Esqueçamos o ar pesado com que Passos Coelho se apresentou ao país. Um ator domina a técnica. Como o próprio já nos confessou, não considera uma cruz a aplicação do programa da Troika. E o programa é o que está à vista. Nele estão inclusivamente previstas comunicações ao país com ar compungido. Passos, pois, não só concorda com o programa, esperava até por ele, como o aplica com a máxima convicção, coisa que tem afirmado e continua a afirmar. Dispensamos, portanto, os ares de chefe de governo responsável (até porque Relvas continua lá) e as suas declarações de pesar no Facebook pela ingratidão do papel que lhe cabe. É tudo farsa. O programa da Troika, e assumidamente do governo, consiste exclusivamente no empobrecimento da grande maioria da população, alegadamente para tornar o país competitivo. Competitivo em relação a quem, não nos é dito e era importante sabermos para podermos avaliar e discutir a lógica desta ideia. Ora, este objetivo parece tanto mais exclusivo quanto não se ouve nem da parte do governo nem da Comissão nem dos restantes credores qualquer palavra de frustração ou de censura quanto ao incumprimento das metas acordadas para o défice. Isto pode ter duas explicações: (1) não é importante, pois o objetivo principal é outro, ou (2) a receita falhou (e não era suposto falhar), mas Portugal tem de ser à viva força um caso de sucesso, logo monta-se o circo de que tudo está a correr bem e que o país está no bom caminho, abafando-se o mais possível a derrapagem orçamental e, embora mais difícil, o aumento do desemprego. Duvido desta segunda explicação. Impossível que esta gente não saiba o que está a fazer e o que quer.
Portugal falha como falha a Grécia e como vai falhar a Espanha. Por absurdo que pareça, a receita não está concebida para ajudar os países a reduzirem a dívida nem a dinamizarem a economia para que a possam pagar. O que se constata é que a dívida aumenta e que a recessão se instala, num círculo vicioso que torna impossível a recuperação económica. O que se pretende é apenas o empobrecimento ou, na linguagem desta gente, uma “desvalorização interna”.
E onde é que isto nos leva? Os alemães iniciaram há vários anos uma política de contenção salarial. Com a grande afluência de emigrantes turcos e da Europa de Leste, onde se ganhava 1/20 do que ganhavam os alemães, era praticamente impossível os salários não baixarem, para grande benefício das empresas e da economia. Mas uma coisa é ganhar 2000 euros e deixar de ter aumentos salariais num país grande e central da Europa (que aboliu o salário mínimo), outra bem diferente é, dentro de uma mesma zona monetária em que a moeda tem igual valor, ganhar 500 euros e passar a ganhar 380 ou menos num país distante do chamado “motor” económico da Europa. Não tenhamos ilusões: nem os alemães, nem os restantes países do Norte vêm investir em Portugal devido à mão de obra barata. Na Polónia, na Rep. Checa, na Eslováquia, na Bulgária, etc., os salários são ainda mais baixos e a proximidade geográfica (e cada vez mais as qualificações) não tem comparação. Mais: não precisam sequer de ir para o estrangeiro. No próprio país já pagam salários baixíssimos aos emigrantes. Os baixos custos salariais também não serão, por razões óbvias, motivo para que chineses ou indianos ou brasileiros aqui venham investir. Somos, por conseguinte, periféricos em relação à Europa e caros (e insignificantes) para os países emergentes.
Estamos entregues aos bichos. Não apoiámos e fizemos questão de expulsar quem tinha uma visão de valorização sustentável para o país. Com o BCE paralisado no início da crise, o país regrediu e o principal problema tem a solução adiada. Não precisamos de uma desvalorização interna. Só a valorização nos tirará do sufoco. Que para isso a solidariedade europeia funcionasse, parece-me o mínimo. O discurso do “regabofe” encobre e falseia muitas questões. Nada há de errado nem de “incentivo à preguiça”, nem de “viver acima das possibilidades”, no facto de um país, prestando contas, contar com fundos de um clube ao qual aderiu (empréstimos reembolsáveis, claro, desde que os juros sejam blindados contra a especulação) para, finalmente, aplicar um programa credível de investimento em ciência e tecnologia, educação e qualificação da população, redes de ligação à Europa e tranformação do seu tecido produtivo, desenvolvendo-se, assim, economicamente. Essa estratégia solidária, que poderia perfeitamente integrar-se na tão apregoada coordenação económica, deveria estar a ser aplicada. Não está. O dinheiro que irá alimentar o MEE que socorrerá a Itália e a Espanha será totalmente desbaratado na aplicação da receita conhecida. No fundo, têm razão os povos do Norte se protestarem. O investimento não compensa, nem a curto nem a longo prazo.
