Deixei de ligar ao jogador Cristiano Ronaldo em 2003, quando saiu do Sporting. Nos 18 anos seguintes apenas registei das suas façanhas o que calhava aparecer-me à frente. 18 anos em que também cortei relações afectivas com o próprio Sporting, um clube com uma maioria de sócios que considerou Bruno de Carvalho merecedor de inscrever o seu nome junto dos de João Rocha, Amado de Freitas e José Roquette, para dar exemplos da minha predilecção. Sim, a lista também regista os pícaros Jorge Gonçalves e Sousa Sintra, e uma inanidade de apelido Bettencourt, entre outras figuras de duvidoso calibre cívico e/ou profissional, mal tal só reforça o argumento relativo à repulsa pelo populista patarata.
Tudo mudou no Verão de 2021, captando o meu interesse as peripécias de Ronaldo ao sair da Juventus para assinar contrato com o Manchester City. Ao se decidir à última hora pelo regresso ao Manchester United, supostamente em resultado do apelo de Alex Ferguson que lhe disse ser uma facada no seu coração vê-lo no City, fiquei agarrado ao romantismo da situação. Pela primeira vez quis ver um jogo do MU em directo, o primeiro de todos os outros a que assisti devotamente até ao último de Ronaldo, há umas semanas, no clube onde se tornou uma estrela internacional. E esse primeiro jogo da era Ronaldo II, em vários sentidos, corresponde ao momento mais feliz do ciclo terminado há dias. A equipa viria a revelar-se uma valente merda, não tendo ganhado nenhum troféu na época passado nem conseguido entrar na Champions. Dois treinadores foram para o galheiro pelo caminho, e o terceiro conseguiu correr com Ronaldo do MU. Do êxtase ao pesadelo, uma velha história.
Para lá da contagiante paixão dos adeptos no estádio, o que mais me impressionou no seu jogo inaugural da época passada foram os relatos dos jornalistas ingleses a darem conta de que a cidade estava transfigurada pela antecipação do regresso de Ronaldo ao MU. Diziam que há muitos anos não se sentia tamanha agitação e energia nas ruas e nas gentes de Manchester a propósito de um evento desportivo, parecia uma véspera de Natal. Esse relato foi para mim a descoberta da dimensão planetária da marca Cristiano Ronaldo, fenómeno de que estava alheado pelo desprezo na minha atenção a que votava a sua carreira e o futebol em geral. Sim, o futebol profissional é completamente irrelevante quando comparado com qualquer questão de relevância social e política, todavia o futebol profissional tem evidente relevância social e política. Porque milhares de milhões de pessoas dedicam parte relevante dos seus recursos temporais e pecuniários a desfrutar dessa indústria de entretenimento e desse mecanismo identitário. É simples, é lógico.
Ronaldo tem sido uma das celebridades mais conhecidas, adoradas, invejadas e detestadas entre 8 mil milhões de seres humanos. É algo absolutamente extraordinário na sua relação com o país onde calhou nascer, culturalmente avesso aos seus traços de personalidade. Parte do romantismo do seu regresso ao Manchester United vinha do sentimento de filiação, o sonho de recomeçar donde se partiu há muito. Outra parte está ligada com a inevitabilidade do seu declínio físico, quiçá também mental. Os seus detractores apressam-se a declarar o seu funeral a cada jogo em que não marca ou em que não marque o suficiente – no fundo, ironicamente, atribuindo-lhe o superpoder de conseguir vencer sozinho quaisquer 11 adversários à sua volta. E um dia acabarão por ter toda a razão, fatalmente. Resta saber se os deuses concordam com a sua azia ou se, como eu, são agora adeptos do Ronaldo Futebol Clube. E estão dispostos a dar-lhe(-nos) mais uma ou duas épocas de sorte&glória.
