A Hungria, um país com uma população idêntica à de Portugal, já leva 4 medalhas* nestes Jogos Olímpicos, 1 das quais de ouro. Qual a razão ou razões para Portugal ter tão poucos atletas, e ainda menos atletas de alto nível, e ainda ainda menos atletas medalhados nos Jogos Olímpicos?
- Falta de investimento/patrocínios
- Uma política de educação que não valoriza a prática de desportos
- Políticas autárquicas não voltadas para essas actividades
- Famílias que preferem frequentar os centros comerciais aos domingos a ir praticar desporto com os filhos
- A falta de instalações desportivas
- Ideia de que os outros são malucos e nós não
- Nós (99,9%) os tugas não gostarmos de testar limites
- A excessiva qualidade das nossas televisões
- O clima
- O excesso de imigrantes
- O preço das casas
- O imperialismo americano
*Na primeira versão deste artigo indiquei erradamente, com base numa informação mal confirmada, um número de medalhas muito superior (27), obviamente impossível nesta fase. Fica a correcção.
Eu respondo:
Gostamos mais de Diplomas. Somos loucos por eles.
Uma Cultura de muitas gerações de ‘EDUCAÇÃO PARA A GUERRA’, que desembocou no Império Austro-Húngaro no séc. XIX, e que influenciou o fenótipo anátomo-muscular e a habilidade para a ‘competição’.
Um dos países mais industrializados da Europa no início do séc. XX. E o segundo maior em extensão territorial (677.546 Km2) a seguir à Rússia.
O que resta desse Império, e se chama actualmente ‘Hungria’, está espalhado pelos seguintes países (Áustria, República Checa, Eslováquia, Croácia, Bósnia & Herzegovina, Sérvia, Montenegro, Itália, Roménia, Polónia e Ucrânia)
Órban, e a sua luta contra o estalinismo fascista da actual «UE», defendendo a soberania e independência das Nações da Europa, é apenas mais um episódio.
IMPRONUNCIAVEL: Bem me parecia que o império americano com os seus lacaios europeus estavam por trás disto.
Pouco ligo a competições desportivas, sobretudo às maiores, mas uma rápida pesquisa revela que a Hungria ganhou 4 (quatro) medalhas… não 27. Ganhei o queijinho?
Penélope,
Não um determinado Império. Todos necessitam de uma população predisposta a mantê-los, sejam de que parte do mundo forem, ou foram.
A questão é interessante, mas não por esse prisma.
O interessante das causas é se pertencem ao ‘genético’, ao ‘epigenético’, ao biológico, ao social, ao cultural ou ao ‘ambiental’ (quiçá, se é por causa da ‘sorte’ ou ao ‘azar’)?
Nessa lista de causas, como se poderiam arrumar por esses tipos?
Existe alguma equação que defina a proporção certa entre essas causas, para servir de verdade absoluta e certeza definitiva?
Alguém tem de ganhar, alguém tem de perder.
Mas um «ganhar e perder» dentro do tipo de comportamento humano designado por ‘Desporto’ (isto é, os resultados obtidos foram-no dentro de regras e limites impostos socialmente por regulamentos legais consensualizados entre as partes envolvidas na competição; e os resultados não podem influenciar os competidores nas próximas competições, obrigando-os a re-iniciar outra vez em paridade).
Logo, não é uma competição como na economia, na guerra, na justiça, e na vida quotidiana.
Assim sendo, ninguém perde. Todos ganham. A educação dos comportamentos competitivos, tanto na derrota como na vitória, é inculcada à mesma.
São as ‘medalhas’ que definem o grau dessa aprendizagem social e cultural que o ‘Desporto’ é?
Filipe Bastos: Vi uma informação errada. Sim, tem 4 até agora.
