(não quero deixar de agradecer todas as muitas mensagens de apoio que recebi)
Porque é Abril, mês da direita fugir para o Brasil, decidimos lá em casa fechar portas (salvo seja) no dia 8. E enquanto não fechamos, nem fugimos, podem sempre encontrar-me no Frágil (salvo seja). Não sei se a blogosfera acaba ou não, mas deixa de fazer muito sentido continuar no Aspirina.
Vim cá parar em regime de artista convidado porque o Luís Rainha e o José Mário Silva devem ter exagerado no vinho e eu, já se sabe, estou sempre exagerado. Não sei se estão arrependidos. Sei que eu não estou. Sei que me diverti, muito. Sei que escrevi sempre o que quis, como quis, sem dar cavaco (salvo seja, cruzes credo) a ninguém. Sei que as ilustrações do Jorge mereciam melhor companhia que os nossos escritos. Sei que vi o fundo da garrafa ao Nuno e ao Fernando e que gostei (salvo seja). Sei que isto acaba com o Luís a fazer rodriguinhos e o Valupi a fazer graçolas à Deus. Sei que até o Daniel Oliveira me vai fazer falta (salvo seja, mesmo!). Não consegui conhecer a Joana Amaral Dias, mas que se lixe, vou daqui de barriguinha cheia (salvo seja).
Gosto do Aspirina (e não é só por causa dos meus textos) e para continuar a ler os aspirineiros, espero que o projecto continue. Nem que seja só para o João Pedro Henriques não ter razão.
Se os leitores do aspirina tinham a certeza de que a minha direita é decadente, espero que tenham aprendido que a minha direita até gosta bastante desse estatuto.
Deus existe, eu avisei-vos.
Até amanhã, camaradas!
Rodrigo Moita de Deus