Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
A que horas é que sai o comunicado do PCP em defesa de Marine Le Pen, injustamente afastada do trono francês pelos juízes nazis que apoiam a Ucrânia e querem uma base da NATO em Moscovo?
37 thoughts on “Perguntas simples”
A politização da justiça só acontece quando as vítimas são do nosso lado, não é, pobre coitado Valupi?
Não percebi a referência ao PCP, mesmo tendo em conta a caricatura do post. Um bocadinho forçado e artificial este tipo de argumentário.
Podemos olhar para esta decisão dos tribunais franceses de duas formas, pelo menos: ou a justiça está a funcionar, ou existe uma persequição da justiça, por via da separação de poderes, premissa fundamental das democracias, àquilo que não é do agrado do poder vigente.
Lembro o referendo na Escócia, as eleições presidenciais na Roménia…
” Lembro o referendo na Escócia, as eleições presidenciais na Roménia… ”
e eu também me lembro o que é que o partido comunista português defende sobre referendos para sair da união europeia e os comentários que fez sobre as presidenciais romenas, tudo posições iguais às de moscovo.
neste caso da marina ainda só é conhecida a opinião de moscovo, daí o interesse daquilo que dizes não perceber, mas que afinal estás farto de saber.
o do pcp não sei , o meu sai agora : incrível , agora prendem as pessoas para não irem a eleições. com o trump estiveram quase lá , com esta conseguiram.
«incrível , agora prendem as pessoas para não irem a eleições.»
Pessoas que, convém lembrar, pretendem fazer o mesmo ou pior caso cheguem ao poleiro.
Nisto da política, seja qual for o lado que se defende, até para alguém como eu que defende a democracia directa e se distancia de todos os lados, chega-se invariavelmente a uma velha questão: que fazer quando a população vota contra si própria – contra a democracia, contra o bem comum, a tolerância, a igualdade, a racionalidade, o progresso da sociedade? Quando até a definição de progresso é contestada?
Milhões de carneiros americanos elegem um palhaço mamão e trafulha que quer lixar o mundo. Devemos deixá-los? Milhões de carneiros russos, mesmo sem lhes encostarem arma à cabeça, votam num gangster mamão e assassino. O seu voto deve ser respeitado? Se amanhã fosse a votos a pena de morte, ou correr com os pretos, ou com os asiáticos, e ganhasse, devíamos aceitar essa decisão democrática?
HÁ UMA PERGUNTA QUE PERTURBA OS HUMANOS, desde sempre: — SE DEUS EXISTE (inclu-indo, os deuses, profetas e divindades de todas as religiões), PORQUE PERMITE O MAL?
— Há um texto na religião católica que tenta responder a essa pergunta. O evangelho de São Paulo aos Coríntios. Nesse texto, a resposta é de que necessitamos de nos transformarmos noutro ser diferente do actual ser-humano (de temos que nos transfor-ma/ressurreirar/ressuscitar noutro ser diferente daquele que somos agora).
— Concretamente, Jesus na cruz, critica o Pai, por o deixar sofrer. DIZ: ‘Pai porque me fazes sofrer?’. DEUS RESPONDE: ‘Só se morreres e sofreres, só se fores capaz de te transformares num ser diferente do que és enquanto humano, conseguirás limpar os teus pecados. Só as-sim, purificado, conseguirás entrar no reino dos céus”.
— Sem alterar a questão de Deus (qualquer que seja a religião), não será legitimo pergun-tarmos: — PORQUE NASCEMOS, SE MORREMOS? Porque, não nos pediram autorização para nascermos, se sabiam que tínhamos de sofrer e morrer? Poderemos desculpar esse acto a que nos obrigaram sem nossa licença, sem terem a nossa permissão?
— OU SERÁ, que a CIÊNCIA tem razão, ao definir a Vida como uma coisa sem Deus, e nós apenas fazendo parte dessa definição ateia? Concretamente: “Um sistema químico autóno-mo capaz de seguir uma evolução darwiniana, originado a partir de matéria inerte através de processos de auto-catálise (moléculas com a capacidade de criarem cópias de si mesmas) e de processos de auto-organização (moléculas com a capacidade de criarem espontaneamen-te estruturas mais complexas a partir de estruturas mais simples)” (Gerald Joyce, NASA, 1994/2013; Otto Sijbren, 4jan2016, Nature Chimestry).
— DIGAM LÁ, ó Belicistas. Qual é a vossa opinião? Qual é o caminho da Europa e de Portugal, e o vosso próprio? O do belicismo; ou o do pacifismo, do amor, da amizade, do perdão, do arrependimento?
A EUROPA ESTÁ PEJADA DISTO…
— Generais de papelão, e Professores de tretas. Comentadores belicistas, e TV’s de propaganda. Comissários do belicismo, aquartelados em Bruxelas a ganharem milhões, sob o comando do eixo franco-alemão.
— UM ENXAME DE BELICISTAS, que traem os valores europeus do pacifismo e da neutralidade do pós-1945.
— NEM UM JOVEM PARA A TROPA.
— NEM UM EURO A MAIS PARA A MILITARIZAÇÃO E BELICISMO.
— PUGNAR POR CASAS, EDUCAÇÃO E RENDIMENTOS DIGNOS PARA OS JOVENS. Defender o futuro das pensões e reformas quando os jovens forem idosos. Não aos gastos astronómicos em tropa e militarismo que se anunciam para a próxima década.
— LUTAR NA EUROPA PELA NEUTRALIDADE E PELO PACIFISMO.
Fora com os belicistas da «UE».
O IMPRONUNCIALISMO tem a solução:
NO REGIME DA DEMOCRACIA OS JUÍZES (a Justiça) não são escrutinados pelo voto. Logo, meia dúzia de juízes podem mandar num país e num povo à sua revelia (e até instigados por interesses estrangeiros). Porque senão, qualquer dia são os juízes que decidem se Portugal é independente ou não, soprados por interesses estrangeiros, sobretudo da «UE».
— A solução não é perderem a autonomia e a separação-de-poderes (como estipula o regime da Democracia).
–A solução está em manter essa autonomia e separação no que se refere às decisões sobre a culpa/inocência. MAS, retirar-lhes as penas e punições a aplicar a essas decisões judiciais.
— As penas e punições passariam para a jurisdição dos representantes eleitos e escrutinados pelo voto. Para uma Comissão Parlamentar.
— Esta separação entre as «decisões judiciais autónomas» e as suas «consequências sociais e políticas» é que é o cerne da questão democrática actual, e do evitamento da sua decadência. Um grupo económico qualquer pode facilmente dominar essa meia-dúzia de juízes e determinar a vida de um país à revelia da vontade do povo. Isso, não só é inadmissível como é um erro do actual regime democrático.
