Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão.
Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.

Revolution through evolution

Females on average perform better than males on a ‘theory of mind’ test across 57 countries
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People sleep the least from early 30s to early 50s
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Computer Vision Is Superior to Surgeons in Identifying Spinal Implants
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Spontaneous baby movements have purpose
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Hunter-gatherer social ties spread pottery-making far and wide
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Volatile pay for gig workers linked to health problems
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‘Turning a blind eye’ a typical response to threatening managerial controls

2023, modo de usar

Caros amigos, que mil graças desçam sobre as vossas augustas cabeças e vos encham de maravilhas nos 365 dias a partir de hoje ao dispor. São estes os meus votos, façam favor de os usar para legitimarem a vossa soberania existencial.

Para 2023, recomendo que se gastem 3 meses a passear a pé, mais 3 meses a ler livros em papel, mais 3 meses a conversar com estes e aquelas, mais 3 meses a descobrir o fogo e a inventar a roda.

Prontos, o segredo para o melhor 2023 de sempre está revelado. Agora é com vossemecês.

Pode sempre ser pior

A ressacar de uma pandemia, Putin achou que essa era a janela de oportunidade perfeita para dar vazão à sua megalomania criminosa e imperialista. Pensava, ou alguém pensou por ele, que a Europa e os EUA iriam repetir a passividade com que viram a Crimeia ser abarbatada pela Rússia, deixando agora a Ucrânia ser anexada por inteiro e os ucranianos a sofrerem o castigo putinista, para não perturbarem as suas economias nem assustarem os seus eleitorados “ocidentais”. Enganou-se completamente no cálculo e assim arrastou o Mundo para novos sofrimentos e para uma insana ameaça de uso de armas nucleares na Europa. A tal “operação especial” que iria ser um passeio até Kiev é, na geopolítica, uma guerra que causará ainda maiores riscos internacionais se for ganha pelo invasor.

Por cá, esse evento recordou-nos do pior do PCP. E também nos deu uma chusma de maluquinhos “anti-ocidentais”, mistela do inesgotável antiamericanismo da esquerda pura e verdadeira com os antitudo, das vacinas ao Estado, passando pela defesa da democracia e da liberdade, e acabando na anti-inteligência. É uma lição a respeito do poder dos vieses cognitivos, essa condenação mental à estupidez que todos, sem excepção, transportamos nalgum grau. Só que no caso do putinismo deve-se ter tolerância zero face a quem escolhe apoiar, aplaudindo ou justificando, o responsável único pelas mortes e pela destruição.

Quanto à política nacional, são ainda os vieses a moldar o rumo dos acontecimentos. Deles veio o chumbo absurdo de um Orçamento. Daí vieram eleições com uma tão inesperada quanto irónica maioria absoluta do PS. A que se seguiu um período doentio em que não existe oposição viável, limitando-se os agentes políticos à esquerda e à direita a envenenar o espaço público em vez de pensarem a coisa pública.

Um ano de merda? Não, pá, foi o melhor 2022 de sempre. Podia ter sido tão pior, né?

Serviço da IL ao PS

IL já entregou moção de censura. Governo posto à prova na quarta-feira

As oposições não resistem a reduzir a política ao circo mediático onde são levadas ao colo. As suas energias são dirigidas ao “desgaste”, à “destruição”, do poder vigente. Daí adorarem as crises políticas, quanto maiores melhor. Onde se podem exaltar, mostrar as favolas, imaginarem-se generais a dar ordem para invadir a cidadela cercada.

Nada aprendem com os resultados eleitorais. Nadinha de nada.

