Quem vê caras não vê corações. Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade. Quem cala, consente. Não se fazem omeletes sem partir ovos. Quem não chora não mama. Em terra de cego, quem tem um olho é rei. Quem feio ama, bonito lhe parece. À noite todos os gatos são pardos. Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte. A ocasião faz o ladrão. Quem não arrisca não petisca. Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão. Quem tem capa sempre escapa.
Ou seja, nunca digas desta água não beberei.
Quem não tem nada que fazer faz colheres,
ou, em francês, arrota postas de pescada depois de roubar o carapau ao gato,
ou ainda, em mandarim, bate punhetas a grilos,
ou, finalmente, em americano erudito, dá o cu e oito tostões para fazer um broche ao Joseph Robinette Biden ou um minete à harpia Killary Klingon.
Oremos… em cantonês.
Memofante + vitaminas do complexo B + vitamina C + vitamina E para o tesão:
https://www.abrilabril.pt/internacional/o-nazismo-ucraniano-ontem-e-hoje-uma-trilogia-i
nunca beberei água choca sabendo que é, isso é certinho e direitinho, está-me na cara e na coroa: está-me no focinho do coração. há quem nasça com cara de coração e , por isso, passe uma vida inteira a ser abatida. é como é e da água fresca não saio e ninguém me tira. até morrer, todos os dias, até que a morte das mortes me separem.
candelabro, não morde
e quem telhados de vidro mora numa estufa
é que não digo mesmo : até morrer , podes o juízo perder…e “eu sou eu e as minhas circunstancias.”
o difícil, yo, é continuarmos a ser nós nas nossas circunstâncias: é a significância da existência. e quem a ela foge, foge de si e perde-se: perde a sua vida naquilo que mais importa.
Quem vê caras não vê corações ,ama quem te ama não ames quem te sorri porque quem te sorri te engana e quem te ama sofre por ti .
dinheiro perdido, nada perdido
saúde perdida, muito perdido
carácter perdido, tudo perdido
como diz o outro , “a humildade é a única base sólida de todas as virtudes”…suponho que não é para todos reconhecer que se pode errar. e pedir desculpa.
Camacho, ouve esta ideia por favor.
Os EUA abateram o balão da China. Não se pode comparar essa atitude de força com o q a Rússia fez no território Ucraniano? Os EUA abateram (bem ou mal) na minha opinião bem o balão da mesma forma que a Rússia também demonstrou a sua força.
É a mesma coisa
Um beijo e um queijo ;)
Não acho que seja a mesma coisa, Ricardo. Os objectivos da Rússia eram correctos e plenamente justificados, mas o método usado para os concretizar foi errado e, além do sofrimento que causou e continua a causar, principalmente aos ucranianos, demonstrou, como aqui escrevi logo em 24 de Fevereiro, uma “inacreditável estupidez”, que eu não julgava possível num gajo comprovadamente inteligente como o Putin. Os objectivos eram proteger as populações civis do Donbass, fazendo parar os bombardeamentos diários a que eram sujeitas desde 2014 (o mesmo que está agora a acontecer às populações civis do resto da Ucrânia); desnazificar o país, partindo as pernas aos Azov, C-14, Pravy Sector, Svoboda e quejandos; travar o avanço da NATO para cada vez mais próximo das fronteiras russas, ficando a própria capital, Moscovo, a uns meros dois ou três minutos de um míssil (ou cem) da bendita “organização defensiva” (Valupi dixit) e humanitária.
Ora qual foi o resultado? As populações civis russo-ucranianas do Donbass não só continuam a ser democraticamente bombardeadas pelos seus compatriotas, a mando do palhaço cagarola e corrupto Zelensky von Pandora Papers, como os bombardeamentos aumentaram e os mortos e feridos também, apesar de, para a obsequiosa criadagem do ocidental mainstream merdia, esses bombardeamentos, esses mortos e esses feridos quase não contarem e serem apenas referidos, quando raramente o são, à vol d’oiseau. São os “pretos das neves”, como os azoves e afins chamam aos russos, e com eles só se perdem as que caem no chão.
Quanto a partir as pernas aos nazis, ainda que tenham partido pernas e cornos a muitos, o resultado mais relevante foi terem-nos transformado em heróis, modelos, exemplos a seguir, farol para nazis, neonazis, criptonazis e filhos da puta afins do planeta inteiro.
Quanto ao travão à aproximação de mísseis à distância de uma pedrada, a ver vamos. O certo é que a Rússia não se pode dar ao luxo de perder esta guerra e sabe-o bem. Os neocons cretinos e idiotas do império de além-mar e sua criadagem europeia é que parece que ainda não o perceberam e continuam a esticar perigosamente a corda, arriscando-nos a todos ao fim inglório da frigideira nuclear.
