Let Them Eat Cake?: Study Reveals Grandparents Spoil Grandchildren with Sugar-Loaded Foods and Drinks
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Loneliness in later life lessens when older adults spend many hours volunteering
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A sense of purpose may have significant impact on teens’ emotional well-being
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Urban gardens are good for ecosystems and humans
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Purple vegetables and tubers have antidiabetic properties
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Psychological Stress Impedes Performance, Even for Olympic Athletes
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Veganism may not be the key to saving the planet
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Continuar a lerRevolution through evolution
Dominguice
Jornalismo jornalismo
“Nós aqui como é hospital amigo dos bebés não fazemos”: como o SNS viola a lei do aborto
“Disseram que tinha de esperar pelos batimentos cardíacos para abortar”
Inspeção-Geral da Saúde vai realizar inspeção a todos os serviços do SNS que façam abortos
Camila vai pagar 800 euros pela IVG. No hospital de Santa Maria só tinha consulta após as 10 semanas
Hospital de Santa Maria assume erro e vai custear as despesas do aborto de Camila
O putinismo está bom e recomenda-se
«O PCP considerou esta quinta-feira que a decisão do Presidente português de condecorar o homólogo ucraniano com a Ordem da Liberdade é uma "afronta aos democratas" porque Volodymyr Zelensky "personifica um poder xenófobo, belicista e antidemocrático".
Numa nota enviada às redações, o PCP considerou que a decisão do Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, de condecorar o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, com o Grande-Colar da Ordem da Liberdade, "constitui uma afronta aos democratas e uma decisão contrária à construção de um caminho de paz".
Os comunistas criticam esta condecoração "em vésperas das comemorações dos 50 anos da Revolução libertadora de Abril", acusando o Presidente ucraniano de personificar "um poder xenófobo, belicista e antidemocrático, rodeado e sustentado por forças de cariz fascista e nazi".»
Roma&Amor
Uma forma de desvalorizar os crimes denunciados pela Comissão Independente para o Estudo de Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica Portuguesa consiste em relativizá-los na comparação com os números de crimes similares ocorridos fora da ICP, sejam estes conhecidos ou imaginados. Gente muito graúda começou tal campanha logo quando se apresentaram resultados provisórios da investigação, e será essa a retórica que mais irá sendo martelada pelo organismo ferido. Faz sentido tentar conter os danos pelo nivelamento antropológico, pois reflete uma verdade: a ICP não tem o exclusivo dos abusos sexuais em crianças e menores, nem os inventou. É a humanidade, pá.
Num outro nível, que apenas ocupa colunas de opinião esparsas, questiona-se a cultura de uma organização vocacionada para o encobrimento destes crimes, quiçá de muitos outros. Nesse âmbito, cabe a responsabilidade individual adentro da hierarquia, culminando nos papas. Fica a pairar a contradição, se não for o paradoxo, de se estar a pretender condenar o sujeito activo dos crimes sem fazer o mesmo a quem o selecionou, formou, habilitou para ter poder de influência e coerção sobre as vítimas e, após tomar conhecimento da sua violência e respectivos danos, decidiu encobrir e proteger o criminoso — enquanto abandonava as vítimas ou, o mais frequente, ainda as castigava. É uma problemática fascinante porque remete para uma única saída: a refundação da Igreja Católica Romana.
Mas há uma dimensão ainda mais intrigante, a qual é estritamente espiritual. Admitindo que os fiéis católicos têm fé, vamos apostar 10 euros nisso, que estão eles agora a pensar do seu deus, um deus que nem sequer consegue proteger os espaços — e respectivas cerimónias — onde o culto público que o povo presta a “Deus” se torna acontecimento “misterioso” através da real ingestão do “corpo de Cristo”? Que tipo de relação se deve ter com um deus que deixa os seus mais purificados representantes cometer o que só podem ser actos diabólicos de acordo com a doutrina católica, e que por acréscimo permite, quiçá horas ou minutos depois, que esses mesmos fulanos estejam no altar a celebrar a “santíssima eucaristia”? Como é que o fiel católico dá sentido à sua experiência de ter um deus que fica impávido e sereno perante a infernal destruição da saúde mental de crianças e jovens cujos pais confiaram na sacrossanta publicidade? Dá vontade de concordar com os maluquinhos que dizem estar na palavra “Roma”, e no que ela transporta de herança histórica, a literal antítese do “amor”.
