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Afinal, que faz na vida Marcelo Rebelo de Sousa?

De Marcelo não devemos esperar uma análise crítica da política, nem juízo moral da sociedade. Para o primeiro exercício, falta-lhe independência. Para o segundo, sobra-lhe mundanidade. O que ele faz é outra coisa: relações públicas. Os seus clientes são escolhidos por critérios que escapam ao escrutínio público, sendo essa a regra do jogo. Se soubéssemos quem eram os clientes, não suportaríamos a sua defesa. Talvez os clientes sejam escolhidos apenas pelo capricho de um inveterado inventor de factos políticos, ou resultem de uma qualquer estratégia que lhe organiza todo o discurso, até os livros que despacha capados. Seja como for, é superficial; portanto, irresponsável. Por isso é complacente com Manuela Ferreira Leite, Cavaco e Dias Loureiro.

Fica uma questão: se Marcelo conseguisse despir a camisola dos seus amigos e vestir a da comunidade, como seria a política em Portugal?

Estamos em risco de perder um comentador político

Imagino uma escola em que uma professora de meia idade entra na aula e olha para trinta bárbaros vestidos de igual, dizendo grosserias e obscenidades, entre telemóveis ainda vivos e fios dos MP3, entre roupa “de marca” comprada na feira do Relógio e cabelos em bico com gel, os rapazes a pensarem no wrestling e no skate e as raparigas vestidas para matar a pensarem nas fotos que vão colocar em trajes menores no Hi5. Que olhar pode ter a professora, já com várias aulas em cima, para uma audiência desatenta que a última coisa que quer saber é o que é uma raiz quadrada ou um soneto, numa sala húmida e pouco iluminada, perdida num subúrbio policiado?

Pacheco Pereira tem cada vez menos contacto com a realidade e, ainda por cima ou em consequência, anda deprimido. O seu estado leva-o a esta surpreendente vocação para a comédia, exibida supra. Mas também poderá ser tentativa de suscitar convite para entrar na equipa de argumentistas dos Morangos Com Açúcar.

No país dos loureiros – X

O caso BPN, independentemente dos resultados que as autoridades venham a apurar, e das respectivas consequências, permite retirar já duas lições da maior utilidade para qualquer português:

1ª – Caso te vejas à frente de Grupo detentor dum banco e com negócios nos sectores da agro-indústria, tecnologias de informação, cerâmica, cimentos, seguros e saúde, não faças reuniões com mais de duas pessoas. Estás a perceber? Mais de duas pessoas, por exemplo 9 ou 3, é demais. Evita. Reuniões com duas pessoas são aquelas que implicam a presença de outra pessoa para além de ti, mas é só. Estás a perceber? Se percebes isto, estás pronto para contratar ex-ministros do PSD.

2ª – Caso sejas ex-ministro do PSD, e tenhas de tratar de algum assunto no Banco de Portugal, não digas nada no local de trabalho, pede ajuda a um outro ex-ministro do PSD, e vai lá sozinho. Depois, pede para falar com o vice-governador a sós. Se for preciso, conta o episódio 7 anos mais tarde. Mas só se for mesmo preciso, não há qualquer necessidade de andar a chatear as pessoas com este tipo de assuntos.

No país dos loureiros – VII

Mas tem que estar nas contas o prejuízo! E ele diz “E está”. “Você não sabe contabilidade”. ‘Távamos os dois. “Venha cá daqui a duas horas que eu explico-lhe tudo, tenho que ir procurar aqui nas contas onde é que isso ’tá” e tal… E mostrou-me 10 itens, para aí, onde ele diz “Onde eu reflecti o prejuízo de tudo isto. Está aqui reflectido. Se reparar, agora as contas estão auditadas. Vá ver as reservas que há, se há reservas, se não há. Portanto, neste ponto, do ponto de vista legal, ’tá tudo bem e pode assinar as contas”. Portanto, para mim, acabou aí o negócio de Porto Rico. Foi, toda a minha conduta foi esta e nada mais do que esta.

