PSD e FENPROF, o que ainda falta destruir

Mário Nogueira alertou que “caiu o Governo, mas não caíram” todas as medidas do executivo, pelo que a luta dos professores prossegue, havendo muita preocupação com aquilo que em Setembro poderá provocar desemprego com a redução de docentes nas escolas.

Quanto às eleições que se antevêm para finais de maio ou princípios de junho, o secretário-geral da FENPROF salientou que estas devem ser vistas como uma “janela de oportunidade” para alterar a política que está a ser seguida.

Questionado sobre se estava surpreendido com o sentido de voto do PSD sexta-feira no Assembleia da República, Mário Nogueira considerou que os sociais-democratas tiveram nos últimos três meses tempo para se aperceberem da inutilidade do atual regime de avaliação, apontando também o trabalho que a estrutura sindical fez junto dos grupos parlamentares acerca desta questão.

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14 thoughts on “PSD e FENPROF, o que ainda falta destruir”

  1. Faz-me muita impressão que haja professores a apoiar este tipo de bestialidade e que sejam simultaneamente educadores. E pais!!

  2. Talvez não fosse mal pensado Mário Nogueira e ao fim de 18 anos, voltar a dar aulas, não? Tipo reciclagem…

  3. Espero bem que sejam capazes de destruir o execrável mandato da antiga ministra, com o apoio e beneplácito do pinoquio, e que limpem até o cheiro nefando destes dois criminosos e assassinos do que sobráva do nosso sistema educativo. Porque ficou muito pior, miséria e tristeza de incompetência.

  4. Bom, parece que, tirando a FENPROF, toda a gente condena a revogação. Será que nestas contas de merceeiro, o PSD ainda perde votos em vez de ganhar?

  5. “No final de 2010, o número de portugueses inscritos em listas de espera para cirurgia ascendia a 161.621, o que representa um decréscimo de 3130 doentes (1,8 por cento) face a 2009, e de quase 35 por cento face a 2005, ano em que estavam 248.404 doentes registados.
    Os dados hoje divulgados pelo Ministério da Saúde indicam ainda que o tempo média de espera baixou para 3,3 meses (era de 3,4 em 2009 e de 8,6 em 2005) e a percentagem de inscritos em listas de espera em relação ao tempo máximo de resposta garantido diminuiu para 14,7 por cento em 2010, quando em 2009 era de 19,4 por cento e cinco anos antes de 54 por cento.”

    O próximo alvo: SNS.

  6. Será professor aquele Elisário Fagundes?! Não me digam que sim, que eu fico sem saber como hei-de dormir esta noite! Não, não pode ser. É demais para ser verdade!

    Edie, notáveis, notáveis mesmo os números que nos trazes! Mas é como dizes: SNS próximo alvo dos “calhordas” do PSD!

    “Calhordas”, que giro este termo, há que anos me não saia da boca. Nem sei bem qual é o seu exacto significado mas que soa bem aplicado à gentinha do PSD, lá isso soa!

  7. em Português

    calhorda (ca-lhor-da)

    adj. e s. m.

    e f. Diz-se de, ou pessoa desprezível; mal ajeitada.

    Patife, pulha.

  8. Caro Valupi, nada disto me surpreende, foi sempre assim ao longo de dezenas de anos.
    Se o ensino está como está e se nunca se conseguiu uma reforma digna deste nome, foi sempre porque este sindicato ao longo de todos estes anos conseguiu manipular as oposições conseguindo privilégios e benesses constantes para a sua classe em troca de muita mediocridade para ALGUNS dos seus associados que injustamente se dizem de professores e que nada dignificam quem verdadeiramente assim se intitula, sendo muitas vezes ultrapassados nas avaliações por autentica escumalha.
    Tudo isto é facilmente verificável em qualquer escola.
    Que fazer agora de todo o trabalho, que já implicou a avaliação deste ano?
    Será possível fazer-se uma coisa desta quase no final do “2o período?
    Tudo serve para certas classes políticas, sem vergonha, e sem respeito pelo difícil trabalho que foi chegar até aqui, fazerem tudo para tirarem dividendos políticos e eleitorais.

  9. Falo a sério. De que está o Estado à espera para mover um processo à FENPROF ou ao Mário Nogueira? Sendo o papel dos sindicatos indispensável numa democracia, tem, no entanto, de haver limites à sua actuação. Não pode ser a FENPROF, ou o senhor Mário Nogueira, que os portugueses não elegeram para ministro da Educação, a ditar a política educativa.
    Os motivos da acusação poderiam ser vários:
    – Obstrução sistemática à aplicação das políticas educativas do governo.
    – Tentativa de exclusão de um sector do funcionalismo público do regime geral de avaliação.
    – Tentativa de imposição ao país de um regime de funcionalismo público específico, de inspiração comunista, ou seja, em que não existe estímulo ao aperfeiçoamento, nem retribuição do mérito, nem concorrência. A progressão na carreira será exclusivamente por antiguidade ou por bons serviços prestados à cúpula dirigente.
    – Forte contribuição para a degradação do ensino público.
    – Forte contribuição para a desqualificação dos portugueses.

    A opinião pública estaria com o Estado nesta acusação, não tenho dúvidas.

    Quanto ao papel do PSD neste processo de descrédito do ensino público, nem sei o que dizer. Olhem, como aqui já disse, fechem o partido para desinfestação e reabram com nova gerência.

  10. Não estou muito por dentro desta questão da avaliação dos professores e não estou no terreno para perceber a forma como está a ser aplicada, embora já tenha ouvido queixas de professores que conheço, mas há uma coisa que não entendo bem. Segundo me parece não querem que sejam colegas seus a fazer a avaliação. Mas então quem poderá ser? Não serão outros professores os mais habilitados para aferir o trabalho de colegas? É o que se passa, por exemplo, nos Tribunais.

  11. Já nem sei quem me mete mais nojo neste lamentável assunto, se o PSD, se o BE e o PCP, se este Nogueira.

    Uma bela “portada de oportunidades” era o Sócrates voltar a ter maioria absoluta e chamar ao Ministério da Educação a Maria de Lurdes Rodrigues, para completar o trabalho meritório que deixou a meio. Por mim, ó chô Nogueira, estamos muito bem conversados. E olhe, veja se nunca me aparece pela frente numa Escola que um Filho meu frequente. Aviso-o desde já de que não vai gostar, mesmo nada, se um dia tiver a desdita de me encarar.

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