Tenho saudades do tempo em que a coisa mais suspeita que os ciclistas ingeriam era Sumol.
Arquivo da Categoria: José Mário Silva
SMS aberto ao Presidente da República
Oráculo
Exame de Geometria Descritiva
Sport Lisboa e Berardo
Será que o hipotético SLB que se começou a desenhar hoje (chamemos-lhe Sport Lisboa e Berardo) também vai ser glorioso?
[O empresário madeirense, a poucos dias de inaugurar o seu Museu no CCB, nas circunstâncias que se conhecem e com o Estado a financiar uma colecção que pode perder ao fim de dez anos, se não a pagar a peso de ouro, teve o desplante de chamar à bizarra OPA um “investimento cultural”. Assim mesmo, presumo que sem ironia. Depois admirem-se.]
Dia de Camões
Sobre “Cidade Proibida”
Perplexidade
Sabiam que os EUA ainda não ratificaram a Convenção dos Direitos da Criança? Pois é, não ratificaram. Deve ser a síndrome de Kyoto.
O capitalismo a Caminho
Se isto se confirmar, só me pergunto: o que acontecerá, caro Zeferino Coelho, à colecção Uma Terra Sem Amos?
Candidatos
História curta
Complemento directo
Nem só o Fernando Venâncio recorda o aniversário de Assis Pacheco, que se tornaria amanhã septuagenário (não tivesse “tropeçado sem querer” em 1995). A Casa Fernando Pessoa, em conjunto com a família do escritor-jornalista-poeta-boémio, vai organizar um mês inteiro de actividades “assis-pachequianas”. A programação detalhada pode ser lida aqui.
Cuba, Miami e Fidel
Diz Luis M. Jorge:
Eu, que nunca conheci cubanos de Cuba nem de Miami (mas sei o que pensam e o que dizem), não podia estar mais de acordo.
Um Sim afirmativo
Tem gente de esquerda. Tem gente de direita. Tem boa escrita. Tem bom gosto. Tem boas ideias. Tem bons argumentos. Tem razão.
O misterioso rapto de Rute Monteiro
Eis a notícia do dia, que já anda a circular pela blogosfera com a rapidez do costume (mas por enquanto sem reflexos na comunicação social): segundo o blogue Freelance, alegadamente escrito por um jornalista chamado Olavo Aragão, uma repórter portuguesa foi raptada por uma milícia islâmica no Sul do Líbano, em Outubro de 2006.
Verdade? Mentira? Noutro lugar já expus as minhas dúvidas.
Pior que o Diabo na Terra
Dizer “Sim!” (com ponto de exclamação)
Fotografia de Rui Coutinho
Paula Rego em entrevista ao Diário de Notícias:
Falava há pouco da abnegação das mulheres e do aborto. Portugal fará em breve outro referendo. O que lhe apetece agora dizer?
Sim! Apetece-me dizer que já não é sem tempo. Parece impossível que ainda exista uma lei assim num país da Europa. Acho inacreditável que ainda se debata uma questão dessas. Com franqueza! Vamos lá ver se vai desta!
Todos os que se passam, passam-se na TSF
Agora que o programa Bancada Central acabou, como é que vai ser? Onde é que os maluquinhos da bola poderão lançar as suas teorias conspirativas, os seus desabafos hilariantes, os seus insultos gratuitos e as suas exuberantes demonstrações de insanidade clubístico-maniqueísta? Temo pelo bem-estar de muitas mulheres portuguesas, cujos maridos encontravam naquelas conversas nocturnas com o “sr. Fernando Correia” uma válvula de escape para as suas frustrações e formas de agressividade latente. Temo pelo futebol português, que perde de uma só vez centenas de atentos teóricos e exegetas. Temo pelo auto-estima do ouvinte Costa Pereira, do Porto, opinion maker que precisava deste cantinho do éter nacional como os restantes mortais precisam de pão para a boca.
Enfim, eis um problema a exigir reflexão profunda, petições na Assembleia, manifs nas ruas e, porque não, um Fórum TSF. Pense nisso, senhor Manel Acácio, até porque desconfio que vai herdar muita da massa crítica que ficou subitamente órfã de protagonismo radiofónico.
A/C dos utilizadores de iPod
Uma teoria
Cá vai: James Blunt é o André Sardet inglês e André Sardet é o James Blunt português.
Se repararem bem, são quase iguais: bonitinhos, melosos, pirosos e medíocres (embora Blunt tenha estado na Bósnia ao serviço do exército britânico, o que constitui uma atenuante de peso para o apocalipse musical que nos inflige; enquanto Sardet não tem desculpa para massacrar guitarras e tímpanos como massacra).
Agora, fico à espera que em 2007 Sardet faça uma cover de You’re Beatiful (És Tão Linda) e Blunt uma versão inglesa de Foi Feitiço (It Was a Spell).