No país dos loureiros – III

Oliveira e Costa, devo dizer, é um homem brilhante! É um homem brilhante, um homem muito inteligente, um trabalhador incansável. Eu não acredito, se quer que lhe diga, que ele tenha alguma vez lucrado pessoalmente com alguma coisa que lhe tenha corrido mal naquele banco… naquele banco ou naquele Grupo. É a minha convicção pessoal. Ele pode ter feito o que fez, não sei, não faço ideia, ele saberá. Agora, não acredito que ele tenha feito isso para seu interesse pessoal. O que eu vi foi sempre uma dedicação… Vi que ele tinha um sonho.

Começou o julgamento do cavaquismo

O cavaquismo está por estudar. Tal deve-se a diferentes razões, a principal sendo a permanência dos seus responsáveis em posições de alto, e fundo, poder. Outra razão de peso está nos agentes da comunicação social, onde não há protagonistas independentes. Todos os grandes grupos querem apenas fazer negócios, não denunciar aqueles com quem negoceiam. No plano individual, para reforço do mesmo, o fenómeno mais fácil ao cimo da terra é o de comprar jornalistas. O jornalista português, por formação e faro, não quer investigar. Se confidenciar a alguém, colega, familiar ou amigo, esse seu desejo, ouve logo pedidos alarmados para não o fazer. A cobardia é sistémica, e conforta. Mas, se mesmo assim insistir em investigar, e se, por talento ou sorte, chegar a algum conteúdo comprometedor, não irá resistir às prendas que o esperam, as quais são sempre muito mais eficazes do que as ameaças. Aqueles que são comprados transformam-se em aliados, enquanto os que são apenas ameaçados até podem ter a infeliz ideia de optarem pelo martírio, o que seria uma chatice. É por isso que em Portugal não há corruptos presos ou acusados ou expostos. É por isso que em Portugal até as equipas de investigação se baralham e conseguem encrencar os processos. Se preciso for, roubam-se uns computadores, desaparecem umas provas, as testemunhas desdizem-se. Finalmente, os partidos da esquerda radical não querem combater o suposto inimigo, apenas garantir um espaço à mesa. Os seus recursos, próprios e legais, não são utilizados para o estudo e diminuição da corrupção que lhes dá lenha para os inflamados discursos. Assim, o cavaquismo está por estudar. Ou melhor, está agora a ser estudado no Tribunal Central de Instrução Criminal através da observação desse espécime chamado José Oliveira e Costa. Amanhã, na RTP, teremos outro grande momento para a ciência, com Dias Loureiro. Caso algum dia se disseque um cavaquista de calibre equivalente ao destas figuras, as descobertas mudarão a História de Portugal.

Pateta Alegre

Manuel Alegre fica bem em Portugal. Não faz parte da esquerda caviar, antes é lídimo representante da esquerda robalo e perdiz, herdeira latifundiária. Na sua juventude foi um romântico, um aventureiro, e um romântico aventureiro. Deve ter comido gajas até mais não, num frenesim a misturar poesia, boémia coimbrã, cantorias, revolução, clandestinidade internacional e anos 60 e 70 muito libertinos e muito ganzados (se não comeu, tivesse comido). Na política pós-25 de Abril ficou sempre na prateleira, tornando-se numa jarra decorativa tanto no Parlamento como no PS. O dia 22 de Janeiro de 2006 foi o mais feliz da sua vida passada e futura, pois ficou à frente de Soares nas eleições presidenciais, tendo obtido votação superior a 1 milhão de votos e o 2º lugar. Qualquer um destes três resultados já teria correspondido ao acúmen da sua carreira política, mas juntos só encontram análogo no que Salomão terá sentido aquando da festa de inauguração do Templo. Desde esse dia que adormece a rememorar a noite das eleições, os gráficos, os jornalistas, os abraços, os telefonemas, os charutos, a cara do Soares a assumir o desastre e, no final, descendo em catadupa, os algarismos que perfazem o número 1000000. Ei-los galhardamente alinhados, brilhantes e tonitruantes, ocupando a extensão máxima do ecrã mental. Depois, sorridente, adormece. É isto todas as noites, vai para 3 anos.