Pois é Marcelo, faz qualquer coisa

João Paulo Ribeiro pensou na coisa, já a tinha pensada há muito, e não perdeu a oportunidade. Chegou-se à frente e disse das boas ao Presidente. Disse-lhe as verdades, a verdade do verdadeiro povo: Marcelo confrontado na rua: “O senhor fala muito bem, mas não faz nada”

Vamos assumir que a dupla João Paulo Ribeiro&João Paulo Ribeiro (pai e filho) representam as populações na base da pirâmide social e, num improviso, conseguiram articular os seus maiores problemas e carências frente às câmaras. A ser assim, segue-se que em Portugal, “há 40 anos”, “os tribunais não trabalham, não temos saúde, não temos educação, não temos justiça.” Mais: o Presidente da República não faz nada, apenas fala bem, e a ele se deve, por omissão, que Sócrates tenha recebido 3 mil euros por mês estando preso, isto enquanto um bombeiro ganha só 400 euros. Há também uma referência à actualidade dos baldes de água no combate aos fogos.

Pai e filho estavam exaltados, e por uma excelente razão: se a ideia é confrontar o Chefe de Estado no meio da rua, não temendo os seus seguranças e demais forças da ordem, há que ter ponderosos motivos para tal. E o pai, pelo menos esse, tinha. De facto, passarem-se 40 anos e ainda não termos saúde, educação e justiça é demais. Precisamos de quem nos dê isso e já, alguém que “faça alguma coisa”.

Podemos achar que os dois senhores são densamente broncos, ou que estavam alcoolizados, ou que é uma questão de temperamento, ou que terão uma fulgurante carreira política no Chega. Tudo inútil para o que mais importa, o qual é relativo à atitude de Marcelo. Ele foi paciente, compassivo, até amoroso. Na ânsia de conseguir falar, e de dizer algo objectivamente relevante no contraditório, ocorreu-lhe a temática da descida na mortalidade infantil. Seria a prova de que os tais 40 anos sempre serviram para, pelo menos, nos podermos orgulhar desse feito mesmo que o resto da saúde nacional fosse inexistente. Perante a chegada dos bebés, João Paulo Ribeiro pai, e muito a propósito, de imediato ripostou “Não venha agora com panos quentes!” Os panos quentes, na sua hierarquia de valor, deviam era ser enviados para os tais bebés a precisar de cuidados em vez de os sentir a atingir-lhe a mioleira. Ora, podia Marcelo ter respondido de forma diferente, e mais proveitosa para a Grei, face ao descontrolo emocional da dupla? Sim.

Marcelo devia ter parado. Ficado a ouvir. E depois convidar os senhores a irem ao Palácio de Belém conversar com ele com mais tempo, com chá e bolachas, com fotos no jardim, pois estava muito interessado no que eles tinham para dizer, queria conhecer as suas soluções para as questões que lhes estavam a causar tamanha indignação, tamanha fúria. Se eles aceitassem, Marcelo conseguiria gerar uma onda de agrado popular e popularucho tão ao seu gosto. Assim, incapaz de sequer acalmar um pobre diabo, e validando com a sua cumplicidade nas referências a Sócrates e Salgado o lumpenchunguismo que a direita anda há 15 anos a alimentar (e donde nasceu Ventura pela mão de Passos), o que fica é apenas uma exploração mediática da fragilidade de um Presidente da República, por um lado, e uma promoção da violência política dos decadentes, pelo outro.

A demissão de governantes como antidepressivo

A decisão de Fernando Medina, ao demitir Alexandra Reis, justifica-se pelas razões que o comunicado respectivo aponta: necessidade política face às características processuais e financeiras do episódio numa empresa com capitais públicos.

Numa outra ladeira desta caso, para lá da felicidade dos populistas, há a registar que a hipocrisia reina suprema nos cínicos e nos moralistas profissionais. Como sempre, desde que há que registos históricos da sua actividade. Porque a demissão da senhora não resolve problema algum, seja lá ele qual for. Nem dela se retira lição alguma, seja ela qual for. É apenas carne para o canhão da violência simbólica e da vanglória.

