Fedes, Tânia

Na Cofina, usa-se a liberdade de imprensa para fazer títulos onde se trata um juiz em funções como criminoso e cúmplice de criminosos. É essa a única interpretação do cabeçalho acima exposto, o enésimo ataque a Ivo Rosa e, por inerência, ao edifício judicial e à Constituição – portanto, ao interesse público e à ordem democrática. Darei 10 euros a quem me indicar qualquer resposta, por mais leve ou ambígua que seja, que tenha a assinatura de algum representante do Ministério Público, dos tribunais, da Presidência, do Governo ou dos partidos com representação parlamentar face a esta “notícia” – saída na primeira página do mais importante jornal diário nacional – onde se diz que Ivo Rosa é o inimigo nº 1 de Portugal e dos portugueses.

A intenção da Cofina, e de outros órgãos de comunicação que igualmente atacam Ivo Rosa, é a de ir explorando comercialmente o sensacionalismo, por um lado, e a de assassinar o carácter de um juiz português de forma a que se garanta um efeito de escândalo, ameaças e perseguição caso ele não conceda à Cofina et alia o troféu da confirmação em pleno da acusação do Ministério Público contra Sócrates, pelo outro.

Os representantes sindicais dos procuradores e dos juízes são useiros e vezeiros em mostrar que se sentem ameaçados pela simples existência da classe política. Classe política que não se importa de ver procuradores e juízes (quantos, quais?) a cometerem crimes em conluio com órgãos de imprensa. Crimes que aproveitam aos interesses corporativos de procuradores e juízes, ao negócio da comunicação social e à agenda de certos partidos e certos políticos. É um ciclo vicioso e viciante.

Sócrates deixou de estar sob a alçada do Estado de direito? O ostracismo e linchamento que se abate sobre a sua pessoa, e sobre a de terceiros com ele relacionados no passado e/ou no presente, tornou-se uma prova definitiva do carácter moral, cívico e político de cada um de nós. Não só pelos fundamentos da vida em comunidade onde precisamos de viver em segurança mas também, ou até mais, pelas condições subjectivas em que nos concebemos como seres merecedores de respeito, decência e justiça.

Perante a inaudita e ubíqua violência daqueles que querem consumar na “Operação Marquês” o processo político que lhe deu origem e lhe moldou o desenvolvimento, quem calar, consente. Quem consentir, quer.

16 thoughts on “Fedes, Tânia”

  1. Há quantos anos conhecemos bem a gentalha que tudo faz para conseguir os seus intentos ?
    Eles aí estão a corroborar a verdade, que para nós é clara e poderosa mas que os torna míseros,réprobos e mínimos !!!
    As suas investidas vão continuar… mantenhamos o sangue-frio ,a visão e o braço forte que, no lance final, os arrojarà ao pó e à lama da arena onde intentavam cpmbater

  2. sim sim para não lixar o edifício judicial e à Constituição só se pode achincalhar o juiz carlos alexandre e todos os habitantes do edifício que querem o zézito no sitio que merece , os outros , nem pensar. é que até o rangel é um santo , caramba , era amigo do zézito.

  3. “classe política que não se importa e ver procuradores e juízes (quantos? quais?), a cometerem crimes em conluio com órgãos de imprensa”.
    Há aqui qualquer coisa que me escapa. Afinal há ou não juízes a cometerem crimes? Se há, como o autor aqui afirma constantemente, deve denunciá-los, ou o estado de direito, as muralhas da cidade e mais não sei quê só valem para o Sócrates?
    Quanto aos terceiros que com ele (Sócrates) se relacionaram e sobre os quais se “abateu o ostracismo e o linchamento”, é verdade sim senhor. Basta pensar no caso da F. Câncio a qual, como todos sabemos, só escapou de ter de andar a mendigar e comer na sopa dos pobres por publicamente se ter distanciado do engenheiro.

  4. Mick Jones, claro que há muita coisa que te escapa. Mas, no teu caso, é porque te dá jeito vê-las a passar.

    Os crimes são públicos, o anúncio dos inquéritos aos crimes é público, os resultados idem (quando os há). Porém, como te identificas com o lado mais forte, e daí mais ressabiado e rancoroso dado não vencer eleições, preferes que a investigação ao crime da violação do segredo de justiça seja entregue a um maduro que curte teclar para um blogue perdido no cu da Internet.

    Porreiro, pá.

  5. e o mesmo vale para o ivo , vodka, que colecciona chumbos do tribunal da relação : o tipo é um bocado burro , não? quer dizer , chumba , chumba , chumba , que raio de direito é que o homem estudou? umas classes de interpretação da lei vinham-lhe a calhar , para poupá-lo a mais vergonhas.

  6. “Afinal há ou não juízes a cometerem crimes?”

    quando são cometidos por juízes chamam-lhe “interpretação da lei” e em último caso “inimputabilidade”. é tudo praticado em nome da verdade e apuramento da justiça. não me recordo de haver algum juiz a cumprir pena de prisão efectiva. juíz não paga custas de processo para se defender e é defendido pela corporação. quem denúncia leva imediatamente com um processo por difamação, paga advogado, custas e chatices. o processo por difamação avança num instante baseado na denuncia (caluniosa) e o outro enrola porque nada está provado, os prazos são geridos para nada se provar.

    avaliação do pelíngrafo: não há porque são eles que mandam. poderá haver no caso de um juíz afrontar a sua corporação, i.e. rangel, galante ou o ivo rosa caso estique muito a corda aos inimputáveis.

  7. “… umas classes de interpretação da lei vinham-lhe a calhar , para poupá-lo a mais vergonhas.”

    vergonha é haver bimbas como tu a cagar opiniões translidas das capas do manhólas. desampara a loja e vai fazer queixa ao ventrujas, lá no facecoice dos grunhos é que estavas bem a zurrar cenas. aproveita e leva o trolha muito esperto que andas por aí a ganir que só gozam com ele.

  8. que sensibilidade ,nossa , de heavy não tens nada . não me digas que es o rosa? ou sofres por procuração?
    e também es burro , repetes as mesmas cenas à procura de resultados diferentes -:)

  9. o chumbo é um metal pesado, ò saloia!

    se te pões a cheirar isso ainda vais parar a durbar square

  10. o colarinho junto ao pescoço está cheio de buracos .

  11. ó alumínio . em vez de perguntares se são todos inocentes até serem julgados e condenados , ou se a máxima só se aplica ao zézito e companhia , ou se da máxima são excluídos os juízes ( exceptuando o rangel e qualquer outro amigo do zézito) , entretens-te a remoer rancor ? com um dia tão bonito?

  12. Não sei se é a Tânia que fede, se é a Débora ou se são as duas. De tanto federem ainda fazem um filho.

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