Essa Comissão Parlamentar, que definia as penas e punições, era constituída pelos «representantes do povo eleitos pelo escrutínio do voto». Pois, são esses representantes do povo que constituem a vontade do povo expressa pelo voto. São esses representantes do povo que constituem o Parlamento. São esses representantes do povo que fazem e desfazem as leis. LOGO, não era uma anarquia ou uma turbamulta que decidia. Era, exactamente como agora. O que mudava era apenas a separação entre a decisão judicial e a sua consequência social. Pois, não podem ser os juízes e a Justiça a decidir sobre se Portugal (e qualquer outro país) deve deixar de ser um país independente ou não.
AS PENAS PODEM CONTINUAR NOS CÓDIGOS E LEIS. Isso não altera nada, nem é essa a questão.
— Pois, no actual regime, quem as interpreta e aplica (Jurisprudência) são os Juízes, não são os Representantes do Povo. É essa mudança que resolveria a questão, e impediria a actual decadência da Democracia.
— Sim é uma solução nova, que resolveria um problema de há muito tempo. Chama-se a isso «Capacidade Humana de Evoluir».
Como anda para aqui uma miscelânea de argumentos, cruzando até a Biblia com o PCP, não encontro, em questões belicistas entre a Ucrânia alargada e a Rússia, maior coerência do que a do PCP. Somente, talvez, os majores generais Agostinho Costa, Carlos Branco e Raul Cunha, os quais, suponho, já teriam sido alvo de críticas neste blogue, críticas essas muito parecidas aos que se alinham nas críticas aos críticos do Sócrates, as quais, se formos honestos, não se demarcam muito do PCP de outrora (sim, o PCP também se foi adaptando aos novos mundos).
«Um grupo económico qualquer pode facilmente dominar essa meia-dúzia de juízes e determinar a vida de um país à revelia da vontade do povo.»
E o que impede esse grupo económico de dominar a classe política, como aliás domina há largas décadas? Ou o IMP não vê que os nossos pseudorepresentantes só representam os seus próprios interesses e os dos mamões – os tais grupos económicos – que neles mandam?
Tudo bem quanto a escrutinar e limitar o poder dos juízes, essa outra classe de chulos encostados, mas v. quer afinal deixar tudo o resto na mesma: a partidocracia podre onde uma minoria de carneiros elege uma classe de pulhíticos inimputáveis que faz o que lhe dá na gana.
Lucas Galuxo, partilha connosco o que descobriste acerca da condenação da senhora. Não havia provas? Ou, caso houvesse, a lei foi mal aplicada? Explica lá, please
José, na tua opinião, a Justiça funcionou com a senhora ou ela foi perseguida?
Até, por causa disso, já fui expulso do ‘Aspirina B’ por duas vezes.
A minha crítica ao regime da Democracia baseia-se nesse evidente erro da separação radicas dos ditos ‘poderes’. A crítica de que é inadmissível «quem manda na Sociedade» (Justiça, poder Militar, poder Económico) estar fora do escrutínio directo dos «Eleitores e Representantes eleitos e escrutinados pelo Voto sentados nos Parlamentos».
Enquanto esta situação se mantiver o regime da Democracia não conseguirá ser diferente de todos os outros regimes que critica.
Obviamente, que não há regimes perfeitos e incólumes.
MAS, a pergunta que faço é a seguinte:
— Esses grupos económicos e fundos monetários anónimos, as organizações transnacionais (FMI, BM, OMC, etc), muitas sedeados nas bolsas, e algumas nas offshores; as máfias do armamento, que possuem biliões nos bancos; esses Juízes que decidem sobre a vida das pessoas e sociedades… Todos esses (que pela Lei do regime da Democracia escapam ao escrutínio directo do voto) não teriam a vida mais dificultada se fossem os Parlamentos a decidirem sobre as penas e punições da Justiça? Do que apenas terem de ameaçar e manipular meia-dúzia de juízes para conseguirem dominar um Povo e a vida das Pessoas?
Porque tememos em mudar e melhorar a Democracia? Será porque eles (os mesmos fascistas de sempre, os que acumulam a riqueza e o esforço produzido por 95% da população) não deixam?
Valupi, duas pistas apenas:
. Foi publicada na sexta-feira, dia 28, decisão do Tribunal Constitucional lá do sítio, permitindo execução provisória da pena, tornando efectiva a condenação de inelegibilidade de MLP publicada na Segunda-feira, 31, pela primeira instância. Sem a decisão do TC, publicada no dia útil anterior, MLP continuaria elegível.
. A decisão de primeira instância foi entregue em primeiro lugar aos jornalistas e só depois aos advogados de defesa.
Acreditas em coincidências que arruinam a livre escolha do povo? À justiça, basta ser séria? Ou também deve parecer séria?
La justicia….¿un “cachondeo” también en francia?
Galuxo, cala-te um bocado e deixa de inventar.
1/ A decisão do Conselho constitucional francês diz respeito a uma eleição municipal e não tem nada a ver com a questão da possível sanção de ineligibilidade da MLP, ou com uma possível execução provisória ordenada pelo tribunal, vê: https://www.lemonde.fr/societe/article/2025/03/28/le-conseil-constitutionnel-declare-conforme-avec-des-reserves-la-demission-d-office-des-elus-locaux-condamnes-a-une-peine-d-ineligibilite-avec-application-immediate_6587089_3224.html . Quanto à sanção de ineligibilidade, vem prevista nas leis sucessivas votadas pelo partido de MLP. De resto, por várias vezes no passado, a própria MLP apelou à ineligibilidade de todos os políticos condenados por desvio de dinheiros públicos, bramando ao mesmo tempo que ela era uma pomba branca com ética, totalmente incapaz de cair nessas poucas vergonhas. Hoje, nem os seus séquitos negam que ela cometeu crime. Gritam apenas que a sanção é desproporcionada…
2/ A sentença foi lida publicamente em audiência. A MLP esteve lá, mas saiu da sala e do tribunal antes da leitura terminar.
Não passas de um triste palhaço e de um propagandista nojento.
separem as consequências sociais das decisões judiciais.
A decisão judicial continua a ser autónoma e independente.
A consequência social tem que ser separada, e decidida pelo Parlamento (representantes escrutinados pelo voto).
Um mesmo acto, que na lei tem a mesma pena, tem repercussões sociais totalmente diferentes.
Separando as penas e punições das decisões judiciais (culpado/inocente) a Democracia está mais defendida das manipulações, e os/as Cidadãos estão mais protegidos dos grupos e máfias poderosas.
Adoptem a solução do IMPRONUNCIALISMO. A Democracia sai da decadência e torna-se melhor.
Se o não fizerem, matam a Democracia.
Lucas Galuxo, quer dizer então que ignoras se há provas para uma condenação, e se a condenação corresponde às eventuais provas.
Acho até que, se te pagassem para estudar a coisa, mesmo assim continuarias a não perceber patavina do caso. E é por isso que não passas de um pobre coitado.
