in Ivo Rosa já decidiu destino da Operação Marquês
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Façamos o exercício de espremer a prosa, procurando os factos implícitos:
– É um facto que Ivo Rosa considerou ter Sérgio Azenha cometido um crime ao publicar informação a que só acedeu por usufruir do estatuto de assistente no processo.
– É um facto que o desembargador Ricardo Cardoso não só não sanciona o crime de Sérgio Azenha como lhe dá um prémio extensível a outras violações deontológicas cometidas enquanto jornalista no passado e que venha a cometer no futuro.
– É um facto que Rosário Teixeira admite que um jornal pode servir como auxiliar na produção de prova através de esquemas ocultos do público.
A partir dos factos, podemos e devemos elaborar as suposições mais prováveis:
– É uma suposição altamente provável que Rosário Teixeira tenha montado uma parceria com o jornalista Sérgio Azenha (pelo menos com ele, mas muito provavelmente com outros jornalistas, editores e directores de órgãos de comunicação social) para provocar reacções em certos alvos a partir de conteúdos veiculados pelo dito jornalista enquanto este simulava, simula ou simulará fazer jornalismo.
– É uma suposição altamente provável que Rosário Teixeira tenha fornecido ao jornalista Sérgio Azenha informações específicas, verdadeiras e/ou falsas, para desse modo obter material passível de ser incluído num processo que depende exclusivamente da “prova indirecta”, situação em que as escutas ganham mais poder indiciador ou até probatório.
– É uma suposição altamente provável que as relações entre alguns procuradores e juízes e o universo mediático da Cofina não se limite a este episódio mas que se estenda por centenas ou milhares de episódios ao longo de muitos anos, e com pública e celebrada parceria a nível institucional (participação de figuras gradas da Cofina em acções oficiais de magistrados, cobertura mediática especial, culto de personalidade a certas vedetas da “luta contra a corrupção”, ataques a adversários avulsos e a alvos políticos em sinergia com a agenda de certos procuradores e juízes).
O jornalista, Rui Gustavo, optou por contar o episódio acima descrito numa caixa à parte, assim lhe dando o merecido destaque. Embora ele não se permita deixar qualquer ilação, ela tira-se a si própria, quebra a casca do ovo e sai a rastejar: o crime da violação do segredo de justiça, e o seu uso para retirar direitos às vítimas e tentar condicionar as autoridades judiciárias, ocorre em Portugal num ecossistema que mistura abusos de poder por procuradores, crimes de jornalistas e cumplicidades de juízes, todos se protegendo mutuamente e sabendo-se blindados na capacidade para evitarem o apuramento da verdade e as respectivas consequências. Agora, ficámos a saber que é possível usar profissionais com a carteira de jornalista para iludir certos alvos e levá-los a certas respostas com utilidade para a percepção de culpabilidade donde se constrói uma acusação pelo Ministério Público.
Este quadro de obliteração do Estado de direito democrático sem que Presidente da República, Governo e partidos sequer ousem olhar a besta nos olhos conta com raríssimos denunciadores. Um deles é o Garcia Pereira, e, apesar de também não ir além da rama por razões que ignoro, o que aqui nos deixa são fatais peças deste puzzle: Onde páram agora os Moros da nossa praça?
hum , aqui usamos prova indirecta , muito bem. só na justiça , para apanhar colarinhos , é que não podem fazer suposições através da análise de factos que ,aos gritos, demonstram que têm cenas implícitas comprometedoras e criminosas.
e se houve crimes , o rosa só tem de os denunciar, com provas , e levá-los a julgamento para que possam ser punidos . afastar criminosos não é solução.
“hum , aqui usamos prova indirecta , muito bem. só na justiça , para apanhar colarinhos , é que não podem fazer suposições através da análise de factos que ,aos gritos, demonstram que têm cenas implícitas comprometedoras e criminosas.”
hdois, prova indirecta com suposições da análise de factos que não não existem. se tivessem factos (provas) não precisavam de as fabricar com escutas manhosas a reacções de notícias contratadas a um jornal de merda, que alimenta fogueiras a ódios de estimação.
a tóina laranjo condenada para cima de de uma dúzia de vezes por difamação paga à volta de € 800 de multa por cada caso e os processos que a cofina ganha em secretaria são pagos a preço d’ouro.
olhàki a marmanjo a provocar o pinto da costa para ver se o gajo lhe vai aos cornos, um alerta cm de vários milhões em indemnizações, venda de notícias e patrocínios dos rivais.
https://www.youtube.com/watch?v=jDtzsJTgGgc
o joão araujo mandou-a tomar banho por a gaja lhe mandar um bafo de mau hálito e foi condenado em € 8.000
https://observador.pt/2019/04/26/advogado-de-socrates-condenado-a-multa-e-indemnizacao-a-jornalista-do-correio-da-manha/
https://www.youtube.com/watch?v=GOUDQj35lzE
é esta merda que os justiceiros portugueses promovem e subcontratam para tentar conseguir as provas que necessitam para as investigações encomendadas.
Isto está a correr mal. José Sócrates ainda se vai livrar da acusação que lhe fizeram. Porquê? Porque desde o princípio toda ela foi feita por deduções, extrapolações, especulações . Importa referir que na FDL que frequentei e de onde tive de sair por perceber que ali não estava a aprender a fazer justiça mas a lixar o adversário, mesmo assim,saí convencida que só em factos me podia fundamentar e nunca em negociações de bastidores.
