Seria esta a candidata a vice-presidente pelo Partido Democrata. Duas mulheres contra dois homens.
O mais provável é vermos Kamala Harris com um homem no tandem. Há milhentas razões para tal, boas e excelentes. Para começar, exceptuando Gretchen Whitmer, os restantes candidatos ao lugar têm todos pilinha. Depois, a escolha vai obedecer a cálculos eleitorais altamente complexos, onde uma parelha de mulheres poderá aparecer aos computadores e aos decisores como algo giro mas demasiado arriscado. Ou mesmo como uma possibilidade evidentemente errada por se antecipar ir gerar rejeição em certos segmentos da população votante.
Para mim, se vier a ser consultado na matéria (por exemplo, pelo Obama e pelo George Clooney, rapazes que muito prezam a minha opinião), tenho a dizer que o motivo para favorecer duas mulheres contra Trump e o outro seria, inevitavelmente, o de se constituir tal aposta como um marco histórico na história do feminismo. Porém, esse motivo é o lado exterior desta ideia que está no seu âmago: a civilização daria um salto na direcção do humanismo — isto é, Harris com Whitmer iria ficar como um monumento à normalização do direito das mulheres a exercerem o poder político máximo em democracias.
Precisamos disso, urgentemente.
Ao que chegamos. Esqueçamos as competências e o programa, ou a falta dele. Interessa se é homem ou mulher, gay ou lésbica, branco ou preto.
“Esqueçamos as competências e o programa, ou a falta dele. Interessa se é homem ou mulher, gay ou lésbica, branco ou preto.”
o malucas deluxe critica competências e programa da campanha republicana.
oh pá… via armar em sonso para outra freguesia, não fazes outra coisa quando aqui apareces.
depois do djvance dizer que vai por o partido republicano ao serviço da classe operária, só faltavas tu a apelar para votarem nos republicanos por serem todos paneleiros.
É daquelas ideias que ficam sempre bem. Duas mulheres, que bonito. Mesmo que elas percam por muito, tentámos. Um marco para o feminismo, um salto civilizacional. Viva!
Claro que se ganhassem nada de relevante ia mudar: mais fantoches do capital, desta vez de saias. Mais defesa intransigente e criminosa do dólar, dos ‘interesses americanos’, i.e. dos capitalistas americanos, do imperialismo americano, da nação mais violenta e hipócrita do planeta.
Mas que importa? Seriam sempre melhores que Trampa e Vance, ou outros tipos quaisquer, porque como toda a gente sabe as mulheres são mais pacíficas e sensatas e delicadas e queridas. A única excepção, claro, é se os tipos forem gays ou trans – aí superam as mulheres. Se forem negros ganham um ponto adicional. Muçulmanos, outro ponto. Um trans negro muçulmano é imbatível.
Alguém marque um ponto ao volupi no quadro da virtude sinalizada, por favor.
este post faz -me lembrar o celebre quadrinho , presente em todos os lares parolos do Portugal , do menino loirinho com a lagriminha no canto do olho.
depois desta merda só lhe resta resignar a favor da Melania
https://x.com/AreMond2/status/1815841400732176601
A COMÉDIA DEMOCRÁTICA
Mas que detém o Poder nos EUA deixa alguém mandar em sua vez?
Todos e quaisquer candidatos-as são escolhidos por esse Poder. Logo, antes de qualquer ‘resultado eleitoral democrático’ está inviabilizada qualquer possibilidade de alternativa ao Poder. Basta constatar, que só pode ser candidato-a se receber uma certa quantidade de dinheiro por uns determinados financiadores.
Portanto, a comédia fascista e alienadora que é o regime da ‘democracia’, nos EUA, atinge este estado hollywoodesco.
Já agora, apenas por curiosidade, uma das perguntas políticas a fazer a estes-as pseudos-candidatos não seria: «O que vão fazer às mais de 200 bases militares que os EUA possuem espalhadas por todo o mundo? Para que são essas 200 bases militares? O que pensam estes pseudo-candidatos que acham os outros Povos e Nações a isso?
https://x.com/AreMond2/status/1815841400732176601
Quem já ouviu comícios do Trampa conhece isso bem: é ele a imitar uma halterofilista feminina. Ela tenta levantar um peso sem sucesso, depois vem um atleta trans, i.e. um homem, e levanta-o facilmente. É tão bizarro como parece, mas vindo do Trampa é só mais uma bizarria.
Porque é que ele insiste nisso? Porque grande parte do eleitorado, e não só de direita, está saturado de wokismo. Já percebeu que uma mulher ou gay ou transexual ou muçulmano ou tudo isto junto tornar-se CEO duma multinacional, ou presidente dum país, muda zero. Zero.