Na última entrevista, só se aproveita o momento em que diz gostar de falar com Sócrates. O modo como o diz é sincero, menino. E nós ficamos a imaginar a franqueza dos encontros. O resto é uma continuada celebração narcísica, revelando que os seus 72 anos têm algo de pateta. E tudo de Alegre.

Contexto, pretexto e subtexto

CONTEXTO

Ela está a fazer uma hipérbole, e não uma ironia, quando projecta a imagem de um período sem democracia e outras afirmações congéneres. Por isso alguns constataram que o registo de voz não transmitia duplicidade de sentido, inerente à ironia. Tratou-se, isso sim, de uma declaração sincera através de um recurso retórico que só por má-fé, ou preguiça intelectual, é ocasião de vitupério.

PRETEXTO

O PS perdeu uma excelente ocasião para ficar calado. Essa – e por várias razões, até para aproveitar inteligentemente o letal embaraço – teria sido a melhor opção. Ao invés, saiu uma declaração emocional disparatada que só criou ruído e desviou o foco do alvo.

O PSD continua refém da imbecilidade, vindo falar no Sócrates e seu autoritarismo. É preciso ser-se muito estúpido, adiante e etc.

Os blogues que debocharam estão certos: os blogues estão ao serviço das palhaçadas. Pelo menos, é isso que eu faço.

Menezes veio, mais uma vez, pedir ajuda. Está louco. A sério. Mas teve supina graça ao falar em golpe de Estado a propósito da sua demissão da presidência do PSD. Raia, ou ultrapassa, a genialidade.

SUBTEXTO

O mais interessante, e o verdadeiramente interessante, está no subtexto das declarações. E há duas dimensões:

– Por um lado, ela revela-se incapaz de lidar com a complexidade, e aparece perigosamente adepta de um voluntarismo que tresanda a impaciência ou ignorância. Esta hipótese é consistente com o seu percurso político e respectivos resultados. A escolha da solução City Bank, por exemplo, não teria sido, afinal, a vitória do que parecia mais fácil? Inclusive, esta hipótese permite consolidar uma explicação retrospectiva para Barroso a ter preterido em favor de Santana.

– Por outro lado, ela está a expressar um pensamento comum na direita mais comum, o de que não vale a pena fazer reformas. Isso está à vista com o conflito na educação, o qual nunca teria acontecido com Governos PSD ou CDS. Então, o que as declarações também transmitem é um fundo elogio a Sócrates, juntamente com a assunção de impotência própria.

CONCLUSÃO

A Manela é uma menina mimada, indicada para segundas linhas e, ainda mais agora, para papéis simbólicos. Prestará um superior serviço ao PSD, e ao País, se encontrar rapidamente um sucessor que consiga distinguir entre o mau e o pior, o bom e o melhor. Atacar um Governo reformista é sempre o pior, mesmo quando pareça mau não ter alternativas, pois se está a atacar Portugal. Não, esse ser não se chama Passos Coelho.

Os comunas comem professores ao pequeno-almoço

Mais do que a revolta de 1956 na Hungria, e do que a invasão da Checoslováquia em 1968, foi a eleição de Carlos Carvalhas para Secretário-Geral do PCP, em 1992, que revelou o erro histórico do marxismo-leninismo. Se era para acabar com sopinhas de massa a comandar a Revolução, alguém se tinha enganado gravemente no caminho. Pois este amigo continua a botar discurso, sempre com o declarado objectivo de vencer a burguesia pelo aborrecimento. As suas crónicas na TSF são desafios ao estado de vigília, o qual já se encontra, de seu natural, basto debilitado para todos os que tenham o bom gosto de não estar na rua às 8.40 da matina. Mas hoje foi especial.

