Servir a dois senhores continua a ser uma péssima ideia

Quando dois “comunicadores pró-governamentais” saem à liça para intervir num debate de ideias, para mais com a mesma estratégia de intervenção, é natural que se desconfie das intenções. E quando o seu argumento-chave repete aquele que já havia sido utilizado pelo jornalista criticado – argumento esse que já estava refutado e que os spin doctors repescaram -, acabam por lhe prestar uma má ajuda, cumpliciando-o, decerto contra a vontade dele, em intenções que não tinham sido imputadas.

Que argumento foi esse? O de que eu teria utilizado “fontes anónimas” para elaborar a crítica àquela notícia. Na verdade, na análise que elaborei há duas semanas, referi três testemunhos que me chegaram de trabalhadores dos transportes que refutavam a veracidade das afirmações produzidas na notícia. Na resposta, o jornalista insurgiu-se contra “cartas anónimas” de “leitores anónimos”. Esclareci que não se tratava de ninguém anónimo, estavam identificados perante mim e eu havia decidido resumir a sua identificação a duas iniciais, por razões que cada vez mais se me afiguram ajustadas.

Nas presentes circunstâncias – que, diga-se, em boa verdade, são apenas a continuidade de uma estratégia deplorável iniciada pela anterior governação de fomentar ódios e invejas entre portugueses – […]

Óscar Mascarenhas

Óscar Mascarenhas leva 62 anos de uma vida dedicada ao jornalismo. O seu currículo é altamente prestigiante, acumulando prémios e cargos de responsabilidade sindical e deontológica. Do alto dessa autoridade, e adentro da sua filiação ao DN, não se atrapalhou nada para denunciar o sectarismo passista do jornal de que é Provedor. Nesta continuação da polémica por causa dos ataques que sofreu, Mascarenhas deixa uma nota de grave inquietação para todos nós, ao frisar que a protecção das suas fontes lhe parece cada vez mais justificada. Cada vez mais, em relação directa com a virulência dos que perseguem anónimos

E depois, caída de pára-quedas, estabelece uma ligação entre as práticas populistas e persecutórias que são apanágio da direita triunfal e decadente e o anterior Governo que teria criado ódios e invejas entre os portugueses por razões estratégicas. Esta técnica de duche escocês talvez tenha méritos que me estão por ora a escapar, mas surgem bizarros num texto, e numa função, que não consta ter como meta o comentário político. Particularmente quando ele se esgota numa boçal insinuação. Que o tema é interessante, não está em causa. Mas, então, que o Óscar aproveite o espaço à sua disposição e apresente os seus factos e argumentos. Terá aqui um leitor muito atento e agradecido. Se não o fizer, vamos ter de pensar em arranjar um Procurador do Leitor para lidar com as manigâncias e/ou tonteiras do Provedor.

18 thoughts on “Servir a dois senhores continua a ser uma péssima ideia”

  1. A execração do demónio Sócrates é como um bombardeamento de saturação. É assim a modos que um híbrido dos ensinamentos de mestre Goebbels e da metodologia exposta em “Shock and Awe”, de eficácia comprovada no Afeganistão e no Iraque. O objectivo é provocar medo, terror, paralisia no inimigo, bombardeando-o 24 horas por dia e não lhe dando tempo sequer para respirar. O Oscar não é propriamente uma criatura medrosa, mas suspeito que não deve ser totalmente imune ao “receio” de ser minimamente “conotado”, num pentelho que seja, com o demónio de Paris (vade retro, cruzes canhoto!). O Oscar sabe bem que o objectivo do bombardeamento de saturação é não deixar um mícron sequer de espaço para um qualquer indígena pensar um microssegundo que seja, arriscando-se a ver, num malfadado (para mim abençoado) relâmpago de lucidez, os gigantescos buracos da propaganda que nos enfiam pela massacrada goela abaixo. E digo malfadado porque a lucidez, nos desgraçados tempos que vivemos, só acarreta incómodos e dissabores. O Oscar sente que precisa de dar uma no cravo e outra (mesmo que mitigada) na ferradura, tentando evitar que a agressiva jagunçada aproveite o pentelho para o arrumar inapelavelmente, sem hipótese de recurso, na odiada prateleira socratista!
    É lamentável, mas é assim mesmo. Quanto a mim, adopto, e adapto, o que os cubanos escreveram, nos anos 90, num cartaz colocado em frente da secção de interesses dos EUA em Havana: “Señores imperialistas, no les tenemos absolutamente ningún miedo!” É só substituir “imperialistas” por “merdalistas”, “jagunçada merdosa” ou coisa que o valha. Não faltam por aí adjectivos adequados à quadrilha.

