Por favor, falem mais do Freeport

Que se saiba, a polémica relativa à licenciatura de Sócrates, mais a da sua actividade profissional na Guarda, não produziu matéria factual para o comprometer legal, política ou moralmente. As sondagens, e a voz na rua, não manifestaram haver escândalo popular nem especial dano à sua credibilidade. E não foi por falta de investigação, nem de recursos, nem de interesses os mais violentos e desesperados, que tudo se ficou pelas suspeitas infundadas, antes porque os esclarecimentos dados por Sócrates e pelas entidades envolvidas não foram contraditos. Mas vamos imaginar que existe pelo menos um ser humano neste mundo que acredita haver boa razão para manter as calúnias, e vamos imaginar que ele se chama Zé Manel e é director de um jornal diário que já mereceu ser lido. Esse ser humano, posto que em conflito com a realidade, tentará com crescente intensidade convencer os outros da superioridade do seu entendimento das coisas. Por exemplo, pode chegar ao ponto de escrever um editorial onde se serve de um blogue para afirmar que Sócrates é igual a Dias Loureiro, e ainda afirmar que Vital Moreira fez muito mal em exigir ao PSD que se responsabilize política e moralmente por alguns dos seus mais importantes militantes e colaboradores e respectivas acções — quando estas ofendem o bem comum na gravidade e tipologia do caso BPN. Este Zé Manel, a existir, e a ter escrito o editorial no dia 30 de Maio de 2009, é um dos mais notáveis e poderosos promotores da campanha negra.


O caso Freeport, entre outras consequências da maior relevância para o nosso futuro colectivo, serve de espelho para o carácter e sagacidade dos que sobre ele se pronunciam: diz-me o que pensas de Charles Smith, dir-te-ei se te comprava um carro em segunda mão. Ironicamente, nem a esquerda imbecil, nem a direita ranhosa, se apercebem de que atacar Sócrates é inútil, pois o próprio PS nunca o viu como uma figura providencial. Há uma distância, cultivada pelo próprio, entre a sua pessoa política e o corpo do partido. Ao contrário de Soares e Guterres, por exemplo, Sócrates começou por separar as águas dentro de casa, instaurou zonas de segurança, barreiras anti-promiscuidade. A governabilidade interna era condição de governabilidade externa. O que implica esta curiosidade: é indiferente, no fundo, se Sócrates tem ou não culpas no cartório (espera, no cartório não tem, que os notários já vasculharam todos os registos em Portugal e nada encontraram). Num cenário onde tivesse que se demitir, e mesmo acabar a sua carreira política, só os imbecis ficariam surpreendidos com a ausência de trauma dentro do PS. Novo rei seria posto sem drama e sem demora, quiçá com alívio para muitos socialistas também pouco dados a reformas à pressão.

Para o Zé Manel, na cobardia de se refugiar num blogue para ser insidioso por interposto escrito, é igual em gravidade e importância existirem infundadas suspeitas sobre licenciaturas e licenciamentos, ou aparecer-se referido num vídeo por terceiros, com a factual participação em negócios estranhamente ruinosos e com a factual mentira no Parlamento a uma Comissão de Inquérito. Que nos revela esta equivalência? Que quem a faz quer comprar um silêncio: se não falares do meu problema, deixarei de falar no teu. Acontece que se anda há 9 meses a falar canalha e desbocadamente de um dos problemas, e que só agora se começou legitimamente a falar no outro; e isto só depois de os próprios envolvidos terem falado muito, mas mesmo muito, de si próprios e das respectivas actividades em conjunto. Pelo que a negociação proposta é típica dos pulhas que têm sempre duas regras e duas medidas, conspirando oportunistas contra o interesse da comunidade.

