Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Há assim tanta diferença entre a cultura taxista e a cultura das nossas magistraturas?
13 thoughts on “Perguntas simples”
pelo menos e por enquanto, nem a cultura da magistratura nem a cultura taxista, são financiadas com dinheiro proveniente de um estado bárbaro e genocida (arábia saudita), como é o a cultura da uber que pretende substituir aquela segunda e tornar-se numa espécie de all seeing eye global da movimentação das pessoas nas cidades ocidentais.
por puro comodismo, as pessoas nem se apercebem do que estão a fazer ao permitir que esse cavalo de tróia chamado uber manipulado pelos dinheiros do sunitismo radical (p. exemplo, arábia saudita, sabendo-se agora através dos podesta leaks, que os serviços secretos americanos disseram à hillary em 2014 ser um estado financiador do ISIS) se metastize nas nossas cidades.
Uns são taxistas de viaturas e os outros são viaturas de taxistas.
Claro que há. Os táxistas não podem mandar prender preventivamente, nem manter sob vigilância eficaz, quem não atende as suas pretensões. Ao passo que o sindicato do Palma até os cartões de crédito podia põr — e punha — sob vigilância. Dizia ele que era só uma questão de jantares imorais em restaurantes com demasiadas estrelas Michelin, mas se calhar não era só isso (lembram-se?)…
Chega a ser incrível como mais uma vez – agora é a Uber – se discute tanto do acessório e tão pouco do essencial para a nossa civilização. Mais um subproduto da globalização do capital e do neoliberalismo que atenta sobretudo contra o valor trabalho! Por mais defeitos que o corporativismo dos taxistas portugueses tenha e tem realmente e que julgo que é o tema do post e entre muitos outros pecados da profissão, nesta luta e no seu essencial os taxistas estão inclusive a defender os direitos de quem conduz para as ditas “plataformas”. Que de tão imberbes nem isso conseguem perceber. Se está a ser tudo bem feito? Não e muito longe disso.
Pela primeira vez no nosso tempo futuro e progresso não podiam ser conceitos mais antagónicos e infelizmente há cada vez mais gente que não consegue compreender que o progresso sempre esteve intimamente ligado a uma maior redistribuição de riqueza. Ou ao Estado Social, por exemplo. Mais um conceito que infelizmente voltou a estar na ordem do dia. Porque como é óbvio necessita de várias receitas mas sobretudo de tudo quanto está agregado ao valor trabalho. Conquista só do último século. A solução do Mundo nunca foi a precarização total do trabalho escravo do feudalismo. Ou a jorna. Mas muito mais regulação por parte dos Estados. E em todas as áreas. Inclusive no vinho que sabe cada vez menos a vinho.
P.S. Ao contrário do que diz o discurso populista de Trump, os imigrantes sem direitos sempre foram do melhor nas suas múltiplas actividades profissionais. Melhor mesmo só talvez o tráfico de influências. Daqui os múltiplos problemas. Inclusive para quem ainda se preocupa com a regulação/desregulamentação do valor trabalho. Nem tudo o que parece moderno é moderno e nem tudo o que parece barato é barato.
Dessa não me tinha lembrado, mas a analogia faz sentido. Qualquer das Corporações se considera acima da Lei, e em vez de usarem a força da Lei, usam a lei do eu quero posso e mando.
corvo é inacreditável a torrente de ignorância que revelas quando afirmas que a corporação dos taxistas se considera acima da lei. lê o texto do garcia pereira, pelo menos a última parte para não dizeres palermices.
«Qualquer das Corporações se considera acima da Lei [1] e, em vez de usarem a força da Lei [2], usam a lei [e 3, presumo que a minúscula aqui tem um sentido artístico] do eu quero [eles?], posso e mando», …?
Corvo Negro, sê troante à vontadinha mas virgula como deve ser até porque hoje é um dia feriado (em honra do Nobel da Literatura para o Bob Dylan).
Muito obrigado pelo texto muito esclarecedor de Garcia Pereira, que ainda não conhecia, Enapa. De qualquer forma é um dos maiores especialistas em Direito do Trabalho em Portugal. E já agora, que também tanto tem alertado para outros “negócios”. Como por exemplo, os hipermercados no sul da Europa. E digo no sul porque no norte há muito tempo que levaram um pontapé no cu. Sociedades que Portugal já ambicionou muito e que souberam modernizar a tempo o que nós também vulgarmente denominamos como comércio tradicional. E falo da “distribuição, mais uma vez moderna” porque poucos se atrevem a questionar, porque tem muito mais influência na vida dos portugueses que qualquer Uber e sobretudo porque conheço muito bem. Um dos maiores cancros em Portugal, que seca tudo à sua volta. E de verdadeiro contributo para todos mais uma vez só mesmo muito retrocesso.
