13 thoughts on “Perguntas simples”

  1. pelo menos e por enquanto, nem a cultura da magistratura nem a cultura taxista, são financiadas com dinheiro proveniente de um estado bárbaro e genocida (arábia saudita), como é o a cultura da uber que pretende substituir aquela segunda e tornar-se numa espécie de all seeing eye global da movimentação das pessoas nas cidades ocidentais.

  2. por puro comodismo, as pessoas nem se apercebem do que estão a fazer ao permitir que esse cavalo de tróia chamado uber manipulado pelos dinheiros do sunitismo radical (p. exemplo, arábia saudita, sabendo-se agora através dos podesta leaks, que os serviços secretos americanos disseram à hillary em 2014 ser um estado financiador do ISIS) se metastize nas nossas cidades.

  3. Claro que há. Os táxistas não podem mandar prender preventivamente, nem manter sob vigilância eficaz, quem não atende as suas pretensões. Ao passo que o sindicato do Palma até os cartões de crédito podia põr — e punha — sob vigilância. Dizia ele que era só uma questão de jantares imorais em restaurantes com demasiadas estrelas Michelin, mas se calhar não era só isso (lembram-se?)…

  4. Chega a ser incrível como mais uma vez – agora é a Uber – se discute tanto do acessório e tão pouco do essencial para a nossa civilização. Mais um subproduto da globalização do capital e do neoliberalismo que atenta sobretudo contra o valor trabalho! Por mais defeitos que o corporativismo dos taxistas portugueses tenha e tem realmente e que julgo que é o tema do post e entre muitos outros pecados da profissão, nesta luta e no seu essencial os taxistas estão inclusive a defender os direitos de quem conduz para as ditas “plataformas”. Que de tão imberbes nem isso conseguem perceber. Se está a ser tudo bem feito? Não e muito longe disso.

    Pela primeira vez no nosso tempo futuro e progresso não podiam ser conceitos mais antagónicos e infelizmente há cada vez mais gente que não consegue compreender que o progresso sempre esteve intimamente ligado a uma maior redistribuição de riqueza. Ou ao Estado Social, por exemplo. Mais um conceito que infelizmente voltou a estar na ordem do dia. Porque como é óbvio necessita de várias receitas mas sobretudo de tudo quanto está agregado ao valor trabalho. Conquista só do último século. A solução do Mundo nunca foi a precarização total do trabalho escravo do feudalismo. Ou a jorna. Mas muito mais regulação por parte dos Estados. E em todas as áreas. Inclusive no vinho que sabe cada vez menos a vinho.

    P.S. Ao contrário do que diz o discurso populista de Trump, os imigrantes sem direitos sempre foram do melhor nas suas múltiplas actividades profissionais. Melhor mesmo só talvez o tráfico de influências. Daqui os múltiplos problemas. Inclusive para quem ainda se preocupa com a regulação/desregulamentação do valor trabalho. Nem tudo o que parece moderno é moderno e nem tudo o que parece barato é barato.

  5. Dessa não me tinha lembrado, mas a analogia faz sentido. Qualquer das Corporações se considera acima da Lei, e em vez de usarem a força da Lei, usam a lei do eu quero posso e mando.

  6. corvo é inacreditável a torrente de ignorância que revelas quando afirmas que a corporação dos taxistas se considera acima da lei. lê o texto do garcia pereira, pelo menos a última parte para não dizeres palermices.

  7. «Qualquer das Corporações se considera acima da Lei [1] e, em vez de usarem a força da Lei [2], usam a lei [e 3, presumo que a minúscula aqui tem um sentido artístico] do eu quero [eles?], posso e mando», …?

    Corvo Negro, sê troante à vontadinha mas virgula como deve ser até porque hoje é um dia feriado (em honra do Nobel da Literatura para o Bob Dylan).

  8. Muito obrigado pelo texto muito esclarecedor de Garcia Pereira, que ainda não conhecia, Enapa. De qualquer forma é um dos maiores especialistas em Direito do Trabalho em Portugal. E já agora, que também tanto tem alertado para outros “negócios”. Como por exemplo, os hipermercados no sul da Europa. E digo no sul porque no norte há muito tempo que levaram um pontapé no cu. Sociedades que Portugal já ambicionou muito e que souberam modernizar a tempo o que nós também vulgarmente denominamos como comércio tradicional. E falo da “distribuição, mais uma vez moderna” porque poucos se atrevem a questionar, porque tem muito mais influência na vida dos portugueses que qualquer Uber e sobretudo porque conheço muito bem. Um dos maiores cancros em Portugal, que seca tudo à sua volta. E de verdadeiro contributo para todos mais uma vez só mesmo muito retrocesso.

  9. No dia 12, o i trazia uma entrevista com a procuradora espanhola, pronunciando-se esta sobre o processo Sócrates, caucionando-o. Trata-se de uma ingerência grosseira perante o silêncio de todos, nomeadamente da Ministra da Justiça ou do Ministro dos Negócios Estrangeiros. Ao que se chegou…

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