«Em setembro de 2020, o juiz-conselheiro Noronha do Nascimento, antigo presidente do Supremo Tribunal de Justiça e do Conselho Superior da Magistratura publicou, na revista da Associação 25 de Abril, um longo ensaio, em parte autobiográfico, sobre investigação criminal, a que se intitulou “o lado obscuro do Ministério Público”. Esse texto iniciou de modo enigmático: “[t]emo bem que o futuro nos traga uma surpresa desagradável: a manipulação da investigação criminal, usada como arma dissimulada de arremesso para influenciar, condicionar ou infletir as tendências políticas da sociedade, do modo que melhor aprouver a quem a usa ou a quem dela se aproveita.” Os alertas são vários: o exacerbamento da pulsão securitária das sociedades contemporâneas, o fortalecimento de ideologias crescentemente conservadoras e a tendência para reduzir o leque dos direitos fundamentais.
[...]
O desfecho a que a Operação Influencer conduziu suscita, por isso, seríssimas questões: condutas e indícios que, para dois tribunais diferentes, não preenchem qualquer ilícito criminal, justificam a existência (e manutenção) de um inquérito que, aparentemente, já leva quatro anos de duração, no qual se sujeitaram suspeitos e terceiros a meios de obtenção da prova altamente invasivos da privacidade, e conduziram à espetacularidade mediática de buscas na residência oficial do primeiro-ministro e em gabinetes ministeriais.»
se deslocar a sede para um país baixo, livra-se dos mochileiros bombardeiros e paga menos impostos.
“O líder do Chega considerou ainda “lamentável que esta escalada de violência possa continuar”, adiantando que o partido vai reavaliar a segurança que tem na sede e a sua segurança pessoal.”
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/homem-que-afirmou-ter-na-mochila-engenho-explosivo-detido-em-lisboa?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
Os justiceiros do MP não precisam de provas mas indicios porque através dos indicios fabricam as provas e depois vêm as suspeitas que são despejadas de forma avulsa na comunicação social para os opinadores forjarem e distorcer
os indicios .
“O edifício da sede do Chega, em Lisboa, foi hoje evacuado depois de um homem afirmar ter uma mochila com um engenho explosivo e pretender matar André Ventura. O homem foi detido e a PSP ativou o centro de inativação de explosivos.”
quando poderiam ter chamado o especialista pachancho d’amorim para arrebentar a bomba.
por que razão ele meteu o t isolado se sem ele a palavra não faz sentido?
faz sentido, sim, já percebi a musicalidade melancólica do futuro que quis expressar. adorei.
Chegámos ao ponto em que até dizer o óbvio é motivo de merecidos elogios!