Valupi, até processo transitado em julgado o réu é inocente. Vale para Sócrates, vale para Le Pen. Fora disto sobra apenas tribalismo.
A instância de apelação já afirmou que a sua decisão poderá sair no início de 2026. Vamos lá a ver se eles encontram provas que justifiquem esta sentença e se esta manobra não resultará num estrondoso tiro pela culatra.
mais um exemplo
Ouviram o que disseram o Gouveia e Melo (candidato a Presidente da República), o coronel comentarista da TV (que apela ao belicismo), e o Nuno Melo (do CDS, ministro da Defesa)?
Ouviram o que eles disseram à Democracia, e o aviso que fizeram aos Juízes?
Vieram avisar os Juízes que querem que o armamento tenha «concursos rápidos», «licenciamentos rápidos», «desalfandegamentos rápidos» … ISTO É, que não sejam devidamente escrutinados pela Justiça e pelo Parlamento.
PORQUÊ? Para que os negociantes de armas, e os militantes do belicismo, não sejam acusados e punidos pelas fraudes e ilícitos que fizerem.
É esta a consequência da separação-de-poderes, e do não escrutínio pelo Parlamento, que a Democracia permite.
Adoptem a solução que o IMPRONUNCIALISMO propõe, se não querem acabar com a Democracia.
Pour justifier la peine d’inéligibilité immédiate, la présidente Bénédicte de Perthuis a déclaré que le tribunal avait “pris en considération, outre le risque de récidive, le trouble majeur à l’ordre public, en l’espèce le fait que soit candidate à l’élection présidentielle une personne déjà condamnée en première instance”.
Causará maior prejuízo à ordem pública impedir o candidato favorito de ir a eleições antes de uma decisão transitada em julgado, mais ainda se vier a ser absolvido.
E repara que ela, até hoje, contesta a alegada desproporcionalidade da pena, mas não diz muita coisa sobre os factos, nem sobre o desvio sistemático de fundos europeus para pagar funcionários do seu partido. É notório que os deputados RN raramente punham os butes no PE. Portanto é óbvio que os assistentes parlamentares serviam para outras coisas. Saberias isso se tivesses estado atento ao processo. Mas, mais uma vez, à laia do teu heroi Trump, estás pouco ou nada interessado nos factos, nem na seriedade dos argumentos. Estás apenas interessado em propaganda barata. És o cancro desta caixa de comentários.
Percebem agora a importância da solução proposta aqui pelo IMPRONUNCIALISMO, de separar as decisões judiciais da entidade (parlamentar) que atribui as penas e punições para essas decisões?
Percebem agora o que significaria para a melhoria da Democracia a solução proposta pelo IMPRONUNCIALISMO?
Percebem agora a maior dificuldade destas máfias em pressionarem um Parlamento inteiro, do que meia dúzia de juízes?
ORA VEJAM:
2 março 2025 (Expresso e El Mundo):
— “Cartéis da droga ameaçam juízes e polícias em Espanha: autoridades com receio de que chegue a Portugal. Uma juíza de Cádis, no sul do Espanha, foi alvo de ameaças diretas por parte de um cartel de droga. Os traficantes descobriram a morada da magistrada e vandalizaram-lhe o carro estacionado à porta de casa, que ficou com os pneus furados e coberto de tinta. Os responsáveis pelo ataque sabem onde ela vive e este ato pode ser interpretado como um aviso” (escreve o “El Mundo”).
Ignatz, ou lá como te chamas,
Apaludes, então, as ideias de Marine Le Pen em 2013, pretensamente levadas agora à prática. Afinal tens mais em comum com a extrema direita do pensavas
Não aplaudo nem deixo de aplaudir. Apenas aponto a incoerência total da MLP, e a tua também, já agora. Vários partidos, em França, como de resto em Portugal, desistiram de candidatos por temerem uma condenação, ou seja, antes mesmo de uma condenação em 1ª instância. Não caiu o Carmo nem a Trindade, apenas escolheram outro candidato, que não tenha sido condenado, ou que não se arriscasse a sê-lo. A proposta de lei sobre a pena de inelegibilidade, automática em França desde 2017 (mas não aplicada neste processo, que é anterior), não veio da Frente Nacional mas, originalmente, do PS. Quanto à execução provisória, pode ser aplicada, e é lógico que o seja, quando os factos, pela sua gravidade, justificam uma aplicação imediata, sem prejuízo do direito de recurso, que existe, que foi utilizado pela MLP e que vai normalmente permitir uma reapreciação dos factos antes das próximas eleições.
E quanto à pretensa violação da decisão do Conselho constitucional? Não dizes nada? Desististe de papaguear, sem sequer as compreender, as baboseiras de extrema-direita que leste no Figaro? Bem podes limpar as mãos à parede.
Não passas de um palhaço, desonesto intelectualmente, troca-tintas, fraca imitação do teu mentor Trump.
Tanto quanto leio e ouco na BBC, o maior problema desta sentenca e que e esta a accionar a inegibilidade de detencao de cargo publico antes de esgotados os recursos legais da defesa.
Diz a BBC que a sentenca francesa e sem precedente porque tradicionalmente o arguido em Franca era considerado inocente ate que os recursos estivessem esgotados.
E certo que Marine LePen nao cumprira pena alguma ate que estes recursos estejam esgotados mas o argumento legal e que a ineligibilidade para funcao publica devido a condenacao em tribunal so deveria entrar em vigor quando a sentenca transitasse em julgado… ora isso implicaria esgotamento dos processos legais de recursos.
Segundo a BBC tambem, poucos duvidam que os recursos nao alterarao o veredicto (que e o que interessa para a inegibilidade para ser titular de cargo publico) nem, provavelmente, a magnitude da sentenca.
Através de uma chapelada legal, o RN, que teve 33% dos votos, tem 24% dos eleitos (e isto foi nestas últimas legislativas, porque nas anteriores, a coisa ainda era mais gritante) e, portanto, menos subvenções do que devia (assumindo que os impostos pagos pelos seus eleitores valem o mesmo que os dos outros), e a senhora vai para casa com pulseira electrónica por 2 anos (quem sabe se para iniciar uma carreira musical como o Nininho) por fazer aquilo que, segundo o seríssimo Dr. Rui Rio, “é uma prática transversal a todos os partidos políticos desde sempre”, sic: “essas verbas são para utilização do partido”, independentemente de trabalhar no grupo parlamentar ou na sede, ou nos dois sítios, porque está a trabalhar para o partido. Não há uma coisa que é o grupo parlamentar e outra que é o partido. É tudo a mesma coisa”, defendeu, considerando que o Ministério Público tem um “conceito absurdo” da interpretação da lei”. Ou seja,: viva a Democracia e viva o Estado de Direito! (desde que os entalados sejam gajos que a gente não grama – e que eu, por acaso, também não gramo – como esta senhora, o Farage, ou o Salvini).
