Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
30 thoughts on “Sampaio da Póvoa, o candidato surpresa”
a epifania está no lobby dos apoiantes da oligarquia. :-)
eheheh… se consultares mais para trás alguns ainda não tinham nascido. o que interessa está incompleto, nem chega ao final de 2015 para tirar qualquer conclusão.
Depois de lhe chamar biltre, enxovalha-lhe o nome (ou foi engano?). Não me parece digno!
Manojas, quem lhe chamou “sampaio da póvoa” foi o reputado Pedro Magalhães, como a imagem documenta. E repara que ele publicou a coisa há dois dias e ainda não a corrigiu, portanto, vai na volta, talvez nem sequer tenha sido engano.
é cultura zé manel fernandes difundida pelo david dinis no blogue dos espreitas, vulgo observador.
“Sampaio da Póvoa. Trocadilho fácil, inventado pela comitiva de Nóvoa e aproveitado pelo jornalista. O candidato presidencial tem raízes na Póvoa de Varzim, onde o pai e o avô nasceram, e não podia andar pelo distrito do Porto sem vir a “casa”. Nóvoa na Póvoa, a Póvoa com Nóvoa. Era a mensagem que a caravana SNAP queria transmitir quando alguém começou a gritar “A Póvoa vai votar! E o Nóvoa vai ganhar!”, mas este regresso de Sampaio da Póvoa a uma das terras da sua infância terá tido um certo sabor agridoce.”
Amadores. Não sabem criar uma personagem digital trendy. Ex: Marisa Boobs Matias, Sampaio Novoa Killer, Paulo suck my dick Morais, Henrique Motherfucka Neto, Tino the Bull Vino, Maria Bitch Belem, etc..
Não gostar de um candidato é uma coisa trocar-lhe o nome chamar-lhe biltre e outras coisas assim já é demais este valupi que eu até concordava em certos comentários está a passar-se das marcas. Dá-me vómitos.
??? , ou o eixo Y , ( segundo novo acordo ortográfico) fica sem graduação, ou aqui a “Máquina” , já está com problemas de focagem.
A meu parecer, o problema é um ” Erro de paralaxe”,
Já agora, e por falar em termos fotográficos.
O Povo, por aqui, dorme até às tantas, logo ninguém topa as direções que as campanhas estão a tomar.
– Por falar nisso, quem encerrou o debate, quem terá sido?
E agora não há sondagens? Nas legislativas eram diárias. Que terá acontecido?
Primo: o Google Trends é fabuloso, mas é preciso saber usá-lo. E não me parece ter sido esse o caso (estou a falar do Pedro Magalhães). Publicar um post com estes dois gráficos sob aquele título faz pouco ou nenhum sentido. Os gráficos ilustram o número de pesquisas das palavras introduzidas no motor de pesquisa do Google, mas não sabemos o que motivou as pesquisas. Com certeza que as respectivas campanhas presidenciais em que os protagonistas estiveram envolvidos serão um motivo residual: Manuel Alegre é igualmente escritor, Cavaco Silva esteve na agenda mediática por inúmeras razões, etc.
Não posso concordar mais contigo, primo.
O autocorrector do WordPress trocou-me “nóvoa” por “póvoa” (aqui, enquanto escrevia isto, insistiu em “névoa”). A verdade é que não tinha reparado, mas já corrigi no blogue, obrigado. Na pesquisa do Google Trends estava correcto, fui verificar. Agora o outro ponto: se eu comparar os picos de interesse em torno das presidenciais, a campanha é “residual”? O interesse em Alegre em Dezembro de 2005 e Janeiro de 2006 deveu-se ao súbito interesse dos utilizadores do Google por Alegre enquanto poeta? Cavaco Silva esteve na “agenda mediática” por inúmeras razões nesse período, desligadas do interesse pelas eleições? Não me parece. Fiquei também inicialmente confuso com os comentários sobre o “biltre”, mas já percebi: https://aspirinab.com/valupi/o-topete-do-biltre/
Questionava-se(nos) há dias o Eric, aqui no Aspirina, sobre o que teria andado o cata-vento Rebelo de Sousa a fazer entre 1966 e 1973. Bueno, não posso listar com exactidão quantas Vichyssoises papou em período tão alargado, mas sei que no dia 12 de Abril de 1973, um ano antes do 25 de Abril, escrevia ao seu querido padrinho Marcello Caetano a ternurenta cartinha que a seguir transcrevo, onde pulsava com fervor a veia de delator que aponta comunistas em tudo o que não se enquadra no patriótico e democrático regime chefiado pelo padrinho.
Aqui vai, na íntegra, a transcrição, que vi há dias parcialmente referida num blogue e confirmei no livro em papel, que tenho na minha posse. De acordo com a página 353 do 2.º volume da obra “Cartas Particulares a Marcello Caetano”, editada em 1985 pelas Publicações Dom Quixote, com prefácio e organização de José Freire Antunes, babava-se o cata-vento como segue:
«Lisboa, 12 de Abril de 1973
Excelentíssimo Senhor Presidente,
Excelência:
Pedindo desculpa do tempo que tomo a Vossa Excelência, vinha solicitar alguns minutos de audiência, para apresentar algumas questões, sobre as quais muito gostaria de ouvir o parecer de Vossa Excelência.