Polichinelos sorridentes

Francisco Seixas da Costa é uma improbabilíssima figura para ser citada a propósito da publicação dos resultados da Comissão Independente para o Estudo de Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica Portuguesa. Não fez e não faz parte da ICP. Não participou na dita Comissão. Não é uma das vítimas à espera de ajuda e da Justiça. Por que raio a sua opinião sobre a matéria, qualquer que fosse, teria relevância suficiente para ser destacada? E, para mais, neste modo a despachar, numa única frase, e tendo um arcaico blogue como veículo de divulgação?
Acontece que tudo nessa singular frase é singularmente significativo. Começa com a prioridade de olhar para si (“Como ateu”, como se isso importasse à audiência), passa para o eufemismo (“momento menos simpático”, em vez de “desgraça tremenda”, “revelações trágicas”, “escândalo profundo”), salta para a ICP como marca (“património cívico e moral”, ou seja, a dimensão do poder fáctico), volta ao eufemismo (“esta mancha”, algo que sai com sabão, bem diferente de uma ferida, uma doença, um golpe fatal) e termina com a assunção da sua cumplicidade (“segredo de Polichinelo”, isto é, ele já sabia da coisa desde sempre, apetece-lhe bocejar).
O diplomático, delicado e distinto Francisco não teve tempo para soltar um lamento dirigido às vítimas. A sua preocupação atendeu antes à salvaguarda da instituição e, nela, aos elementos com quem tem variadíssimas relações sociais e pessoais. A mensagem é a de que esta chatice vai passar, em breve estará esquecida, e continuará a haver muito “património” com a chanchela ICP para desfrutar pelos anos, décadas e séculos vindouros. E se ele assim pensa, e até o publicita, podemos estar certos de que representa o pensamento e atitude dos círculos por onde se move, as elites da política, da economia e da comunicação social.
Portanto, basta uma frase de um incauto autor, o qual nada de nada de nadinha de nada tem a ver directamente com a problemática, para podermos fazer um diagnóstico sobre as causas sociológicas e políticas que estão na génese dos crimes cometidos por sacerdotes católicos. Na sociedade, era do domínio público a existência dos abusos e das violações, sem que tal levasse a uma indignação popular, assim se estabelecendo como uma forma passiva de cumplicidade. Na política, era do conhecimento de todas as autoridades (legislativas, executivas e judiciárias, a que se juntam as policiais) o mesmo que corria à boca pequena ou cheia na sociedade, por maioria de razão e com muito mais informação ao dispor, assim se cristalizando e consagrando a activa cumplicidade do regime, da comunidade, com os crimes sistemáticos. O que de imediato desperta a pergunta: que outros crimes secretamente no domínio público se andam a cometer impunemente? Por exemplo, será a utilização da Justiça para o combate político um deles?
Não foi assim há tanto tempo, historicamente, que a prostituição masculina infantil e juvenil em Lisboa aparecia em guias internacionais. Os senhores estrangeiros eram convidados a passear nos Restauradores, ex-líbris da Capital, podendo servir-se do material exposto sem o menor risco de aparecerem agentes fardados ou à paisana a perturbar a captação de divisas. Consumo turístico brindado com o sorriso irónico dos Polichinelos que subiam ou desciam a Avenida.
Vamos lá a saber
Começa a semana com isto
Revolution through evolution
Mushrooms magnify memory by boosting nerve growth
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Drinking coffee helps maintain low blood pressure
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‘It’s me!’ Fish recognizes itself in photographs, say scientists
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Incivility reduces interest in what politicians have to say, shows research
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Echoes of ancient curse tablets identified in the Book of Revelation
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Prosocial CEOs increase company value, stakeholder satisfaction
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Why Spy Balloons? Computer Engineering Expert Explains the ‘Sneaky Surveillance’ Technology
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Dominguice
Num mundo onde a Inteligência Artificial fica ao dispor das massas sem qualquer custo para a busca de informação, a inteligência dos indivíduos e dos grupos aumenta e esse acrescento cognitivo traz benefícios para todos. Mas a maior benesse da IA vai ser a de levar a inteligência natural, aquela que transportamos na cachimónia, para uma posição de ainda maior vantagem competitiva.
Pensa: quando é canja, ou cagada, chegar às respostas, o que tem valor, o prémio, está em chegar às perguntas.
