A utilidade do Pateta Alegre só é sentida à direita e à esquerda do partido dele, e só enquanto estiver a fazer trabalho cisionista. O Pateta não interessa nada ao PS. Se sair, não interessará logicamente a ninguém, nem à esquerda, nem à direita. Todos passarão a adversários dele.
Deitar-se com a mulher do próximo é sempre uma hipótese para o Pateta, no que dizem que tem já bastante treino. Mas quem o atura já? Ninguém o vai querer como parceiro ou sócio, com toda a sua pesporrência e vaidade. E velho e acabado.
Os socialistas andam a fazer este joguinho de puta com ele, para ver se o gajo não rouba votos nas próximas eleições. E para ver se o gajo não traz para a praça pública possíveis informações que tenha e que possam ser prejudiciais ao partido que ainda é o dele. E ele a chantagear, que isso sabe fazer.
Se o Pateta resolver criar um movimento ou partido novo, vai ter que sair amanhã do PS e que se colocar na margem da bancada socialista no parlamento, onde há muito já devia estar.
Se o odre de vaidade resolver ficar no PS, por amor ao lugar certo de deputado e outras prebendas de “senador”, será muito mau para todos. Para ele, para o PS e para o país. Ele não tem a mínima chance de aspirar a nada dentro do seu actual partido, excepto um retrato na parede do corredor mais escuro do Largo do Rato. Não o estou a ver a contentar-se com isso. A vaidade é muita.
Mas formar um movimento e concorrer a eleições numa lista autónoma dá uma grande trabalheira – e o ego dele, no final, pode ficar mirrado como um carapau seco. Não tem coragem para isso. Aliás, o modelo perfeito dele, Jean-Pierre Chevènement, quis suceder a Mitterrand, não conseguiu, armou uma barracada semelhante no PS francês, saiu, formou um movimento de merda e hoje ninguém sabe quem ele é. Nem quem ele foi.
Então?
Acho que vamos ter mais do mesmo: nem fode nem sai de cima, antes pelo contrário. Vai facturando, enquanto tiver poder de causar dano. Para mais não serve.
Depois das eleições o PS devia expulsá-lo rapidamente.
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