Dominguice

O cão é o melhor amigo do homem (e o gato, da mulher?) porque lhe dá mais do que recebe. A troco de comida e passeios, mais algum veterinário, o cão simula na perfeição o tríplice estado de submissão, dependência e obediência — ou seja, o amor. Hoje em dia é muito improvável obter iguais benesses de um ser humano, mesmo oferecendo os melhores cuidados de veterinária. Daí o sucesso dos cães, a desfrutarem de uma prosperidade racial sem paralelo na História. Mas o fim da sua popularidade aproxima-se, inexoravelmente. Eles serão substituídos pelos EGOs (Electronic Generated Obsessions), os quais conseguirão utilizar linguagem natural produzida por inteligência artificial. A sua finalidade, a razão pela qual serão comprados, é a de levarem os seus proprietários ao pináculo da obsessão consigo próprios. Um EGO, seja na versão a pilhas ou de ligar à corrente, conseguirá em poucos minutos descobrir o caminho psicológico para a vaidade do seu interlocutor. E aí chegado, nunca mais parará de alimentar, acariciar, seduzir, hipnotizar esse ogre narcísico.

Ainda por cima, o EGO não obriga a ir à rua nem larga pêlo.

16 thoughts on “Dominguice”

  1. amor não é submissão . é partilha. por isso não há amores não correspondidos. há é gente que ficou sem a sua posse e entra em parafuso.
    eu gosto de gatos , não chateiam , temos de estabelecer uma relação de igual para igual com ele , não há superiores. um gato é um indivíduo , não um apêndice.
    credo , essa coisa ego existe mesmo? cohorror.

  2. que nojo. como se o amor fosse uma simulação, como se os cães, e o amor incondicional que só dão a quem o merece, fosse substituível por máquinas. como se os gatos, que só se amam a si mesmos menos quando trepam a telhados e esperam que alguém que não os ame os ajude a descer, no seu amor próprio fizessem faltinha nenhuma e, por isso, não precisassem de alternativas.

    pois a mistura de cães com gatos nas pessoas é que é o equilíbrio, já que sem amor próprio não se pode amar ninguém. e que vá cagar e pastar e comer o que cagar quem considere o amor submissão, dependência e obediência. que se vá foder e retorne ao seu estado de submissão ao medo da água e de dependência da fuga pelo cio e de obdediência ao seu egoísmo.

  3. olinda , com o interesse incondicional a quem mendiga graxa…engraçado , porque a olinda também dá graxa. pelo menos ao V. dá graxa que se farta. e morde a quem o critica -:) que grande cadela , pá.

  4. yo, admirar não é dar graxa – e morder impulsivamente quem ataca quem admiro quando a admiração se coaduna com os meus valores é-me, e será sempre, uma boa prática. mas também há sempre um rolo de esticar a massa à minha mão para dar em quem admiro quando se estica. isso é certinho e direitinho.

    yo, a sua imbecilidade é crónica.

  5. Tadinha, picou-se. Vá, não rosne, o dono não gosta. E sim., como empática que sou ,quando falo com um imbecil desço sempre ao nível dele, o que é extremamente cansativo, de aí preferir lidar co.m gatos.

  6. !ai! que riso, há que tempos percebi, yo, que o seu grande, enorme, insolucionável, problema é a dor de corno. não há meio de passar.

  7. Não fique assim, olinda, os cães têm uma missão importante: mostrar
    a alegria que dá servir u.m Bom Amo… Já oa gatos mostram que temos de ser conquistados e não oferecidos, como a menina olinda.

  8. E realmente, inveja de quê? Pergunto novamente. A menina nem o post percebeu. O V. goza com a moda dos cães, infladores de egos, mas vaticina-lhes um futuro negro porque vem aí uma nouvelle machine de os inchar: os EGOs. Percebeu?

  9. teria de nascer de novo, yo, para perceber o que supostamente percebe que eu percebo: cada vez mostra mais a sua inveja. no que eu disse está lá tudo o que é essencial e que não se pode comprar. mas ofereço-me, lá estou eu a oferecer-me, para lhe pagar uma ida ao veterinário de estética avançada. e faço questão de exigir que lhe deixem a boca ininterruptamente em O. !ah!olha eu a ter uma epifania de negócio. !ai! que riso

  10. “submissão, dependência e obediência — ou seja, o amor”

    Fuódasse! Se o amor para ti é isto, muito pouca fé tens na espécie humana, caraças! Talvez por isso vejas putinistas manjadores de criancinhas em todo o lado. Mas se pensas que o amor assolapado que devotas à organização defensiva NATO te redime, pensa duas vezes.

  11. cale-se, Joaquim Camacho putinista manjador, vá limpar fossas que ainda cheiram melhor que o seu hálito. !ai! que riso

  12. Valupi! Meu! Tens de dar mais dessa tua definição de amor marado à transcadela, que o bicho está carente, carente, carente. Parece que gosta especialmente de chutos nos colhões. Uns biqueiros nos entrefolhos e aquele pirilauzito… perdão, pirilauzão, parece um repuxo, consta que o pirilau do Cutileiro até lhe instaurou um processo por concorrência desleal. Olha, meu! E aproveitas para lhe fazer uma desparasitação, que o bicho tem a barriga cheia de lombrigas doidas. O Putin ainda tem para lá uns frasquinhos do produto indicado em saldo: Novichok com sabor a cocó de gato em solução de mijo de ratazana. Vais ver que ela adora, adora, adora!

  13. Joaquim Camacho,

    espero que esteja melhor agora que desabafou – que goste um pouco mais de si. nós cá estamos para ajudá-lo, bem sabe. pode continuar até ao infinito se assim for a sua vontade. tem é de mudar de boca, de sovacos, de pudendas e de pés. como compreenderá, o seu odor tresanda naturalmente a si e queremos muito, pelo menos, suportá-lo.

    grata, Olinda.

    !ai! que riso

  14. Joaquim Camacho, essa sua fantasia não o larga. ofereça-se menos umas costelas e força, debruce-se e meta a camisinha na língua para esse seu mangalho putinista encardido. grave, por favor, faça uma reportagem com esse seu agente especial para depois, mas só depois de arrotar, nos mostrar aqui o seu umbigo ao vivo. !ai! que risota

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