O curioso é que

Não existe nenhum político nem jornalista, nenhuma celebridade ou a caminho, nenhum figurão ou gato-pingado na comunicação social que defenda Sócrates. É ao contrário, diariamente aparecem referências aviltantes e caluniosas na imprensa, na comunicação social e no Parlamento a Sócrates. Diariamente. Estes produtores logomaníacos de ataques a Sócrates, com vária motivação e díspar agenda, carimbam como “defensor de Sócrates” qualquer dos raros que se limitem a apontar eventuais falhas e evidentes abusos no modo como a Justiça e a sociedade têm tratado Sócrates nas fases da investigação e da acusação da Operação Marquês. E esses são raros porque muitos dos que igualmente constatam, de acordo com a sua consciência, que o regime lida com Sócrates como se fosse um réu político igualmente não lhe querem dar mais nenhuma manifestação de lealdade, sequer compaixão, ao sentirem-se traídos e confusos, arrependidos ou assustados. A factual responsabilidade moral de quem não evitou a histórica violência judicial e política que se abateu sobre ele, e sobre os seus, gera este acrescido linchamento colectivo em que se assiste ao uso da Justiça como mera liturgia de uma condenação já anunciada e imperativa. Só a integridade, coragem e liberdade de Ivo Rosa faz a diferença no que com Carlos Alexandre estaria agora a ser a continuação do auto-de-fé começado ao ser detido no aeroporto.

Se ninguém defende Sócrates, seria concebível alguém defender o Câmara Corporativa e o Miguel Abrantes? Nem aqui nem em metade dos infinitos universos paralelos. Pelo que a surpresa (ou falta dela) é simétrica, ver quem aparece a atacar esse blogue que está inactivo há mais de três anos. E que é um blogue. Um blogue.

Quando falam dos blogues de Sócrates, de promessas não cumpridas, de truques da oposição ou do governo, estão a falar de palha. Sim, de palha, que até pode servir para entreter um debate mas que não tem nada a ver com a realidade, nem com o que se pode passar de grave nestas eleições europeias. Os Abrantes do Sócrates não passavam da porta de nenhum site pró-russo nos Balcãs…

Ricardo Costa

Ricardo Costa sabe que Sócrates tinha “blogues”. Um plural indefinido e pasquineiro que cumpre a função de sugerir estarmos perante uma operação de grande escala, a obra de um exército clandestino que por pouco não conseguiu hipnotizar a população inteira através do recurso aos bigbrotherianos e mefistofélicos “blogues”. Magnânimo e misericordioso, no acto mesmo de despejar o que tinha acabado de ler sobre “fake news” escrito na estranja, o mano Costa amnistia os “Abrantes de Sócrates” – mas só porque, na comparação, essa multidão não parece em condições de influenciar as próximas eleições europeias e porque, tecnicamente, é bandidagem que fica um pouco aquém do que conseguem actualmente fazer os russos. Um craque, este crânio com sabor a laranja que usa o império Balsemão para nos ajudar a entender a (sua) realidade.

CVM – O momento polémico do debate parlamentar desta semana foi introduzido pelo deputado Carlos Abreu Amorim do PSD, que invocou uma notícia recente da revista Sábado em que se dava conta de que o cabeça de lista do PS às próximas eleições europeias, o ex-ministro Pedro Marques, fez parte da rede de contactos daquele célebre blogue chamado Câmara Corporativa, alegadamente pago por José Sócrates para o defender publicamente. Este episódio parlamentar pareceu-lhe naquele contexto uma canelada política do PSD ao PS ou considera a questão pertinente, esta do blogue Câmara Corporativa?

PM – […] É evidente que o PS, como outros partidos de poder, já tem o seu historialzinho de desinformação, e desse tipo de blogues anónimos. Blogues anónimos que têm fontes obviamente bem colocadas, que têm acesso a documentos, a historiais das pessoas… A Câmara Corporativa não era um blogue de amadores, claramente. Era um blogue feito com pessoas que forneciam informações algumas das quais que não são de acesso fácil ou livre. […]

CVM – O curioso é que, tratando-se de um debate sobre desinformação, o representante do PS nesse debate, o deputado José Magalhães, acabou ele próprio por responder com uma informação falsa, dizendo que não respondia àquela questão levantada pelo PSD porque o assunto, disse José Magalhães, estaria em segredo de justiça, o que não corresponde à verdade dado que a acusação do Processo Marquês é pública.