Estas questões relacionam-se, designadamente, com a carreira universitária, bem como com outros problemas de que, em tempos, já falei a Vossa Excelência.
Seria possível, Senhor Presidente, conceder-me os escassos minutos que solicito?
Também gostaria de dizer a Vossa Excelência que calaram fundo no meu coração as palavras de segunda-feira passada.
Acompanhei de perto (como Vossa Excelência calcula), as vicissitudes relacionadas com o Congresso de Aveiro, e pude, de facto, tomar conhecimento de características de estrutura, funcionamento e ligações, que marcam nitidamente um controle (inesperado antes da efectuação) pelo PCP.
Aliás, ao que parece, a actividade iniciada em Aveiro tem-se prolongado com deslocações no país e para fora dele, e com reuniões com meios mais jovens.
Como Vossa Excelência apontou, Aveiro representou, um pouco mais do que seria legítimo esperar, uma expressão política da posição do PC e o esbatimento das veleidades “soaristas”.
O discurso de Vossa Excelência antecipou-se ao rescaldo de Aveiro e às futuras manobras pré-eleitorais, e penso que caiu muito bem em vários sectores da opinião pública.
Com os mais respeitosos e gratos cumprimentos
Marcelo Nuno Rebelo de Sousa»
O “Vossa Excelência” 7-SETE-7 vezes babado e rastejado em nove curtíssimos parágrafos não está nada mal, não senhor, que o respeitinho é muito bonito, a genuflexão fácil, a vontade de agradar muita e a vergonha na cara pouca.
Na obra acima referida, outra declaração de amor do cata-vento gorduroso, esta de 10 de Setembro de 1972 (pág. 352):
«Pertenço a uma geração que não quer viver acomodada nem gostaria de morrer traída nos seus ideais. (…) Ela viu em Vossa Excelência um Chefe, o que se torna raro em época de crise de chefia.
Um entre mil, estive há quatro anos em S. Bento, como alguns meses depois estive em espírito em Bissau, Luanda, Lourenço Marques, como um ano depois estive com Vossa Excelência nas eleições. Um pouco da minha alma ficou então presa ao sortilégio de uma fé.»
Claro que a alma de cata-vento já nessa época levava à letra a sabedoria popular que aconselha a não pôr os ovos todos no mesmo cesto. Assim, adivinhando a sua inquestionável esperteza e sensibilidade política os fortes ventos de mudança que a História em breve sopraria, a frenética desmultiplicação politiquenta a que se dedica parece ter desiludido fortemente o padrinho. Como se pode ler na pág. 354 da mesma obra, sua mãe escreveu a Marcello Caetano uma carta em que se lamenta de que “estava há momentos na Maternidade, a acompanhar minha nora, quando o Marcelo apareceu num vale de lágrimas”. E por que carga de água se desidratava tão copiosamente o rebento cata-vento, acabadinho de ser pai? Emoção incontida, naturalíssima, pelo nascimento do primeiro filho? Não senhor! Como na carta muito bem explica a senhora sua mãe, chorava perdidamente porque tinha pedido mais uma audiência a Sua Excelência o querido Chefe e a cuja Excelência, desiludida com os ziguezagues do afilhado, lha tinha negado, mandando dizer “não querer mais ouvir falar neste nome”.
Noutra carta, esta de 17 de Agosto de 1973 (páginas 353/354/355), considera o cata-vento injusta a desilusão do padrinho, protestando como segue a sua lealdade à gloriosa missão em que este se encontra investido, com a prestimosa colaboração, como sabemos, da associação humanitária sediada na António Maria Cardoso:
«Tenho mesmo, em consciência, Senhor Presidente, procurado, na medida das circunstâncias, contribuir, tanto no meu modesto lugar da Faculdade como fora dela, para a tarefa colectiva que Vossa Excelência tão pesadamente tem em mãos.»
Assim apregoada a sua canina fidelidade ao programa do chefe, que era, não esqueçamos, a instância última a que respondiam os escuteiros da António Maria Cardoso, acrescenta o cata-vento:
«(…) sou levado a concluir que o Senhor Presidente me vê – como certos amigos lhe dirão – convertido em activista político que, esquecido de tantas e tantas gentilezas passadas, se comporta como se fora manejado por inimigos.
Vejo-me ao espelho e, num exame profundo, não me reconheço nesse retrato sumário.»
