Marcelo recorda que Cavaco e Sócrates estavam no poder quando Mundial foi aprovado
Na sequência de anteriores declarações que causaram espanto pela sua estultícia, dada a tarimba e predicados da figura e o seu papel institucional em questão, Marcelo saiu-se com esta imbecilidade: “O Qatar não respeita os direitos humanos […] mas, enfim, esqueçamos isto.” Como diz que disse? Esquecer, é mesmo esse o verbo que colhe usar?
E depois da bacorada, tal como aconteceu no branqueamento das suspeitas de abusos sexuais na Igreja Católica, tratou a comunidade como um aglomerado de calhaus. Não tendo mais nada à mão a que se agarrar, foi parar a Sócrates, a fonte de todo mal no universo. Donde, segue a lógica, a culpa de Marcelo querer ir ao Qatar é de Sócrates, principalmente, e de Cavaco, um bocadinho.
É a definição mesma da decadência moral, o vale tudo para não assumir as suas responsabilidades.
Sócrates???
Yo em 3, 2, 1…
Esqueceu-se de tomar os comprimidos…. Só pode.
e qual é o pináculo do argumentun ad putinun?
ah, já sei. é que o pcp apoia a invasão, pois é.
quem com ferros mata, com ferros morre, mai friend.
zero moral pra te queixares do que quer que seja
é comer e calar.
cheguei…
quanto ao zezito , gostei foi da entrevista do teixeira dos santos , que foi quem lidou com a fera mais de perto, no diário de notícias .-:)
não posso dizer mal do post , está cheio de razão-:)
!ai! que riso, adorei socraterum, parece – e é – nome de placebo dos transgressores de mea culpa. que ogrum
Talvez seja bom lembrar, especialmente no tempo atual, os Jogos Olímpicos da antiguidade que ” Eram tão importantes que se decretavam tréguas sagradas entre as cidades-estado que estavam envolvidas em guerra, e chegou a acontecer que nem o perigo da invasão bárbara se sobrepusesse à sua realização”.
Claro que, como tudo na vida, se vira, se transforma, apodrece e cai de podre … e, ou mais tarde, se muda de acordo com a evolução e as novas circunstâncias; e o futebol não comunga, nem de perto nem de longe, dos ideais das olimpíadas pan-helénicas.
Se, nestes casos, ao menos se consiga que surja a ideia de tirar um mínimo de partido no sentido do ideal antigo dos gregos, já seria um pequeno passo na direção certa.
Não é antes “argumentum ad socratem” ?
Boas
neves,
a russia foi proibida de participar, portanto de uma certa forma cumpriu-se o pacífico decreto (faz de conta que a arábia saudita não existe durante mais um pouco).
assim como assim, recordar que na antiguidade uma das principais utilidades de qualquer jogo desportivo era a preparação para a guerra.
adenda: por acaso este torneio até comunga dos ideais das olimpíadas pan-helénicas. olha, por exemplo, as mulheres e os lgbt não podem participar.
!ah! o facto de na antiguidade depois, porque antes seria mais religião, o desporto ser preparação para a guerra liga bem com a triste actualidade da AS e a boutade distorcida: em roma sê romano
joão viegas, estou a adaptar o “argumentum ad Hitlerum”, o qual é um exercício em latim macarrónico.
!ai! que riso, estou tentada a dizer Valupium do meu coraçum
Ah, OK. Mas nesse caso não devia antes ser “reductio ad socraterum” ( https://pt.wikipedia.org/wiki/Reductio_ad_Hitlerum ) ?
Boas
apesar daqui o argumentum ad hominem ser habitual, neste caso seria mesmo reductio ad socraterum