Hoje, Carvalhas apareceu feliz, rejuvenescido, com o grau de tonteira do costume e confiante que chegasse para nos dizer o seguinte:

Optar pela suspensão, para a Ministra, não seria uma postura de bom-senso e de humildade democrática, mas uma vergonha. E o Governo, em ano de eleições, não pode passar por vergonhas. O ensino e o País que fique em segundo lugar.

Este brilhante raciocínio de Carvalhas desmonta por completo a estratégia do PS: como o ano é de eleições, o Governo pode perder o ensino e o País, remetidos a um segundo lugar, não pode é passar por vergonhas. Faz todo o sentido, é exactamente isso. Fosga-se, Carvalhas, tu topas tudo.


E como não consegue impor o seu modelo pelo convencimento e pela razão [a Ministra], ameaça os professores. Não pode chamar os gorilas, como antigamente.

Inquestionável. Se a Ministra pudesse chamar os gorilas, há muito que esta macacada teria acabado. Mas não pode, azarinho, não estamos no antigamente, esclarece Carvalhas. Ai, eu fico com afrontamentos só de pensar na pobre da Ministra, coitadinha, que não pode chamar os gorilas. E um sagui, pode ser?

Simultaneamente, Primeiro-Ministro e Ministra repetem em uníssono que a lei é para cumprir. É a estratégia da confrontação, em vez de se sentarem à mesa com os sindicatos.

É das piores exibições de arrogância que se pode ter na política, essa de repetir, para mais em coro, ser a Lei para cumprir. Está-se mesmo ver que, com essa atitude de merda, os fachos querem é a confrontação. Afinal, conquistámos a democracia para andar a cumprir leis?! É só malucos. O que a malta quer é faltar aos acordos, recusar-se a negociar e fazer chantagem com greves e boicote às avaliações dos professores e alunos, não estamos com cabeça para essas confusões da lei e não sei quê. Pois se nós nem conseguimos interpretar o que lemos… Ah, e podem sentar-se à mesa com os sindicatos, claro, mas fiquem caladinhos e passem as batatas.

Cavaco Silva disse que a manifestação dos professores é um direito constitucional. Mas podia ter ido mais longe: a resistência a qualquer ordem iníqua e injusta é igualmente um direito. E, pela nossa parte, acrescentamos: um direito e um dever.

Cavaco Silva podia ter ido mais longe, podia até ter chegado à Madeira, bastando para isso ter dito que temos o direito de nos recusarmos a obedecer a qualquer regra ou preceito que nos desagrade, nos irrite ou provoque comichão. Só que Cavaco não é Carvalhas, e há alturas em que isso se nota. Esta é uma delas, em que ficamos a saber que o PCP entrou em modo de resistência. Todo o militante e simpatizante tem agora o dever de se apresentar na sua célula para receber instruções. É obrigatório levar pelo menos duas dúzias de ovos e um professor. O Partido fornece o talher.

25 de Novembro sempre!


Conhecido dirigente, de um partido nacional e socialista, saúda o desfile dos que vão combater na Guerra da Avaliação, prevista durar o ano todo.

Uma das características que melhor identificam o Governo Sócrates é a capacidade de negociação. Não temos memória de tal, e o Governo de Guterres foge à comparação dado que não negociava, cedia. A primeira grande exibição desta virtude – porque é de força que se trata – aconteceu com o processo de localização do novo aeroporto de Lisboa. A 11 de Abril de 2007, em entrevista na RTP, Sócrates dizia que a Ota era, indubitavelmente, a melhor localização: 30 anos de estudos, validação por diferentes Governos anteriores, recente consulta aos melhores consultores internacionais, urgência na construção do novo aeroporto, ausência de estudos quanto a outros locais, necessidade de dois ou três anos para ponderar uma alternativa. Deste rol de pressupostos, concluía o Primeiro-Ministro ser um erro parar o projecto Ota. 8 exactos meses depois, o Campo de Tiro de Alcochete era confirmado como o local para o novo aeroporto de Lisboa pelo mesmo governante. Que aconteceu? Política. Às claras e nos bastidores, a sociedade moveu-se, fez pressão e o Governo geriu a situação da melhor forma. Isso não quer dizer, porém, que a Ota fosse um erro. Quer é dizer que o Governo, mesmo de maioria absoluta, sabe negociar.