Certo, Penélope. Se ganhar mais que Portugal não espanta: 1º porque Portugal raramente ganha algo, 2º porque os países da Europa de Leste sempre foram fortes nisto. Não sei a sua idade, mas quem cresceu nos anos 80 lembra-se bem da competição EUA / Pacto de Varsóvia também nas medalhas.
Por falar nos jogos, mais uma linda demonstração wokista: https://youtu.be/vJ2HTJrb8aI
Boxe feminino (já de si um conceito belíssimo). Uma ‘mulher’ trans contra uma mulher não trans. O combate dura 46 segundos. A trans festeja. A mulher chora. A cambada woke assobia para o ar.
falta de espirito de disciplina e pouca apetência pelo esforço. e uma cultura popular que só valoriza a bola e o ciclismo.
“1º porque Portugal raramente ganha algo”
portugal é uma merda, somos todos uma merda, só tu, o intragável e a claque do isto é tudo uma merda é que se aproveitam no meio desta merda toda.
vai mazé cagar.
Filipe Bastos: Agora precipitou-se. Não é trans. Nasceu mulher. Os médicos explicam as suas características masculinas, incluindo a força. É procurar. Mas apesar de ter nascido mulher, a sua participação no combate feminino deve ser discutida.
Se o Desporto fosse apenas «ganhar ou perder» nada devia ser discutido, estaria tudo nos conformes.
Que coisa a mais do que a «competição ganhar ou perder» é essa que tem de ser discutida?
agora???… que falta de atenção, é em todas as linhas que resume ou transcreve dos títulos do msnholas e agora da folha xunga.
«Agora precipitou-se. Não é trans. Nasceu mulher.»
Obrigado, Penélope: fui induzido em erro por um artigo que (tres)li e pelo vídeo do combate. Dou dois queijinhos a quem vir o vídeo acima e concluir que são duas mulheres.
Seja homem ou mulher, não é trans. Retiro essa parte. Mantenho o resto.
Pela mesma razão pela qual a Hungria tem quinze prémios Nobel.
A Hungria é um país europeu. Portugal é um país geograficamente localizado na Europa.
IMPRONUNCIAVEL: Vê se te actualizas. Há competições masculinas, femininas e, dentro destas , em algumas modalidades, por peso. Pelo que as disputas devem ser entre iguais, digamos. No caso de pessoas intersexo, como neste caso, a diferença de características é gritante, pelo que tem que ser discutida se é vantagem aceitável, já que as lesões podem ser graves.
Meus deus, tanta ignorância foda se. de todo o lado.
tu acompanhas durante o ano o desporto portugues ? não dás conta que o povo só se alimenta de futebol e mesmo esse de forma totalmente antidemocrática ?
porque razão portugual haveria de ter medalhas olímpicas se nunca se dá o mínimo de esforço para criar condições olímpicas ?
Diz me uma coisa, se durante um ano deixares de ler livros e vires só a merda da tv portuguesa, achas que vais escrever melhor ?
a listinha que apresentaste não tem graça nenhuma
não diria tanto, mas o tremoçismo lusitano com certeza e bem patente nas reacções xungalistas do grunhismo militante ao poste.
Se há competições paraolímpicas, porque não abrir umas para os transgénero? E já agora, se o ‘Desporto’ não é apenas o ‘rendimento’ e a ‘alta competição’, porque não abrir uma competição para os amadores que não treinam profissionalmente? O que é Desporto é que manda. ‘Olímpicos’ é apenas uma ocasião para praticá-lo.
Portugal farta-se de ganhar medalhas olímpicas nas competições paraolímpicas.
“Somos irmãos, mas atrevo-me a fazer uma pergunta. Conhecem a Venezuela melhor do que nós?”
quem é o autor?
ninguém se interroga porque é que porrada é uma modalidade olímpica e todos cagam lérias sobre o sexo dos praticantes.
porrada é desporto
Porrada é Desporto quando é praticada dentro de regras impostas por um regulamento consensualizado e escrito, arbitrada de forma independente, em que os competidores podem voltar a competir em paridade independentemente dos resultados alcançados anteriormente.