Só não alcanço (por certo culpa dos meus pobres dois neurónios solitários) a mediática e benevolente amnésia que por aí vai em relação à riquíssima diversidade cambalhoteira do currículo do cata-vento, que nas cartas acima transcritas exemplarmente retrata a sua atlética capacidade para indicar alternadamente, em processo rotativo contínuo e à velocidade da luz, o pacote completo dos pontos cardeais. Menos ainda percebo a passividade das candidaturas adversárias no esclarecimento público sobre o historial daquele que o saudoso democrata e humanista Saddam Hussein não hesitaria, por certo, em classificar como o pai de todos os oportunistas e a mãe de todos os aldrabões.
Em verdade vos digo que equipará-lo a cata-vento será, talvez, pecar por defeito, já que, de tão frenético, o homem mais parece uma ventoinha.
Pedro, obrigado por apareceres aqui neste pardieiro à conversa. Como é óbvio, apenas destaquei a tua gralha porque me pareceu muito engraçada, tanto pelo efeito castiço originado como por ter vindo de ti e por lá permanecer sem correcção.
Quanto ao que criticas na crítica do meu primo, e esperando que ele apareça de novo para nos brindar com a sua estupenda inteligência, vou agora corrigir a plena concordância que lhe dei, por nepotismo: de facto, o efeito não poderá ser “residual”. No entanto, o problema mantém-se: outros factores que não os políticos estritamente relacionados com campanhas podem estar a gerar os resultados. Só pelos nomes não sabemos como se distribuem as buscas por contexto de busca, vai sem discussão.
Não resisto à provocação. Até porque sou fã do trabalho do Pedro (obviamente).
O Google Trends contabiliza o número de pesquisas de um termo (ou termos) no seu motor de buscas. Eu pergunto (tanto a ti, primo, como ao Pedro) de que forma é que as notícias de cariz político chegam aos utilizadores? Através de pesquisas no Google? Claro que não. As notícias chegam a nós através de recomendações das nossas redes sociais (onde o Google Trends não chega) ou através das nossas consultas em portais informativos ou agregadores de notícias. Qual foi a última vez que utilizaram o Google para obter informações sobre a campanha do Sampaio da Nóvoa? Pois é. O Pedro, de resto, tem trabalho muito interessante nessa área (Twitter).
Para além de o Pedro confundir aqui correlação com causalidade (eu sei que não confunde, mas a sua interpretação dos gráficos sugere essa leitura), utilizar o Google Trends para um período tão vasto (10 anos) é fazer tábua rasa da tremenda evolução da rede nesse período (penetração das plataformas digitais a outras camadas sócio-económicas, a crescente importância dos utilizadores nos mecanismos de difusão, a ascensão das redes sociais, etc.). O YouTube, por exemplo, para além de ser um fenomenal vórtice audiovisual, também veio a transformar num motor de pesquisa que já rivaliza com o Google (há vários estudos sobre isso).
Primo, à mesma, e também voltando a dar-te o meu apoio sanguíneo a respeito da leitura fina por fazer, não estás a resolver o ponto acerca do alegado carácter residual dos resultados no que concerne à sua relação directa com as campanhas. É que o caudal mediático de uma qualquer campanha torna a correlação como muito provável causalidade, seja lá em que parte for.
Precisamente: o caudal mediático não penetra no motor de pesquisas do Google, mas sim nas redes sociais. Deixa-me pegar no exemplo do Manuel Alegre, cuja obra é por diversas vezes abordada no ensino secundário, seja em aulas de Português como de História. Considero bem mais verosímil ler uma mais assinalável penetração da prática de pesquisas no motor do Google por parte de alunos para obter mais informação biográfica de Manuel Alegre do que uma hipotética dos cidadãos para alimentar o seu interesse na sua campanha.
E há outro problema. O Google Trends fornece valores absolutos de pesquisa de termos e não valores relativos ao número total de pesquisas (que terá aumentado significativamente de 2006 para 2016) ou com os mecanismos de difusão interpessoal em massa das redes sociais.
E não me custa admitir que o “residual” utilizado por mim seja, no limite, tão arbitrário quanto a leitura (expressa no título do post) que o Pedro faz dos gráficos. É curto, muito curto, e pouco consentâneo com o rigor que me habituei a reconhecer nas suas análises.
Olá. Vejamos:
1. O Google Trends mede pesquisas. Media em 2006, em 2011 e em 2016. Não discuto se é o melhor indicador de interesse por um tópico, ou se é a única maneira de as pessoas obterem informação sobre ele. A pergunta é: é pior indicador hoje que em 2011 e 2006? As pessoas fazem pesquisas hoje por motores de busca que não faziam em 2011 ou 2006, causando que uma diminuição nas pesquisas do Google não indique, afinal, uma diminuição de interesse por um tópico? A mim parece-me que não, mas é só palpite. Há algo sobre isto que não seja um palpite? Não consegui dados que recuassem mais, mas o market share da Google em pesquisas era 90% em 2011 e 90% em 2015. As pessoas deixaram de usar os motores de pesquisa para recolher informação sobre tópicos. Talvez, talvez. Mas não sei.