  2. Joaquim Camacho, «ir buscar Goebbels para falar da política nacional» é algo que me repugna. Esta é a última vez que te dirijo a palavra.

  3. Gente que reputávamos digna e amante da verdade faz tudo e diz tudo o que for necessario para que a direita canhestra, poderosa e triunfante não os aproxime de Sócrates. Eu nunca tinha visto uma coisa assim!
    Filhos genuinos da puta da Santa inquisição: merdosos e medrosos, delatores, caluniadores, invejosos, mesquinhos, pulhas abaixo de pulhice.
    A manada está pronta, como sempre, para que os vampiros lhe chupem o sangue fresco. O Zeca já não está entre nós para cantar, mais uma vez, a manada domesticada e estupidificada pelo poder de meida dúzia de “senhores”.
    De novo os vampiros e de novo a manada. Quanto ao Povo…foi apenas um sonho de uns tantos em Abril. Já passou.

  4. «Pois é exatamente o suposto anonimato o estribo em que os dois “comunicadores” assentaram o pé para cavalgar para a batalha da descredibilização do provedor do DN. Mau aviso, mau juízo – revelador de que até na aplicação da técnica em que se adestraram e ganharam fama, falharam o item número um, sobre a possibilidade da missão. Mesmo usando a batota da repetição da falsidade, o que faz pensar que Goebbels, que para muitos é estranho, em alguns se entranhou.» (Oscar Mascarenhas, 17-3-2012, in http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=2367590&seccao=%D3scar%20Mascarenhas&page=-1 )

    Se esta é a última, o meu desespero é grande por não saber quando foi a primeira, ó “contrafeito” desgraçado. Terá havido segunda? Terceira? Angustiante incerteza, a costela Espanca sopra minha alma frágil para auto-infligido fim prematuro. Alguém que me agarre, as outras costelas querem viver.
    O Valupi da Bayer dá-se ao trabalho de dedicar um post a um texto de Oscar Mascarenhas que, bem ou mal, vai “buscar Goebbels para falar da política nacional”, como se vê pela transcrição acima, pelo que o melhor que tens a fazer, ó “contrafeito”, é esconderes-te num buraco bem fundo, porque estou agorinha mesmo a pegar no telefone para te denunciar à ASAE.
    Uma coisa fico a saber, graças às maravilhas do Google: há quem se dê ao trabalho de manter a ficha do Valupi (o da Bayer) bem actualizada e organizada, não esquecendo o mais pequeno devaneio que lhe tenha aflorado as meninges desde que soltou o primeiro vagido.

  5. Joaquim Camacho, tendo em conta este teu último comentário, penso que mereces uma outra resposta minha, para desfazer confusões ou equívocos. Estás com sorte.
    Aqui quem define as regras do blogue sou eu (e as minhas imitações): se eu te digo que não admito que se vá buscar o Goebbels para se falar de politica nacional, isso não quer dizer que eu não o possa fazer (como tu próprio procuraste mostrar ao destacares a parte do artigo que eu omiti). Se estas minhas regras não te agradam, escusas de dizer que vais chamar a ASAE para denunciar a minha hipocrisia, porque quem manda aqui sou eu, caso ainda não tenhas percebido e tenhas raciocínio lento.
    Não penses que és o primeiro a ter o privilégio de conhecer este meu lado mais oculto, mas ao mesmo tempo mais verdadeiro. Tal como tu, também o Aires pensava que tinha a minha estima e simpatia só porque tinha esse teu costume de me lamber as botas. Até que um dia percebeu que estava no blogue errado, e deixou de aparecer. O que eu te estou a querer dizer é que «não me fazes nenhum favor por me leres ou frequentares este blogue», e portanto se pensas que por andares por aqui podes definir as regras deste blogue estás enganado.
    Se esta minha maneira de ser, ou a minha duplicidade de critérios, te provocam algum desespero ou angústia, só tens uma coisa a fazer: dás meia volta e regressas ao curral de onde nunca devias ter saído. Porque servir a dois senhores continua a ser uma péssima ideia.

  6. A imitação é de fancaria: a caixa craniana tem a capacidade de um homo sapiens sapiens (cerca de 1450 c. c.), mas a cilindrada do recheio não ultrapassa a de um pobre pithecus (500 c. c.).

    Tenho um olho mesmo no meio da testa:

    CUIDADO COM AS IMITAÇÕES!