A península ibérica nunca foi bem,bem,bem da europa.
Dizem os europeus, os americanos e os russos, e até os africanos e brasileiros.
Tadinhos de nós se não nos “desmerdarmos” sozinhos!
Só mesmo políticos com asinhas caíam nessa!
há um ano, quando o moedas desvalorizava
http://www.youtube.com/watch?v=cUga5CAb5Cw
um ano depois, a moeda valorizou tanto que o proboscídio de boliqueime toca o sino
http://youtu.be/g7CNyfhHaXg
o passos está a ser vaiado no feissebuque ao ritmo de 1000 insultos/hora. o marcelo logo à noite vai dizer que são os magalhães oferecidos pelo socras.
http://www.facebook.com/pedropassoscoelho
As cliques instaladas estão a ser perturbadas não pelo governo mas pela troika, é uma luta de titãs entre grupos instalados e os nossos credores.
O governo está espremido entre duas forças, os credores que não emprestam mais enquanto não tivermos juízo e os – professores, médicos, etc. –, que quer proteger ao máximo os seus interesses, que estiveram a comer acima das suas posses durante 15 ou 20 anos, à custa da dívida externa. Em 2008 e 2009 o desemprego estava a subir e ninguém falava nisso, os reformados continuavam a receber o seu, os funcionários públicos até foram aumentados porque era ano de eleições… O ano de 2009 é extraordinário, a economia caiu 2,5% e os salários subiram 5% em termos reais, portanto é um ano de malucos. O mundo estava a desabar e nós estávamos a cantar porque havia três eleições.
Em conclusão: não tenha ilusões a menina que os disparates de viver com dinheiro emprestado e gerido de forma criminosa e leviana, como fizeram todos os governantes anteriores, sobretudo esse FDP do Sócas, paga-se caro!
As suas receitas são as do costume de uma esquerda anacrónica e vitimista, à espera que venham mais uns paizinhos da UE para nos salvarem da merda colossal que fizemos.
É preciso perceber que crescimento económico é uma coisa que as empresas fazem, os mercados, os trabalhadores, os consumidores fazem. O que é preciso é largá-los, não é andar em cima deles com mais regulamentos, mais regras, mais impressos e exigências que, evidentemente, vão ter como consequência o que nós vemos. Defende-se todas as causas menos a da produção, a do emprego. Se não houver dinheiro não há mais nada. Capice?
oh mendes noia! não sei se já reparaste que o governo é psd há mais de um ano e que já vai na 4ª avaliação bué de positiva da troika, para não falar do sucesso económico que tem sido a nossa recuperação. portanto se queres mais do mesmo, tens mesmo que pagar por isso ou pensas que a rapaziada trabalha de borla. vai-te habituando que o sucesso económico do ano que vem ainda vai ser pago pelo rendimento da tua mulher na espinheira.
E tu queres o quê ignoratz? o papai noel está em paris, em crise existencial decerto, e a comer o caviar que lhe pagámos com o dinheiro que agora temos de restituir … isto é uma metáfora simples, não sei percebeste, para te fazer compreender factos elementares – mas não abuses da sorte que não tenho tempo para trogloditas xuxas.
espinheira é o SPA que a tua família explora como empresa ou unidade de saúde especializada onde vocês todos trabalham?
taxar adicionalmente o trabalho para aliviar a carga fiscal do empregador e fomentar o emprego… isto é uma metáfora complicada, não sei percebeste, para te fazer compreender factos elementares de economia simples de pessoas vulgares.