2. Não me passa pela cabeça comparar o interesse em Manuel Alegre em 2008 ou 2003 com o interesse em Sampaio da Nóvoa em 2008 ou 2003. Mas não é disso que se trata: trata-se de comparar a altura dos picos de pesquisas em momentos muito concretos e breves, os das campanhas eleitorais. Haveria muita gente em Janeiro de 2006 ou 2011 a pesquisar Alegre como escritor? Talvez. Mas há dois gráficos no post, não um. E a comparação entre Cavaco Silva em 2006 e Marcelo em 2015/6? Aponta no mesmo sentido e aí, nesse caso, que enviesamento semelhante temos?
3. O Google Trends não mostra números absolutos de pesquisas, mas sim “total searches for a term relative to the total number of searches done on Google over time”.
Ciência certa? Claro que não, nem nunca tencionou ser. Indicativo? Acho que sim. A precisar de corroboração com muitas outras coisas? Claro que sim. Abraços.
Joaquim Camacho, sublinho o que dizes, e fica aqui o que caligrafava o menino Marcelo em carta dirigida ao amável Salazar e no que pensavam os seus neurónios em formação nos imberbes idos de 1960. Tinha 12 anos, o servo.
Venho agradecer a Vossa Excelência a amabilidade que teve para comigo ao enviar-me, por intermédio da Senhora D. Jenny, alguns livros de Vossa autoria e por Vossa Excelência rubricados.
Eu, como simples aluno do primeiro ano liceal, acho que é demasiado valiosa para mim a oferta de Vossa Excelência, pois o dever do aluno e filido [sic] da M.P. é tentar melhorar-se e educar-se a si próprio por sucessivas victórias da vontade.
E para certificar a afirmação feita bastam os versos de Fernando Pessoa:
“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”.
E Senhor Presidente, para terminar esta pequena e modesta carta, desejo a Vossa Excelência muitos anos de vida, para bem da Nação Portuguesa e de todos nós.
Com o mais profundo respeito e a mais sentida gratidão,
subscreve-se o vosso humilde servo,
Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa
Lisboa, 7 de Abril de 1960
Fonte: Torre do Tombo – Arquivo Salazar. AOS/CP, pasta 7.260.40.
Via JAS, na selva do FB, e no blog Der Terrorist.
Correcção. JAS não que até se pode pensar que descobri uma arca dos alfarrábios do ex-arquitecto do ex-Sol, Vade Retro Satanás!, mas a lembrança é do JAN.
Pedro: só pelo que aprendi pelo ponto 3., e pela parte que me toca, já valeu a pena esta conversa. No entanto, isso torna igualmente mais complexa a leitura: se o número de pesquisas totais aumentou (denominador) é óbvio que isso teve efeitos nos quocientes dos gráficos.
Sobre a pergunta sugerida pelo ponto 1 (as pessoas deixaram de usar os motores de pesquisa para recolher informação sobre tópicos?), parece-me evidente que a resposta é afirmativa, sobretudo se a obtenção dessa informação visar ser usada como indicador de interesse de uma campanha política.
Para mim não é tão evidente, mas tudo bem. Obrigado pela conversa.
um gajo bota uns gráficos que não servem para nada e depois gera-se uma discussão sobre nada para concluirem nada, cumprimentam-se educadamente e vão-se embora. é o estado da arte da ciência opinadeira, vá lá, antes isso que ir adorar caralhos para xabregas.
a ideia de que escolher palavras-chave, ou frases-chave, no ramo específico de especialização do cliente é o melhor para esse mesmo cliente está correcta – mas também está errada. aplicando-se o princípio da inteligência relacional e de que o melhor para o cliente irá depender do seu ramo de negócio que pode não querer evidenciar nichos mas antes potenciais consumidores, sem interessar o seu poder de compra, a ideia anterior está de facto errada.
neste caso o marketing relacional que a optimização dos motores de busca poderão potenciar ao cliente para que se gere visualização e compra nos seus próprios serviços – o que é feito através de conteúdos em sites ou em blogues do cliente -, e em uma perspectiva de inteligência relacional, será o de surpreender o Google explorando as suas regras a favor do cliente que em um qualquer caso concreto não estará interessado apenas em nichos mas em consumidores indiferenciados e geograficamente dispersos.
isto aplicado à política, e às campanhas, assenta que nem uma luva na epifania do lobby dos apoiantes da oligarquia. são as campanhas por dentro das campanhas. :-)
Essa não conhecia, amigo Eric, mas não posso dizer que me espante a precocidade viscosa do cata-vento gorduroso. Não sei se reparaste num curioso pormenor anatómico da criatura, que é o de parecer a língua grande de mais para a cavidade bucal, parecendo enrolada no seu interior (curiosamente, ou talvez não, como a do camaleão), o que se nota quando abre a boca para falar. O tamanho XXL da coisa fica, porém, aparentemente explicado pela prática reiterada, desde tenra idade, da complexa arte da lambidela em toda a sela.
a epifania está no lobby dos apoiantes da oligarquia. :-)
eheheh… se consultares mais para trás alguns ainda não tinham nascido. o que interessa está incompleto, nem chega ao final de 2015 para tirar qualquer conclusão.
