Perguntas simples

E quanto aos taxistas que aparecem nas listas dos partidos e têm bancada montada na comunicação social, a Uber está a pensar nalguma solução alternativa?

18 thoughts on “Perguntas simples”

  1. a uber causa prejuizo na diminuiçao das viagens do taxista e também no preço do alvará,quando o taxista se reformar.isto era assim há anos atrás.para o cliente quanto mais oferta houver melhor.

  2. Ó Val essa pergunta é desnecessária, ora pensa lá um bocadinho…
    Então se o CDS é o partido do táxi o PSD só pode ser o partido da Uber. Assim que “eles”aparecem a malta fica logo com vontade de lhes dar no focinho.

  3. Valupi, sempre que as TV’s mostram um taxista da nossa praça a Uber ganha mais umas dezenas ou centenas de adeptos (evita-se a pé ou de bicla e sempre há a solução “lisboeta” dos tuk-tuk, por cá, e a do riquexó para quem aterrar nas terras orientais).

    Ontem, redescobri duas coisas no entanto: que deixar um grunho em roda livre apresentar as aparentes conclusões de uma reunião tida com um ministro ou um secretário de Estado, por mais estapafúrdias que elas sejam*, não é bom para o governo do António Costa que parecia ter optado por dialogar directamente com os portugueses; e que o tipo se chama José Mendes, secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, é minhoto e tem obra publicada e, como é de engenharia, poder-se-á dizer com propriedade que deu uma cavadela na autoridade do Estado (a ideia que fica é de cobardia, pura e simples). Siga, …!

    * Conclusões, estapafúrdias: que os tipos da Uber sejam obrigados à mesma “formação” dos taxistas portugueses (presumo que incluirá o tiro ao alvo com uma escarreta de 9 mm, o controle do crescimento da unheca do dedo mindinho para efeitos de higiene pessoal e, ainda, ser aprovado num exame de escolha múltipla sobre os rudimentos do sexismo, do racismo, vocábulos no Petit Larousse das gaijas boas publicadas no CM e sobre os Octávios, Jorges e Brunos do Zbording, etc.); que as viaturas da Uber sejam obrigadas sempre a identificação exterior, que a malta dos fogareiros e a cidadania em geral também têm direito a divertir-se à conta dos outros.

  4. Libânia, um argumento ad terrorem toda a gente tem.
    Googla por taxista + pedofilia e o teu mapa mundi vai muito para além da Califórnia.

    Requisitos para obtenção do CMT, são estas as fasquias mínimas e os diplomas que os tipos da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) emolduram e expõem lá nas suas adegas?

    Titularidade da habilitação legal válida para conduzir veículos automóveis, da categoria B, com averbamento da classificação no grupo 2;
    Não ser considerado inidóneo, nos termos do artigo 6.º da Lei n.º 6/2013, de 22 de janeiro;
    Escolaridade obrigatória exigível ao candidato requerente;
    Domínio da língua portuguesa;
    Ter concluído com aproveitamento um curso de formação inicial ou de formação contínua, previsto no artº 9º da Lei n.º 6/2013, de 22 de janeiro;
    Aprovação no exame previsto no artigo 12.º da Lei n.º 6/2013, de 22 de janeiro.

    Aqui, do tempo do PR algarvio. http://www.imtt.pt/sites/imtt/Portugues/TransportesRodoviarios/TransporteTaxi/CertificacaoMotorista/Paginas/CertificacaoMotorista.aspx

  5. Eric, a questao da Libânia a meu ver tem toda a pertinência. Ad terrorem como? Aquilo e factual.
    Eu prezo o estado social e consigo prever que se globalizar a desregulação pretendida pela Uber a outros sectores da economia pura e simplesmente não se vai conseguir financiar. Isto não é uma questão de serviço e uma questão de modelo econômico. E para mim espantoso que aquilo que o Psd nao conseguiu nestes ultimos anos seja facilmente aceite desde que tenha um ar moderno, hitech e descaracterizado de proposta politica. A Uber e o lifestyle sem direitos.
    Regras iguais para todos. No representation without tax(i)ation.

    Mais uma vez o PS comportou-se como um partido cobarde. Desapareceram todos e o que disseram foi tudo tirado de artigos de opinião. Não foram briefados e como a Uber não é angolana nem brasileira, perdeu-se o efeito Pavlov . Na verdade o governo não manda na Uber e esta pode infringir a Lei a vontade porque e uma empresa amaricana e a UE está a tratar do TIPP com os amaricanos e segundo o que se vai sabendo deste tratado existem clausulas impeditivas do funcionamento de serviços e/ou produtos de toda a merda que os Yankees introduzirem na Europa.

  6. «Entre estes condutores, condenados por terem apanhado ilegalmente passageiros no aeroporto ou na rua, figura igualmente um homem que passou 26 anos na prisão por homicídio e pedófilos.»

    AD TERROREM É ISTO, segue a cartilha do CM e como noticiou a legislação de 2013 ou lá o que é.

  7. Equivale a argumentação que a Uber utilizou nas publireportagens que ocuparam o espaço de todas as tv’s com uma agressão a uma tipa,etc…dai a percepção errada do problema consubstanciada na conclusão por maioria absoluta ao fim da noite (como convem numa telecracia 24 h) que os protestos dos taxistas so favoreceram a Uber.
    O argumento inalado e diferente do snifado mas e ad terrorem na mesma.

    Neste caso nem e isso que interessa, mas ta bem.

  8. Ou é proibido um particular transportar desconhecidos a título oneroso, ou não é. O resto é Internet, é legal.

    Para quê mais leis? façam queixa dessas natividades ilícitas e esperem que os tribunais resolvam.

  9. Manolo Heredia,cá um tribunal já se pronunciou pela ilegalidade da Uber recorreram e esta na relaçao. No entanto em Inglaterra foi considerada legal.
    http://observador.pt/2015/10/16/supremo-tribunal-londres-diz-uber-legal/

    E não é proibido transportar um desconhecido a titulo oneroso, o car pooling desmente- o. Eu posso dar boleia a alguém numa viagem planeada se compartilhar dos custos de viagem, acontece todos os dias.
    A minha oposição à Uber e política, a desregulamentação so e boa se formos consumidores não cidadãos.

  10. ai que risota agora me deu com tudo o que li. :-) se a UBER está para estragar o ganha-pão do meu padrinho, que já tem oitenta anos e tem de continuar a trabalhar, está decidido, não quero.

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