Lowlander,
O que é novo é tratar-se de uma pena de inelegibilidade contra uma candidata a uma eleição, e não contra uma pessoa titular de um mandato em curso. Neste último caso (titulares de mandatos em curso), existem penas de inelegibilidade aplicadas antes da decisão do recurso, porque o prefeito (equivalente do nosso governador civil) tem obrigação de demitir os titulares de mandatos locais condenados a penas de inelegibilidade a título definitivo ou por julgamento com execução provisória. Um eleito local estava na origem da questão prévia de constitucionalidade a que aludi aqui em cima. Na decisão do Conselho constitucional (que data da semana passada), que podem ler seguindo o link aqui em baixo, não foi julgado inconstitucional o facto de haver aplicação imediata da pena apesar de existir recurso.
Foi também abordada outra questão, a da diferença entre titulares de mandatos locais e titulares de mandatos nacionais, uma vez que no caso destes últimos, os mandatos só são retirados em caso de condenação definitiva. O Conselho constitucional achou a diferença justificada. Foi com base neste pormenor que alguns juristas marcados à extrema-direita vieram defender que a MLP não deveria ser condenada a uma pena de inelegibilidade a uma eleição nacional com execução imediata. Saliente-se que ela é atualmente titular de um mandato local, que vai perder, o que não parece contestado por ninguém.
Portanto a verdadeira novidade, no caso do julgamento de 2ª feira, é tratar-se de uma condenação com execução provisória de uma candidata a uma eleição nacional. Eis o link para a decisão do Conselho constitucional
Como Identificar as Almas Vazias?
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Se aceitarmos que existem estas “almas vazias”, a pergunta seguinte é: como diferenciá-las de uma pessoa simplesmente desorientada ou ignorante?
Algumas características comuns que nelas podem ser observadas incluem:
1. Rejeição absoluta da dúvida.
As almas vazias não só seguem a narrativa oficial, como atacam qualquer tentativa de questionamento. Não procuram argumentos, apenas repetem slogans.
2. Falta de autoconsciência.
Não se questionam, a si próprias nem as suas motivações. Vivem em piloto automático, presas numa rotina sem introspecção.
3. Ausência de determinação espiritual ou filosófica.
Não têm interesse em procurar respostas mais além do imediato. A ideia de transcendência ou de despertar é-lhes totalmente alheia.
4. Medo do desconhecido.
Preferem o familiar, mesmo que seja uma mentira, a enfrentar a incerteza da verdade.
5. Defesa irracional do sistema.
Não importa quantas provas lhes forem apresentadas, pois justificarão sempre as estruturas que as dominam porque dependem delas para sentir que a sua existência tem sentido.
Bom trabalho, Galuxo prá Sibéria
É mais proveitosa a leitura dos documentos originais do que de extractos filtrados pelo Le Monde ou pelo Liberation.
Vê lá se descobres a sentença de condenação de MLP e coloca aqui o link,
grato
Galuxo pra Siberia,
O que diz faz mais sentido do que o entendimento que eu tinha da questao.
Em todo o caso, a questao da legalidade desta sentenca permanece assunto espinhoso.
Acho dificil sustentar a posicao de que a Le Pen nao esta a ser alvo de um tratamento especial pela justica francesa.
O texto do julgamento, começa a encontrar-se na net, aqui por exemplo (não posso garantir a autenticidade, mas parece ser fidedigno):
É óbvio que o Tribunal teve em conta o peso político de MLP. É provável que também tenha tomado em consideração o calendário judicial e o das eleições: há tempo para uma decisão sobre o recurso de apelação intervir vários meses antes do início da campanha, e é possível que ainda dê tempo para um recurso de cassação antes das eleições. Tendo em conta o que li sobre os debates, não julgo que a sentença tenha sido especialmente severa. Cabe lembrar que outros políticos tiveram de enfrentar acusações da mesma natureza, incluindo o atual 1° ministro (F. Bayrou) que se demitiu do cargo de ministro da justiça no primeiro governo Macron por esta razão, mas não do seu mandato de presidente da câmara de Pau. Isto foi antes do julgamento, e ele acabou por ser ilibado. Tanto quanto me lembro, o processo contra os deputados do MODEM (partido de F. Bayrou) teve origem numa denúncia… de um deputado da Frente Nacional, partido da MLP!
A única coisa que me parece clara é que a condenação da MLP com execução provisória está em total sintonia com o que a própria defendia há uns anos. A partir de 2017, sabendo que ela era ou ia ser indiciada, as propostas populistas da Frente Nacional para “limpar esta corja” (parecidas com as do Ventura) desapareceram como por magia dos seus programas eleitorais, o que é mais uma razão para afirmar que ela sabia muito bem que iria ser condenada.
Mas já sei que chamar aldrabão aos Trumps, Bolonaros, Venturas ou MLPs, é ignorar que eles se regem por uma lei populista bem conhecida, também muito em voga entre alguns comentadores deste blogue: a coerência que se f.
Mais uma vez, bom trabalho, Galuxo prá Sibéria
Obrigado pelo link. Andava à procura.
Vamos ver se tem tanta trafulhice e má fé como a que li na sentença de Moro que condenou Lula
Cuidado quando falas de coerência. Há quem se queixe de lawfare apenas quando as vítimas são do seu lado. Os mesmo que dizem é a justiça a funcionar quando os acusados são os seus opositores. Tu e o Valupi são um bom exemplo. Outros há, muitos poucos, quase ninguém, para quem a politização da justiça causa horror em qualquer circunstância, seja quem fôr o desgraçado.
Politização da justiça seria, neste como noutros casos, não pronunciar a sentença que parece ser justa na íntima convicção do tribunal à luz das provas produzidas sobre os factos face à lei aprovada pela assembleia que representa o povo soberano.
Se souberes melhor, por exemplo se tiveres uma forma de impedir que populistas irresponsáveis gritem ao “lawfare” perante este tipo de sentenças, somos todos ouvidos…
Vê-se bem que o projecto da mulher é o poder pessoal. Ela está a borrifar-se da condenação, exceptuando a ineligibilidade. Nem se dá ao trabalho de disfarçar. Daí os juízes invocarem correctamente o risco de recidiva.
Por outro lado, até parece que o RHaine foi eliminado e não pode apresentar candidato. São ridículos.
A politização da justiça só acontece quando as vítimas são do nosso lado, não é, pobre coitado Valupi?
Não percebi a referência ao PCP, mesmo tendo em conta a caricatura do post. Um bocadinho forçado e artificial este tipo de argumentário.
Podemos olhar para esta decisão dos tribunais franceses de duas formas, pelo menos: ou a justiça está a funcionar, ou existe uma persequição da justiça, por via da separação de poderes, premissa fundamental das democracias, àquilo que não é do agrado do poder vigente.
