Todos os artigos de Valupi

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Dominguice

James Carville, o estratega da campanha eleitoral de Clinton que foi autor do infinitamente repetido bordão “It’s the economy, stupid” em 1992, escreveu um artigo em Fevereiro onde aconselha o Partido Democrata a mandar-se ao chão e fingir-se de morto. A lógica é a de ser preciso deixar que sejam os cidadãos a reagir às políticas de Trump, sem a usual retórica da indignação de quem está na oposição e tem acesso aos canais mediáticos a criar distracções e a diminuir o impacto dessa esperada reacção popular. Embora possa ser um conselho meramente táctico, e cínico, ele adequa-se perfeitamente ao estado de estupor em que ficaram os Democratas ao verem a democracia a consagrar, sem mácula nem suspeitas, quem a tentou e tenta destruir. A respeito de Trump, como criminoso, imoral, megalómano e traidor, estava tudo à vista. Há anos e anos. E, mesmo assim, a democracia norte-americana, a mais antiga do mundo moderno e liberal, preferiu dar-lhe o poder. É uma situação para a qual a inteligência da elite do Partido Democrata não tem respostas, estão atónitos. Mas se o partido seguir o conselho de Carville, como parece estar a seguir, igualmente fica na linha de tiro da reprovação do seu eleitorado e do eleitorado flutuante. Assim o mostram as sondagens e os episódios de conflitos em sessões de esclarecimento com cidadãos avulsos.

Donde, está na altura de alguém no Partido Democrata lançar o “It’s the democracy, stupid”. Não foi para termos certezas que foi inventada, foi para haver esperança.

Da imbecilidade dos imbecis

«Há gente que pensa e afirma não acreditar nos políticos posto que são todos corruptos e também mete no rol os jornalistas, rádio, tv, etc.; praticamente todos menos os próprios e alguns amigos, talvez.
Bem, contudo, quando se trata de Sócrates nota-se imediatamente que beberam e acreditaram em tudo que o “cm” e seus escroques jornaleiros maiores, o Dâmaso a Laranjo e aquele fulano aparentemente meio bronco que era diretor e agora é administrador inventaram, contaram e pintaram no dito tablóide; se falam deste jornal apelidam-no de tablóide dedicado a crimes de faca e alguidar e mentiroso, e é realmente, mas que há bruxas há, porque depois acreditam piamente nas narrativas ficcionadas segundo os interesses das vendas de papel, ganhos e demais objetivos do patrão.
A tal ponto acreditam no tabloidismo do “cm” e demais imprensa em geral para-tabloidista que não precisam de provas, documentos comprovativos de prova, prova dos factos, nada, basta-lhes a notícia e as narrativas inventadas em conluio com a PGR. Lembro-me que o “cm” começou a contar a mentira Sócrates sob a capa de que tal indivíduo era um menino bem, rico, filho de pais e avós muito ricos, etc., e portanto mimado e habituado a gastos faustosos. Mais tarde inverteu a situação da narrativa quando se deu e apercebeu que a história de um PM muito rico não casava bem com um PM corrupto por todos os lados, Vila Moura, Angola, Venezuela, Colombia, Freeport, Magalhães, o Primo, o Amigo a Mulher, o rei D.Carlos, etc. etc., quilómetros e dezenas de lugares e objetos de corrupção.
Tudo metido em caixotes de toneladas de papel e palavreado de conversa fiada-falsa para encher e sugerir uma “complexidade” gigantesca e desse modo chegarem aos dez anos dez (10) anos dez e, agora, querem à pressa julgar o que já fora julgado por juiz isento de contaminação com o processo.
Também no conceito de que nesta democracia são todos corruptos não cabe qualquer possibilidade de, igualmente, também serem corruptos, ou corrompidos, ou ideologicamente dirigidos, os senhores magistrados e juízes da dita democracia de corruptos. Pois, claro, a olho nu, à vista desarmada, perante os nossos olhos vê-se o tratamento desigual dos senhores magistrados face a uns e outros; a uns vai-se a correr montar arraial e espalhafatosamente fazer buscas a casa; culpa-se pelo espetáculo do ato em si, prende-se, e o escarcéu vilipendioso continua dias até ficar a marinar em lume brando; a outros fazem-se estudos para saber se o caso está na alçada da lei; depois, normalmente, em tempo de distração geral, dá-se o arquivamento sem cenário e em tom baixo; o caso submarinos foi exemplar.
Agora, é vê-los, todos engalanados nas tv a botarem opinião acerca de ética e moralidade perante a opinião pública e, especialmente o povo, quando este se apercebe, de saber e experiência feito, que há evidência de possibilidade de corrupção.
Será uma necessidade para a Democracia ter de sacrificar, muitas vezes, os seus melhores quadros políticos, mais competentes, visionários do futuro, os que mudam as circunstâncias e algumas vezes o mundo. Sabemos da leitura da história e filosofia do pensamento que tal já aconteceu muitas vezes, contudo, sempre o juízo final dessas vidas truncadas pela reacção dos ignorantes foi, mais tarde, reconhecida como erro histórico grave e devidamente desagravada com homenagens póstumas que, embora muitas sejam fingidas, os herdeiros do dito reaccionarismo que praticou o mal tenta continuar de bem com suas consciências.»