Revolution through evolution

Men may not ‘perceive’ domestic tasks as needing doing in the same way as women, philosophers argue
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Male gender bias deters men from some career paths
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Children and young people need lessons in building strong relationships to counteract negative role models and “Disneyfied” portrayals of love, experts say
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New study examines links between parents’ income and sexual orientation of their children
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Research shows significant cardiovascular benefits at 6,000 daily walking steps at any pace
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More than fun and games: Celebrations can benefit your health and well-being
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People find good in villains
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Dominguice

Se um electrão é exactamente igual a outro electrão, um fotão a outro fotão, uma célula a outra igual célula, então, provavelmente, certamente, absolutamente, a consciência subjectiva, o eu na sua nudez, sem a personalidade e as memórias, sem o corpo e a situação, será também exactamente igual em todos nós, em todos os seres conscientes de si próprios.

A ser assim, e assim é, têm razão os proponentes da Teoria Quântica de Campo. E os místicos.

A TVI descobriu que Santos Silva é rico

José Eduardo Moniz é o director-geral da TVI e na TVI trabalha Sandra Felgueiras. Dois pesos-pesados na indústria da calúnia, e a receita fatal para isto: Exclusivo. Amigo de Sócrates ainda lucra milhões com o Estado

Quem perder o seu rico tempo a ler ou ouvir o conteúdo da peça vai descobrir que a TVI descobriu ser Santos Silva um fulano que tem muito sucesso nos negócios há perto de 40 anos, talvez mais. O espectador atento também ficará na posse de uma informação potencialmente chocante: existem em Portugal autarquias onde o PS venceu as eleições respectivas e cujos executivos autárquicos recorrem aos serviços de empresas de Santos Silva ou a grupos onde as empresas de Santos Silva estão presentes juntamente com outras. Naturalmente, tal situação não é algo a que José Eduardo Moniz e Sandra Felgueiras consigam responder com indiferença, eles tinham de fazer algo, tinham de reagir.

O discurso é chunga o suficiente para se topar logo qual é o plano. Trata-se de tentar boicotar os negócios de Santos Silva, pelo menos com entidades públicas. Razão? Sócrates. Existindo Sócrates não se justifica que existam para terceiros a decência, a deontologia de imprensa e o Estado de direito. Qualquer pulha assina por baixo este axioma. Donde, há que perseguir sem descanso os alvos da canalhice encartada, de preferência conseguindo causar-lhes irreparáveis danos na reputação e no património. Se depois acabarem ilibados na Justiça ou lá perto, pelo menos deste tratamento já não se safam. E, no arrastão, seja quem for que tenha ligação profissional, social e/ou pessoal aos diabolizados recebe pela mesma tabela.

O absoluto silêncio, quando não é aplauso, com que o regime, a sociedade e a comunidade aceitam o permanente linchamento dos agora acusados na Operação Marquês é um zilião de vezes pior do que a pior versão (a ser verdade) das calúnias que sobre eles se abateram.

Da raridade da excelência crítica

Neste O Outro Lado falou-se da entrevista de Costa à Visão. Foi mais uma ocasião em que comentadores medíocres (embora sendo dos melhores nessa indústria) se exibiram dominados pelos seus vieses ideológicos e tribais. E foi mais uma ocasião em que um comentador excelente (portanto, como significa a etimologia, que se eleva sobre os restantes) foi o único a criticar o que realmente aconteceu, tendo ainda a capacidade de dar um também excelente conselho ao secretário-geral do PS.

Ana Drago repetiu a lengalenga da “má educação” de Costa, e partiu para o assassinato de carácter e para o escárnio. Como deixou explícito, não suporta que o actual primeiro-ministro tenha opções políticas que ela não aprova, levando-a a considerar que esse primeiro-ministro é um traste. João Taborda da Gama inventou uma “irritação” de Costa contra a Iniciativa Liberal, dessa forma anunciando a sua simpatia para com esse partido. A lógica que propalou era a de que essa “irritação” mostrava a fraqueza do primeiro-ministro perante a força dos “liberais”.