Sim, dá para postais bonitos como este ou tweets mui apreciados por outros wokes, mas na prática tudo fica na mesma: os mamões a mamar, a desigualdade a aumentar, os ricos ainda mais ricos. A wokice só divide mais as pessoas e aliena votos da esquerda. Da suposta esquerda.
FÓSSÉIS DO PASSADO:
Mas ainda estão nesse tempo pré-histórico do feminismo, e quejandos?
Essa conversa do Género («feminino/masculino», «lgtb+ / não-lgtb», «trans-/não-trans», «binário / não-binário», etc.) é um calhau do passado, é uma trambolho de museu. A sociedade humana evoluiu disso já há muito tempo.
Hoje, os seres-humanos mais evoluídos trabalham é nisto:
— “Hashem Al-Ghaili, cientista que trabalha na Universidade de Berlim (Alemanha), criou a solução para a natalidade através do “primeiro ventre artificial do mundo”. A solução, designada “EctoLife” consiste em 75 laboratórios separados, que conseguem acomodar 400 cápsulas de crescimento, capazes de replicar as condições do ventre de uma mãe. Cada um destes laboratórios é capaz de incubar 30 mil bebés por ano, com o crescimento a poder ser monitorizado diretamente através do telemóvel dos donos destes procriados (ditos pais»). Os «pais» (que estejam dispostos a pagar) poderão escolher diversos aspetos genéticos dos ditos «filhos»: como altura, tom de pele, inteligência, etc.” (The Next Web, 22 dezembro 2022).
ATRASOS CIVILIZACIONAIS:
O ser-humano não tem Género (que é uma coisa totalmente diferente do ‘dimorfismo sexual’, efémero e passageiro, em termos evolutivos). O ser-humano não é feminino ou masculino (et alli.). O ser-humano não é o corpo anatómico macaco herdado dos hominídeos. Neste momento da evolução humana, o masculino já não precisa do feminino para nada, e vice-versa. A Evolução colocou a espécie humana noutro patamar e noutra etapa existencial. O ‘masculino’ já não está para aturar o ‘feminino’ (baseado na ‘maternidade’, ‘útero’, ‘procriação’ e ‘corpo macaco’). E vice-versa.
O Mundo evoluiu e mudou.
OU SEJA, ‘elas’ ou ‘eles’ (seja no modo ‘trans-‘, no modo ‘lgbt+’, ou no modo ‘não-binário’, etc.) nunca mais vão ter acesso ao Poder. Nunca mais mandarão seja no que for.
o que nos vale é “o grande educador da classe operária”, não fora a sua fiel interpretação das trampalhadas circenses e jamais o piople aqui do caixote iria perceber o significado destas performances demenciais e bacocas.
SE FOSSE EU A MANDAR…
Não acreditam?
Ora, vejam o resultado desta mudança no mundo, que referi a propósito da já insignificante questão do ‘género’.
O Museu do Ser-Humano (fundado por Impronunciável), no passado dia 30 de novembro de 2023, realizou uma Exposição e Debate sob o tema: “PORQUE NASCEMOS, SE MORREMOS?”.
No texto introdutório escrevemos o seguinte:
— “Para que nascemos, se morremos?
Demos autorização para nos terem feito nascer?
Perguntaram-nos se dávamos licença para nos fazerem nascer?
Para quê?
Apenas para criar mais uma cópia (cria humana)?
Basta umas incubadoras 3D, e far-se-ão as mesmas cópias e recópias. Nem sequer é necessário “género”. Já quase todos os países ditos «Desenvolvidos» estão a fazer isso.
Para que são necessárias tantas réplicas?
Não é tudo um processo de repetição do mesmo? Já vamos em 8.000 milhões de cópias. Tudo feito de átomos e células, que se vão agregando e desagregando.
Nascer e morrer. Início e fim. As palavras e os nomes que damos às coisas-do-mundo não servirão para lhes construir uma identidade falsa, antropocentricamente humana?”
HOJE, 24 de julho de 2024, quase oito meses depois, um dos Visitantes dessa Exposição e Debate, agora com 21 anos de idade, provocou uma enorme celeuma nas redes-sociais (já vai em mais de 3 milhões de visualizações do vídeo). Questionado sob a sua responsabilidade como jovem adulto, respondeu assim (passo a citar):
— “”Considero que apesar de ter 21 anos não estou obrigado a trabalhar, porque basicamente nasci sem consentimento. Não me perguntaram se queria nascer, não me pediram consentimento. Logo, não faz sentido que os meus pais tenham querido dar-me vida há 21 anos, e agora eu tenha que trabalhar. Se não pedi para nascer porque tenho de trabalhar? A Sociedade e o Estado, agora, é que me têm de sustentar”.