Serviço público
O socratismo chegou à Madeira
E José Sócrates? "Não nos falávamos, acabámos amigos. Fizemos as pazes no dia dos aluviões. O gajo foi impecável. Combinámos um plano de apoio à Madeira. Estava de férias no Porto Santo e telefona-me o Sócrates: 'Tenho uma proposta para lhe fazer. Suspende-se o que está no Orçamento do Estado [OE], arranja-se uma lei para isso, por quatro anos. E eu compenso. O dinheiro que você ia receber dali do OE, vai receber na lei de apoio à recuperação dos aluviões'. E eu: 'Ó homem desde que eu não perca dinheiro você faça como quiser'. E ele: 'É que não posso perder o Teixeira dos Santos'. A certa altura ele não falava com o Teixeira dos Santos e disse-me: 'Quando precisar de tratar coisas das Finanças vai falar com o Emanuel dos Santos', que era um secretário de Estado da confiança dele, 'sem o Teixeira dos Santos saber'. E eu [risos]... porra de país em que eu estou metido."
E Teixeira dos Santos? "Só soube disto por mim, um dia que me convidou para jantar, anos depois. Ficou branco." [Risos].
A gargalhada foi quebrada de rompante. Bastou perguntar por Passos Coelho. "Aí é mais grave, aí é mais grave. O Passos é um situacionista do sistema político. O Passos nunca tolerou que eu fosse adversário político do sistema constitucional de 1976. O Passos nunca entendeu as autonomias, porque é um retornado de África. E acha tudo isto uma ameaça à unidade nacional. E o Cavaco também não gostava muito dele. O Passos começou a apoiar o [Miguel] Albuquerque contra mim. Chegou ao ponto de vir à Madeira homenagear os ingleses que tinham sido contra o PSD o tempo todo. E a última foi quando houve aqui, no Congresso, a passagem de testemunho. Fundei o partido aqui, dei 40 e muitas vitórias ao partido, consegui mudar um pedacinho a Madeira, e ele nem uma palavra teve para mim. Nem sequer um 'Olha, obrigado Jardim'. Nada. Foi como se eu não existisse. Isto é ofensivo. Vim a saber que ele tinha dito numa reunião que 'O Jardim, daqui a três meses, ninguém se lembra dele'. Olha o sacana!"
O tom depreciativo aumenta. Quase não preciso de fazer perguntas. "O que ele fez foi uma política de genocídio social. Não se recupera uma economia cortando salários, recupera-se travando a inflação. Não se tira poder de compra às pessoas. Não se vai tirar a uns desgraçados, já com reformas vergonhosas, o pouco que têm. O que ele fez ao país é imperdoável. É a negação da social-democracia."
Por instantes, um silêncio. Jardim beberica um pouco. E se o Passos Coelho regressar?, pergunto. Jardim olha-me em espanto e responde sem hesitar: "Se ele vier eu tenho que votar noutra pessoa qualquer."
Os homens que agridem e assassinam mulheres usam o mesmíssimo argumento
«Roger Waters discursou no Conselho de Segurança na qualidade de "ativista civil a favor da paz" a convite da Rússia, que convocou esta reunião para discutir o aumento do fornecimento de armas à Ucrânia pelo Ocidente.
Apesar de considerar que a invasão russa da Ucrânia foi "ilegal", Waters frisou, por videoconferência, que não se pode dizer que "não aconteceu sem provocação".»
Estado da direita – Automalhação
«O cúmplice do Chega, neste país, é o PS e é o doutor Santos Silva em particular", insistiu.»
Perguntas simples
Começa a semana com isto
Revolution through evolution
Putting yourself in your partner’s shoes will make you less likely to be unfaithful
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Why reflecting on your values before opening your mouth makes for happier relationships
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Just one quality conversation with a friend boosts daily well-being
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Coffee with milk may have an anti-inflammatory effect
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Playtime is purr-fect for your cat’s welfare
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Gay men discriminate against feminine gay men, new study finds
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Study offers neurological explanation for how brains bias partisans against new information
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Revoluções. 7 minutos de bom senso
If you're part of today's woke revolution, you need to study the part of revolutions where they spin out of control. pic.twitter.com/IYNfDhtR0C
— Bill Maher (@billmaher) February 4, 2023
Dominguice
Quem vê caras não vê corações. Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade. Quem cala, consente. Não se fazem omeletes sem partir ovos. Quem não chora não mama. Em terra de cego, quem tem um olho é rei. Quem feio ama, bonito lhe parece. À noite todos os gatos são pardos. Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte. A ocasião faz o ladrão. Quem não arrisca não petisca. Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão. Quem tem capa sempre escapa.
Ou seja, nunca digas desta água não beberei.