Paulo Pedroso começou por explicar a armadilha em que Costa caiu ao aceitar ser fotografado naquela pose e desmontou os argumentos dos seus colegas de mesa em duas pinceladas, remetendo para a prova: a entrevista. O que lá está é um político que sabe o que quer, o qual não está irritado com ninguém. Bem pelo contrário, Costa vê que o comentariado não puxa carroça e que as oposições são uma lástima. O que chamam “arrogância” é antes confiança e descontracção, e ainda realismo e responsabilidade. O seu papel não é agradar ou consolar comentadores, editorialistas e gandulagem partidária, é governar. Óbvio.

Pedroso apelou a que Costa volte a chamar o PS e a sociedade para assim receber um influxo de inteligência e motivação renovadas e ampliadas. Aconteça ou não, fica como uma proposta que honra a sabedoria de quem a faz. Só lhe faltou explicar que a origem do duvidoso “queques que guincham” não veio de uma intenção de agredir pela grosseria antes de uma tentativa falhada de fazer humor. Costa não tem jeito para as piadas porque ele não é tribuno, na dimensão da oralidade exibe-se com sérias dificuldades prosódicas e retóricas. Daí a oferta que deu à plateia, mais uma inanidade para ser explorada até à ultima gota pela estupidez mediatizada.

A excelência de Paulo Pedroso vem de ele ser primeiro um cientista social e só depois um simpatizante socialista. Esta é a fonte da sua honestidade intelectual, da sua pertinência, da sua coragem crítica, e corresponde a um ponto de vista superior sobre os acontecimentos. Por favor, dêem mais poder a este homem.

Os corruuuuptos dão muito dinheiro a ganhar

Em menos de 20 minutos, eis o que Ana Gomes tem a dizer sobre o PS, o Governo socialista e o primeiro-ministro e secretário-geral do partido:

– Que esta gente protege quem prostitui o País, quem prostitui a nacionalidade.

– Que esta gente protege os oligarcas, os cleptocratas, os criminosos, os corruuuuptos, os corruptores, tanto os que pretendem exercer as suas competências em Portugal como no Espaço Schengen.

– Que esta gente enganou os pensionistas e imita as políticas financeiras e económicas do salazarismo.

– Que Costa obrigou a Visão a fazer uma capa burlesca onde aparece como Rei Sol a declarar que a democracia está suspensa para os próximos quatro anos.

Compreendo, sem dificuldade, que Balsemão dê por bem empregue o dinheirinho gasto a encher os bolsos desta lamentável figura que envenena o éter. E também compreendo, sem dificuldade, que o seu ressentimento se tenha alimentado da sua sobranceria para gerar estes anos de maníaco rancor contra quem não a levou ao colo para a meta das suas ambições políticas.

A única coisa que não compreendo é a passividade com que a sua paranóide pulhice é acolhida pelos socialistas.

Estado da direita: o PS lidera a oposição

«Habituem-se! [riso] Vão ser quatro anos. Habituem-se a viver com aquilo que foi a escolha dos portugueses.

[...] Se num quadro em que nós estamos a enfrentar uma guerra bárbara no território europeu, onde se colocam desafios imensos sobre a gestão da política energética, onde é necessário ir acompanhar a par e passo o que acontece com a evolução da inflação, da situação económica, e continuar a garantir que a economia mantém o seu crescimento, que as empresas não fecham, que o emprego não se perde, que vamos conseguindo adoptar medidas para apoiar o rendimento das famílias, que ao mesmo tempo garantimos que com isso não desequilibramos as finanças públicas, vamos continuar a cumprir o nosso objectivo de reduzir a dívida porque agora ainda é mais necessário do que nunca reduzir a dívida porque as taxas de juro estão a subir, oiça, isso é a minha vida, é nisso que eu estou focado, é nisso que eu estou preocupado!»