Mendes zoia,essa do socrates não cola.vira-te para outro lado.Acabem com as gorduras que existiam antes das eleiçoes! e agora fugiram para parte incerta!Vai a paris e se o vires,apalpa-lhe os tomates para veres como saõ grandes.
MaiKon: como pareces ter uma explicita e declarada vontade em lhos apalpar, actividade que porventura aprecias sofregamente, não aguardes e agarra-te a eles. Vê lá se cheiram a circo?
Ignoratz, no pouco que vi deste hostel de viúvas do socratismo – tu deves ser uma das carpideiras avençadas mais proliferas, vocês são sósias perfeitos do SEGURO que odeiam!
Vivem de ilusões e fantasias que, mesmo essas, já feneceram há muito e continuam agarrados às histórias do papai Noel: acorda para a realidade e percebe o estado em que o país se encontra, mercê dos vígaros incompetentes xuxas e laranjas, com a nossa, a vossa e a tua conivência. Uns mais que outros.
Mas agora é tarde e quem manda são os CREDORES. Se ainda tens consultas no centro de saúde, podes agradecer-lhes. Eles é que pagam as contas. Logo MANDAM. Agora é tarde para as tuas lamúrias infantis.
Parece-te suficientemente simples a narrativa? O Passos é um moço de recados e está convencido que assim agrada aos chefes. O resto é ideologia de cordel, actividade em que este site é especialista. São como o Guterres: sabem lá o que é a aritmética das DÍVIDAS.
Sabes quem foi a horda de FDP que criou, fomentou, alimentou e negociou o MEMORANDO de INSOLVÊNCIA? ? ? ? POR NOSSA TOTAL E VERGONHOSA INCOMPETÊNCIA!
Eu sei! e TU?
“Sabes quem foi a horda de FDP que criou, fomentou, alimentou e negociou o MEMORANDO de INSOLVÊNCIA? ? ? ?”
sei, foi o catroga e o moedas, há fotografias disso no blacberry do primeiro e várias fanfarronadas dos mesmos na comunicação social da altura com mais pintelho ou menos pintelho. os comunas do pc declararam que ficavam de fora, como é habito, porque a o papel deles é só pedir mais e aparecer nas conferências de imprensa e os atrasados do tijolo idem por imitação e inveja. o cds só aparece quando dá lucro e o governo demissionário, nota que não foi o ps, cumpriu o imperativo patriótico de assinar o acordo porque à data não havia ninguém disponível para isso, nem presidente da república, e serviria de desculpa para a rapaziada que mandou vir a troika.
“Mas agora é tarde e quem manda são os CREDORES”
os credores só querem receber o deles e aparentemente quem manda é um sobrinho da dona branca, um tal antónio broges, que diz ser intermediário da industria financeira e que vende uns produtos tipo herbalife para emagrecimento das economias.
olhó tótó aqui no tube a levar na fronha todo convencido que está a fazer um ganda papel
http://youtu.be/5WB2SHPHU54
Nós,gostamos de gajos com grandes “tomates” como Socrates.Tu como tens nome no feminino (zoia e zoio) de cavaleiro tauromaquico, já estas habituado a apalpar ou tubaros à tua montada,não percebo a tua reação à sugestão que te dei. Fdp,são todos aqueles que caocionaram com o voto as mentiras do Pm menos serio que abril (que tu odeias) conheceu. Para te lembrar, a celebre divida publica portuguesa é metade da divida dos privados. Na inglaterra a mesma divida publica, é mais elevada em termos percentuais do que a nossa e a vida continua.Sabes porquê? eu faço-te um desenho! por viverem com a libra,não estão debaixo das ordens deste directorio liderado pela direita,que aceita que os paises sejam destruidos pelos mercados.O Socrates é como nosso senhor,anda por toda a parte a espalhar dividas …Felizmente para os portugueses o tormento vai durar pouco.os sinos vão tocar a rebate a situação vai mudar. Os fdp como tu vão-se por ao fresco como depois de abril.