Portanto, «porrada em Desporto» não é o mesmo que «porrada fora-do-Desporto» (por ex., como na rua ou na guerra).
E há um aspecto que muitos não têm consciência (e conhecimento), por confundirem o «ganhar/perder» com o ‘rendimento’ (com o objectivo de obter records, tempos, e marcas). Ora, esse objectivo do ‘rendimento’ (“altius, fortius, citius”) apenas ocorreu no séc. XIX (no reinício em 1896), influenciado pela ideologia veiculada na época da ‘revolução industrial’ da ‘produção’ e da ‘quantificação’.
Esse aspecto do ‘rendimento’ e dos ‘records/marcas’ não fazia parte do ‘Desporto’ em 776 a.C.
A prova encontra-se nos testemunhos arqueológicos dos recintos onde ocorriam as competições desportivas na Grécia Antiga, e noutros locais da Antiguidade. Não esquecer que os primeiros Jogos Olímpicos, em Olímpia em 776 a.C., apenas tinha uma competição (a corrida). As outras modalidades desportivas foram sendo acrescentadas ao longo do tempo. Pois, a distâncias dos recintos não eram iguais, variando quase mais de 1 metro. E os Gregos tinha capacidade técnica para construírem monumentos e casas com a precisão de milímetros. Portanto, essa discrepância nas distâncias prova que o objectivo não era a ‘marca’, mas apenas o «ganhar/perder» dentro de regras sociais que foram uma novidade naquela época.
A Penelope corrige a gafe de 27 medalhas (8 de ouro…) para 4 e a conversa continua como se fizesse sentido. E o piaçaba olímpica continua a filosofar no dialeto dele.
Não descurar a medicação também é avisado.
Alguém tem para aí umas atas fresquinhas, acabadinhas de sair do forno?
Que não sejam estas, https://resultadosconvzla.com/, claro.
«Se há competições paraolímpicas, porque não abrir umas para os transgénero?»
Talvez porque os trans – os homens que passam a ‘mulheres’ – não querem competir com outros trans; querem competir com mulheres. Além de ser lhes ser mais fácil ganhar, não suportam que o mundo os veja por um só segundo como outra coisa que não 100% mulheres.
Alguns até querem ser mais mulheres que as mulheres: criaturas como Dylan Mulvaney têm uma bizarra noção de mulher, algures entre uma sitcom adolescente e uma boneca Barbie. Tal como nos atletas, o mundo só pode aceitá-los e aplaudi-los; jamais pode questioná-los.
É sobretudo isto que irrita as pessoas, esta intolerância invertida. Tal como quem critica um negro é automaticamente racista, ou quem não proclamar “os judeus são maravilhosos e podem fazer tudo o que quiserem” é anti-semita. Os trans são os mais histriónicos de todos.
Monte da maluquinhos.
https://executivedigest.sapo.pt/noticias/deve-o-hipismo-ser-riscado-dos-jogos-olimpicos-peticao-para-retirada-das-disciplinas-equestres-soma-ja-dezenas-de-milhares-de-assinaturas/
hipismo
Se o preço da participação em Desporto (seja na época ‘olímpica’, ou noutra qualquer) forem actos criminosos de violência contra os cavalos, de facto, não tem lugar naquilo que se designa por ‘Desporto’.
E se vos fizessem o mesmo? Montados em cima de vocês, a meter-vos esporas de aço no lombo, e a levar chibatadas?
“Se há competições paraolímpicas, porque não abrir umas para os transgénero?”
É uma questão de tempo. Com a arregimentação massiva em curso e a quantidade de adesões à loucura (patrocinada por anti humanos e aceite pelos pais).
O que seria interessante e novo
… seria explorar o Desporto no inverso do que é actualmente.
Concretamente, haver Jogos Olímpicos para competições entre pessoas deliberadamente não-treinadas, amadoras, e de idades após os 50 anos.