Governo Sombra

Carlos Vaz Marques é jornalista, e jornalista premiado. Porém, não é evidente que participe nesse estatuto profissional, e com essa responsabilidade, no Governo Sombra. Aliás, se formos a avaliar pelas evidências, o que temos é uma simulação de jornalismo que serve o propósito farsante de compor um boneco caricatural adentro de um espectáculo de entretenimento, política e calúnia. Acima temos um glorioso exemplo disso mesmo.

A pergunta lançada, e previamente combinada, omite que o caso judicial à volta do Câmara Corporativa só estabeleceu haver pagamentos suspeitos a partir de 2012. Essa omissão deixa na audiência a sugestão de que toda a actividade do blogue em causa, logo desde a sua concepção e início de actividade, está associada a pagamentos que, de alguma forma, se podem relacionar com Sócrates e com o período em que foi primeiro-ministro. Pedro Mexia, por tal ignorar ou por tal querer também esconder, não informou o público acerca dos factos. Em vez disso, regurgitou vacuidades com ar de quem sabe estar a falar para borregos. Começou pela mentira do anonimato, a cassete favorita da bronquite crónica. “Miguel Abrantes” é um pseudónimo, a pseudonímia não é equivalente ao anonimato, mas talvez o consultor do Presidente da República na área cultural não conheça autores, em desvairados campos de produção autoral, que tenham optado por assinarem as suas obras com pseudónimos. É uma hipótese, seguramente mais benévola do que a singular hipótese alternativa – a de Pedro Mexia ser um pulha, feliz da vida por ganhar dinheiro como caluniador profissional. Mesmo admitindo que o Mexia ignorava dados civis do indivíduo que assinava como “Miguel Abrantes”, tal não lhe permitia carimbar essa prática como anonimato a menos que tivesse tentado contactar o autor para recolher dele informação biográfica e civil sem sucesso, primeiro, e depois investigado se a pessoa em causa realmente se furtava à identificação pela sociedade. Outra era a factualidade, como a própria investigação do Ministério Público atesta. Para indignação dos broncos, tratava-se de alguém que defendia a sua privacidade, escolhendo aqueles com quem estabelecia relações de proximidade comunicacional e vivencial – como consta que se pode fazer em liberdade. O Mexia não era um desses, pelos vistos. É disso que se queixa, de não ter privado com os happy few? E precisa de recorrer a um solecismo para tal, imitando a brigada dos estúpidos? Finalmente, se alguém pedisse ao grande Mexia para dar exemplos dessas “fake news” que jura existirem no famigerado blogue, a quem é que ele iria em lágrimas pedir ajuda por não conseguir dar um solitário exemplo?

Veio de Carlos Vaz Marques, contudo, a perplexidade de ter inventado uma inacreditável aberração informativa e deontológica. Ao pintar José Magalhães como mentiroso, o brilhante e bonacheirão jornalista anunciou ao povo que o blogue Câmara Corporativa e o autor Miguel Abrantes aparecem na acusação da Operação Marquês. Ora, disso ainda ninguém tinha ouvido falar, a começar pelos procuradores que redigiram a acusação e que se limitaram a previamente tirar uma certidão para futura investigação a respeito do tal celebérrimo e todo-poderoso blogue. Daí, como disse o mentiroso Magalhães, essa matéria estar em segredo de justiça. Por estar ainda a ser investigada, vejam só. Porém, o Sr. Marques, ladeado pelo erudito consultor presidencial para a Cultura, pelo impante presidente da comissão das comemorações do 10 de Junho e pelo mais adorado e antisocrático dos espoliados do BES, resolveu dar uma lição ao deputado (socialista logo mentiroso), de caminho pondo na ordem o Ministério Público que aparenta não conseguir lidar com a rapidez e facilidade com que no Governo Sombra se criam “verdades”. Numa próxima emissão surgirá a denunciar Ivo Rosa por ainda não ter convocado ninguém ligado ao Câmara Corporativa a prestar contas no tribunal, algo que com Carlos Alexandre teria sido das primeiras audiências a acontecer, é certinho. E, perguntam os ingénuos, o magnífico jornalista pediu desculpas públicas ao malandro do socialista, sequer admitiu no programa seguinte não fazer a mínima ideia do que se passa na Operação Marquês para além de achar aquilo maravilhoso como ganha-pão para explorar à doida e sem vestígios de decência? Pois, não sejam ingénuos, seus ingénuos.