Depois de lhe chamar biltre, enxovalha-lhe o nome (ou foi engano?). Não me parece digno!
Manojas, quem lhe chamou “sampaio da póvoa” foi o reputado Pedro Magalhães, como a imagem documenta. E repara que ele publicou a coisa há dois dias e ainda não a corrigiu, portanto, vai na volta, talvez nem sequer tenha sido engano.
é cultura zé manel fernandes difundida pelo david dinis no blogue dos espreitas, vulgo observador.
“Sampaio da Póvoa. Trocadilho fácil, inventado pela comitiva de Nóvoa e aproveitado pelo jornalista. O candidato presidencial tem raízes na Póvoa de Varzim, onde o pai e o avô nasceram, e não podia andar pelo distrito do Porto sem vir a “casa”. Nóvoa na Póvoa, a Póvoa com Nóvoa. Era a mensagem que a caravana SNAP queria transmitir quando alguém começou a gritar “A Póvoa vai votar! E o Nóvoa vai ganhar!”, mas este regresso de Sampaio da Póvoa a uma das terras da sua infância terá tido um certo sabor agridoce.”
http://observador.pt/2016/01/16/sampaio-da-povoa-do-8-ao-80-procura-da-segunda-volta/
Amadores. Não sabem criar uma personagem digital trendy. Ex: Marisa Boobs Matias, Sampaio Novoa Killer, Paulo suck my dick Morais, Henrique Motherfucka Neto, Tino the Bull Vino, Maria Bitch Belem, etc..
Não gostar de um candidato é uma coisa trocar-lhe o nome chamar-lhe biltre e outras coisas assim já é demais este valupi que eu até concordava em certos comentários está a passar-se das marcas. Dá-me vómitos.
??? , ou o eixo Y , ( segundo novo acordo ortográfico) fica sem graduação, ou aqui a “Máquina” , já está com problemas de focagem.
A meu parecer, o problema é um ” Erro de paralaxe”,
Já agora, e por falar em termos fotográficos.
O Povo, por aqui, dorme até às tantas, logo ninguém topa as direções que as campanhas estão a tomar.
– Por falar nisso, quem encerrou o debate, quem terá sido?
E agora não há sondagens? Nas legislativas eram diárias. Que terá acontecido?
Primo: o Google Trends é fabuloso, mas é preciso saber usá-lo. E não me parece ter sido esse o caso (estou a falar do Pedro Magalhães). Publicar um post com estes dois gráficos sob aquele título faz pouco ou nenhum sentido. Os gráficos ilustram o número de pesquisas das palavras introduzidas no motor de pesquisa do Google, mas não sabemos o que motivou as pesquisas. Com certeza que as respectivas campanhas presidenciais em que os protagonistas estiveram envolvidos serão um motivo residual: Manuel Alegre é igualmente escritor, Cavaco Silva esteve na agenda mediática por inúmeras razões, etc.
Não posso concordar mais contigo, primo.
O autocorrector do WordPress trocou-me “nóvoa” por “póvoa” (aqui, enquanto escrevia isto, insistiu em “névoa”). A verdade é que não tinha reparado, mas já corrigi no blogue, obrigado. Na pesquisa do Google Trends estava correcto, fui verificar. Agora o outro ponto: se eu comparar os picos de interesse em torno das presidenciais, a campanha é “residual”? O interesse em Alegre em Dezembro de 2005 e Janeiro de 2006 deveu-se ao súbito interesse dos utilizadores do Google por Alegre enquanto poeta? Cavaco Silva esteve na “agenda mediática” por inúmeras razões nesse período, desligadas do interesse pelas eleições? Não me parece. Fiquei também inicialmente confuso com os comentários sobre o “biltre”, mas já percebi: https://aspirinab.com/valupi/o-topete-do-biltre/
Questionava-se(nos) há dias o Eric, aqui no Aspirina, sobre o que teria andado o cata-vento Rebelo de Sousa a fazer entre 1966 e 1973. Bueno, não posso listar com exactidão quantas Vichyssoises papou em período tão alargado, mas sei que no dia 12 de Abril de 1973, um ano antes do 25 de Abril, escrevia ao seu querido padrinho Marcello Caetano a ternurenta cartinha que a seguir transcrevo, onde pulsava com fervor a veia de delator que aponta comunistas em tudo o que não se enquadra no patriótico e democrático regime chefiado pelo padrinho.
Aqui vai, na íntegra, a transcrição, que vi há dias parcialmente referida num blogue e confirmei no livro em papel, que tenho na minha posse. De acordo com a página 353 do 2.º volume da obra “Cartas Particulares a Marcello Caetano”, editada em 1985 pelas Publicações Dom Quixote, com prefácio e organização de José Freire Antunes, babava-se o cata-vento como segue:
«Lisboa, 12 de Abril de 1973
Excelentíssimo Senhor Presidente,
Excelência:
Pedindo desculpa do tempo que tomo a Vossa Excelência, vinha solicitar alguns minutos de audiência, para apresentar algumas questões, sobre as quais muito gostaria de ouvir o parecer de Vossa Excelência.