Lembro o referendo na Escócia, as eleições presidenciais na Roménia…
” Lembro o referendo na Escócia, as eleições presidenciais na Roménia… ”
e eu também me lembro o que é que o partido comunista português defende sobre referendos para sair da união europeia e os comentários que fez sobre as presidenciais romenas, tudo posições iguais às de moscovo.
neste caso da marina ainda só é conhecida a opinião de moscovo, daí o interesse daquilo que dizes não perceber, mas que afinal estás farto de saber.
https://www.facebook.com/groups/103645713004312/posts/9520907974611325/
https://www.publico.pt/2012/12/07/jornal/pcp-defende-referendo-sobre-saida-da-ue-e-euro-25713370
o do pcp não sei , o meu sai agora : incrível , agora prendem as pessoas para não irem a eleições. com o trump estiveram quase lá , com esta conseguiram.
«incrível , agora prendem as pessoas para não irem a eleições.»
Pessoas que, convém lembrar, pretendem fazer o mesmo ou pior caso cheguem ao poleiro.
Nisto da política, seja qual for o lado que se defende, até para alguém como eu que defende a democracia directa e se distancia de todos os lados, chega-se invariavelmente a uma velha questão: que fazer quando a população vota contra si própria – contra a democracia, contra o bem comum, a tolerância, a igualdade, a racionalidade, o progresso da sociedade? Quando até a definição de progresso é contestada?
Milhões de carneiros americanos elegem um palhaço mamão e trafulha que quer lixar o mundo. Devemos deixá-los? Milhões de carneiros russos, mesmo sem lhes encostarem arma à cabeça, votam num gangster mamão e assassino. O seu voto deve ser respeitado? Se amanhã fosse a votos a pena de morte, ou correr com os pretos, ou com os asiáticos, e ganhasse, devíamos aceitar essa decisão democrática?
HÁ UMA PERGUNTA QUE PERTURBA OS HUMANOS, desde sempre: — SE DEUS EXISTE (inclu-indo, os deuses, profetas e divindades de todas as religiões), PORQUE PERMITE O MAL?
— Há um texto na religião católica que tenta responder a essa pergunta. O evangelho de São Paulo aos Coríntios. Nesse texto, a resposta é de que necessitamos de nos transformarmos noutro ser diferente do actual ser-humano (de temos que nos transfor-ma/ressurreirar/ressuscitar noutro ser diferente daquele que somos agora).
— Concretamente, Jesus na cruz, critica o Pai, por o deixar sofrer. DIZ: ‘Pai porque me fazes sofrer?’. DEUS RESPONDE: ‘Só se morreres e sofreres, só se fores capaz de te transformares num ser diferente do que és enquanto humano, conseguirás limpar os teus pecados. Só as-sim, purificado, conseguirás entrar no reino dos céus”.
— Sem alterar a questão de Deus (qualquer que seja a religião), não será legitimo pergun-tarmos: — PORQUE NASCEMOS, SE MORREMOS? Porque, não nos pediram autorização para nascermos, se sabiam que tínhamos de sofrer e morrer? Poderemos desculpar esse acto a que nos obrigaram sem nossa licença, sem terem a nossa permissão?
— OU SERÁ, que a CIÊNCIA tem razão, ao definir a Vida como uma coisa sem Deus, e nós apenas fazendo parte dessa definição ateia? Concretamente: “Um sistema químico autóno-mo capaz de seguir uma evolução darwiniana, originado a partir de matéria inerte através de processos de auto-catálise (moléculas com a capacidade de criarem cópias de si mesmas) e de processos de auto-organização (moléculas com a capacidade de criarem espontaneamen-te estruturas mais complexas a partir de estruturas mais simples)” (Gerald Joyce, NASA, 1994/2013; Otto Sijbren, 4jan2016, Nature Chimestry).
— DIGAM LÁ, ó Belicistas. Qual é a vossa opinião? Qual é o caminho da Europa e de Portugal, e o vosso próprio? O do belicismo; ou o do pacifismo, do amor, da amizade, do perdão, do arrependimento?
A EUROPA ESTÁ PEJADA DISTO…
— Generais de papelão, e Professores de tretas. Comentadores belicistas, e TV’s de propaganda. Comissários do belicismo, aquartelados em Bruxelas a ganharem milhões, sob o comando do eixo franco-alemão.
— UM ENXAME DE BELICISTAS, que traem os valores europeus do pacifismo e da neutralidade do pós-1945.
— NEM UM JOVEM PARA A TROPA.
— NEM UM EURO A MAIS PARA A MILITARIZAÇÃO E BELICISMO.
— PUGNAR POR CASAS, EDUCAÇÃO E RENDIMENTOS DIGNOS PARA OS JOVENS. Defender o futuro das pensões e reformas quando os jovens forem idosos. Não aos gastos astronómicos em tropa e militarismo que se anunciam para a próxima década.
— LUTAR NA EUROPA PELA NEUTRALIDADE E PELO PACIFISMO.
Fora com os belicistas da «UE».
O IMPRONUNCIALISMO tem a solução:
NO REGIME DA DEMOCRACIA OS JUÍZES (a Justiça) não são escrutinados pelo voto. Logo, meia dúzia de juízes podem mandar num país e num povo à sua revelia (e até instigados por interesses estrangeiros). Porque senão, qualquer dia são os juízes que decidem se Portugal é independente ou não, soprados por interesses estrangeiros, sobretudo da «UE».
— A solução não é perderem a autonomia e a separação-de-poderes (como estipula o regime da Democracia).
–A solução está em manter essa autonomia e separação no que se refere às decisões sobre a culpa/inocência. MAS, retirar-lhes as penas e punições a aplicar a essas decisões judiciais.
— As penas e punições passariam para a jurisdição dos representantes eleitos e escrutinados pelo voto. Para uma Comissão Parlamentar.
— Esta separação entre as «decisões judiciais autónomas» e as suas «consequências sociais e políticas» é que é o cerne da questão democrática actual, e do evitamento da sua decadência. Um grupo económico qualquer pode facilmente dominar essa meia-dúzia de juízes e determinar a vida de um país à revelia da vontade do povo. Isso, não só é inadmissível como é um erro do actual regime democrático.
Essa Comissão Parlamentar, que definia as penas e punições, era constituída pelos «representantes do povo eleitos pelo escrutínio do voto». Pois, são esses representantes do povo que constituem a vontade do povo expressa pelo voto. São esses representantes do povo que constituem o Parlamento. São esses representantes do povo que fazem e desfazem as leis. LOGO, não era uma anarquia ou uma turbamulta que decidia. Era, exactamente como agora. O que mudava era apenas a separação entre a decisão judicial e a sua consequência social. Pois, não podem ser os juízes e a Justiça a decidir sobre se Portugal (e qualquer outro país) deve deixar de ser um país independente ou não.