O que se conhece publicamente do caso Freeport leva a crer que Sócrates é uma vítima de um grupo indefinido de corruptos; por sinal retintamente estúpidos, pois nem uma historieta plausível teriam conseguido elaborar. Porém, ter esta percepção em nada invalida o clamor por justiça. Todos os cidadãos querem conhecer a verdade deste caso, o que não querem é que alguns se aproveitem do tempo que medeia até esse resultado se obter para tratarem das suas agendas — sejam elas políticas ou comerciais, de grupo ou pessoais, racionais ou irracionais. Os protestos contra o Zé Manel, ou a Moura Guedes, ou o Crespo, para dar os exemplos maiores no campo do jornalismo, não estão contra as notícias objectivas, mesmo aquelas que resultam de escabrosa violação legal ou deontológica. Não, nada de nadinha disso: todos os factos são muito bem-vindos e fazem-nos muita falta. Os protestos, como não devia ser necessário explicar, são é manifestações de indignação contra a tentativa de influência da opinião pública contra Sócrates com base em fragmentos desconexos e descontextualizados de uma investigação. Estes jornalistas não se limitam a cumprir a missão de informar, também têm tido o gosto de deformar. Isso é uma perfídia que pode resultar em disfunções eleitorais, para além do eventual desgaste acrescido a que o Governo tem ficado sujeito com prejuízo geral.

Por favor, falem mais do Freeport — e menos da vossa pulhice.

46 thoughts on “Por favor, falem mais do Freeport

  1. “Os protestos, como não devia ser necessário explicar, são é manifestações de indignação contra a tentativa de influência da opinião pública contra Sócrates…” Valupi

    È perfeitamente legítimo num editorial procurar influenciar a opinião pública num determinado sentido. Já não o é quando estamos perante espaços noticiosos. Especialmente em televisão. É que existem apenas duas licenças disponíveis. Ou seja, quem usufrui dessas licenças comprometeu-se a cumprir um caderno de encargos que prescreve as regras elementares de um jornalismo objectivo e rigoroso.

  2. O problema do jornal Público não é ter uma agenda. O problema é ela ser escondida e não assumida. Isso é que é a todos os títulos condenável (diga-se de passagem que foi justamente por isso que eu deixei de comprar o Público). O problema é que o Zé Manel passa a vida a fazer fretes ao PSD, mas ao mesmo tempo diz-nos que é um jornalista isento, rigoroso e objectivo. Ou seja faz de nós burros. Não obrigado. Prefiro mil vezes o Povo Livre. Esse sim clarinho como a água.

  3. “e menos da vossa pulhice.

    Fala o roto do nu és tão pulha como aqueles que acusas!, fazes juízos de intensão, usas Argumentum ad hominem. O que te destinge dos que acusas???

  4. Z engano teu, não tenho qualquer intenção de votar no PSD, aliás, nunca votei e, estarei muito mal, de saúde mental, se tal acontecer!

    Estava para votar no BE, mas depois de colagem destes ao Jorge Miranda, mudei de ideias, agora resta-me o PCP, o branco e a imensa maioria que se chama abstenção ou qui çá abstensão ;-)

    Já o teu amor pelo vital é doentio

  5. eu? Não me topas nada. Agora espero bem que o Vital tenha bem mais votos do que o Rangel, ah isso podes crer, e não é por amor não. O meu amor é pelo Cazuza pá.

  6. “(espera, no cartório não tem, que os notários já vasculharam todos os registos em Portugal e nada encontraram).”

    Pois, parece que não, segundo consta nem o que deveriam encontrar apareceu, não foi?

    Larga o vinho, pá

  7. Penso exactamente o mesmo, Val.

    Mete dó e nojo a tentativa deseperada dos zé manéis de colocarem um traço de igual entre uma insinuação sem provas acerca do Freeport, oriunda de uma conspirata partidário-judicial conhecida e confirmada, e um caso em que abundam os crimes económicos (Oliveira e Costa), a economia subterrânea (Banco Insular), a gestão ruinosa (negócio de Porto Rico), os perjúrios e falsas declarações (Dias Loureiro), a ganância mais desenfreada (Cadilhe), as conivências políticas com uma situação de abusos e imoralidades (Cavaco), as ligações comprometedoras entre os prevaricadores e o PR (venda de acções da SLN fora do mercado bolsista a Cavaco ao preço da uva mijona de modo a proporcionar ganhos fáceis de 140% em dois anos, com venda no momento oportuno), tudo isto com manifesto dolo do Estado e dos contribuintes, num valor total que se aproxima já dos mil e setecentos milhões de euros.

    A comunicação social dos zé manéis, crespos & guedes é uma indigna serventuária dessa gentalha. Os zé manéis nunca foram jornalistas, nunca procuraram a verdade, nunca tiveram isenção nem brio profissional. São meros serventuários de interesses políticos e económicos. Não merecem qualquer respeito ou consideração.