Estas questões relacionam-se, designadamente, com a carreira universitária, bem como com outros problemas de que, em tempos, já falei a Vossa Excelência.
Seria possível, Senhor Presidente, conceder-me os escassos minutos que solicito?
Também gostaria de dizer a Vossa Excelência que calaram fundo no meu coração as palavras de segunda-feira passada.
Acompanhei de perto (como Vossa Excelência calcula), as vicissitudes relacionadas com o Congresso de Aveiro, e pude, de facto, tomar conhecimento de características de estrutura, funcionamento e ligações, que marcam nitidamente um controle (inesperado antes da efectuação) pelo PCP.
Aliás, ao que parece, a actividade iniciada em Aveiro tem-se prolongado com deslocações no país e para fora dele, e com reuniões com meios mais jovens.
Como Vossa Excelência apontou, Aveiro representou, um pouco mais do que seria legítimo esperar, uma expressão política da posição do PC e o esbatimento das veleidades “soaristas”.
O discurso de Vossa Excelência antecipou-se ao rescaldo de Aveiro e às futuras manobras pré-eleitorais, e penso que caiu muito bem em vários sectores da opinião pública.
Com os mais respeitosos e gratos cumprimentos
Marcelo Nuno Rebelo de Sousa»
O “Vossa Excelência” 7-SETE-7 vezes babado e rastejado em nove curtíssimos parágrafos não está nada mal, não senhor, que o respeitinho é muito bonito, a genuflexão fácil, a vontade de agradar muita e a vergonha na cara pouca.
Na obra acima referida, outra declaração de amor do cata-vento gorduroso, esta de 10 de Setembro de 1972 (pág. 352):
«Pertenço a uma geração que não quer viver acomodada nem gostaria de morrer traída nos seus ideais. (…) Ela viu em Vossa Excelência um Chefe, o que se torna raro em época de crise de chefia.
Um entre mil, estive há quatro anos em S. Bento, como alguns meses depois estive em espírito em Bissau, Luanda, Lourenço Marques, como um ano depois estive com Vossa Excelência nas eleições. Um pouco da minha alma ficou então presa ao sortilégio de uma fé.»
Claro que a alma de cata-vento já nessa época levava à letra a sabedoria popular que aconselha a não pôr os ovos todos no mesmo cesto. Assim, adivinhando a sua inquestionável esperteza e sensibilidade política os fortes ventos de mudança que a História em breve sopraria, a frenética desmultiplicação politiquenta a que se dedica parece ter desiludido fortemente o padrinho. Como se pode ler na pág. 354 da mesma obra, sua mãe escreveu a Marcello Caetano uma carta em que se lamenta de que “estava há momentos na Maternidade, a acompanhar minha nora, quando o Marcelo apareceu num vale de lágrimas”. E por que carga de água se desidratava tão copiosamente o rebento cata-vento, acabadinho de ser pai? Emoção incontida, naturalíssima, pelo nascimento do primeiro filho? Não senhor! Como na carta muito bem explica a senhora sua mãe, chorava perdidamente porque tinha pedido mais uma audiência a Sua Excelência o querido Chefe e a cuja Excelência, desiludida com os ziguezagues do afilhado, lha tinha negado, mandando dizer “não querer mais ouvir falar neste nome”.
Noutra carta, esta de 17 de Agosto de 1973 (páginas 353/354/355), considera o cata-vento injusta a desilusão do padrinho, protestando como segue a sua lealdade à gloriosa missão em que este se encontra investido, com a prestimosa colaboração, como sabemos, da associação humanitária sediada na António Maria Cardoso:
«Tenho mesmo, em consciência, Senhor Presidente, procurado, na medida das circunstâncias, contribuir, tanto no meu modesto lugar da Faculdade como fora dela, para a tarefa colectiva que Vossa Excelência tão pesadamente tem em mãos.»
Assim apregoada a sua canina fidelidade ao programa do chefe, que era, não esqueçamos, a instância última a que respondiam os escuteiros da António Maria Cardoso, acrescenta o cata-vento:
«(…) sou levado a concluir que o Senhor Presidente me vê – como certos amigos lhe dirão – convertido em activista político que, esquecido de tantas e tantas gentilezas passadas, se comporta como se fora manejado por inimigos.
Vejo-me ao espelho e, num exame profundo, não me reconheço nesse retrato sumário.»
Só não alcanço (por certo culpa dos meus pobres dois neurónios solitários) a mediática e benevolente amnésia que por aí vai em relação à riquíssima diversidade cambalhoteira do currículo do cata-vento, que nas cartas acima transcritas exemplarmente retrata a sua atlética capacidade para indicar alternadamente, em processo rotativo contínuo e à velocidade da luz, o pacote completo dos pontos cardeais. Menos ainda percebo a passividade das candidaturas adversárias no esclarecimento público sobre o historial daquele que o saudoso democrata e humanista Saddam Hussein não hesitaria, por certo, em classificar como o pai de todos os oportunistas e a mãe de todos os aldrabões.