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Oferta do nosso amigo jose neves

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Dominguice

Consta que José Pedro Aguiar-Branco disse no Conselho Nacional do Partido Nacional Democrata que “Pedro Nuno Santos fez pior à democracia em seis dias do que André Ventura em seis anos” e interpretou o chumbo da moção de confiança, na terça-feira, como um ataque ao “regime”. Ainda não satisfeito, apontou também o dedo a comentadores de política como Daniel Oliveira e Pedro Marques Lopes.

Confesso a minha surpresa. Nunca tinha percebido que o actual Presidente da Assembleia da República é alcoólico.

O Ventura é muito

É frequente ouvir e ler, vindo da cachimónia de jornalistas que se apresentam como especialistas em política, a expressão “o Ventura é muito esperto”. O estribilho acompanha, invariavelmente, um qualquer cenário futuro em que o fulano louvado pela sua esperteza aparece a ganhar ainda mais protagonismo e ainda mais votos nas previsões abalizadas dessas sumidades. Tudo, garantem sem hesitar, graças à sua esperteza superior e admirável.

Não, caralho. O Ventura não é muito esperto. Alguém medianamente esperto trataria de nunca jamais vir a confundir-se com o Ventura e a escória que agrega. O que ele é, é, mazé, muito pulha. E precisa-se de ser muito burro, ou também pulha, para trocar a pulhice pela esperteza.

Duplicidade de critérios explicada às crianças

«Segundo ponto, Manuel Pinho. São absolutamente indecentes as tentativas de confundir a situação de Manuel Pinho com a do atual primeiro-ministro. Não, não é a mesma coisa. No caso de Manuel Pinho os pagamentos que recebeu do BES resultam de trabalhos anteriores à sua entrada em funções públicas; no caso do atual primeiro-ministro, os pagamentos à sua empresa resultam de trabalhos prestados durante o exercício de funções públicas.

Mais ainda: na circunstância de Manuel Pinho os pagamentos recebidos eram resultado de um contrato de rescisão que pôs fim à sua relação profissional com o banco; no caso do atual primeiro-ministro, os pagamentos à sua empresa resultam de avenças que estão em vigor. Manuel Pinho foi investigado, foi preso e foi condenado injustamente. Ao atual primeiro-ministro não foi aberta nenhuma investigação.»


A crise das avenças

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Dominguice

É estultícia querer explicar Trump apenas recorrendo à dimensão psicológica. A deriva do Partido Republicano para um populismo nativista, isolacionista e carismático começou, no século XXI, com o Tea Party — este, uma resposta ao choque provocado pela eleição de Obama, o qual representava uma força política e cultural imbatível. Trump só conseguiu derrotar os candidatos Republicanos nas primárias de 2016 porque o eleitorado do partido já estava disponível para uma fase de mudança revolucionária interna. Por cima deste substrato, a comunicação social construiu uma marca Trump monopolizadora da atenção das audiências. O efeito, irónico, foi o de termos um editorialismo que achava estar a gozar com Trump enquanto, simbólica e pragmaticamente, o entronizava como o candidato preferido para um ciclo de combate identitário sem tréguas nem limites. Como exemplo desta dinâmica, entre tantos, o ataque de Trump a John McCain foi, na verdade, um ataque à racionalidade ideológica que se filiava numa tradição patriótica a remontar a George Washington. Um traste imoral a quem os papás ricos safaram de fazer o serviço militar no período da Guerra do Vietname aviltava um dos maiores heróis militares vivos dos EUA e do Partido Republicano num contexto de corrida eleitoral para a Casa Branca, sem ter sofrido qualquer penalização por isso na sua base eleitoral. Ninguém previu, nunca, que tal pudesse vir a acontecer.