Não deixava de ser ‘Desporto’.
“hipismo”
Desculpe, mas você é Burro. Sem ofensa para os burros, eles próprios nobres equídeos.
Hipismo e Desporto
Desporto
Igualmente, pela mesma razão que aduzi, também não se compreende porque não são integrados nos Jogos Olímpicos os «eSports» e o «Desporto Robótico». Nos dois casos são competições que são ‘Desporto’.
Hipismo
A pergunta que se impõe é a seguinte: Se um cavalo de carne-e-osso, tal como os «cavalos digitais» ou os «cavalos matéricos robóticos», são todos feitos de átomos e sub-partículas, então, deixará de ser HIPISMO ser feito por uma substância ou outra?
Miguel M Elias: A conversa faz todo o sentido. Não só quatro medalhas no começo dos JO é de louvar, como a quantidade de atletas daquele país presentes nas competições (ainda que não alcancem os três primeiros lugares) não tem comparação possível com Portugal. Mas há outros exemplos: a Austrália, cuja população (26 000 000) é pouco mais do dobro da portuguesa, tem uma delegação de 483 atletas.
Não se aposta devidamente nem se adere ao desporto neste país.
“Hipismo e Desporto”
Caro bot, há coisas que a IA nunca lhe trará, os instintos. Que você, porque não os detém, foi programado para combater, ao passo que nós, humanos e equídeos apurámo-los ao longo de milhões de anos. Algures nesse período, aprendemos a conviver. Esse convívio (domesticação) assenta na inteligência da besta humana, nos limites que essa inteligência impõe à vontade própria da besta equídea e (inegociável) é o humano quem manda (com a obrigação de respeitar o equídeo – mas se tiver que usar força para o garantir fá-lo-á).
Pode lutar o que quiser pela extinção das duas bestas, mas é assim.
Penelope, tendo a concordar consigo, mas não me peça que ignore o efeito que pretendia alcançar com as 27 medalhas e que se esvaiu com as 4.
Se me permite, há dois temas que trago à discussão: o futebol (é adorado no pais, come muito da restante atividade desportiva e, sejamos justos, a quantidade de atletas portugueses de grande sucesso pelas melhores ligas do mundo é admirável – não me lembro de um Húngaro contemporâneo que se destaque); o desporto escolar (é uma anedota em Portugal).
O problema da prática desportiva em Portugal em relação com os países que têm mais medalhas tem a ver com a diferença entre as infra-estuturas desportivas.
Como pode o Desporto ser praticado nas Escolas portuguesas se não têm recintos desportivos com as condições desses países? Já olharam para as Escolas secundárias portuguesas? Nem têm espaço para os WC, quanto mais para campos e pavilhões de desporto.
Como pode o Desporto profissional ter medalhas se não há Centros de Alto Rendimento como nesses países?
O Sócrates quis modernizar e ampliar as Escolas, e vieram logo dizer que era ‘despesismo’.
A razão está na degradação das entidades, instituições, ou clubes que promovem o desporto, que passaram a ser utilizados para servir esquemas com o objectivo de saquear o Orçamento do Estado (OE) usando a prática desportiva como fachada.
De seguida temos o facto dessas mesmas entidades, instituições, ou clubes, estarem tomadas por gente muito medíocre, com mau ambiente, e isso afasta crianças e adolescentes com capacidade e perfil para praticar desporto assim como os pais, acontecendo o mesmo com os adultos; já não é como antigamente em que existia pessoal da Velha-Guarda desportiva que vinha com boa escola do Estado Novo que formou professores, treinadores e atletas em diversas modalidades com categoria e qualidade, essa escola e os mais novos que com eles aprendiam e aprenderam ainda se manteve após o golpe de Estado da OTAN em 25 de Abril de 1974.
Aqueles que nasceram no Século XX até ao fim da Década de 80 e viveram ou a infância, ou adolescência, ou a idade adulta nesse Século sabem perfeitamente que era assim.