AS PENAS PODEM CONTINUAR NOS CÓDIGOS E LEIS. Isso não altera nada, nem é essa a questão.
— Pois, no actual regime, quem as interpreta e aplica (Jurisprudência) são os Juízes, não são os Representantes do Povo. É essa mudança que resolveria a questão, e impediria a actual decadência da Democracia.
— Sim é uma solução nova, que resolveria um problema de há muito tempo. Chama-se a isso «Capacidade Humana de Evoluir».
Como anda para aqui uma miscelânea de argumentos, cruzando até a Biblia com o PCP, não encontro, em questões belicistas entre a Ucrânia alargada e a Rússia, maior coerência do que a do PCP. Somente, talvez, os majores generais Agostinho Costa, Carlos Branco e Raul Cunha, os quais, suponho, já teriam sido alvo de críticas neste blogue, críticas essas muito parecidas aos que se alinham nas críticas aos críticos do Sócrates, as quais, se formos honestos, não se demarcam muito do PCP de outrora (sim, o PCP também se foi adaptando aos novos mundos).
«Um grupo económico qualquer pode facilmente dominar essa meia-dúzia de juízes e determinar a vida de um país à revelia da vontade do povo.»
E o que impede esse grupo económico de dominar a classe política, como aliás domina há largas décadas? Ou o IMP não vê que os nossos pseudorepresentantes só representam os seus próprios interesses e os dos mamões – os tais grupos económicos – que neles mandam?
Tudo bem quanto a escrutinar e limitar o poder dos juízes, essa outra classe de chulos encostados, mas v. quer afinal deixar tudo o resto na mesma: a partidocracia podre onde uma minoria de carneiros elege uma classe de pulhíticos inimputáveis que faz o que lhe dá na gana.
Lucas Galuxo, partilha connosco o que descobriste acerca da condenação da senhora. Não havia provas? Ou, caso houvesse, a lei foi mal aplicada? Explica lá, please
José, na tua opinião, a Justiça funcionou com a senhora ou ela foi perseguida?
Até, por causa disso, já fui expulso do ‘Aspirina B’ por duas vezes.
A minha crítica ao regime da Democracia baseia-se nesse evidente erro da separação radicas dos ditos ‘poderes’. A crítica de que é inadmissível «quem manda na Sociedade» (Justiça, poder Militar, poder Económico) estar fora do escrutínio directo dos «Eleitores e Representantes eleitos e escrutinados pelo Voto sentados nos Parlamentos».
Enquanto esta situação se mantiver o regime da Democracia não conseguirá ser diferente de todos os outros regimes que critica.
Obviamente, que não há regimes perfeitos e incólumes.
MAS, a pergunta que faço é a seguinte:
— Esses grupos económicos e fundos monetários anónimos, as organizações transnacionais (FMI, BM, OMC, etc), muitas sedeados nas bolsas, e algumas nas offshores; as máfias do armamento, que possuem biliões nos bancos; esses Juízes que decidem sobre a vida das pessoas e sociedades… Todos esses (que pela Lei do regime da Democracia escapam ao escrutínio directo do voto) não teriam a vida mais dificultada se fossem os Parlamentos a decidirem sobre as penas e punições da Justiça? Do que apenas terem de ameaçar e manipular meia-dúzia de juízes para conseguirem dominar um Povo e a vida das Pessoas?
Porque tememos em mudar e melhorar a Democracia? Será porque eles (os mesmos fascistas de sempre, os que acumulam a riqueza e o esforço produzido por 95% da população) não deixam?
Valupi, duas pistas apenas:
. Foi publicada na sexta-feira, dia 28, decisão do Tribunal Constitucional lá do sítio, permitindo execução provisória da pena, tornando efectiva a condenação de inelegibilidade de MLP publicada na Segunda-feira, 31, pela primeira instância. Sem a decisão do TC, publicada no dia útil anterior, MLP continuaria elegível.
. A decisão de primeira instância foi entregue em primeiro lugar aos jornalistas e só depois aos advogados de defesa.
Acreditas em coincidências que arruinam a livre escolha do povo? À justiça, basta ser séria? Ou também deve parecer séria?
La justicia….¿un “cachondeo” también en francia?
Galuxo, cala-te um bocado e deixa de inventar.
1/ A decisão do Conselho constitucional francês diz respeito a uma eleição municipal e não tem nada a ver com a questão da possível sanção de ineligibilidade da MLP, ou com uma possível execução provisória ordenada pelo tribunal, vê: https://www.lemonde.fr/societe/article/2025/03/28/le-conseil-constitutionnel-declare-conforme-avec-des-reserves-la-demission-d-office-des-elus-locaux-condamnes-a-une-peine-d-ineligibilite-avec-application-immediate_6587089_3224.html . Quanto à sanção de ineligibilidade, vem prevista nas leis sucessivas votadas pelo partido de MLP. De resto, por várias vezes no passado, a própria MLP apelou à ineligibilidade de todos os políticos condenados por desvio de dinheiros públicos, bramando ao mesmo tempo que ela era uma pomba branca com ética, totalmente incapaz de cair nessas poucas vergonhas. Hoje, nem os seus séquitos negam que ela cometeu crime. Gritam apenas que a sanção é desproporcionada…
2/ A sentença foi lida publicamente em audiência. A MLP esteve lá, mas saiu da sala e do tribunal antes da leitura terminar.
Não passas de um triste palhaço e de um propagandista nojento.
separem as consequências sociais das decisões judiciais.
A decisão judicial continua a ser autónoma e independente.
A consequência social tem que ser separada, e decidida pelo Parlamento (representantes escrutinados pelo voto).
Um mesmo acto, que na lei tem a mesma pena, tem repercussões sociais totalmente diferentes.
Separando as penas e punições das decisões judiciais (culpado/inocente) a Democracia está mais defendida das manipulações, e os/as Cidadãos estão mais protegidos dos grupos e máfias poderosas.
Adoptem a solução do IMPRONUNCIALISMO. A Democracia sai da decadência e torna-se melhor.
Se o não fizerem, matam a Democracia.
Lucas Galuxo, quer dizer então que ignoras se há provas para uma condenação, e se a condenação corresponde às eventuais provas.
Acho até que, se te pagassem para estudar a coisa, mesmo assim continuarias a não perceber patavina do caso. E é por isso que não passas de um pobre coitado.
Valupi, até processo transitado em julgado o réu é inocente. Vale para Sócrates, vale para Le Pen. Fora disto sobra apenas tribalismo.
A instância de apelação já afirmou que a sua decisão poderá sair no início de 2026. Vamos lá a ver se eles encontram provas que justifiquem esta sentença e se esta manobra não resultará num estrondoso tiro pela culatra.
mais um exemplo
Ouviram o que disseram o Gouveia e Melo (candidato a Presidente da República), o coronel comentarista da TV (que apela ao belicismo), e o Nuno Melo (do CDS, ministro da Defesa)?