  8. “(espera, no cartório não tem, que os notários já vasculharam todos os registos em Portugal e nada encontraram).”

    Esta é uma firmação de um autêntico PULHA, lança a desconfiança sobre toda uma classe! No entanto, nem uma única prova! Essa técnica é muito conhecida, contudo, cada vez menos eficaz.ak

    Deves aprender com o fantástico marinho pinto.

  9. De resto, não te preocupes excessivamente com os editoriais desse serventuário do Belmiro e do PSD-PP. O Público nunca vendeu tão pouco quanto hoje: está nos 42 mil exemplares.

    Por isso é que o zémanel está sempre na tv. Através do jornal ele chega a muito pouca gente…

  10. Este Val é um brincalhão
    suspeitas infundadas….Só para rir eu diria suspeitas fundadas.
    Vamos pois fingir que “The Serious Fraud Office ” não existe e que o caso de Isaltimo é baseado apenas suspeitas infundadas.
    Num País que vota Fátima Felgueira, Isaltino,Valentim Loureiro e Sócrates restam poucas esperanças que muito boa gente que depende em quem votou abra o OLHO
    http://www.sfo.gov.uk/

  11. Curioso é que este não é o Público

    “Arquitecto responsável pelo Freeport constituído arguido
    29 MAI 09 às 20:15
    Eduardo Capinhas Lopes, arquitecto que assina o projecto do “outlet” de Alcochete, foi constituido arguido no caso Freeport, depois de ter sido ouvido esta semana pelos procuradores responsáveis pelo processo, sabe a TSF.
    Os investigadores ingleses interceptaram documentos que atribuem a escolha de Capinhas Lopes para o projecto pela proximidade do arquitecto com o Ministério do Ambiente, na altura tutelado por José Sócrates.

    Até ao momento, os dois únicos arguidos do caso Freeport eram Charles Smith e Manuel Pedro, sócios da consultora Smith & Pedro, que tratou do licenciamento do “outlet” de Alcochete.

    O processo relativo ao centro comercial Freeport está relacionado com alegadas suspeitas de corrupção no licenciamento daquele espaço em 2002.”

    Val perdeste uma boa oportunidade para estares calado

  12. Quem aprendeu, e depressa, com o Marinho Pinto foi a Manuela Moura Guedes. Na famosa entrevista ela acusou-o de ser ‘bufo’ pelo facto de denunciar a existência de maus advogados. Esta semana, em entrevista ao Expresso é a própria Manuela Moura Guedes que denuncia: “A maioria dos jornalistas é uma porcaria”.

    Se existisse a Ordem dos Jornalistas, eu diria que ela dava uma óptima Bastonária.
    Perante uma afirmação destas, as mentes mais perversas podem concuir que a Manuela Moura Guedes também se ajeita para fazer uns fretes ao Sócrates.

  13. Quando assistimo a um menino do aparelho partidário a dizer “Vitimas somos nós, que temos que levar com a diarreia do olho do cu!!!!
    Olho, vê se te cagas menos…” só nos resta dizer à falta de argumentos é a única coisa que lhes resta dizer.
    A mim se mo dissese na cara, provavelmente perdia a cabeça e dava-lhe um murro nas ventas, mas isso sou eu que não tenho pachorra para aturar este anornal que dá pelo nome de anti qualquer coisa

  14. Aliás esta criatura anda por tudo o que é Blog da forma mais infantil e despudurada, pedindo atenção. De mim foi o último comentário, não costumo perder tempo a falar com atentados à inteligência

  15. Passar deste virtual ao contacto físico, parece-me indiciar que anda alguém – e na volta muitos mais – uma beca desesperado. Está no OLHO …da cara. (Ou será na cara do OLHO?)

  16. uma beca desesperado

    O que mais aprecio é a riqueza do vocabulário socialista
    É o desespero…………do riso

  17. Quem não gosta não come. Ou pelo menos poupa-se ao acto de cuspir não vá o cuspe entrar-lhe no OLHO. Outros têm o OLHO…zinho direito torto e falham a pontaria. Um único ismo em que me reconheço é no meu SPORTINGUISMO e não voto em bófias. São uma beca indigestos e também têm a mania de bater no próximo. De uns tenho bué da medo, dos virtuais, bem, para esses só um comentário: na peida!