A descobrir num Campeonato do Mundo das arábias.
nunca esquecerei o sacrificio de ronaldo naquela final do euro em que se lesiona de proposito para deixar entrar o marcador do golo da vitória
que se volte a repetir
percebo nadinha de futebol, compreendo quem por ele tem paixão – não tivesse eu crescido com dois apaixonados pai e filho – e, não sendo apaixonada, admiro bastante o Ronaldo enquanto profissional. porque não pode ser um excelente profissional se não tiver um excelente carácter. !viva! o invejado Ronaldo
“e o terceiro conseguiu correr com Ronaldo do MU”
porque lhe disse que aos 37 anos não ia jogar os jogos todos.
meninos amuados são traços de personalidade de que não gostamos em portugal nem na holanda, pelos vistos.
há quem confunda amuo com resiliência e confiança: são os invejosos. !ai! que riso
olinda,
as recetes criticas ao ronaldo são precisamente devido ao seu profissionalismo, ou falta dele. porque tal como disse o valupi, ninguém ganha os jogos sozinho.
mas talvez por profissionalismo a olinda tenha querido dizer “pagar à modelo que o acusou de violação” e é por isso que o admira.
olinda,
deve ter sido por resiliência e confiança que abandonou a restante equipa antes do jogo acabar, amuado por não ter entrado em campo e ter ficado no banco.
já sabemos que as definições dos termos para a olinda são mais caprichosas que o próprio ronaldo, mas profissionalismo deveria ser tentar cumprir com aquilo que o nosso chefe nos pede, principalmente quando somos principescamente pagos para isso.
hubris , calha na perfeição ao ronaldo. habitou-se e adora a fama , expor a vida inventada nas revistas e isso , um pato bravo da bola , vai ser dramático para ele a perda de atenção pública.
zidane e guadiola , a classe feita homem -:)
faz birras e amua , olinda, quando as coisas não são como ele quer; não sabe perder , ao ponto de atirar o telemóvel de um criança ao chão. um tipo mimado e com feitio de estrela , inadmissível num jogo de equipa, por isso a queda vai fazer estrondo.
e todo esforço que faz não é por amor ao futebol , é para aparecer nas revistas , por isso não gosta de perder. vaidade pura.
os invejosos vivem, já se sabe, do diz que disse e das calúnias acerca dos invejados. e não sabem, pois claro, aquilo de quem não se sente não é filho de boa gente. porque só sabem sentir inveja e confundem as emoções.
teste, se começar a dizer que eu o violei avise-me para eu lhe pagar os cinco euros que tenho no bolso por MBway pelo riso. se pensar em destruir o meu emprego, posso dar-lhe dez. isto porque tenho a certeza de que nada tenho a pagar-lhe, seu prostituto mascarado. !ai! que riso
olinda,
o ronaldo pagou mesmo, é um facto documentado que apenas a sua inveja não deixa ver, e aposto singelo contra dobrado que a conta não foram cinco euros. pode ter pago por profissionalismo, como a olinda diz, mas permita-me a mim, que tenho dois dedos de testa, duvidar.
depois, uns emails revelados pelo rui pinto chegam inclusive a demonstrar que o ronaldo confirma aos seus advogados que naquela noite a menina lhe pedia para parar e repetiu “não” várias vezes. mas para a olinda, isso devia ser parte do serviço.
também nunca ouvi que se pagasse o serviço da prostituição em tribunal, mas talvez seja um particular em que a olinda tenha mais experiência. posso garantir-lhe que não a invejo.
ronaldo violou, e analmente. o que é criticável, mais do que isso, é até condenável. mas agora esqueçamos isso.
teste, as putas das calúnias hão-de sempre parar ao tribunal e às suas putas de ditar injustiças também. não sendo regras também não são excepções. é uma tristeza a minha perante essa realidade.
já perante si, olhe, pegue lá mais uma moedinha para me dar mais uma voltinha de riso.
olinda,
concordo consigo que as calunias devem ir sempre parar a tribunal e quanto mais depressa melhor.
o que já acho não ser costume nem recomendado é ser o caluniado a pagar, tá a ver?
quanto ao resto, quando perceber de futebol poderá falar.
tive uma epifania, marcel rabelo de suza, mas é retórica: será que naquele momento de intimidade do Ronaldo, que tantos querem escarafunchar para o sacar, o marcel era o olho? !ai! que riso
alto que temos outro possível olho: o teste. devo enviar um email para o CM imediatamente. !ai! que riso
olinda,
qual é a parte de o ronaldo ter pago à acusadora para acabar o processo em tribunal que a menina não está a perceber?
se a menina fosse acusada injustamente pagava alguma coisa a alguém?
olinda , deixe de projectar o seu carácter invejoso e ciumento em nós. não queria ser bronca como o ronaldo em nenhuma das minhas vidas , por mais dinheiro que isso me trouxesse. primeiro que nada porque não há nada que me apeteça comprar. e o dinheiro só compra.