Ignoratz e outras viúvas com problemas gravissimos de memória, credibilidade e coerência (doença xuxa crónica degenerativa generalizada): toda a gente sabe que foi o FDP do Pinóquio e o seu gorvernalho de merda que obrigaram o país a ter de implorar de gatas o acordo, que o discutiram, que o assinaram e que pela sua COLOSSAL INCOMPETÊNCIA e VIGARICE nos impuseram o colete de forças que tu atribuis ao pentelhoso. Esse era mais um BOBO da corte a dar uma maozinha ao PALHAÇO MÔR.
Foi a BANCA que o encostou à parede, depois de, na sua insanidade os ter obrigado a comprar dívida pública até à asfixia … por causa das DÍVIDAS, das MENTIRAS, ILUSÕES e LADROAGENS que semeou durante os seus anos de BANDALHICE. Já não havia mais ninguém que lhe emprestasse mais um tusto.
Omega 3 dizem que faz bem à memória: 5 gramas ao dia, acompanhado de vaselina para escorregar melhor para merdencéfalo. Quanto à coerência e credibilidade, patologia degenerativa auto-imune, isso é uma espécie de alzheimer socrático, que, no vosso caso, já não tem cura. Cuidem-se e rezem muitos avé-socrates e pais-nossos-troika todas as horas pares, que pode ser que vos ajude. Duvido muito …
Abril 26 não é minha nem tua propriedade, ranhoso. Deixa-te de te atribuir o papel de guardião moral e político de um tesouro que é um património colectivo e que não pertence a ninguém, muito menos a patetas parolos como tu. Nem de nenhuma esquerdalha bafienta e inculta como a vossa, agarrados a vacas sagradas que fedem a mistificação e proselitismo básico.
Oh Mendes Zoia ainda és parente do ex-chefe Ganda Noia? A linguagem é muito parecida com a do ex- Big Chefe, embora muito maqis rude como convém aos soldados. Cada 10 palavras , 6 insultos. Argumentação politica é que não se consegue ler. Ser da “esquerdalha bafienta e inculta” soa a elogio quando a classificação vem de um defensor desses grandes vultos da cultura, plenos de ideias novas reconhecidas internacionalmente, que são Passos e Relvas.
Ah, escusas de me insultar que, para lá do médio, não vou gastar mais dedos contigo.
Mendes zoia, tu és o heteronimo do cão de fila.conheço-te pelo ladrar!
oh mendes poia! tirando o papagear da k7 direitola e as piadas de caserna querias dizaer alguma coisa? ou ficaste só fodido com o comparativo sachs minor vs goldwind da bbc. para
problemas gravíssimos de memória, credibilidade e coerência, receito o seguinte: “A Cimeira do G-20 debate a crise financeira internacional. Os dirigentes concordam em avançar com reformas tendo em vista reforçar os mercados financeiros, recorrer mais generalizadamente à gestão de risco e facilitar o acesso ao financiamento para os países em desenvolvimento e as economias emergentes durante o período de abrandamento da actividade económica.” retirado daqui: http://europa.eu/about-eu/eu-history/2000-2009/2008/index_pt.htm
vai marrando à vontade, espero estar a contribuir para menos violência doméstica quando chegares a casa.
Mendes Zoia: Sugiro que vás ler umas coisas sobre as origens desta crise e as várias decisões para a contrariar tomadas (e não tomadas) ao longo do tempo pela União Europeia e pelo governo português desde 2008. Lê também a postura das oposições. A Net fornece-te um manancial de conhecimentos (inglês e francês não indispensáveis, mas aconselhados). Depois, já mais informado, compreenderás que isto aqui não é o Correio da Manhã.
olá, cumprida a quarentena (estimei que a coisa rebentaria por esta altura), junto uma nota – o FMI tem vindo a publicitar o sucesso desta receita finalmente conseguido no caso da Letónia: ao fim de apenas três anos de programa de austeridade extrema levada a cabo com toda a disciplina, conseguiram atingir a meta do défice imposto. Contas saldadas.
