«Carlos Moedas recusa demitir-se e acusa o PS de ter usado "sicários" para fazer aproveitamento político»
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«O ministro da Presidência acusou esta sexta-feira o PS de "querer repetir o erro feito na política da imigração" no passado e, com as objeções à lei da nacionalidade, querer "acabar o trabalho de reengenharia demográfica e política" do país.»
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«Racista e xenófobo? “Chega é imberbe e imaturo”, responde vice do PSD»
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Ventura é uma criação do PSD, pela mão de Passos Coelho. Foi criado para ser aquilo que é, aquilo em que se tornou. Quem conhece a sua história, e o conhece nos bastidores, sabe que não passa de um reles pantomineiro, capaz de dizer tudo e o seu contrário assim veja vantagem nisso. Quando o lançaram, em 2017, havia um racional estratégico para tal sustentado em décadas de alterações ideológicas nas democracias europeias e norte-americana. O teste em Loures de ver um partido fundador do regime democrático em Portugal a agitar bandeiras racistas e xenófobas, porém, careceu da circunstância sine qua non desse partido estar com um presidente tortuosamente humilhado por ter perdido o poder através do Parlamento e, em simultâneo, ser o maior mentiroso alguma vez registado na história das campanhas eleitorais nesta terrinha. Que o mesmo é dizer, Passos foi buscar Ventura porque para ele vale tudo, inclusive usar o ódio e a violência como instrumentos eleitorais (pelo menos…).
Os anos passaram e a ligação entre Ventura e Passos é agora algo consolidado como uma aliança ostensiva. Excentricidade? Não, pá, exibição de uma natureza. Cavaco, Ferreira Leite e Rui Rio, cada um à sua maneira, igualmente validaram o achado do Pedro. Porque, lá está, para dar cabo dos socialistas valia tudo. Para este tipo de políticos, onde só conta o poder pelo poder, vale tudo. Daí o que temos na comunicação social desde 2004, daí o que se vê na Justiça desde 2009.
Não há nada de original em Ventura para além de aceitar ser um pulha antipatriótico. Os seus colegas de pulhice no PSD não teriam estômago para tanto, estão-lhe profundamente agradecidos.