RAP – […] É claro que tem graça, é bem lembrado, o PSD falar no blogue do Miguel Abracadabrantes e lembrar a capacidade de produção de fake news que Sócrates tinha, mas se calhar é preciso fazer uma arqueologia da produção de fake news e lembrar que quem produziu esse produtor de fake news foi também uma fake news, designadamente aquela que Santana Lopes tentou, na qual tentou insistir, dizendo que ele gostava era de outros colos, ele Sócrates. E essa foi uma fake news que depois serviu durante muito tempo de álibi a José Sócrates para “Oh, isso do Freeport… Também diziam aquilo dos colos!” E assim sucessivamente, durante muito tempo, mesmo. Já para não falar do caso Casa Pia, atenção. Já para não falar no modo como a direcção do PS foi, esteve debaixo de fogo, a propósito do caso Casa Pia. Aí, não sei exactamente, quer dizer, desconfio, mas não sei quem foram os produtores de fake news, mas toda a gente desconfia. E pronto, e é isso.

Governo Sombra

É muito difícil ser humorista, carreiras de desgaste rapidíssimo. Veja-se como a genialidade de Herman José só durou uma década, o resto sendo (salvo fogachos) a penosa repetição forçada do que foi no início pujante originalidade e relevância. O mesmo se poderia dizer do Raúl Solnado, de quem só aqueles com mais de 70 anos conseguem recordar o apogeu e quem tenha menos de 50 mal sabe quem foi. Ao Ricardo Araújo Pereira acontece o mesmo, tendo entrado em rápido processo de esgotamento da inspiração há uns bons anos. A saída do armário de José Diogo Quintela e Tiago Dores, agora vedetas na indústria da calúnia e no activismo político da direita do ódio, poderá também ajudar a entender a deriva daquele que se pinta como diletante eleitor do PCP num festim de cinismo e palhaçada.

Ora, o palhaço em causa teve tempo para preparar o número onde pela enésima vez se iria insultar e ofender Sócrates no Governo Sombra. Como podemos ler e/ou ouvir, o que lhe saiu é um jorro de verrina que abdica por completo da intenção humorística. Trata-se de uma colagem desconexa, ininteligível, bêbada, de referências canalhas. O desconchavo foi tal que até o extraordinário jornalista Carlos Vaz ficou embaraçado, sem perceber patavina do que se estava a passar na cabeça do inteligentíssimo Ricardo. Uma cabeça que usa o seu poder mediático para um certo tipo de combate político onde os assassinatos de carácter e a calúnia são a munição preferida. Que ele tenha lá chegado pela facilidade de se juntar à turba linchadora e pela motivação de vingança onde vê Sócrates como um bode expiatório muito menos arriscado para atacar do que Ricardo Salgado, isso é absolutamente indiferente.