Yo e ler o Garcia Pereira pensar um pouco antes de escreveres a mesma ladainha de sempre:
“E aqueles que, nomeadamente em nome de que os seus alegados fins (como os do combate à criminalidade económica altamente organizada) justificariam todos os meios, praticam a batota, escolhem Tribunais, juízes e procuradores “à maneira”, passando para a opinião pública aquilo que, estando em segredo de justiça e sendo desfavorável para os arguidos, é susceptível de conduzir a julgamentos sumários executados por uma Comunicação Social ávida de sensacionalismos e cooperante com o justiceirismo, estão, afinal, a tornar-se delinquentes no mínimo iguais, senão, pelo menos nalguns casos, até piores, do que aqueles que dizem combater.”
E quando li isto, pensei logo em ti:
“E finalmente porque estas questões básicas da Justiça, para muitos (demasiados), são algo de muito distante e até pouco importante, apenas despertando para elas quando lhes batem à sua porta ou de alguém muito próximo… Foi, porém, o próprio Papa Francisco quem recentemente declarou, de forma muito certeira, que “a indiferença é perigosa, seja ela inocente, ou não”.”
Broas
Bem, aponta então o Rosário Teixeira a relevancia de certas escutas, aparentemente completamente irrelevantes para Ivo Rosa…não vislumbrando o papel do jornalista, a reação às manchetes do pasquim nao decem ter impressionado o Juiz….
por isso usa óculos
o garcia continua do lado errado e a defender o bandido, dantes era, o Copcon é a nova-pide, agora é, o Copcon foi a antiga-pide .
enfiem …
“ É uma suposição altamente provável “
Bravo !
Valupi acaba de dar um enorme contributo para o léxico jurídico, inventa o princípio do supositório .
Enfia …
os dois princípios fundamentais que contam no direito processual penal são o princípio do contraditório e o da ampla defesa .
E Sócrates não tinha nem tem que ligar/reagir a tretas de jornalistas, apenas a concentrar-se na defesa, perante as entidades competentes .
“ “ É uma suposição altamente provável “
pois … mas para passar a ser certeza, falta ainda um bocadinho .
um amigo meu, chamava esse bocadinho, um triz, e contou-me que dizia que o triz é aquele bocadinho de pele que vai da c. ao c.
portanto, de vez em quando dizia à mulher : “ por um triz não te enrabei “
rosário, wm bom rigor, é batoteiro .
a meu ver, que uso óculos, e não vislumbro lá muito bem .
inventa, o princípio da influenciabilidade .
no caso, a influenciabilidade da imprensa, na opinião publica, – que inclui o acusado .
em bom rigor, serão até dois princípios, o da influenciabilidade e o da influenciabilidade ao quadrado, este último, – acreditado até por gajos a favor de Sócrates, quanto mais por gajos contra, – que seria a repercussão na decisão do juiz final, da influenciabilidade da treta da imprensa .
ora … um juiz que funcione como deve ser, não deve levar em conta tais fantasias
esse princípio da influenciabilidade, para já, não existe em texto escrito .
mas … a meu ver, que vislumbro mal, talvez, apenas e só, muito diluido, ou como se queira, ainda adormecido, no chamado conceito de “alarme social”
foi o alarme que tocou fora de horas e me acordou, já retifiquei . zzzzzzz
já tá mais compostinha a assembleia geral dos brochistas do ministério publico.
para a coisa ficar completa falta o broas pastar uns encómios ao design jurídico da obra do texeira orientada pelo lexandre. já tinha ouvido de tudo, menos plantar mentiras num pasquim de anúncios de sexo para escutar reacções do suspeito que sejam favoráveis às invenções da acusação, que não sabe por onde acusar. parece a tóina laranjo a pedir que a empurrem para dizer que a atiraram ao chão. se fazem isto à luz do dia, dá para imaginar o que fazem às escondidas. a brigada dos tóinos anti-corrupção vive disto com orgulho, tudo bandarilhado sem anestesia no campo pequeno era pouco.
oteu pai e a tua mãe terem-te feito
o jurista de gaia já veio levanta-se cedo
é + ou – altamente possível e provavelmente provável, que tenha trabalhado para o despacho de gaia, no temp do m, depois fez um abias corpos para o s, que, pensou foi ilegalmente detido por um guarda-florestal, pode dar-se o caso de trabalhar pro bono, o vocalista do U Tube .
por falar em You Tube, daqui a pouco vem o cc com os seus linques .
nessa altura, por favor não esquecer, everybody raises for the You Tube national anthem .
ora, acabado o recreio e entrando em assuntosmais sérios, Valupi entende que sem culpados/condenados, não há crime, e portanto, sendo raras as condenações, entende que há alarmismo e sensacionalismo quando se fala em corrupção em Portugal .
do mesmo modo, e com relação à toranja e com remissão para os crimes de violação de segredo de justiça, patentes nas transcrições publicadas nos média, – que deveriam até ser alvo de punições a aplicar aos jornais acessoriamente mesmo quando não se descobrissem os autores das fugas – e que poderiam ir até ao encerramento por tempo determinado do jornal – como nunca se apuram os responsáveis, pelos vistos não há crime . Assiste a Valupi a mesma racionalidade lógica sob pena de, em caso contrário, ser incoerente .
Mas ele existe e está lá bem patente .
enfim, mais um que não sabe interpretar o que lê…