Em verdade vos digo que equipará-lo a cata-vento será, talvez, pecar por defeito, já que, de tão frenético, o homem mais parece uma ventoinha.
Pedro, obrigado por apareceres aqui neste pardieiro à conversa. Como é óbvio, apenas destaquei a tua gralha porque me pareceu muito engraçada, tanto pelo efeito castiço originado como por ter vindo de ti e por lá permanecer sem correcção.
Quanto ao que criticas na crítica do meu primo, e esperando que ele apareça de novo para nos brindar com a sua estupenda inteligência, vou agora corrigir a plena concordância que lhe dei, por nepotismo: de facto, o efeito não poderá ser “residual”. No entanto, o problema mantém-se: outros factores que não os políticos estritamente relacionados com campanhas podem estar a gerar os resultados. Só pelos nomes não sabemos como se distribuem as buscas por contexto de busca, vai sem discussão.
Não resisto à provocação. Até porque sou fã do trabalho do Pedro (obviamente).
O Google Trends contabiliza o número de pesquisas de um termo (ou termos) no seu motor de buscas. Eu pergunto (tanto a ti, primo, como ao Pedro) de que forma é que as notícias de cariz político chegam aos utilizadores? Através de pesquisas no Google? Claro que não. As notícias chegam a nós através de recomendações das nossas redes sociais (onde o Google Trends não chega) ou através das nossas consultas em portais informativos ou agregadores de notícias. Qual foi a última vez que utilizaram o Google para obter informações sobre a campanha do Sampaio da Nóvoa? Pois é. O Pedro, de resto, tem trabalho muito interessante nessa área (Twitter).
Para além de o Pedro confundir aqui correlação com causalidade (eu sei que não confunde, mas a sua interpretação dos gráficos sugere essa leitura), utilizar o Google Trends para um período tão vasto (10 anos) é fazer tábua rasa da tremenda evolução da rede nesse período (penetração das plataformas digitais a outras camadas sócio-económicas, a crescente importância dos utilizadores nos mecanismos de difusão, a ascensão das redes sociais, etc.). O YouTube, por exemplo, para além de ser um fenomenal vórtice audiovisual, também veio a transformar num motor de pesquisa que já rivaliza com o Google (há vários estudos sobre isso).
Primo, à mesma, e também voltando a dar-te o meu apoio sanguíneo a respeito da leitura fina por fazer, não estás a resolver o ponto acerca do alegado carácter residual dos resultados no que concerne à sua relação directa com as campanhas. É que o caudal mediático de uma qualquer campanha torna a correlação como muito provável causalidade, seja lá em que parte for.
Precisamente: o caudal mediático não penetra no motor de pesquisas do Google, mas sim nas redes sociais. Deixa-me pegar no exemplo do Manuel Alegre, cuja obra é por diversas vezes abordada no ensino secundário, seja em aulas de Português como de História. Considero bem mais verosímil ler uma mais assinalável penetração da prática de pesquisas no motor do Google por parte de alunos para obter mais informação biográfica de Manuel Alegre do que uma hipotética dos cidadãos para alimentar o seu interesse na sua campanha.
E há outro problema. O Google Trends fornece valores absolutos de pesquisa de termos e não valores relativos ao número total de pesquisas (que terá aumentado significativamente de 2006 para 2016) ou com os mecanismos de difusão interpessoal em massa das redes sociais.
E não me custa admitir que o “residual” utilizado por mim seja, no limite, tão arbitrário quanto a leitura (expressa no título do post) que o Pedro faz dos gráficos. É curto, muito curto, e pouco consentâneo com o rigor que me habituei a reconhecer nas suas análises.
Olá. Vejamos:
1. O Google Trends mede pesquisas. Media em 2006, em 2011 e em 2016. Não discuto se é o melhor indicador de interesse por um tópico, ou se é a única maneira de as pessoas obterem informação sobre ele. A pergunta é: é pior indicador hoje que em 2011 e 2006? As pessoas fazem pesquisas hoje por motores de busca que não faziam em 2011 ou 2006, causando que uma diminuição nas pesquisas do Google não indique, afinal, uma diminuição de interesse por um tópico? A mim parece-me que não, mas é só palpite. Há algo sobre isto que não seja um palpite? Não consegui dados que recuassem mais, mas o market share da Google em pesquisas era 90% em 2011 e 90% em 2015. As pessoas deixaram de usar os motores de pesquisa para recolher informação sobre tópicos. Talvez, talvez. Mas não sei.