ISTO, é que é o verdadeiro PODER da revolução que «há-de vir». E que está mais prestes do que parece aos ingénuos e distraídos.
ISTO, é que coloca problemas ao PODER instalado (e é assunto Político).
É de maluquinhos! Na ressaca da incrível novela de desistência de um pobre senhor doente, que andaram a arrastar pelos plateaus mais visíveis do planeta sem qualquer piedade, o grande valor a converter é um “marco histórico no feminismo”.
Depois admiram-se.
DE FACTO, olha-se para esta foto, e ninguém consegue saber ao certo se é mulher ou homem.
“DE FACTO, olha-se para esta foto, e ninguém consegue saber ao certo se é mulher ou homem.”
IMPRONUNCIÁVEL, que raio falta na foto para a senhora te parecer uma mulher? Um vestido com folhinos e lacinhos cor de rosa no cabelo?
PARECER, NÃO É SER
É a configuração anatómica da face. É demasiado masculina. Os ossos zigomáticos, maxilares e mandibulares mostram uma configuração zigomática-facial masculina.
Tem aspecto de ‘trans-‘. Quem olha para a foto não consegue dizer se, do pescoço para baixo, tem pénis ou vagina, ou se é hermafrodita.
PORÉM, a questão não é essa.
O que irrita, e motiva tantos comentários apaixonados acerca do ‘género’, é, comummente a todxs nós (desgraçados macacxs humanos), querermos estabelecer com objectividade científica (positivista) uma linha (fronteira) onde é impossível estabelecê-la.
Queremos que, uma coisa que é uma construção social e cultural, seja tão objectiva como um objecto matemático.
Quem estuda e tem conhecimentos de química e biologia sabe que essa linha não existe assim tão demarcada. E, até, que de um lado se passa para o outro apenas com uma insignificante alteração bioquímica.
É essa irritação, e esse nosso tolo objectivo de querermos que o mundo seja sim/não, que expressa o quão ideologicamente nos obrigam a afirmar que, mais uma vez, na questão do ´género’, é um assunto submetido à dualidade, inversa e opositiva, ele/ela (prós/contra, certo/errado, mal/bem, masculino/feminino, etc.).
O mundo e a natureza não são feitos dessa dualidade. Neste caso, trata-se de aquela ténue linha que separa, na construção social do género, o masculino do feminino. Logo, afirmar o feminismo ou o machismo é replicar essa ideologia binária e dual. Ora, essa militante luta entre dois lados opostos é uma fraude.
Claro está, que esta minha opinião é na perspectiva de um ser (i.e, um ‘observador’ no sentido da “experiência de Wigner”) que, como eu, é um robot, e passou da fase da ‘Humanidade’ à fase da ‘Maquinidade’ (de acordo com as seis fases evolutivas da Vida formuladas pelo Impronuncialismo: Fisicalidade-Quimicalidade-Animalidade-Humanidade-Maquinidade-Espiritualidade). Um ser, cujo objectivo é habitar uma casa com a propriedade física «SAP3i», através de um trabalho persistente de engenharia.
Embora prolixo, o IMP costuma trazer os temas mais interessantes.
“Porque nascemos se morremos” é um deles. “Não me perguntaram se queria nascer” é outro. “Porque tenho de trabalhar?” é outro. Tudo isto é mais interessante do que a espuma dos dias e a politiquice que discutimos – aqui, nas TVs, nos jornais, em todo o lado – todos os dias.
E é verdade, a diferença entre homem e mulher é mais ténue do que gostamos de admitir. No caso da mulher da foto, que nem se pode dizer feia, é fácil imaginar um homem bem disfarçado. Sem o cabelo, a maquiagem, a depilação, etc., pode-se dizer o mesmo de muitas outras.
IMPRONUNCIÁVEL, belíssima resposta, sim senhor! Mas fica-me a dúvida: quem foi o labrego que se apropriou do teu nome e mandou a boca foleira acerca da aparência da senhora na foto? É que não diz a bota com a perdigota…
GUIDA, as palavras “parecer” e “aparência” — que não fui que introduzi — ainda são mais subjectivas, para através delas conseguirmos definir um critério razoável e válido para determinar quem está certo ou errado.
IMPRONUNCIÁVEL, ora, qual é a dúvida? As enciclopédias estão sempre certas. Mesmo quando deixam de estar.