No fundo, e a toda a superfície, contemplarmos o alvoroço que um singelo blogue causa na elite da direita partidária e seus impérios mediáticos ilumina o estado intelectual e moralmente putrefacto da direita decadente. Blogue cuja audiência seria de um punhado de milhares de leitores na melhor das hipóteses; metade deles, ou mais, que o liam para o poderem detestar, ou porque lhes dava muito jeito em ordem a poderem chafurdar na conspiracionite e na chicana para “fazerem política” e venderem-se na comunicação social como algozes dos “socráticos” (cujo caso mais notável, portanto mais vergonhoso, foi o do Pacheco Pereira). Isto de continuar a ser um alvo conspícuo para a pulhice fica como monumento à sua qualidade cívica. O que deixava os direitolas fulos não eram as “mentiras” do Câmara Corporativa, quem lhes dera encontrar lá uma que fosse. Precisamente ao contrário, o que não suportavam era a capacidade de um miserável blogue para desmontar as mentiras torrenciais de uma direita dominadora do espaço mediático. Uma direita que apostou tudo na baixa política e nas golpadas por se saberem uma real bosta incapaz de conquistar o poder apenas no páreo dos projectos políticos para a comunidade que somos. Curioso, né?

24 thoughts on “O curioso é que”

  1. Fake news e desinformação foi isto;
    http://www.meiosepublicidade.pt/2013/11/tese-de-moreira-de-sa-sobre-comunicacao-de-passos-coelho-vai-ficar-online/

    O maior mentiroso e mitomano da politica portuguesa foi Passos Coelho, de longe. No quotidiano politico, nas medidas, nas farsas, etc…
    O estado de excepção em relação a Sócrates é necessário porque faz a paz entre duas narrativas mentirosas politicamente antagonicas; a da “traição” de Passos Coelho ao chamar a troika (quando tinha dado o sim num encontro com Socrates, do qual mentiu repetidamente nunca sendo desmentido por Socratea em devido tempo dado ter sido uma conversa de estado privada) a da esquerdinha que se esteve a marimbar para o país e só pensou no lucro politico daí adveniente: o leninista quanto pior melhor, é preciso uma fabrica que crie pobres.
    Para Costa esta narrativa é ouro sobre azul, dá-lhe de bandeja a boa vontade de Marcello e da esquerda sem a qual nao pode governar, o que ele quer é Socrates morto e bem morto, alias a encenação que fez com o açoriano (o clássico policia mau/policia bom) que levou à saída de Socrates é de uma falta de frontalidade e cobardia sem nome.
    Alguma vez se discutiu o resgate num Congresso do PS?
    Não é de admirar, a politica está cada vez maia reduzida a isto:
    https://expresso.pt/podcasts/verdade-ou-consequencia/2019-03-18-Podcast-Verdade-ou-Consequencia-Isabel-Moreira-Ha-um-shaming-das-mulheres-na-politica-para-as-silenciar#gs.2mmms6

  2. Joe Strummer, e não esquecer a “Inventona de Belém”, talvez a mais aviltante operação de desinformação ocorrida em democracia.

  3. Ok, mas isso já não tem a ver com blogs, redes socias e comunicaçao one to one, é mais clássico.

  4. E, também o dito “governo sombra”, tal como o engraçadista decadente em vias de apodrecimento por corrupção intelectual dito fedorento-mor, só prestam para bajular os donos dos media que os compram e lhes pagam chorudamente para fazer rir os embasbacados idiotas letrados que lhes põem na frente ou atrás fazendo o papel das velhas louras dos programas da manhã.
    A qualquer pessoa mentalmente sã e decente é revoltante assistir a este tipo de vedetas “intelectual” fabricados e apaparicados pelos empresários à procura de audiências exactamente como procedem com as Cristinas, Gouchas, Fátimas e todo este género de pessoal ou pior usando-os como vendedores de mistelas opinativas adequadas e dedicadas expressamente à manipulação da opinião pública.
    Esta gente que já teve algum valor inventivo válido e depois apenas usa esse pequeno valor amealhado para se instalarem na sua ‘praça-de-jorna’ a vender-se a quem paga mais é fatal, torna-se um nojo insuportável.