Ouviram o que eles disseram à Democracia, e o aviso que fizeram aos Juízes?
Vieram avisar os Juízes que querem que o armamento tenha «concursos rápidos», «licenciamentos rápidos», «desalfandegamentos rápidos» … ISTO É, que não sejam devidamente escrutinados pela Justiça e pelo Parlamento.
PORQUÊ? Para que os negociantes de armas, e os militantes do belicismo, não sejam acusados e punidos pelas fraudes e ilícitos que fizerem.
É esta a consequência da separação-de-poderes, e do não escrutínio pelo Parlamento, que a Democracia permite.
Adoptem a solução que o IMPRONUNCIALISMO propõe, se não querem acabar com a Democracia.
Pour justifier la peine d’inéligibilité immédiate, la présidente Bénédicte de Perthuis a déclaré que le tribunal avait “pris en considération, outre le risque de récidive, le trouble majeur à l’ordre public, en l’espèce le fait que soit candidate à l’élection présidentielle une personne déjà condamnée en première instance”.
Causará maior prejuízo à ordem pública impedir o candidato favorito de ir a eleições antes de uma decisão transitada em julgado, mais ainda se vier a ser absolvido.
Olha que não é esse o critério da própria MLP:
https://www.20minutes.fr/politique/4146352-20250401-condamnation-marine-pen-quand-reclamait-ineligibilite-vie-detournements-fonds-publics
E repara que ela, até hoje, contesta a alegada desproporcionalidade da pena, mas não diz muita coisa sobre os factos, nem sobre o desvio sistemático de fundos europeus para pagar funcionários do seu partido. É notório que os deputados RN raramente punham os butes no PE. Portanto é óbvio que os assistentes parlamentares serviam para outras coisas. Saberias isso se tivesses estado atento ao processo. Mas, mais uma vez, à laia do teu heroi Trump, estás pouco ou nada interessado nos factos, nem na seriedade dos argumentos. Estás apenas interessado em propaganda barata. És o cancro desta caixa de comentários.
Triste palhaço!
https://www.publicsenat.fr/actualites/politique/video-quand-marine-le-pen-demandait-lineligibilite-a-vie-pour-les-elus-condamnes-pour-detournement-de-fonds-publics
mais outro exemplo
Percebem agora a importância da solução proposta aqui pelo IMPRONUNCIALISMO, de separar as decisões judiciais da entidade (parlamentar) que atribui as penas e punições para essas decisões?
Percebem agora o que significaria para a melhoria da Democracia a solução proposta pelo IMPRONUNCIALISMO?
Percebem agora a maior dificuldade destas máfias em pressionarem um Parlamento inteiro, do que meia dúzia de juízes?
ORA VEJAM:
2 março 2025 (Expresso e El Mundo):
— “Cartéis da droga ameaçam juízes e polícias em Espanha: autoridades com receio de que chegue a Portugal. Uma juíza de Cádis, no sul do Espanha, foi alvo de ameaças diretas por parte de um cartel de droga. Os traficantes descobriram a morada da magistrada e vandalizaram-lhe o carro estacionado à porta de casa, que ficou com os pneus furados e coberto de tinta. Os responsáveis pelo ataque sabem onde ela vive e este ato pode ser interpretado como um aviso” (escreve o “El Mundo”).
Ignatz, ou lá como te chamas,
Apaludes, então, as ideias de Marine Le Pen em 2013, pretensamente levadas agora à prática. Afinal tens mais em comum com a extrema direita do pensavas
Não aplaudo nem deixo de aplaudir. Apenas aponto a incoerência total da MLP, e a tua também, já agora. Vários partidos, em França, como de resto em Portugal, desistiram de candidatos por temerem uma condenação, ou seja, antes mesmo de uma condenação em 1ª instância. Não caiu o Carmo nem a Trindade, apenas escolheram outro candidato, que não tenha sido condenado, ou que não se arriscasse a sê-lo. A proposta de lei sobre a pena de inelegibilidade, automática em França desde 2017 (mas não aplicada neste processo, que é anterior), não veio da Frente Nacional mas, originalmente, do PS. Quanto à execução provisória, pode ser aplicada, e é lógico que o seja, quando os factos, pela sua gravidade, justificam uma aplicação imediata, sem prejuízo do direito de recurso, que existe, que foi utilizado pela MLP e que vai normalmente permitir uma reapreciação dos factos antes das próximas eleições.
E quanto à pretensa violação da decisão do Conselho constitucional? Não dizes nada? Desististe de papaguear, sem sequer as compreender, as baboseiras de extrema-direita que leste no Figaro? Bem podes limpar as mãos à parede.
Não passas de um palhaço, desonesto intelectualmente, troca-tintas, fraca imitação do teu mentor Trump.
Tanto quanto leio e ouco na BBC, o maior problema desta sentenca e que e esta a accionar a inegibilidade de detencao de cargo publico antes de esgotados os recursos legais da defesa.
Diz a BBC que a sentenca francesa e sem precedente porque tradicionalmente o arguido em Franca era considerado inocente ate que os recursos estivessem esgotados.
E certo que Marine LePen nao cumprira pena alguma ate que estes recursos estejam esgotados mas o argumento legal e que a ineligibilidade para funcao publica devido a condenacao em tribunal so deveria entrar em vigor quando a sentenca transitasse em julgado… ora isso implicaria esgotamento dos processos legais de recursos.
Segundo a BBC tambem, poucos duvidam que os recursos nao alterarao o veredicto (que e o que interessa para a inegibilidade para ser titular de cargo publico) nem, provavelmente, a magnitude da sentenca.
Através de uma chapelada legal, o RN, que teve 33% dos votos, tem 24% dos eleitos (e isto foi nestas últimas legislativas, porque nas anteriores, a coisa ainda era mais gritante) e, portanto, menos subvenções do que devia (assumindo que os impostos pagos pelos seus eleitores valem o mesmo que os dos outros), e a senhora vai para casa com pulseira electrónica por 2 anos (quem sabe se para iniciar uma carreira musical como o Nininho) por fazer aquilo que, segundo o seríssimo Dr. Rui Rio, “é uma prática transversal a todos os partidos políticos desde sempre”, sic: “essas verbas são para utilização do partido”, independentemente de trabalhar no grupo parlamentar ou na sede, ou nos dois sítios, porque está a trabalhar para o partido. Não há uma coisa que é o grupo parlamentar e outra que é o partido. É tudo a mesma coisa”, defendeu, considerando que o Ministério Público tem um “conceito absurdo” da interpretação da lei”. Ou seja,: viva a Democracia e viva o Estado de Direito! (desde que os entalados sejam gajos que a gente não grama – e que eu, por acaso, também não gramo – como esta senhora, o Farage, ou o Salvini).
