Segundo Helena Matos, Rui Rio e António Costa são dois “frágeis” – um porque ganhou a liderança do PSD com poucos votos e o outro porque não conseguiu para o seu partido uma vitória nas últimas eleições legislativas. Assim sendo, para ela, é ridículo andarem a conversar sobre as grandes questões nacionais, porque não têm representatividade suficiente. Ou seja, ela «sente-os frágeis». Ela, que os odeia (e sem dúvida «se sente frágil»).
Quanto a este ângulo de abordagem induzido pela raiva e a frustração, eu pergunto apenas: se a Helena continua a achar que quem teria representatividade e zero de fragilidade seria a facção do querido ex-líder Passos, por que razão terá este abandonado a liderança do PSD e por que razão nenhum dos apoiantes da sua linha de pensamento e acção, digamos assim (embora isto seja um luxo), se candidatou à liderança directamente, e não encapotadamente através do Santana (e que rica aposta), no recente congresso laranja? Por que não provou a tal «força», alegadamente proveniente da vitória nas últimas legislativas?
Não interessando para o caso o que eu penso de Rui Rio na sua nova função ou do diálogo pretendido, tenho más notícias para a linha dura de colunistas inconformados do Observador. O radicalismo desse tipo de direita que defendem, e sobretudo com os protagonistas conhecidos, não tem futuro em Portugal na próxima década. Eu diria mesmo que nem que aconteça uma crise financeira internacional como a de 2008. Dez anos não são suficientes para as pessoas se esquecerem da aldrabice, da ligeireza, da indiferença, da subserviência, do telecomando e da incompetência com que o país foi governado de 2011 a 2015.
Ora, representando os padres e afins que proliferam no Observador um culto reconhecidamente equiparável às minorias, essa linha só terá alguma hipótese, na ausência de um candidato originário do sindicato de magistrados do Ministério Público que se proponha meter os “xuxas” todos na choldra como vossas excelências gostariam, com um recrutamento-choque para as vossas fileiras de uma figura do género vedeta da televisão (ou do futebol, vá), algo muito moderno e genuinamente novo. “Like the kids in America”. No fundo, não muito diferente de um candidato a cantor de revistas à portuguesa com um único recurso apreciado e explorável – a voz. Só que, desta vez, alguém que nunca tenha passado sequer por uma juventude partidária. Aqui fica a sugestão. Não quer dizer que ganhe. Mas podiam entreter-se assim.
«Dez anos não são suficientes para as pessoas se esquecerem da aldrabice, da ligeireza, da indiferença, da subserviência, do telecomando e da incompetência com que o país foi governado de 2011 a 2015.»
Quanta ingenuidade, cara Penélope! Se o bom povo fosse assim tão “sensivel” ao desgoverno, teria a PaF ganho as ultimas legislativas ? Porque seria diferente agora ?
Maria: Costa ainda não era conhecido como primeiro-ministro nem havia ideia de alternativas. Eis o que seria diferente.
Penélope: votos de boa saúde até às próximas legislativas, para cá estarmos para as comentar.
Maria
Ides levar uma coça.
Vais querer comentar ?
Da série ” VEM AÍ O DIABO”
” … dízimo esse que por largos anos tornará Portugal um país ainda mais corrupto, atrasado e crispado …”
Esta completamente maluca. É certo que vai ser preciso investir em camisas-de-forças para fazer contenção física a esta gente.
Jasmin,
Não me confundas com outros que não sou adepta das direitas nem sonho com o seu “regresso”. Apenas alerto contra o excesso de optimismo. O bom povo não tem nem a memória nem o discernimento que muitos gostariam. Antes assim não fosse, mas confundir a realidade com os nossos desejos, como faz a Penélope, pode ser meio caminho andado para o esbardalhanço.
da incompetência , ligeireza , arrogância e bla bla de 2011 a 2015????? e de 2004 a 2011 ??? ainda foi pior , bem pior , com o psicopata ” O PS SOU EU “.
A Helena Matos está doida com o Rio uma raiva cega ,, deve ser uma cena lisboa/porto , mas faz uma boa parelha aqui com a P e a seu amor cego pelo zézito.
que bom que é não ter partido , xiça penico. parece que entro na pré história troglodita ,ou assim , quando leio cenas destas.
… cheira a merda e sabe a merda. porra! quase pisava um cagalhão.
dizes que não tens partido porque tens vergonha de assumir militância num bando de trapaceiros apoiados no ministério público, se te apertarem muito até dizes que não votas, inutilizas o voto ou que vai em
branco, mas o que é certo é não há por aqui um único poste que não comentes na defesa e com os argumentos desses filhos da puta.
isso não é verdade ,oh cromo. malcriado. posso atacar sempre o vosso querido líder , o que é muito diferente de defender seja que político for. sou muito populista nisso dos partidos : são , hoje, todos uns inúteis que não valem um tostão do que lhes pagamos e roubam.
e sim , não sou nada populista no que se refere a Justiça , quero que continue a fazer o seu papel e passe entre os latidos dos defensores da escumalha massificada mão leve e miolos de galinha.
malcariada é a tua dentadura e o fedor que exalas com tangas de merda. qual é a diferença entre as tangas & propósitos dos direitolos e as fugas de informação, declarações e actuação do ministério público? já sei que vais dizer não são nenhumas. para evitar de responder a isso, aconselho-te a fazer leitura comparada do correio da manhã e do site do sindicato da joana.
C’a bebedeira deste bronco, foda-se!
ya , é já amanhã que vou ler o crime da manhã ,.. sem dúvida. quando não gosto de uma coisa , não como , simples . não tenho veia masoquista como este povinho daqui. e as fugas de informação são de agora? no reinado de são sócrates não havia? ah pois havia , mas só agora é que ganharam importância suprema e não saem das bocas duns tantos imbecis desmemoriados .
mas passas aqui o tempo a tentar vender a mercadoria para os outros comerem
a bubadeira é o site do smpp transcrever diáriamente os correios da merda que publicam as fugas de informação patrocinadas pela cambada e pensarem que o pessoal come tudo, menos o iô-iô propagandista.
-qual é o segredo da felicidade , mestre ?
-não responder a idiotas
-não concordo , mestre.
-tens razão .