Alguns resultados residuais: ceca de 35% da população reside agora em barracas, mais ou menos a mesma percentagem está no desemprego, as empresas faliram numa escala nunca vista na Europa, ninguém tem assistência social, mas a meta do défice foi cumprida. Diz o FMI que esta é a prova de que é possível. Ninguém disse que não o era. Parabéns.
Neste momento, quem persiste em dizer que esta receita é a do Sócrates devia ser metido no grupo de criminosos (neste momento constituído apenas pelo Passos Coelho) alvo de queixa junto do DCIAP, que aceitou a queixa do tuga leaks.
http://www.tugaleaks.com/queixa-pedro-passos-coelho.html
agora fico à espera que os deputados que apresentaram o pedido de revisão de constitucionalidade do corte de subsídios dos funcionáris- eles – se mexam sobre a questão da (in)equidade que é por, exemplo, que os privados pagem 18% do ordenado para usufruir da Segurança Social inexistente, enquanto outros pagam 1,5% para serviços privados de saúde sem taxas moderadoras e condições de reforma absolutamente fantásticas relativamente aos do privado. EQUIDADE é para todos, certo? não só para os “de primeira”.
Na altura, quando disse que o desfecho seria este, a Isabel Moreira, depis de apagar todos os comentários, desde então, disse coisas perfeitamente inaceitáveis de uma representante dos eleitores – DOS ELEITORES TODOS, não só da sua clase. Agora não tem nada a declarar, agora quem vai falar são as pessoas que foram traídas por funcionários como ela.
Neste moento, estou-me a cagar para as questões dos parques de campismo. Aspirina, acorda. Olha à tua volta.
Isabel Moreira, tens alguma coisa a declarar neste momento, ou achas que estão preenchidos os requisitos de equidade? Calada desde que foi cumprida a vitória, não é? Sabes onde podias enfiar a vitória?
vim de fora, a info que me dera não estava correcta: afinal, ficam todos fodidos por igual no que diz respeito aosdescontos para a assistência social.Neste ponto, pelo menos, não haverá kugar a pedido de revisão constitucional. Melhor serviço, agora nem com base na inequidade.
Edie,veja se tem um pouco de respeito por si!
– Reduzido em 25% o salário de todos os funcionários do governo, 32% de todos os deputados e 40% de todos os altos funcionários públicos que ganham mais de ? 800.000 por ano. Com essa quantidade (cerca de 4 milhões) criou um fundo que dá garantias de bem-estar para “mães solteiras” em difíceis condições financeiras que garantam um salário mensal por um período de cinco anos, até que a criança vai à escola primária e três anos se a criança é mais velha. Tudo isso sem alterar o equilíbrio do orçamento.
(que bela medida de François Hollande – este sim, é socialista)
– Privou a Igreja de subsídios estatais no valor de 2,3 milhões de euros que financiavam exclusivas escolas privadas, e pôs em marcha (com esse dinheiro) um plano para a construção de 4.500 creches e 3.700 escolas primárias, a partir dum plano de recuperação para o investimento em infra-estrutura nacional.
(outra excelente medida de Hollande- este sim, é socialista)
– Aboliu o conceito de paraíso fiscal (definido “socialmente imoral”) e emitiu um decreto presidencial que cria uma taxa de emergência de aumento de 75% em impostos para todas as famílias, líquidas, que ganham mais de 5 milhões de euros/ano. Com esse dinheiro (mantendo assim o pacto fiscal) sem afetar um euro do orçamento, contratou 59.870 diplomados desempregados , dos quais 6.900 a partir de 1 de julho de 2012, e depois outros 12.500 em 01 de setembro, como professores na educação pública.
(pois, idem e etc.)