Lowlander,
O que é novo é tratar-se de uma pena de inelegibilidade contra uma candidata a uma eleição, e não contra uma pessoa titular de um mandato em curso. Neste último caso (titulares de mandatos em curso), existem penas de inelegibilidade aplicadas antes da decisão do recurso, porque o prefeito (equivalente do nosso governador civil) tem obrigação de demitir os titulares de mandatos locais condenados a penas de inelegibilidade a título definitivo ou por julgamento com execução provisória. Um eleito local estava na origem da questão prévia de constitucionalidade a que aludi aqui em cima. Na decisão do Conselho constitucional (que data da semana passada), que podem ler seguindo o link aqui em baixo, não foi julgado inconstitucional o facto de haver aplicação imediata da pena apesar de existir recurso.
Foi também abordada outra questão, a da diferença entre titulares de mandatos locais e titulares de mandatos nacionais, uma vez que no caso destes últimos, os mandatos só são retirados em caso de condenação definitiva. O Conselho constitucional achou a diferença justificada. Foi com base neste pormenor que alguns juristas marcados à extrema-direita vieram defender que a MLP não deveria ser condenada a uma pena de inelegibilidade a uma eleição nacional com execução imediata. Saliente-se que ela é atualmente titular de um mandato local, que vai perder, o que não parece contestado por ninguém.
Portanto a verdadeira novidade, no caso do julgamento de 2ª feira, é tratar-se de uma condenação com execução provisória de uma candidata a uma eleição nacional. Eis o link para a decisão do Conselho constitucional
https://www.conseil-constitutionnel.fr/decision/2025/20251129QPC.htm
Como Identificar as Almas Vazias?
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Se aceitarmos que existem estas “almas vazias”, a pergunta seguinte é: como diferenciá-las de uma pessoa simplesmente desorientada ou ignorante?
Algumas características comuns que nelas podem ser observadas incluem:
1. Rejeição absoluta da dúvida.
As almas vazias não só seguem a narrativa oficial, como atacam qualquer tentativa de questionamento. Não procuram argumentos, apenas repetem slogans.
2. Falta de autoconsciência.
Não se questionam, a si próprias nem as suas motivações. Vivem em piloto automático, presas numa rotina sem introspecção.
3. Ausência de determinação espiritual ou filosófica.
Não têm interesse em procurar respostas mais além do imediato. A ideia de transcendência ou de despertar é-lhes totalmente alheia.
4. Medo do desconhecido.
Preferem o familiar, mesmo que seja uma mentira, a enfrentar a incerteza da verdade.
5. Defesa irracional do sistema.
Não importa quantas provas lhes forem apresentadas, pois justificarão sempre as estruturas que as dominam porque dependem delas para sentir que a sua existência tem sentido.
Bom trabalho, Galuxo prá Sibéria
É mais proveitosa a leitura dos documentos originais do que de extractos filtrados pelo Le Monde ou pelo Liberation.
Vê lá se descobres a sentença de condenação de MLP e coloca aqui o link,
grato
Galuxo pra Siberia,
O que diz faz mais sentido do que o entendimento que eu tinha da questao.
Em todo o caso, a questao da legalidade desta sentenca permanece assunto espinhoso.
Acho dificil sustentar a posicao de que a Le Pen nao esta a ser alvo de um tratamento especial pela justica francesa.
O texto do julgamento, começa a encontrar-se na net, aqui por exemplo (não posso garantir a autenticidade, mas parece ser fidedigno):
https://www.simonnetavocat.fr/jugement-marine-le-pen-en-entier-pdf-affaire-des-assistant-parlementaires/
Maior parte da imprensa resumiu a sentença de forma razoavelmente detalhada. Para quem for assinante, do “Monde” podem ver aqui:
https://www.lemonde.fr/societe/article/2025/04/01/un-systeme-mis-en-place-pour-alleger-les-charges-du-parti-les-principaux-extraits-du-jugement-dans-le-proces-des-assistants-du-fn-au-parlement-europeen_6589181_3224.html
É óbvio que o Tribunal teve em conta o peso político de MLP. É provável que também tenha tomado em consideração o calendário judicial e o das eleições: há tempo para uma decisão sobre o recurso de apelação intervir vários meses antes do início da campanha, e é possível que ainda dê tempo para um recurso de cassação antes das eleições. Tendo em conta o que li sobre os debates, não julgo que a sentença tenha sido especialmente severa. Cabe lembrar que outros políticos tiveram de enfrentar acusações da mesma natureza, incluindo o atual 1° ministro (F. Bayrou) que se demitiu do cargo de ministro da justiça no primeiro governo Macron por esta razão, mas não do seu mandato de presidente da câmara de Pau. Isto foi antes do julgamento, e ele acabou por ser ilibado. Tanto quanto me lembro, o processo contra os deputados do MODEM (partido de F. Bayrou) teve origem numa denúncia… de um deputado da Frente Nacional, partido da MLP!
A única coisa que me parece clara é que a condenação da MLP com execução provisória está em total sintonia com o que a própria defendia há uns anos. A partir de 2017, sabendo que ela era ou ia ser indiciada, as propostas populistas da Frente Nacional para “limpar esta corja” (parecidas com as do Ventura) desapareceram como por magia dos seus programas eleitorais, o que é mais uma razão para afirmar que ela sabia muito bem que iria ser condenada.
Mas já sei que chamar aldrabão aos Trumps, Bolonaros, Venturas ou MLPs, é ignorar que eles se regem por uma lei populista bem conhecida, também muito em voga entre alguns comentadores deste blogue: a coerência que se f.
Mais uma vez, bom trabalho, Galuxo prá Sibéria
Obrigado pelo link. Andava à procura.
Vamos ver se tem tanta trafulhice e má fé como a que li na sentença de Moro que condenou Lula
Cuidado quando falas de coerência. Há quem se queixe de lawfare apenas quando as vítimas são do seu lado. Os mesmo que dizem é a justiça a funcionar quando os acusados são os seus opositores. Tu e o Valupi são um bom exemplo. Outros há, muitos poucos, quase ninguém, para quem a politização da justiça causa horror em qualquer circunstância, seja quem fôr o desgraçado.
Politização da justiça seria, neste como noutros casos, não pronunciar a sentença que parece ser justa na íntima convicção do tribunal à luz das provas produzidas sobre os factos face à lei aprovada pela assembleia que representa o povo soberano.
Se souberes melhor, por exemplo se tiveres uma forma de impedir que populistas irresponsáveis gritem ao “lawfare” perante este tipo de sentenças, somos todos ouvidos…
Vê-se bem que o projecto da mulher é o poder pessoal. Ela está a borrifar-se da condenação, exceptuando a ineligibilidade. Nem se dá ao trabalho de disfarçar. Daí os juízes invocarem correctamente o risco de recidiva.
Por outro lado, até parece que o RHaine foi eliminado e não pode apresentar candidato. São ridículos.
Grande Yo