No dia 12, o i trazia uma entrevista com a procuradora espanhola, pronunciando-se esta sobre o processo Sócrates, caucionando-o. Trata-se de uma ingerência grosseira perante o silêncio de todos, nomeadamente da Ministra da Justiça ou do Ministro dos Negócios Estrangeiros. Ao que se chegou…
pelo menos e por enquanto, nem a cultura da magistratura nem a cultura taxista, são financiadas com dinheiro proveniente de um estado bárbaro e genocida (arábia saudita), como é o a cultura da uber que pretende substituir aquela segunda e tornar-se numa espécie de all seeing eye global da movimentação das pessoas nas cidades ocidentais.
por puro comodismo, as pessoas nem se apercebem do que estão a fazer ao permitir que esse cavalo de tróia chamado uber manipulado pelos dinheiros do sunitismo radical (p. exemplo, arábia saudita, sabendo-se agora através dos podesta leaks, que os serviços secretos americanos disseram à hillary em 2014 ser um estado financiador do ISIS) se metastize nas nossas cidades.
Uns são taxistas de viaturas e os outros são viaturas de taxistas.
Claro que há. Os táxistas não podem mandar prender preventivamente, nem manter sob vigilância eficaz, quem não atende as suas pretensões. Ao passo que o sindicato do Palma até os cartões de crédito podia põr — e punha — sob vigilância. Dizia ele que era só uma questão de jantares imorais em restaurantes com demasiadas estrelas Michelin, mas se calhar não era só isso (lembram-se?)…
Memórias do PREC-II:
http://www.smmp.pt/?p=11097
bloquear, dizem eles. :-)
Chega a ser incrível como mais uma vez – agora é a Uber – se discute tanto do acessório e tão pouco do essencial para a nossa civilização. Mais um subproduto da globalização do capital e do neoliberalismo que atenta sobretudo contra o valor trabalho! Por mais defeitos que o corporativismo dos taxistas portugueses tenha e tem realmente e que julgo que é o tema do post e entre muitos outros pecados da profissão, nesta luta e no seu essencial os taxistas estão inclusive a defender os direitos de quem conduz para as ditas “plataformas”. Que de tão imberbes nem isso conseguem perceber. Se está a ser tudo bem feito? Não e muito longe disso.
Pela primeira vez no nosso tempo futuro e progresso não podiam ser conceitos mais antagónicos e infelizmente há cada vez mais gente que não consegue compreender que o progresso sempre esteve intimamente ligado a uma maior redistribuição de riqueza. Ou ao Estado Social, por exemplo. Mais um conceito que infelizmente voltou a estar na ordem do dia. Porque como é óbvio necessita de várias receitas mas sobretudo de tudo quanto está agregado ao valor trabalho. Conquista só do último século. A solução do Mundo nunca foi a precarização total do trabalho escravo do feudalismo. Ou a jorna. Mas muito mais regulação por parte dos Estados. E em todas as áreas. Inclusive no vinho que sabe cada vez menos a vinho.
P.S. Ao contrário do que diz o discurso populista de Trump, os imigrantes sem direitos sempre foram do melhor nas suas múltiplas actividades profissionais. Melhor mesmo só talvez o tráfico de influências. Daqui os múltiplos problemas. Inclusive para quem ainda se preocupa com a regulação/desregulamentação do valor trabalho. Nem tudo o que parece moderno é moderno e nem tudo o que parece barato é barato.
Dessa não me tinha lembrado, mas a analogia faz sentido. Qualquer das Corporações se considera acima da Lei, e em vez de usarem a força da Lei, usam a lei do eu quero posso e mando.
P, o texto recente de garcia pereira sobre o tema da uber é um tratado de inteligência, visão e sensatez e certamente que te vais rever nele. aqui vai: http://www.jornaltornado.pt/a-uber-um-lobo-com-pele-de-cordeiro/
corvo é inacreditável a torrente de ignorância que revelas quando afirmas que a corporação dos taxistas se considera acima da lei. lê o texto do garcia pereira, pelo menos a última parte para não dizeres palermices.
«Qualquer das Corporações se considera acima da Lei [1] e, em vez de usarem a força da Lei [2], usam a lei [e 3, presumo que a minúscula aqui tem um sentido artístico] do eu quero [eles?], posso e mando», …?
Corvo Negro, sê troante à vontadinha mas virgula como deve ser até porque hoje é um dia feriado (em honra do Nobel da Literatura para o Bob Dylan).
Muito obrigado pelo texto muito esclarecedor de Garcia Pereira, que ainda não conhecia, Enapa. De qualquer forma é um dos maiores especialistas em Direito do Trabalho em Portugal. E já agora, que também tanto tem alertado para outros “negócios”. Como por exemplo, os hipermercados no sul da Europa. E digo no sul porque no norte há muito tempo que levaram um pontapé no cu. Sociedades que Portugal já ambicionou muito e que souberam modernizar a tempo o que nós também vulgarmente denominamos como comércio tradicional. E falo da “distribuição, mais uma vez moderna” porque poucos se atrevem a questionar, porque tem muito mais influência na vida dos portugueses que qualquer Uber e sobretudo porque conheço muito bem. Um dos maiores cancros em Portugal, que seca tudo à sua volta. E de verdadeiro contributo para todos mais uma vez só mesmo muito retrocesso.
No dia 12, o i trazia uma entrevista com a procuradora espanhola, pronunciando-se esta sobre o processo Sócrates, caucionando-o. Trata-se de uma ingerência grosseira perante o silêncio de todos, nomeadamente da Ministra da Justiça ou do Ministro dos Negócios Estrangeiros. Ao que se chegou…