O populismo na América não é uma engenharia social, é uma antropologia. Mas, como tudo o resto na esfera política, tem a sua evolução na descontinuidade. O espectáculo circense que está montado, com o Joker a ser Joker, irá fatalmente seguir as leis arcanas que lhe deram a oportunidade de ter nascido.

Sabujo, mas muito bem pago

Não sei quantas pessoas verão a “investigação” SIC Luís Bernardo: um empresário de sucesso com ligações ao PS, mas aqui fica o meu convite a que se gaste 26 minutos e 12 segundos com a coisa. Tem a autoria de Pedro Coelho, Micael Pereira e Filipe Teles, três jornalistas que se autoproclamam especialistas na investigação aos malandros dos políticos, dois deles com longo e prestigiado currículo nessa área.

A tal coisa tem uma narrativa desagradável ao palato do espectador porque é um denso enredado de insinuações difícil de seguir e quase sempre irrelevante. Termina como começou, sem nada que possa ajudar o Ministério Público, antes ficando a suspeita de ter sido o Ministério Público a pedir ajuda à SIC. Nesse sentido, é uma peça típica do editorialismo pago pelo Balsemão, e também do editorialismo genérico pago pela direita. Como vem na sequência de ter sido o Expresso a publicar a notícia que, provavelmente, levará à queda do Governo, o estado mal-amanhado e oco do que foi servido parece ter sido o resultado de uma ordem para contrabalançar o cocó numa das paredes, indo-se buscar qualquer coisa que desse para falar de Sócrates. Tinham o Luís Bernardo a marinar, chegava para a encomenda.

Quem quiser confirmar este diagnóstico, basta ouvir o Daniel Oliveira no “Eixo do Mal”. O seu entusiasmo nasce de poder acusar Sócrates de ser o responsável pelos crimes, ou malfeitorias várias, que imputa ao Bernardo através do Pedro Coelho e muchachos. De caminho, dispara sobre o PS, o supremo encanto da merenda. É um registo completamente panfletário, feito apenas de retórica difamatória que se pretende fique como calunia obviamente sugerida. É triste, e verdade: para atacar Sócrates, o Daniel Oliveira tem sempre de se revelar um sabujo de quem lhe mete o dinheirinho mensal no bolso. Se lhe perguntassem do que fala, calava-se cobardolas.

Não faço a menor ideia se o Luís Bernardo cometeu crimes homéricos com outros facínoras socialistas ou se tem uma multa de estacionamento por pagar, neste último caso a merecer ser queimado no Terreiro-do-Paço. Mas é notável o silêncio de Pedro Marques Lopes quando assiste impávido e cooperante a um exercício de diabolização e suspeição politicamente motivado. O alvo é uma pessoa que é do PS desde a sua juventude e que fez o que toda a gente no mundo faz, desde sempre: estabeleceu relações de convívio, amizade, colaboração e serviço com outras pessoas que foi conhecendo. Pessoas que o convidaram para cargos de auxílio profissional a políticos por serem políticos a precisarem de se rodear de outras pessoas em quem confiassem. A lógica da peça, e de toda a campanha negra que contra ele se faz continuadamente desde 2009 no comentariado, é a de ser culpado por associação. Por associação com um cidadão que neste momento em que teclo é inocente, e que ninguém sabe se alguma vez será condenado por alguma coisa. Tenha, ou não, cometido algum crime.

Bom jornalismo de investigação seria o que mostrasse como um fulano com tão mau nome no mercado, e tão favorito a ser escutado e devassado, conseguiu continuar a ter actividade empresarial. Porque aí talvez desse para aprender algo com utilidade.