Maria Rita, veja se ganha juízo e percebe o que se passa no seu nariz. Faça pela positiva, deixe aqui louvores a quem acha que merece. Quem acha que merece, como seu representante? (dispenso resposta , era retórico)
Edie, sejas bem-vinda! O Governo leu no acórdão do TC o que não está lá. Como já é hábito, lança poeira para os olhos do povo. A distribuição justa dos sacrifícios implicaria, segundo o espírito do acórdão, que todos os setores da sociedade, incluindo profissões liberais, empresas, etc., mais o capital e os dividendos, fossem de alguma forma penalizados e não apenas um setor específico e com penalizações muito duras. Do cumprimento do acórdão, se fosse isso que estava aqui verdadeiramente em jogo (porque não é) devia resultar a abdicação do “castigo” aos FP, a sua suavização e a distribuição dos restantes sacrifícios por outros elementos da sociedade. MAs estou convencida que o TC ainda vai ter uma palavra a dizer. O aumento da contribuição dos trabalhadores do privado para a SS serviu apenas para compensar a descida da TSU para os patrões. Não tem nada a ver com a decisão do TC, por mais que tentem fazer passar essa mensagem, vigaristas como são.
juizo ganhe voçê!podemos criticar sem sermos ordinarios.isto não é retorica,foi a constatação de um facto. O que Hollande anda a fazer,foi levado a cabo pelo governo de socrates durante anos.creches, infantarios, escolas e apoio as mães.acabou com as subvençoes dos deputados,acabou com o regabofe dos autarcas de cada ano no exercicio contar dois.acabou com os” subsistemas de saude que introduziam injustiça no tratamento dos portugueses,que no caso dos jornalistas, lhes permitia até comprar oculos de sol à nossa custa.tirou mordomias aos militares.melhorou o SNS, reduziu o tempo de espera nas consultas nos hospitaisteve a coragem de por relogio de ponto para os medicos. instituiu mais rigor nas escolas ao criar um sistema de avaliaçoes ,que premeie os melhores. isto tudo foi socialista.Nota: criou mais um escalão de impostos para os que mais ganham,acabou com as acumulaçoes de vencimentos e reformas. por tudo isto, até parece que Hollande foi aconselhdo por Sócrates…
Penélope, obrigada.
Claro que o aumento de mais de 60% da contribuição para a Segurança Social por parte dos trabalhadores privados é uma contrapartida para a respectiva descida da TSU(empresa). É claro que temos todo um programa ideológico-autista inerente a esta medida.
Mas não é menos evidente que há uma desigualdade EXTREMA nos direitos entre trabalhadores privados e públicos – e respectivos pensionistas- que nunca foi tida em conta pelos nossos políticos da oposição. Assim, a decisão do TC com base na desproporcionalidade e não igualdade de medidas ignorouparte quase todos os factores da equação e toda a gente percebeu que o resultado iria ser este, menos quem estava muito entretido a beber o champanhe da vitória. O desnível fica assim muito mais acentuado.
Mas a principal questão é que o pagode sustenta a economia e esta fica, assim condenada e o país com ela. Que da esquerda à direita no parlamento ninguém tenha feito nada para travar esta catástrofe é algo que pasma, revolta e, lá está(já o disse), ficará tristemente como um dos momentos mais tristes e vergonhosos da história política deste país. A mediocridade não está só no governo.
Maria Rita,
dedico-lhe um grande suspiro, é o máximo que posso fazer.
por estas e por outras! o tgv de mercadorias e passageiros faz sentido em portugal. enquanto no resto da europa, uma grande parte dos paises têm fronteira com outros paises( e não são poucos) nós vemos diariamente, milhares de camiões a percorrer km dentro do nosso pais para ir levar mercadoria ao estrangeiro.quanto não pagam de portagens e gastos no combustivel? isto tem reflexos e na competividade. e eles? percorrem muito menos, pois está tudo na “na rua mais proxima” .não entendo por que razão os empresarios que estão mais virados para a exportação,não criam as suas empresas em zonas de fronteira como viana /valença vilar formoso e vila real de santo antonio.quanto poupavam no final do ano em combustivel,portagens e na diminuição do co2?
quando faltam argumentos,sobram os suspiros! a pessoas como a edie, eu na empresa dizia-lhe: menina escreva uma carta ao sr .fulano de tal a dizer o seguinte. é urgente .Obrigada.termino aqui a conversa consigo, pois vim para o aspirina para defender o socialismo democratico, e para ser solidaria com todos aqueles que estão a lutar pela mesma causa .