  7. Casimiro, julgo que tens razão quanto à capacidade formal da coisa, embora me pareça exagero adjectivá-la de craniana. Enganas-te, porém, quanto ao recheio. Sei de fonte segura que fica a anos-luz do pithecus, que tanto quanto sei era já um bípede. Aqui no caso da inominável “contrafacção”, há já um relatório da ASAE que afiança tratar-se do resultado final do processo digestivo de uma ratazana que frequenta os esgotos que subjazem aos salões de festas passistas e cavaquistas. Parece que o cabrão do produto (mais rigorosamente “subproduto”) escapou milagrosamente ao destino habitual da sua espécie, o Nirvana dos cagalhões, que é a ETAR mais próxima, e anda a monte desde então.
    Confortemo-nos com uma coisa: enquanto andar por aqui, chiando e sujando, sujando e chiando, não se dedica ao seu passatempo favorito, que é o de ir pela calada da noite para os viadutos por cima das auto-estradas, atirar pedras aos carros que passam em baixo, fugindo logo em seguida para trás do arbusto mais próximo, tremendo de excitação, para esgalhar em cinco segundos uma segóvia estimulantemente desidratante que o deixa prostrado por algumas horas.
    Deixemos lá o cabrão do filho de um comboio de pides peidar-se à vontade na sala aqui dos nossos anfitriões. Se a casa é deles e já não ligam ao cheiro, o que interessa é que continuem a tocar a música que tanto irrita o excremento.

  8. Calma, Casimiro… Não é necessário dizeres à malta que tens um olho no meio da testa. Tendo em conta essa tua natural capacidade para fazer «análises» de merda, qualquer pessoa percebe de imediato que a tua cabeça em nada se distingue do teu cu, e que está directamente ligada ao teu intestino grosso.

    ______________________________________

    Camacho, vejo que começas a perceber melhor o modo de funcionamento do meu blogue. Tens toda a razão quando afirmas que eu não me importo com o mau cheiro deixado aqui por certos cabrões, ou mesmo por certos camachos (porque vai dar ao mesmo).
    Ora repara bem na autêntica bosta que é o teu comentário. Em quase todas as frases que «zurraste» aparecem inevitavelmente uma ou mais palavras que causam nojo ao olfacto, e que tornam o ar irrespirável. Desde o «esgoto», passando pelos «cagalhões» ou pelos «excrementos», e terminando nos «peidos», nota-se que tens uma natural atracção pelo vocabulário nauseabundo.
    Eu já sei que, lá no curral de onde vieste, as únicas coisas com que convives diariamente são a palha intelectual de que te alimentas e a merda intelectual que produzes. Também já sei que tu sabes que eu não me importo que venhas para o meu blogue exibir a tua burrice e largar bostas ricas em conteúdo mal cheiroso, até porque a concorrência do Casimiro é grande. Mas podias disfarçar um bocadinho, já que sendo tu um quadrúpede resultado do cruzamento entre uma égua e um burro, podias adoptar um comportamento e uma linguagem mais «elegantes», que estivessem mais de acordo com o teu lado materno, percebes?
    Se queres continuar a pastar pelo meu blogue, está à vontade. É que não sei se já reparaste mas do que eu gosto mesmo é de tratar e de alimentar os animais dóceis, obedientes e domesticados como tu. Cumpre as regras e podes ser burro à vontade!

  9. Foda-se, que este fanqueiro reincidente parece mesmo daqueles que moram numa “barraca” no Estoril, falam lisboês afectado e “trabalham” naquelas “empresas” da tanga, sediadas em “parques de escritórios” de lavagem de guito, que pastam silenciosa e educadamente nas margens do Orçamento de Estado e depois defecam “consultores” para os gabinetes menisteriais. E nota-se que a sua cilindrada craniana, embora com pretensões a ciclomotor de chapa laranja, a avaliar pelo ruído do escape, não passa da vulgar motocicleta de chapa amarela, ou seja, tem o “plafond” dos 50 c. c. reservado aos Primatas mais básicos.

    Se gostas de levar no lombo ou de comer no cu vai aparecendo, desgraçadinho mental e moral.

  10. O olho do cu do casimiro continua a cagar postas de merda, mas está convencido de que está a bater em alguém com as suas referências repetitivas às cilindradas. Ainda não se apercebeu (o que é natural, diga-se) de que, no que a esse domínio diz respeito, o tipo não passa de um tubo de escape. De gases e de merda, precisamente.
    «Menisteriais»?! «Lisboês afectado»? Será preciso dizer mais alguma coisa àcerca da incapacidade do olho do cu do casimiro para se reconhecer e para pensar?