  18. tenho bué da medo

    Mais um exemplo das novas oportunidades

    Inopinatum, na peida para o meu caro menino isto para me poupar o ir-lhe às ventas

  19. Último e precioso comentário para um gajo que resolveu vir provocar a soldo do seu Chefe “S”

    Caguei passe bem

  20. Danmass, exactamente: os editoriais não são o maior problema, o que cria dano é o tratamento supostamente objectivo das informações disponíveis. Mas quanto aos editoriais, e como referes, é danoso que o Zé Manel se mantenha escudado numa ambiguidade que lhe permite o abuso do estatuto jornalístico para promover perseguições pessoais. Isto porque eu não acredito que ele se mova por proximidade ao PSD, intuo antes um ressabiamento meramente psicológico.
    __

    Ibn, andas com a intensão muito alta. Corta no sal.
    __

    Nik, excelente súmula.
    __

    olho, queres que os bifes engaiolem Sócrates? Vai lá oferecer os teus serviços.
    __

    guida, bem lembrada essa da Moura Guedes.

  21. “Garotinhos apanho-os eu no quartel e borram-se de medo”
    ò olho, eu não queria saber das tuas intimidades, mas já que tiveste esse desabafo, o melhor é lavares teu olhinho e pores vaselina para os rapazes não assustarem tanto…

  22. olho, queres que os bifes engaiolem Sócrates? Vai lá oferecer os teus serviços

    Val não é preciso, porque as provas levam a isso ou então ainda se descobre mais uma.

  23. vamos fazer uma pausa: os pulhas e os outros não são, na praia, de calçonete e a ouvir rádio de pilhas, todos iguais?. :-D

    (não zanga com Sinhã, Val). :-)

  24. Com a crise que está a ameaçar a imprensa a nível global vai ser cada vez mais vulgar esta simpatia dos jornalistas pelos blogues. Mas não deixa de ser significativo que o Zé Manuel se associe ao João Miranda. E logo quando este não vê que possa haver crime em negócios ruinosos que ponham em causa accionistas e depositantes, ou problemas em alguém mentir numa Comissão de Inquérito. É esclarecedor, mas adiante.

    Ora… vamos, mas é, falar do freeport.

    É uma tristeza aquilo que lá fizeram. É só gente que não dá valor à melancolia e que não aprecia uma melodia trauteada pela passarada. Terem usurpado o estuário daquelas indústrias abandonadas e desactivadas que faziam parte das nossas memórias para o encherem de palinhas suspensas, pilaretes e pirâmides de gosto muito duvidoso. Ainda se lá tivessem prantado um pato bravo, pelo menos não destoava da generalidade do país.

    Trocarem aquelas lamas chocas tão apelativas para os flamingos assarem as membranas interdigitais, por arranjos exteriores muito arrumadinhos e bonitinhos com sombrinhas, laguinhos e repuxos. Que cretinos! Depois queixam-se que os flamingos tenham que emigrar como acontece a uma parte importante de nós. Se ao menos a Moura Guedes tivesse arranjado uns filmes hard do smith a esvaziar as sacas de dinheiro para o mealheiro de alguém. O traquitar dos níqueis… mas há lá sinfonia mais bela do que o traquitar dos níqueis? Isso sim, tinha compensado o que quer que se fizesse para alterar a ZPE.

    Comparar o bpn com esta choldra? Que ideia mais estapafúrdia.

    O bpn é tudo mãozinhas asseadas e luvinhas de pelica. Quando muito acrescentam uns taquitos de golfe para o entretenimento. Indústrias degradadas e fedorentas só mesmo o amor dessa gente pelas que o freeport substituiu. Quando muito, umas fábricas de maquinetas de multibanco, mas só se estiverem cheinhas de dinheiro limpinho. Quais cá preocupações com as populaças operárias da outra margem, este pessoal desunha-se é pelas monarquias árabes, santuários fiscais, Caimão para cá, Tubai para lá, que eu já lá vou ter de férias.

    Mas pergunta-se, o bpn e o freeport não têm mesmo nada a ver uma coisa com a outra? Tem sim senhor. É só a gente querer.

  25. Olha, por acaso tenho intenção de cortar no sal, mas fiz um promessa, compro a “intensão” quando tu cortares na burrice! Ficamos combinados?

