Marcelo Rebelo de Sousa disse que Sócrates foi fraco ao ter aceitado o modelo todos-contra-todos para os debates televisivos, teria sido forte se recusasse. Como este raciocínio do mestre das tangas cheirava a raciocínio de mestre de tangas, voltei a imagem atrás e liguei o tradutor simultâneo. Eis o que ele disse, realmente:
Sócrates, meu cabrão, estávamos a contar contigo para não ter a Manela entregue à bicharada. Se ela sozinha, e apoiada pela malta, já manda bacoradas que fazem o Almirante Américo Thomaz parecer um hippie badalhoco, que vai ser da nossa vida se o Jerónimo e o Louçã começam a puxar por ela?… Cabrão de merda…
Não sou PS, nem PSD. Faço parte dos descontentes decididos na indecisão, porém, ao ler o seguinte: “Sócrates diz que portugueses vão escolher entre modernidade ou uma mundivisão retrógrada”, tenho de dar razão ao homem. A Ferreira Leite assusta-me. Parece uma bruxa má tirada de um conto de abalar. É uma bruxa, que de máquina calculadora em riste, se põe a sopesar as maçãs envenenadas. Não quero um velho pau ressequido para Portugal.
é isso mesmo Claudia.
é o que eu digo: cozinheiros, precisa-se. já! :-)
passear, para abrir o apetite, então,
com este calor – e parolos – de agosto: passear não, z. :-)
pois eu vou, ainda bem isto, dá idéia.
Silêncio em Boliqueime
Cláudia, tem razão: a Ferreira Leite é retrógrada e conservadora. E o José Sócrates é modernaço.
O problema é que nenhum dos dois é moderno.
Pensei que o meu tradutor estava avariado mas afinal não…
tou mais descansado…!!!
Pode-se saber por anda a Guida Sinhã?
O problema é que um é tão moderno como o outro.
Eu disse um e outro? Se sim, disse…bem.
aqui, sinhã. chamaste, mm? :-)
a guidinha ainda deve passar cá. :-)
Estou mesmo aqui. :)
Não sei muito bem a diferença entre moderno e modernaço, contudo as ideias quer do Louçã, quer do Jerónimo parecem-me muito modernas.
Concordas, Sinhã? :)
modernaço é moderno com caganço.:D
são todos casais modernaços a precisarem de fogo, guidinha.:-D
moderno é o louçã e a sua ideologia de 150 anos.
louçã é o que eu lavo quando a sujo toda, assis .:-D
(não zanga).:-)
Sinhã, modernaço é o Paulo Portas. No passado, o partido dele chamava-se CDS. Numa atitude de modernidade, digamos assim, alterou-o para PP. Agora, numa atitude ainda mais para a frente, o partido volta a ser CDS. :)
sim, é modernaço e poupadinho. :-)
(e enfrenta, de frente, com pujança, a gripA do povo). :D
Sinhã, esquecemo-nos da Ferreira Leite. Para mim, é poupadinha, mas não é moderna, nem modernaça. Está parada no tempo, algures no passado. E para ti? :)
Eu delicio-me com títulos destes. Reparem bem:
No discurso de encerramento da Universidade de Verão do PSD, que decorreu em Castelo de Vide, Manuela Ferreira Leite acusou o Executivo socialista de ter montado uma gigantesca máquina para iludir os portugueses. A líder social-democrata defendeu ainda o programa de Governo do seu partido que afirma será rigorosamente comprido.
a manela gasta horas com a laca (como disse o CC).:-D
ela não está parada, guidinha, precisa é que lhe soprem prás brasas. :-D
se vai ser comprido – será, tal e qual, o do sinhão. :-D
(só percebes se lá fores, claudinha).:-D
Outra: Debate entre Ferreira Leite e Sócrates para dia 11 de Setembro. Isto promete.
pôrra, claudinha. larga isso e vê o verão total. :-D
Modernaço é moderno com cagança? Não sei… Parece-me que basta a cagança.
isole-se a cagança, jls.:-D
“ela não está parada, guidinha, precisa é que lhe soprem prás brasas. :-D”
E sopram, Sinhã. O senhor a quem o post é dedicado farta-se de soprar. Também se sentem sopros com origem na Marmeleira, Belém e por aí fora. Mesmo assim as brasas não espevitam.:)
churrasco com ela. :-D
Guidinha,
O Assis não tem graça nenhuma, pois não? :)
Gosto desta tão democrática e elevada discussão de ideias. Por este blogue ficamos completamente esclarecidos das diferenças entre os programas do PS e do PSD.
Se é verdade que as políticas do PSD cheiram a bafio, a prática política deste governo de maioria PS cheira a mofo.
gostava de conseguir ver socras louçã e socras paulinho. até tenho pena de ter um estomago frágil que não me permite ver/ouvir políticos. mas só imaginar a sova já é fixe. era disto que tinham medo , né? bater em velhinhas qualquer um consegue..
E tens o tradutor avariado , V , o psd parece que não recusou nunca o tipo de debates propostos , logo , Bruxa/ Troll ? : calhava sempre.
M da Mata, não percebo a sua pergunta, o que tem o Assis de especial para o destacar dos outros? É verdade que achei mais graça ao post, mas o comentário dele pareceu-me bem. Seja como for, como o Sporting ganhou, estou com o sentido de humor em alta. Até o seu comentário me dá vontade de rir. :)
Há quem entenda que modernaço não é suspender a democracia seis meses: é só suspender a democracia.
Ser modernaço é voltar ao 11 de março:nacionalizar.
Ser modernaço é silenciar.
Assassinar (sim, infelizmente…)
Ouvir longos discursos do LÍDER…
Programas de televisão sobre virtudes do LÍDER.
Que Portugal pode ser uma autarcia…
Eu também lia livros de cowboys quando criança….
O Ginete casava no fim…e nunca se divorciava…
Votava mais rápido no Salazar, que nestes modernaços de hoje…
Sonho, ao que nos transporta;
Havia duas freguesias que faziam fronteira entre elas, assim como uma certa rivalidade. Uma chamava-se Confiança, a outra Paratudo. Não herdaram nada, viviam do seu dia-a-dia. A Confiança, tudo o que amealhava e com uns empréstimos, investia em tudo o que fosse progresso, para o bem dos seus habitantes. A Paratudo, tudo o que ganhava guarda debaixo do colchão. Os habitantes de Confiança respiravam alegria, andavam sempre bem-dispostos, davam os seus impostos por bem empregues, sempre que o seu líder reunia com eles, havia confiança, tranquilidade e alegria. Os habitantes de Paratudo reclamavam por tudo e por nada, queriam um transporte, não tinham, queriam vias de comunicação em bom estado, não tinham, queriam serviço de saúde, não tinham e já se negavam a pagar os impostos. Nas reuniões com o seu líder, havia desconfianças, agressões verbais e não se chegou a físicas, por sorte, tal o desnorte. Obtinham como resposta que não tinham dividas e tinham algum dinheiro guardado debaixo do colchão. Comentavam uns para os outros: de que nos serve se só temos miséria, não devemos, mas a nossa terra comparada com a de Confiança, não é nada. Lá é só alegria, tudo é claro. Aqui só tristeza, tudo cinzento. Parecemos o nosso líder, eu não quero ser assim. Resta-nos a hipótese de passarmos a residir em Confiança. Foi o que a maioria fez. A partir desse dia parece que rejuvenesceram uns anos. Ao contrário, os que continuaram a viver em Paratudo começaram a envelhecer e morrer mais cedo. Escaparam só os Medinas, o manifesto vinte e oito e outros tais.
Coisas da vida.