Quando se deixou cair Correia de Campos, estávamos no auge de um novo cenário em Portugal: a assustadora realidade das reformas. Não por acaso, não se fizerem reformas em 30 anos de democracia, antes se acumularam e aumentaram vícios e disfunções. É que reformar é a tarefa mais difícil para os políticos no poder, os quais devem sempre favores às forças da situação, os mesmos que temem perder na próxima eleição. Momentos de grave crise são propícios à reforma, como a História ilustra, onde guerras, desastres financeiros e catástrofes naturais podem diluir os factores de constrangimento, oposição e inércia. Em Portugal, a grave crise tinha sido protagonizada pela fuga de Barroso e pelo desastre de Santana. O regime tinha batido tão no fundo que se deu ao PS a sua primeira maioria absoluta, cenário que alguns só julgavam possível acontecer com Cavaco. Era fatal: se as reformas agora viessem, com elas teria de vir uma inusitada e imprevisível convulsão social.

Tentar mudar a mentalidade de uma qualquer organização é sempre a tarefa mais difícil para os seus dirigentes. No caso, o desafio não podia ser maior, e os comentadores de referência não acreditavam que o País fosse reformável, tivesse salvação. Pois este Governo revela uma e outra vez ter força e cultura política para aguentar o barco no meio da tormenta das reformas que já efectuou, pouco interessando contabilizar se foram muitas ou poucas. No caso do Ministro da Saúde, a sua presença esteve assegurada até às últimas, e foi preciso ver o PS também em pânico para que Campos fosse sacrificado. Assim que saiu, publicaram-se elogios que tinham ficado na gaveta enquanto os reaccionários e os néscios atacavam furiosamente. É a hipocrisia a reconhecer a bravura do Governo. Mas o que importa realçar é a lógica de Sócrates: dada a irracionalidade que os opositores da reforma na Saúde tinham promovido, intoxicando com mentiras e cenários alarmistas as populações ignorantes, parar foi a forma de negociar com uma sociedade cujo inconsciente ainda pertence a Salazar. Esse mesmo inconsciente que arrasta os professores contra a avaliação.

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O Sporting explicado ao seu treinador de futebol

Paulo, o Sporting tem orgulho da sua capacidade de sofrimento. Lidamos bem com travessias do deserto, árbitros empanturrados de fruta em trânsito para o Brasil, épocas natalícias, arquitectos com queda para o azulejo, goleadores em final de carreira, médios medianos, defesas em crise de identidade, guarda-redes frangueiros, treinadores copofónicos, treinadores rurais, treinadores artolas, treinadores cientistas, treinadores engenheiros do penta, presidentes com bigodes farfalhudos, presidentes cervejeiros, presidentes que não batem bem da bola, presidentes muito betos. Até aceitamos calados, mas tristes, a extinção do ecletismo que teve décadas de serviço público e foi glória do espírito amador. Todavia, contudo, porém, não admitimos que nos mandem calar. Ora, não só nos mandaste calar como deixaste que outros dois lampiões como tu, Moutinho e Veloso, repetissem o gravame. Por isso, e por não seres capaz de lidar com o verdadeiro leão Vukcevic, tens o estádio às moscas. Um estádio que sempre recebeu a mais leal, amorosa, entusiástica, apaixonada massa de adeptos. Um estádio que se une a uma só voz e canta. Perder com o Porto por causa do árbitro (o que, aliás, é mentira) não te devia dar o direito de revelar ao público que o Sporting paga ordenados a imbecis. Mereces um castigo valente, diga-se em abono da higiene no futebol. E perder com o Leixões não seria problema algum, se não fosse evidente teres perdido a equipa, teres perdido o bom-senso e teres perdido os adeptos. Espera aí, não te vás já embora – tens o telefone do Carlos Carvalhal?