  26. Fala disto Val

    “Arquitecto responsável pelo Freeport constituído arguido
    29 MAI 09 às 20:15
    Eduardo Capinhas Lopes, arquitecto que assina o projecto do “outlet” de Alcochete, foi constituido arguido no caso Freeport, depois de ter sido ouvido esta semana pelos procuradores responsáveis pelo processo, sabe a TSF.
    Os investigadores ingleses interceptaram documentos que atribuem a escolha de Capinhas Lopes para o projecto pela proximidade do arquitecto com o Ministério do Ambiente, na altura tutelado por José Sócrates.

    Até ao momento, os dois únicos arguidos do caso Freeport eram Charles Smith e Manuel Pedro, sócios da consultora Smith & Pedro, que tratou do licenciamento do “outlet” de Alcochete.

    O processo relativo ao centro comercial Freeport está relacionado com alegadas suspeitas de corrupção no licenciamento daquele espaço em 2002.”

  27. olho, não podes ter mais interesse em conhecer o que se passou no Freeport do que eu. Desconfio é que tu não fazes parte da investigação, pelo que estás condenado a repetir o que a imprensa diz. E a imprensa, quero lembrar-te, não é a entidade em quem devemos confiar para descobrir a verdade. Ao limite, e se tudo correr bem, a imprensa irá ajudar a que a verdade se conheça (ou que se conheça o que dela puder ser conhecido, outra questão).
    __

    Sinhã, na praia os pulhas tendem a ser um pouquinho mais barrigudos do que os outros.
    __

    traquinas, muito bem.

  28. ai ! o que eu gostei do Pulido Valente hoje ( hoje ou ontem , olha , este fim de semana). Aquilo é que é um comentador , não tem clube , clube , clube , vai à frente , volta atrás. Entendeu aquilo das circunstâncias , inteligente , o gajo , não aprisionou o intelecto ao coração ( coração? se calhar , interesses -eu já acho que tu , V , és pago ou esperas pagamento , só pode ).

  29. E a imprensa, quero lembrar-te, não é a entidade em quem devemos confiar para descobrir a verdade

    Curioso no tempo de Cavaco já era, então em que ficamos umas vezes é conveniente outras não?
    Dois pesos duas medidas esse era o problema do PC parece que foi transferido para o suposto PS

    tu não fazes parte da investigação

    Ainda bem senão o homem já tinha sido demitido, não se apelava à Demissão de Dias Loureiro do Conselho de Estado, então que estão à espera de Sócrates?

    Dois pesos duas medidas esse era o problema do PC parece que foi transferido para o suposto PS

    Nem vale a pena tecer mais comentários é cada tiro no pé

  30. “Ironicamente, nem a esquerda imbecil, nem a direita ranhosa, se apercebem de que atacar Sócrates é inútil, pois o próprio PS nunca o viu como uma figura providencial.”

    Sim, sim, estou há dez minutos neste blog e noto o seu distanciamento saudável perante o primeiro-ministro. Qual é a sensação de se ser um lambe-botas histriónico, a salivar de raiva? Você acaricia-se, à noite, quando pensa naquele corpo elegante e exercitado? Gostava de estar no quentinho a protegê-lo da “direita ranhosa” e da “esquerda imbecil”. Ou queria apenas um lugarzinho na nova ERC, após a segunda maioria absoluta? Explique-nos lá, valupi, qual é o seu projecto?

  31. Sinhã, não te invejo a sorte.
    __

    olho, nem no tempo do Cavaco competia à imprensa fazer justiça. Tens de rever algumas noções básicas relativas ao Estado de direito.
    __

    ingénua curiosa, o corpo já não está elegante nem exercitado. O que mostra como é prejudicial deixar de fumar. Mas isso não tem impedido que me acaricie à noite, claro, deixei foi de também me acariciar de manhã e à tarde. Quanto ao querer, queria o tal lugarzinho na nova ERC, mas só se fosse perto de uma janela. As reuniões são muito longas, muito chatas, e ter uma janelinha para estar distraído é fundamental.

    E prontos, espero ter explicado.

  32. Não andavamos nós tão contentes com o “Independente” ? O que tem isso a ver com “noções básicas relativas ao Estado de direito” Nada, népia, prosápia barata de vão de escada após um julgamento que correu mal

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *