Esta madrugada perdi algum tempo nas caixas de comentários do Espectro. Perdi tempo? Não de todo. Foi um raid de reconhecimento pelos novos cafundós do País.
Vozes ululavam na noite. Os pretextos, também, eram capitosos: o alegado défice de diplomas de Clara Ferreira Alves, a alegada pedofilia de Manuel Teixeira-Gomes. Apresso-me a dizer: nem uma coisa nem a outra os impediram (to say the lest), a eles, Manuel e Clara, de serem bons autores deste amado idioma. Mas não é isto, patentemente, que interessa aos exímios escrivães da noite.
O País não lê. Não era novidade, agora é uma evidência.
Falta dizer que o cronista Vasco Pulido Valente achou um novo suporte. Bem-vindo, senhor, a estas lúgubres paragens. Que você escreva aqui – como certo comentador lembrou – aquilo que não ousa dizer na imprensa, eis o que só nos conforta.
E nos tira esta má consciência, que já pesava.