2. Não me passa pela cabeça comparar o interesse em Manuel Alegre em 2008 ou 2003 com o interesse em Sampaio da Nóvoa em 2008 ou 2003. Mas não é disso que se trata: trata-se de comparar a altura dos picos de pesquisas em momentos muito concretos e breves, os das campanhas eleitorais. Haveria muita gente em Janeiro de 2006 ou 2011 a pesquisar Alegre como escritor? Talvez. Mas há dois gráficos no post, não um. E a comparação entre Cavaco Silva em 2006 e Marcelo em 2015/6? Aponta no mesmo sentido e aí, nesse caso, que enviesamento semelhante temos?
3. O Google Trends não mostra números absolutos de pesquisas, mas sim “total searches for a term relative to the total number of searches done on Google over time”.
Ciência certa? Claro que não, nem nunca tencionou ser. Indicativo? Acho que sim. A precisar de corroboração com muitas outras coisas? Claro que sim. Abraços.
Joaquim Camacho, sublinho o que dizes, e fica aqui o que caligrafava o menino Marcelo em carta dirigida ao amável Salazar e no que pensavam os seus neurónios em formação nos imberbes idos de 1960. Tinha 12 anos, o servo.
#EugostavadesaberondeesteveMarceloRebelodeSousaentre1966e1973
#EugostavadesaberondeesteveMarceloRebelodeSousaentre1958e1966
Senhor Presidente do Conselho,
Excelência
Venho agradecer a Vossa Excelência a amabilidade que teve para comigo ao enviar-me, por intermédio da Senhora D. Jenny, alguns livros de Vossa autoria e por Vossa Excelência rubricados.
Eu, como simples aluno do primeiro ano liceal, acho que é demasiado valiosa para mim a oferta de Vossa Excelência, pois o dever do aluno e filido [sic] da M.P. é tentar melhorar-se e educar-se a si próprio por sucessivas victórias da vontade.
E para certificar a afirmação feita bastam os versos de Fernando Pessoa:
“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”.
E Senhor Presidente, para terminar esta pequena e modesta carta, desejo a Vossa Excelência muitos anos de vida, para bem da Nação Portuguesa e de todos nós.
Com o mais profundo respeito e a mais sentida gratidão,
subscreve-se o vosso humilde servo,
Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa
Lisboa, 7 de Abril de 1960
Fonte: Torre do Tombo – Arquivo Salazar. AOS/CP, pasta 7.260.40.
Via JAS, na selva do FB, e no blog Der Terrorist.
Correcção. JAS não que até se pode pensar que descobri uma arca dos alfarrábios do ex-arquitecto do ex-Sol, Vade Retro Satanás!, mas a lembrança é do JAN.
Pedro: só pelo que aprendi pelo ponto 3., e pela parte que me toca, já valeu a pena esta conversa. No entanto, isso torna igualmente mais complexa a leitura: se o número de pesquisas totais aumentou (denominador) é óbvio que isso teve efeitos nos quocientes dos gráficos.
Sobre a pergunta sugerida pelo ponto 1 (as pessoas deixaram de usar os motores de pesquisa para recolher informação sobre tópicos?), parece-me evidente que a resposta é afirmativa, sobretudo se a obtenção dessa informação visar ser usada como indicador de interesse de uma campanha política.
Para mim não é tão evidente, mas tudo bem. Obrigado pela conversa.
um gajo bota uns gráficos que não servem para nada e depois gera-se uma discussão sobre nada para concluirem nada, cumprimentam-se educadamente e vão-se embora. é o estado da arte da ciência opinadeira, vá lá, antes isso que ir adorar caralhos para xabregas.
a ideia de que escolher palavras-chave, ou frases-chave, no ramo específico de especialização do cliente é o melhor para esse mesmo cliente está correcta – mas também está errada. aplicando-se o princípio da inteligência relacional e de que o melhor para o cliente irá depender do seu ramo de negócio que pode não querer evidenciar nichos mas antes potenciais consumidores, sem interessar o seu poder de compra, a ideia anterior está de facto errada.
neste caso o marketing relacional que a optimização dos motores de busca poderão potenciar ao cliente para que se gere visualização e compra nos seus próprios serviços – o que é feito através de conteúdos em sites ou em blogues do cliente -, e em uma perspectiva de inteligência relacional, será o de surpreender o Google explorando as suas regras a favor do cliente que em um qualquer caso concreto não estará interessado apenas em nichos mas em consumidores indiferenciados e geograficamente dispersos.
isto aplicado à política, e às campanhas, assenta que nem uma luva na epifania do lobby dos apoiantes da oligarquia. são as campanhas por dentro das campanhas. :-)
Essa não conhecia, amigo Eric, mas não posso dizer que me espante a precocidade viscosa do cata-vento gorduroso. Não sei se reparaste num curioso pormenor anatómico da criatura, que é o de parecer a língua grande de mais para a cavidade bucal, parecendo enrolada no seu interior (curiosamente, ou talvez não, como a do camaleão), o que se nota quando abre a boca para falar. O tamanho XXL da coisa fica, porém, aparentemente explicado pela prática reiterada, desde tenra idade, da complexa arte da lambidela em toda a sela.