  5. Aqui sim, Valupi, APOIADO!

    Bem lembrada, a inventona de Belém, em que Sócrates, porventura com um excesso de sentido de Estado que compreendo e até ‘perdoo’, cometeu talvez o maior erro da sua vida. Quem o inimigo poupa, às mãos lhe morre, e era já então claro, para mim e para muita gente, que o ressabiado era o maior inimigo da decência política neste país. Se a inacreditável e porca manobra que então levou a cabo tivesse sido bem sucedida, o que só por ser demasiado estúpida não aconteceu, o vaidosão rancoroso teria derrubado ilegitimamente o governo legítimo, e perdoar-lhe a pouca-vergonha foi asneira que permitiu à criatura, para desgraça nossa, continuar a poluir o ambiente político da Tugalândia durante mais alguns anos. Francamente, não havia nexexidade!

  6. O Pedro Santos Guerreio saiu do Nexpresso, quem será o proximo director?
    A jornaleirada deve andar com uma ansiedade, tudo a olhar para o black mirror. Eu já fiz uma aposta no Placard, no Diniz. Racional: Se um gajo passa por tantos sítios em tão pouco tempo ou é muito bom ou é muito mau, se for muito mau é a escolha preferida do bannoninho Costa. Odds a 50%.

  7. o socrates é um politico muito kitsch, que continua a agir como se fossemos todos parvos, a plagiar cenas (omg, é preciso ser inconsciente e snifar muita coisa) e a viver de emprestado. ora , a malta não é Jesus para dar a outra face…
    só aqui, na Igreja dos últimos dias, é que são demasiado caridosos e confiam no judas megalómano.

  8. Esta gente até usa conceitos do Ex. Primeiro Ministro José Sócrates para o atacar.
    O inventado de calúnias está moribundo.
    O ataque político, razão única deste processo marquês, já só pega no psd dos falhos de inteligencia e caceteiros como o repugnante amorim.
    O conceito kitsch não se aplica de todo a José Sócrates foi o conceito atribuido por ele, desde os primeiros tiques populistas, a : Marcelo.
    Usado por um óbvio e triste falho de argumentos já estafados mostra o fim duma campanha de ataque político que mantém a orquestra a tocar num salão cada vez mais vazio.

  9. Alguém explique ao obcecado, por favor, antes que lhe dê um tranglomanglo, que quando parte de um texto surge entre aspas a intenção do autor é, geralmente, informar que a autoria dessa parte é de outrem e não sua, ou seja, que se trata de uma citação. Em alternativa, pode significar uma ironia, cabendo à nevróglia do leitor distinguir entre uma situação e a outra.

  10. este caso, é bem exemplificativo da personalidade do senhor. e também das pessoas que o defendem, pois se até a expressão” contar narizes” copiou e andam praqui blabla citações e o catano a tentar desculpabilizar um plágio descarado. Curem-se, pás.

  11. A pressa de chamar pasquineiro ao Costa pequeno é tal que Valupi até tropeça: então a Câmara Corporativa e a Jugular (da Câncio, lembram-se?) não eram dois, o mínimo para justificar o plural “blogues”?

  12. Francisco Dias, vamos assumir que tens a 4ª classe, pelo menos. Conta aqui à gente: o blogue Jugular está a ser investigado pelo MP?

  13. Distinguir singular de plural é algo que se aprende antes da 4.a classe. De qualquer forma, tem certeza que ser investigado pelo MP é condição necessária para o “pasquineiro” o(s) considere blogue(s) “de Socrates”?

  14. Francisco Dias, o que é que entendes por “blogues de Sócrates”? Desconfio que precisas de ter dirigir ao Ministério Público para seres tu a dirigir as investigações.

    Agora a sério, conseguiste completar a 4ª classe?

  15. Caralho, e esse tal de Ministério Público não tem mesmo mais nadinha de nada que fazer do que andar a investigar um blogue? INVESTIGAR UM BLOGUE, CARALHO??!

    Eu acho que esse tal de Ministério Público, se anda a investigar um blogue, ou até dois (para ser mais plural), com o guito dos Contribuintes, então podia dedicar-se também à pesca, tirar um doutoramento em lagares de azeite, ou até a lamber a cona à virgem maria, isto para não dizer palavrões a sério e com pregos de aço de 40 mm, que era o que esses filhos duma puta realmente já mereciam.

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