Depois temos o abandono da prática de desporto pela Escola Pública; as aulas de Educação Física são fundamentais para o desenvolvimento de crianças e adolescentes.
«…Gostamos mais de Diplomas. Somos loucos por eles…» – 1 de Agosto de 2024 às 18:25
Tem razão dr. Fernando, é muito mais fácil adquirir um diploma do Ensino Secundário ou Universitário em Portugal por via do facilitismo que se instalou no Ensino Público ou então comprando as habilitações numa escola ou universidade privadas, então se aderir a um partido político, seita religiosa, ou sociedade secreta é ainda mais fácil, já o desporto e prática desportiva dá trabalho e trabalhar faz calos, exige conhecimento, esforço, dedicação, espírito de sacrifício, superação física e disciplina, caso contrário não se tem sucesso.
É mais fácil decorar o que manda o professor e depois escrever na prova, ou então ter acesso às perguntas que saem nos exames e depois escrever as repostas, decorar, e novamente escrever no teste, e ao fim 2, 3, 4, ou 6 anos, sem esforço nenhum, receber um diploma.
Só é pena os diplomados terem elevados índices de mediocridade, ignorância, iliteracia, e nem sequer possuem capacidades para trabalhar nas áreas em que se formaram.
«Não se aposta devidamente nem se adere ao desporto neste país.»
Custo a ver o problema, Penélope: é ter menos medalhinhas de que nos possamos ‘orgulhar’? Os nossos atletas terem menos patrocinadores onde chuchar? Ficarmos tristes? Malvistos?
Custo a ver o problema porque custo a ver a relação do sucesso nestes carnavais do capitalismo a que chamamos desporto com a nossa prosperidade ou felicidade. No futebol – que gera mais atenção e mais dinheiro que todos os outros juntos – ‘apostamos’ que se farta, temos dos melhores clubes, selecções e jogadores do mundo, e continuamos pobres, corruptos e endividados até às cuecas.
Para os atletas, que são uma ínfima minoria, percebo o lamento da ‘falta de aposta’: querem mais fama, mais dinheirinho, mais condições para passarem os dias a treinar para a medalha ou para subtrair um milésimo ao recorde em vigor – objectivos inúteis para o país e para o mundo, mas OK – não sabem fazer mais nada. No caso do cidadão comum, que tem de trabalhar, é que custo a perceber.
Não é pelos nossos atletas ganharem que ganhamos seja o que for; ou que ficamos em forma; ou que podemos orgulhar-nos de algo para que contribuímos zero. Isso faz parte das ilusões que nos impingem; do carneirismo em que nos querem, agarrados à TV e à net, a festejar vitórias da treta.
«…Como pode o Desporto ser praticado nas Escolas portuguesas se não têm recintos desportivos com as condições desses países? Já olharam para as Escolas secundárias portuguesas? Nem têm espaço para os WC, quanto mais para campos e pavilhões de desporto…» – 2 de Agosto de 2024 às 18:48
O dr. IMPRONUNCIÁVEL (ou dr.ª) deve estar a referir-se às escolas construídas após o golpe de Estado da OTAN em 25 de Abril de 1974, que realmente na sua maioria não têm condições, no entanto, as Escolas Públicas construídas pelo Estado Novo – nomeadamente os Liceus – tinham as condições para a prática desportiva.
Aliás tinha de ser assim, e não era só a infra-estructura escolar, o Estado Novo fez do desporto uma das suas prioridades e para o efeito construiu uma grande quantidade de edifícios para a sua prática para além de promover a actividade desportiva.
Figueiredo,
Em parte tem razão.
As instalações desportivas construídas depois do «golpe dos chaimites» não quiseram saber da prática desportiva para nada. Basta ir lá e constactar. Nem sequer há dinheiro para pagar aos ajudantes e professores nas Escolas, quanto mais para o Desporto.