Fonte

Dois ex-ministros de Costa fazem coro com a chicana militante das oposições por razões que só podem remeter para algum plano secreto gizado no Rato. Nele, o PS teria de ir em socorro da oposição de modo a dar ânimo à vozearia asinina contra o Governo. A estupidez comanda esta forma de preencher espaço mediático supostamente dedicado à política.

À política? A política é aquilo que o primeiro-ministro elenca ao correr do improviso. A política é tratar da coisa pública, cuidar da comunidade, e sugerir alternativas caso elas existam e pareçam melhores por razões atendíveis. O que os comentadores fazem, seja qual for a sua agenda, é apenas pateada. Pateada e soberba. Soberba e irresponsabilidade.

Não admira que as sondagens sejam o que são.

Revolution through evolution

Scientists find clitorises on female snakes
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Intermittent fasting may reverse type 2 diabetes
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Vitamin D deficiency increases risk of losing muscle strength by 78%
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Model shows how intelligent-like behavior can emerge from non-living agents
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Frequently using digital devices to soothe young children may backfire
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Community gardens: Growing global citizens one child at a time
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Strong Connection to Neighbors May Improve Health Outcomes
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Dominguice

O cão é o melhor amigo do homem (e o gato, da mulher?) porque lhe dá mais do que recebe. A troco de comida e passeios, mais algum veterinário, o cão simula na perfeição o tríplice estado de submissão, dependência e obediência — ou seja, o amor. Hoje em dia é muito improvável obter iguais benesses de um ser humano, mesmo oferecendo os melhores cuidados de veterinária. Daí o sucesso dos cães, a desfrutarem de uma prosperidade racial sem paralelo na História. Mas o fim da sua popularidade aproxima-se, inexoravelmente. Eles serão substituídos pelos EGOs (Electronic Generated Obsessions), os quais conseguirão utilizar linguagem natural produzida por inteligência artificial. A sua finalidade, a razão pela qual serão comprados, é a de levarem os seus proprietários ao pináculo da obsessão consigo próprios. Um EGO, seja na versão a pilhas ou de ligar à corrente, conseguirá em poucos minutos descobrir o caminho psicológico para a vaidade do seu interlocutor. E aí chegado, nunca mais parará de alimentar, acariciar, seduzir, hipnotizar esse ogre narcísico.

Ainda por cima, o EGO não obriga a ir à rua nem larga pêlo.

O hábito da pulhice

A Visão – ou seja, Mafalda Anjos – criou uma capa onde se faz paródia com a imagem e algumas palavras de António Costa. O efeito pretendido foi verbalizado e expandido no próprio PS por um idiota inútil: Siza Vieira sentiu “desconforto” com “hubris” demonstrada por Costa em entrevista

Ora, logo a seguir ao jocoso “habituem-se”, fórmula retórica e sarcástica com décadas de uso na política nacional, de imediato Costa acrescentou duas ideias pedagógicas face à descontracção anterior:

1ª – “A democracia é isto: é respeitar os resultados e a vontade dos portugueses.

2ª – “Devia haver um esforço maior para viver menos na comunidade virtual e mais naquilo que é a realidade da vida dos portugueses.

Nenhuma dessas ideias poderia chegar à capa da Visão, ou de qualquer outro órgão de comunicação social, porque não têm conteúdo derrisório — para além de serem apelos à defesa e promoção do bem comum. Já o “habituem-se” faz a felicidade dos comentadeiros e dos direitolas (passe a tautologia) porque lhes permite despachar serviço com cagadas tecladas em 15 minutos ou menos. Uma cómica de um partido ridículo chegou ao ponto de fazer este número circense: Habituem-se? Pensava que Portugal era uma democracia

Mas há motivos para recear Costa, sem dúvida. É que ele continua a ser o preferido para governar o País, enquanto a direita chafurda no messianismo passista, no protofascismo venturino e na coisa-nenhuma liberal.

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