Problema que Portugal não tem:
Há coisa de duas semanas, houve um sarilho numa “comuna” de Bruxelas, chamada Molenbeek, onde a maior parte dos habitantes é de origem magrebina e/ou de religião muçulmana. Uma mulher que circulava vestida com um “niqab”, indumentária que cobre integralmente o corpo feminino, com exceção dos olhos, foi interpelada pela polícia e levada para a esquadra, onde aproveitou para fazer um escarcéu, chegando mesmo a agredir com violência as agentes da autoridade que com ela tentavam dialogar, expondo-lhe a lei. De imediato se juntaram à cena elementos da comunidade muçulmana local e, mais tarde, elementos de um movimento fundamentalista islâmico intitulado “Sharia4Belgium” (título mais do que sugestivo; há alucinados que querem impor a “Sharia” no ocidente), que acrescentaram verdadeira gravidade ao, chamemos-lhe assim, diferendo inicial. O líder do movimento foi preso, obviamente.
Escusado será dizer que o episódio suscitou uma série de debates políticos (e de acusações mútuas) em tudo o que é meio de comunicação social e parlamento (há vários) sobre a integração dos imigrantes, sobretudo na região belga de Bruxelas, onde os muçulmanos abundam e numa forma não dispersa.
Mas, ainda no rescaldo do debate, hoje um jornal nacional trazia um artigo do Secretário de Estado ecologista da região Bruxelas-capital a defender que as aulas de integração dos estrangeiros, a par das disciplinas de língua e civismo, deviam substituir as de religião pelas de filosofia (o senhor tem nome de origem grega). Só posso aprovar. Filosofia, claro. É um bom princípio. Uma passagem do que ele diz e link para o artigo integral: « Les cours de religion c’est un débat des années 50. Il est dépassé. Il faut maintenant faire partager des valeurs communes comme la laïcité de l’État, l’égalité homme/femme… ».
E, para confirmarmos, como se fosse preciso, que as sociedades podem regredir, aqui fica um vídeo com um discurso proferido por Nasser, Presidente do Egito, em 1953.
estou convencida que essas mulheres andam com essa especie de burka mesmo nos paises europeus,por varias razoes. 1. por imposição do marido. 2. a maneira discreta de poderem observar tudo à sua volta sem darem nas “vistas”.3.por complexos.No pais delas, podem fazer tudo que a lei lhes permite,num pais ocidental ou outro não muçulmano,não concordo até por razões de segurança.Sou capaz de estar a desiludir alguns camaradas,mas paciência.aqui há tempos recebi um mail,de uma manifestação desta gente, salvo erro em londres, onde os os insultos e ameaças ao mundo ocidental era tão graves, que eu não percebo como a policia consentiu.Como mulher, não posso aceitar este tipo de discriminação em relação aos homens.
Vendo o Video de Nasser, o respeito do veo , pregunto-me: Avançamos, Fomos para trás, ficamos entalados ? o avance social quando topa com a religião vai à ralenti.
Se ja no 1953 havia que pensava assim, (nasser), enche-me de esperança para hoje.
«…há alucinados que querem impor a “Sharia” no ocidente…»
.
-> E o que dizer dos badalhocos que que não se preocupam em construir em construir uma SOCIEDADE SUSTENTÁVEL (média de 2.1 filhos por mulher)… que criticam a repressão dos Direitos das mulheres… e em simultâneo, para cúmulo (!),… defendem que se deve aproveitar a ‘boa produção’ demográfica proveniente de determinados países [aonde essa ‘boa produção’ foi proporcionada precisamente pela repressão dos Direitos das mulheres]… para resolver o deficit demográfico na Europa!!!
.
.
P.S
-> A luta pela sobrevivência é uma coisa difícil e complicada.
-> A bandalheira liquida tudo e mais alguma coisa – ‘n’ civilizações já desapareceram…
-> Só há um caminho a seguir: ‘CORTE’ COM A BANDALHEIRA!
-> Quem só vê um palmo à frente do nariz… anda por aí, de década em década, numa alegre decadência ‘kosovariana’.
—>>> Não vamos ser uns ‘parvinhos-à-Sérvia’… antes que seja tarde demais, há que mobilizar aquela minoria de europeus que possui disponibilidade emocional para se envolver num projecto de luta pela sobrevivência… e SEPARATISMO-50-50!…
pvnam: Ninguém obriga as populações de países muçulmanos (ou de outros) a emigrar para a Europa. Vêm, porque consideram encontrar aqui uma vida melhor.
Mas vejo que tens um blogue e umas ideias assaz bizarros. Vimos todos de um tronco comum, apenas separados pela geografia, as tradições, a religião e, claro, o poder de compra (relacionado com a sobrevivência).