Só se esqueceu de chamar o Ku Klux Klan*

«1. Lentamente, mas de forma segura, o PS António Costa vai aumentando a sua influência sobre o aparelho do Estado e sobre a sociedade civil. Com o Presidente Marcelo concentradíssimo nas suas taxas de popularidade, os socialistas vão atacando tudo o que mexe que não seja do seu agrado. Ora atacando a independência das entidades reguladoras, ora controlando órgãos incómodos como o Conselho de Finanças Públicas, ou preparando a nomeação de um fiel compagnon de route ou até mesmo de uma camarada do PS para o Banco de Portugal.

Uma boa prova dessa atração por um regresso ao passado do tenebroso consulado José Sócrates é o veto que o Governo fez à presença de Álvaro Santos Pereira em Portugal para apresentar, enquanto diretor da OCDE responsável por essa área, o relatório sobre a economia nacional.

Esse veto é, aliás, uma típica manobra socrática:

Pela intolerância. Vetar alguém, e logo um português que é titular de um alto cargo internacional, só porque não é da cor política do Governo e porque fala de temas incómodos como a corrupção, revela intolerância.
Pelo autoritarismo. É uma espécie de quero, posso e mando de António Costa. Já que o tema da corrupção foi escolhido pela OCDE ao arrepio da vontade do Governo, há esta manifestação de força para que sirva de exemplo para o futuro.
Pela censura. Se Sócrates tinha um especial gosto em controlar a comunicação social, escolhendo direções editoriais, financiando administrações de jornais e interferindo ativamente nas respetivas linhas editoriais, António Costa começa pelos relatórios das instituições internacionais. É um caminho que, no futuro, poderá ter intersecções com aquele que foi feito por José Sócrates.

É caso para perguntar: se fazem isto em minoria e em aliança com a extrema-esquerda, o que fariam com maioria absoluta — ou em aliança com Rui Rio?»


Talibã do Observador
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* Diferente país e cultura, a mesma geografia do ódio

7 thoughts on “Só se esqueceu de chamar o Ku Klux Klan*”

  1. Talvez não seja tanto um idiota sem qualidades e faculdades mentais pois o homenzinho é, sobretudo, um trafulha mentiroso que ganha a vida vendendo essas fracas e baixas capacidades com que a genética e a educação o fornedeu e pensa que quanto mais usa tais obscenas falsidades mais lhe pagam por isso.
    Viverá muito desse expediente e vai tornar-se um necessitado viciado na sabujice e servidão até ao desprezo do dono.

  2. É um idiota, um trafulha, o Sócrates é que é honesto. O Costa é um grande democrata e nunca o ouvi dizer nenhuma mentira, é um caso raro de competência e de tolerância.

  3. O Costa finta todos, desde o Seguro, ao Sócrates, ao Celito, ao Bloco, ao Jerónimo, aos enfermeiros, aos maquinistas, aos professores…e marca golos ao Rio e à moçoila.

    E o povo, boquiaberto!

  4. Jogatana
    Não são fintas!
    No contexto português é preciso caracter, valores e muita resiliência para aceitar esta função.

    Este ano promete !

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