O caso dos swaps tem esta sequência:
– Quase dois anos depois de ter sido eleito, o Governo começa a despedir secretários de Estado que estiveram envolvidos na contratação de swaps.
– Na véspera do congresso do PS, Maria Luís Albuquerque emporcalha a questão e transforma os swaps em arma de arremesso contra os socialistas, dizendo que «as consequências com este tipo de “problemas” faz parte de um “padrão de comportamento do anterior Governo”».
– Ao prestar declarações na primeira ida à comissão de inquérito que investiga a demora do Governo na resolução do problema, Maria Luís declara que não agiu com maior rapidez porque nada lhe tinha sido transmitido a respeito na passagem da pasta pelos anteriores governantes.
– Teixeira dos Santos, Costa Pina e Pedro Felício provam que falaram expressamente no assunto aquando da passagem da pasta, o que Gaspar confirma.
– Albuquerque passa para uma nova versão: sim, que tinha recebido a informação, mas que ela era insuficiente.
– Com a subida a Ministra, Maria Luís escolhe Joaquim Pais Jorge para secretário de Estado, só para de imediato ele ser envolvido no caso dos swaps e ter de sair do Governo.
– Torna-se público que a Inspecção-Geral de Finanças destruiu ao fim de três anos os papéis de trabalho associados aos relatórios sobre as contas e os swaps subscritos por quatro empresas públicas: Metro de Lisboa, Metro do Porto, Refer e TAP. Essa destruição incorre em várias ilegalidades e permanece inexplicada.
– Almerindo Marques declara no Parlamento que Albuquerque deu o parecer favorável ao contrato swap celebrado pela Estradas de Portugal em 2010. O Ministério das Finanças e o PSD de imediato desmentem e ameaçam Almerindo.
– A auditoria feita pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças mostra que Maria Luís Albuquerque deu parecer favorável a um contrato swap assinado pela Estradas de Portugal quando esta trabalhava como técnica no então Instituto de Gestão da Dívida Pública.
Por duas vezes, em Julho e agora, o PS pediu a demissão da ministra pela voz de Carlos Zorrinho. Pediu e calou-se logo de seguida, como quem pica o ponto e vai dormir para debaixo da mesa. Seguro nunca pediu a demissão da ministra. Seguro nem sequer alguma vez pediu a demissão de Relvas, pelo que estamos em plena normalidade. O actual secretário-geral do PS é useiro e vezeiro em trocar as proclamações de transparência, pureza e incorruptibilidade por um serviço de protecção ao pior Governo da democracia que ficará como o mais vexante swap deste monturo em que se transformou a liderança da oposição.
Seguro nao pedio a demissao de Relvas pq sao amigos e socios numa empresa. Quanto a transparencia estamos conversados.
Alias o tipo é amigo pessoal de um aldrabao do calibre do Tachos o que nos diz tudo o que precisamos de saber.
Isto está mesmo tudo minado, e o pior é que ninguém sabe bem o que é um swap, mas só para ajudar um pouco….
http://pantominocracia.blogspot.pt/2013/05/a-jogatana-dos-swaps.html
é tudo verdade. mas o grande busilis, o profundo mistério é a causa da passividade do partido. todos sabiam ao que iam quando elegeram seguro nao me venham com merdas, se um frouxo daqeles nao engana a primeira vista, como pode enganar os mlitantes? elegeram-no porque queriam aquele tipo de liderança frouxa e isso é sintomatico de algum desespero interno no ps. um lider do ps que, na pratica, conspira contra o pais com o governo, em circunstancias normais nao ficava no cargo mais de uma semana. mas seguro la continua a dizer baboseiras. o ps demonstra o seu sentido de responsabilidade ao ter esta lideranca numa altura tao grave em que o pais e a democracia levam pancada e sao abusados como nunca. isto é que ninguem explica e a ferida em que ninguém quer tocar ou seja a passividade nao do lider do ps mas do proprio partido.
Será que ainda não perceberam que o Seguro faz parte da estratégia “é preciso que alguma coisa mude para que tudo fique na mesma”?. Não por acaso, ele foi (juntamente com Portas) o convidado de Balsemão no encontro do Clube de Bilderberg. Depois, há o compadrio com Relvas (acima assinalado pelo AA) e, finalmente, o facto do PS ter assinado o Memorando, o que impede o partido dito socialista de romper qualquer compromisso com esta maioria.
Quando o PS for para o governo, isto vai ficar na mesma, pois o terreno já está todo armadilhado. Acordem, pá!
rui mota, acho que a maior parte dos que aqui andam já acordaram.
O que mais queríamos era ver-nos livres dele, só que ninguém sabe como.
O Ventil podia ter chegado a SG noutra altura qualquer mas não, teve de ser agora, agora em que precisávamos de ter esperança.
Se o PS Nacional não se distanciar publicamente do apoio do PS-Braga dado à erecção da estátua do fascista cónego Melo, o PS vai passar aqui um mau bocado.
Há MUITA gente envergonhada que não votará. Se ele não o fizer, abstenho-me e apelarei activa e violentamente contra o voto aqui em Braga!
Espero que ele reaja a tempo, para depois não se queixar do “azar” eleitoral que de certeza vai ter.
Ele foi eleito por Braga, tem por isso obrigação de uma tomada de posição, pública em relação a esta fantochada o apoio à estátua a um dos grandes fascistas pós 25 de Abril.
Livrem-se do Seguro….Cada vez que o ouço e vejo na TV, lembro-me do Kim Philby. Devo estar a começar a passar-me!
Tiger:
O Seguro foi eleito SG pela abundante escória de aparelhistas que existe no PS, exactamente aquela que Seguro conhece, controla, chefia e serve.
Que isto tenha acontecido há dois anos, foi uma coisa fatal para os portugueses.
Um sério desaire eleitoral próximo, perverso em aparência, poderá (?) trazer alguma redenção. A um partido que é fundamental, e a um país que nada pode fazer sem ele.
A Pandilha Dos Ex.JOTAS,Coadjuvados Pelos Dois,Digo Três,Gestores De Pensões De Alimentos,Não Tarda Nada,Tem-nos A Todos A Pão E Água.
Esta Porcaria Já Cheira Pior Que Um Contentor De Alhos Porros!
O PS está a sofrer as consequências da falta de debate interno, como acontece na
generalidade dos partidos, limitam-se a controlar os danos dando azo à ascenção
de um qualquer jota carreirista ao topo!
Com efeito, os partidos já foram escolas de virtude e debate de idéias, isso deixou
de se praticar com regularidade pois, os eleitos internamente são bem remunerados
e, daí a serem perfeitos “yes men” vai um passo! Se houvessem os tais debates é
provável que a contaminação das campanhas tóxicas não atingisse o elevado grau
que nos mostrou no PS! Só assim se compreende que no espaço de dois meses o
Tózé Seguro fosse eleito, ao fim ao cabo um sucedâneo do Passos Coelho, em ter-
mos de impreparação, não esquecer as origens!
Por tudo isto, considero que com esta partidocracia instalada para além, do actual
estado de degradação do regime, a própria Democracia corre sério risco, hoje, já
estamos a viver numa espécie de democracia sem a qualidade mínima para assegu-
rar uma sã governação do País! A abstenção continuará a aumentar !!!