  11. Casimiro, o curso por correspondência que tirei no CSI quase me permite detectar a gordurosa impressão digital e o ADN retorcido de uma falácia escabrosa que escreve panegíricos encomendados sobre parvalhões invulgares. Tudo isto confirmado por um ex-agente do KGB infiltrado a quem ofereci uma garrafa de vodka marado made in Curraleira com mijo de ratazana, espécie a que pertence a criatura. O que corre pelos esgotos que ela frequenta é que se lhe acabou o dinheirinho que recebeu pelo frete, coitada, e anda por aqui a tentar mostrar serviço.
    “Mordo-te o cu todo!” Foi nestes edificantes termos que a heroína ameaçou há alguns anos um tipo que lhe destapou a careca, pelo que amanhã vou à hipermercearia do Belmiro encomendar cuecas de aço reforçado com urânio empobrecido, a ver se a gaja parte os poucos dentes que lhe restam. Aconselho-te a fazer o mesmo.
    A impossível missão da poia (que a gaja é fêmea) é empestar a sala para afastar as visitas, deixando os donos da casa a falar sozinhos, sem ninguém que os oiça. Quanto mais pontapés leva mais fede e mais virulenta se torna, pelo que a minha sugestão é que de futuro a deixemos a falar sozinha. Perdoa-me o estilo críptico.

  12. Mas Joaquim, esta espécie inferior de contrafacção esteve sempre a falar sózinha! E desengane-se, que daqui nunca há-de levar troco nenhum. A conversa é só entre nós dois, que – como ele próprio reconhece – lhe havemos sempre de mostrar apenas o alçado inferior (e só para ver no intervalo em que os cagalhões não lhe acertam em cheio nas lentes de contacto…).

    Mas confesso que gostei de ver o lacrau a espernear, quando sentiu as ferroadas a chegar-lhe ao âmago daquilo que carrega no lugar de uma consciência a sério…

    «Lá na Aldeia havia um homem que mandava, toda a gente, um a um, pôr-se na bicha…»

  13. O olho do cu do casimiro mudou de nome. Compreende-se… As suas «ferroadas» em lisboês, que me puseram a espernear de riso, envergonham qualquer um. Mesmo aqueles cuja massa «encefálica» em nada se distingue da diarreia.
    Mas eu não ando enganado a respeito do olho do cu do casimiro, pois tenho a certeza de que nunca receberei qualquer «troco» de alguém (ou de algo) que, como se tornou evidente, tem falta de «denhero».

  14. Este testemunho do Camacho é, realmente, uma prova de que o CSI está na vanguarda da investigação criminal. Enquanto outras polícias se limitam a treinar e a usar cães nas suas operações, o CSI decidiu apostar na formação dos burros. Apesar das técnicas de ensino utilizadas nesta formação não serem inovadoras, pois consistem essencialmente no método da cenoura e do bastão, parece que têm conduzido a bons resultados. E o segredo deste sucesso é simples: enquanto os cães são treinados para encontrar uma agulha no palheiro, os burros, como o Camacho, são treinados para não encontrar nada, já que a sua tarefa é simplesmente recolher (e comer) a palha que, eventualmente, esconde a agulha.
    Como o seu comentário, todo ele feito de palha, revela, o burro do Camacho convenceu-se de que me descobriu e deu o seu trabalho por terminado, mas a verdade é que ainda há muita palha para ele explorar e mastigar. Aliás, nota-se que o tipo está picado, e isso é um sinal de que ainda não deu com a agulha, por forma a evitá-la. O burrito está de tal forma furioso e desesperado que, como reconhece, desatou a dar coices em ratazanas imaginárias. Parece-me que só com umas boas vergastadas é que os tipos do CSI conseguirão alguma coisa desse burro velho e cansado.
    Mas nem tudo no comentário do burrito é palha. O conselho que ele deu ao olho do cu do Casimiro para se proteger com umas cuecas de aço revela que ele está preocupado com as possiveis dores de cabeça do seu companheiro na produção de merda. E, por isso mesmo, revela também que o burrito, afinal, não é burrito de todo, e que se apercebeu de que a cabeça e o cu daquele são exactamente a mesma coisa.

  15. Olá princesa, minha querida, meu amor, luz dos meus dias, aragem morna das minhas noites. Dás-me boleia para Massamá, amanhã, minha flor?

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