profissionalinda, vai do valor que der ao dinheiro. se for como fichas na feira popular, gaste-se as fichas para não nos chatearem. continuo disponível para lhe dar mais uns trocos, neste caso, para me fazer rir.
yo, isso quer dizer que tem alguém que lhe paga a internet, esse apetite, quem é e o que lhe dá em troca? não me diga que é o Ronaldo naquele momento ém que dispensa a mulher só para teclar com a yo. vou já imediatamente enviar outro email para o CM. !ai! que riso
isso, olinda. quando alguém nos acusa injustamente de um acto horrivel nós pagamos-lhe porque não damos valor ao dinheiro, é isso mesmo hahahahahaha
e aquela parte em que admitiu aos próprios advogados que a modelo disse por várias vezes que não queria? sem comentários? é que os emails nunca foram desmentidos por ele nem pelo escritório de advogados de onde foram retirados, e foi após a sua revelação que um acordo foi rapidamente consegido em tribunal para que a acusadora desistisse do caso.
se calhar o ronaldo dá tanto valor ao consentimento como dá ao dinheiro. deve ser isso.
muita gente diz que morreram milhares de trabalhadores na construção dos estádios do mundial por trabalharem em condições sub-humanas. mas como a olinda muito bem salienta, algum desses caluniadores por acaso estava lá? pois
!viva! o Ronaldo. e a feijoada ao almoço pago eu, teste e marcel rabelo de suza. e escusa de se me oferecer-se todo, teste, já disse que pago mesmo que queira repetir a dose. !ai! que riso
Val em plena aplicação das suas memórias selecionadas. Esqueceu-se do excelente texto que ele próprio escreveu quando Ronaldo lançou ao charco, de forma decidida e não precipitada, o microfone da CMTV.
olinda,
infelizmente pra si, consigo nem com a olinda a pagar alguém aceita.
deixe lá, agora há umas máquinetas que fazem o mesmo efeito.
cuidado é com a conta da luz.
ai, que gozo!
tal e qual, teste, sou asquerosa no superlativo absoluto: penso e falo e escrevo que é um horror, sou muito muito feia, tenho mau hálito, muito chulé, muita cera a escorrer pelas orelhas, carne enterrada aos fios nos dentes, unhas com ácaros amontoados felizes e tresando a peixe das pudendas. até as maquinetas dão de frosques e a luz se apaga de susto. !ai! que riso
!viva! o sangue a ferver do Ronaldo, avernavios
avernavios, esse e outros. Mas tal não invalida o que neste escrevo: nunca segui a carreira de Ronaldo, apenas o encontrava nos jogos da Selecção.
!ai! que me desmancho a rir com esta resposta seleccionada: adorável sincronicidade
por enquanto, duas chances falhadas. esperemos que na segunda parte afine a pontaria.
No futebol só tenho um clube – o Sport Lisboa e Benfica. Paixão.
Se a Seleção ganhar…. tudo bem. Se perder – que sa f…
No jogo de hoje, o penalti assinalado a favor de Portugal é um escândalo. Uma roubalheira.
Quando o Cancelo mete água no segundo golo do Ganda, Ronaldo (capitão) mostrou, gesticulando no banco, o sacana que é.
O Diogo Costa (bom guarda-redes) cometeu um erro que poderia ter dado o empate (merecido) e o Ronaldo deu-lhe um abraço no final.
Enquanto o Ronaldo (mais dois ou três – não vem agora ao caso) estiver na Seleção, estou-me f…. para a Seleção.
Quando terminar a carreira (já não falta muito) vão conhecer o verdadeiro Ronaldo. Encham-se de curiosidade..
Ao longo da minha vida conheci muitos cidadãos portugueses, trabalhadores, que mereciam uma distinção num 10 de Junho, desde que não fosse pelas mãos da víbora que me entra pela casa dentro a toda a hora. Não o posso ver. Até fico com saudades do Silva.
Rafa!
Viva o Rafa!
(Senhor Valupi, manifesto a minha surpresa por não ter incluído Dias da Cunha nos exemplos de sua predileção na presidência do Sporting Clube de Portugal)
Ide-vos foder!
Fernando, bem lembrado, o Dias da Cunha. Foi um competente presidente do SCP.
Fernando
“Quando o Cancelo mete água no segundo golo do Ganda, Ronaldo (capitão) mostrou, gesticulando no banco, o sacana que é.”
Tira as palas vermelhas, ele mandou para o caralho (literalmente) o ganes que imitou o salto dele.