As instalações desportivas desse «tempo do salazarismo» não foram renovadas, de modo a acompanharem as exigências técnicas exigidas pelo desporto actual e pelas regras das federações desportivas (nacionais e internacionais). Razão pela qual muitos pavilhões desportivos e estádios (por ex., o estádio nacional em Oeiras, ou o «pavilhão dos desportos» no parque Eduardo VII, e muitos outros) deixaram de ser usados.
Para se analisar a diferença na aposta do Desporto por Portugal após o «25 Abril» em comparação com os outros países temos um indicador objectivo:
— O valor dado ao Desporto nos Orçamentos de Estado. Comparem.
Quanto dinheiro no Orçamento de Estado em vigor deram ao Desporto? Constactem e comparem com o Orçamento desse outros países.
Prof. Figueiredo,
“O Estado Novo fez do desporto uma das suas prioridades” é para mim uma novidade. De facto, há muita escassez de informação sobre o que se fez de bom no Estado Novo. Lembro-me muito bem do incremento dado ao hóquei em patins, dos golos no torneio de Montreux dos excelentes Raio, Jesus Correia e Correia dos Santos e da influência que teve na prática desportiva das crianças e jovens. Por todo o lado se organizavam jogos de hóquei em campo com stiques improvisados de ramos de oliveira. Eu era muito bom na coisa.
Há outras coisas a que o Estado Novo deu prioridade, por exemplo, no combate aos sem abrigo, pedintes, prostituição, loucos, desempregados, etc.. O Expresso de hoje publica um documentário sobre isso de muito interesse.
https://expresso.pt/semanario/revista-e/-e/2024-08-01-mitra-o-deposito-de-lisboa-onde-o-estado-novo-fechava-os-indesejaveis-64e7bae6
Monarquia (1910) — 1.ª República (1910-1926) — Estado Novo (1926-1974) — Abrilismo (1974-2024)…
Falar de uma coisa implica falar do que era antes, e no momento em que acabou (ou no momento actual).
Comparar o que cada época fez só é possível assim.
Escolas e Desporto? Quantos analfabetos havia em 1910? E em 1926? E em 1974? E em 2024? Quantas Escolas havia, e quantos as frequentavam?
Com que dinheiro foi feitas, com o nosso ou com o dos estrangeiros emprestado (Dívida)? Qual era a Dívida de Portugal em 24 abril 1974 e em 02 agosto 2024?
as medalhas olímpicas comem-se ? então passa à frente. usa china rússia os países com mais medalhas… tirem as conclusões.
O dr. Fernando não tem argumentos e mente, quanto ao depósito foi mais uma das boas medidas criadas pelo Estado Novo que pegou numa quantidade de gente que viviam sem dignidade, em completa degradação humana, sem família ou com vida familiar promiscuída, vítimas de violência, escravatura, e abusos sexuais, ao abandono, famintos, com deficiências mentais, sem-abrigo, sujos, e colocou-os num edifício construído para o efeito dando-lhes alojamento, alimentação, roupa, higiene, regras, disciplina, e o mínimo de dignidade que qualquer Ser-Humano precisa, merece, e tem direito.
Você esquece que o liberalismo destruiu completamente Portugal entre 1820 e 1910, colocando o País em sub-desenvolvimento, atraso civilizacional, corrupção, economia devastada, com elevados índices de desemprego, pobreza, miséria, fome, analfabetismo, selvajaria, perseguições políticas e ataques às liberdades civis e individuais, perseguição do Cristianismo; quase destruíram a Identidade, Cultura, e Tradição, do Povo Português.
Foi isto que herdou o Estado Novo e teve de resolver.
Para terminar, só não entendo porquê que mandavam as Prostitutas para o asilo, tendo em conta que a Prostituição é uma profissão e era legal em Portugal (outra boa medida do Estado Novo).
Já cá faltavam, a merda dos saudosistas…