O futebol é um laboratório de psicossociologia das organizações. Na aparência apenas uma actividade lúdica, na realidade a tentativa de dominar a complexidade dos grupos na produção de bens e serviços. Visto assim, cada jogo é uma aula com ensinamentos que podemos aplicar noutras áreas da actividade humana. Contra o Rio Ave, o Sporting ofereceu três lições:
– Um indivíduo pode condicionar o destino de todo o grupo. Foi o que provou Caicedo quando se recusou a marcar o golo da vitória. Qualquer outro jogador teria chutado a bola para dentro de uma baliza que estava escancarada a 1 metro de distância. Não Caicedo, que optou por manifestar o seu desagrado face ao actual comando técnico da equipa, assim repetindo o protesto que já tinha exibido no jogo com o Marítimo.
– O sucesso está nos detalhes. A evidência é a de que João Moutinho está a ser desperdiçado como médio direito, quando o seu potencial de abertura e distribuição de jogo pede que jogue a médio defensivo. Depois a questão de saber onde jogaria Veloso, ou sequer se jogaria, não passaria de um detalhe.
– Uma organização depende dos seus princípios para se desenvolver. Por princípio, Vukcevic não deve ser substituído em caso algum, mesmo que se lesione. Porque a qualquer momento fará uma jogada genial. No caso de ser substituído ao intervalo, e logo por uma nulidade indescritível chamada Angulo, a violação dos princípios atinge foros de escândalo ético.
Estas foram as lições que uma equipa de meio da tabela ofertou no campo do Rio Ave. Novos ensinamentos esperam o estudioso do trabalho colectivo caso continue a seguir o Sporting, com especial enfoque na temática da reengenharia.
Olha Val o Caicedo pode ser muito mau a jogar com os pés mas o vosso presidente consegue ser pior a jogar com a cabeça.Só lhe falta falar de escutas ;))
É por estas e por outras que eu não gosto de futebol!
Até acho que o Sporting desta vez jogou melhor. Mais rápido, futebol mais rasgado a todo o terreno, mesmo com 10 lutou pela vitória. Muito longe de estar bem, notei diferenças para melhor. Agora que o Paulo saíu, os críticos deviam fazer uma trégua para ver se a coisa muda.
É tão bom ser benfiquista…
Na minha opinião o José Eduardo Bettencourt devia provocar novas eleições e voltar a recandidatar-se e sobre isto não tenho qualquer dúvida… este problema ou morre ou fica doente e para morrer tem de haver novas eleições!
Isto já não vai com «aspirinas» porque é mesmo um cancro. O PB ao colocar o delírio e a alucinação na ordem do dia, todos os dias, escolhendo para jogar os que «treinam» bem e não os que jogam bem no domingo anterior, vriou o cancro. O que fez ao guarda-redes da Sérvia, ao Adrien, ao Yannick, ao Vukcevic, ao Pereirinha, é simplesmente pavoroso. Tirar um jogador da equipa no domingo seguinte a uma exibição brilhante não é incompetência – é sadismo doentio.
calma: é tudo psicossomático.:)
Caro Valupi,
O problema é que, não sei o que lhes deu a beber PB, os jogadores estão todos apanhados da cabeça. Eles só olham para a bola. Eles não jogam com niguém da equipa. Eles não se desmarcam para receber a bola. Eles não correm para a baliza aversária. Eles não passam a bola, chutam a bola. Eles chutam para onde estão virados. Eles têm sempre de parar a bola e fazer fintas onde se fintam a sí próprios. Eles não correm pelos espaços vazios, marram contra os adverarios. Eles já têm medo da bola.
O Grave é que os jogadores estão parados no campo, sem se aperceber disso, porque têm a mente paralizada. Os jogadores estão passando uma fase de inimputabilidade.
O que será que PB lhes deu que lhes provocou uma lobotomia (ou como se diz àquilo do Egas Moniz)?