Finalmente, quem concebeu e quem autorizou a dita “operação militar especial” parece não ter lido Clausewitz, Sun Tzu, Tucídides (o amigo do Valupi) ou Nguyen Giap, entre outros, ou ter-lhe-ia ocorrido que manobras militares puras são coisa que não existe e que, sendo a guerra a continuação da política por outros meios, o efeito psicológico, a nível mundial, do tsunami de imagens que começaram a chegar da Ucrânia desde 24 de Fevereiro, habilmente aproveitadas, teria inevitavelmente consequências políticas avassaladoras e só poderia ter resultado, como resultou, num quase isolamento da Rússia a nível internacional. Sem o clima gerado não teria sido possível à América e seu mordomo do Reino Unido, juntamente com a criadagem europeia sem espinha nem vergonha na cara, encher a Ucrânia de armamento até ao pescoço, aumentando e prolongando (sem que isso, no fim, lhes vá valer de alguma coisa) o sofrimento do povo ucraniano, que elegera no palhaço corrupto (com 73%) a promessa de paz que o vigarista deitou ao lixo por cobardia, quando os nazis domésticos lhe disseram abertamente (uma deputada até o escreveu no Twitter) que lhe dariam um tiro nos cornos se insistisse.
Finalmente, a “inacreditável estupidez” do método escolhido teve como resultado (e isto é a cereja em cima do bolo com que o império do bem enche a pança) o divórcio, se não definitivo pelo menos por décadas, entre a Rússia e a Europa à qual geográfica, económica e culturalmente pertence, liquidando o enorme potencial da Europa do Atlântico aos Urales (de que falava o De Gaulle), ou de Lisboa a Vladivostok (de que falou o Willy Brandt e depois o Putin). Uma Europa de paz e em paz, com a Rússia, e a Ucrânia, e a Geórgia, e a Moldova, e tudo o mais antes, entre e depois. Um futuro de leite e de mel para homens, mulheres, trans e todos os bichos e bichas de boa vontade.
Quanto ao balão que o corrupto senil Joseph Robinette Biden mandou destruir, não passou de teatro e pretexto para a continuação de outra guerra da América, a que move contra a China. Em vez de um míssil que, segundo as imagens vindas a público, atingiu directamente o material (de espionagem, de meteorologia ou outro) transportado pelo balão, porque não esvaziá-lo parcialmente, com uns tiritos de metralhadora (de que os caças americanos também dispõem), levando-o a uma descida controlada que permitiria apanhar o dito “material de espionagem” quase intacto, exibindo-o depois ao mundo inteiro como prova da “perfídia” de Pequim? Nã senhor! Rebentaram com aquela merda toda numa fracção de segundo, reduziram tudo a pouco mais que pó, a maior parte vai parar ao fundo do mar e abriram um (outro) mar de possibilidades. Agora podem dizer o que quiserem sobre o que o balão transportava, desde material de espionagem a latinhas de Pedigree Pal e Wiskas contaminadas com antrax, para genocidar todos os cães e gatos do império. Tás a ver? Já estou todo arrepiadinho a imaginar a cremalheira da Inês Sousa Real a exigir o corte de relações diplomáticas com os caramelos amarelos da Grande Muralha!
Enfim, oremos! Não serve para nada, mas também não se perde nada!
Camacho, obrigado pelo texto !
Um abraço ?
Odespois não digam que não foram avisados:
https://youtu.be/WY9UoT2JuU8
Naftali Bennett, ex-primeiro-ministro israelita, foi a Moscovo a pedido de Zelensky, pouco depois do início do conflito, tentar uma mediação entre Rússia e Ucrânia. Antes de partir, Herr Zelensky von Pandora Papers (na altura muito bem escondido em local desconhecido) pediu-lhe para obter de Putin a promessa de que não tentaria mandar assassiná-lo. Putin deu essa garantia a Bennett, que logo em seguida telefonou ao palhaço corrupto a tranquilizá-lo. Duas horas depois, o palhaço divulgou um vídeo bué da viril filmado no seu gabinete, de que certamente toda a gente se lembra, pois foi um dos primeiros tijolos que lhe moldou a imagem de homem de tomates de ferro, declarando que não estava escondido e não tinha medo de ninguém. É d’homem, carago! Confesso que estou todo molhadinho!
https://youtu.be/TeUvSzOvLl8
Grande resposta Camacho. Basta ler com honestidade a primeira frase para entendermos como o teu ponto é justíssimo. Concordo contigo em tudo. Aqui somos os únicos que consideram o sofrimento humano nesta equação. O general Carlos branco, o único comentador corajoso, e a única pessoa q a meu ver (e objetivamente) explica bem o conflito, faz uma pergunta pertinenssima: quais os objetivos da nato? Que haja adultos Na sala, como ele diz
Ricardo, ao major-general Carlos Branco temos de juntar os majores-generais Agostinho Costa e Raul Cunha, todos eles homens de coragem que não receiam os incómodos que as suas explicações e posições acarretam. Significativamente, todos eles já viram guerra, estiveram no meio de guerras, principalmente as do desmembramento da Jugoslávia. Por isso detestam guerra e tudo o que dizem vai no sentido de tentar enquadrar, explicar e desmascarar os motivos reais que às guerras levam, nomeadamente a desgraçada guerra Ucrânia-Rússia a que assistimos, perfeitamente evitável, se para ela os dois países não tivessem sido empurrados pelos interesses mafiosos do “império do bem”, o império mais predatório, pernicioso, parasita e ladrão que a humanidade alguma vez viu. Puta que os pariu!
E não esqueçamos o coronel Carlos Matos Gomes, capitão de Abril que participou na guerra colonial, guerra a sério, nos comandos, como parte e não apenas como observador. Mais um que conhece bem o sofrimento que a guerra provoca e por isso a detesta. É de vómitos a sanha, a raivinha castrada com que a ele e aos majores-generais atrás referidos se atiram os guerreiros de bancada.