O que é a famigerada arrogância de Sócrates?

É tão-somente a sua pulsão para oferecer ao interlocutor a lhaneza do seu pensamento. Isto tem outros nomes. Mas sendo Portugal um país onde a cobardia é aconselhada logo a partir do berço, cai mal nos mansos costumes. Olá se cai.

32 thoughts on “O que é a famigerada arrogância de Sócrates?”

  1. a opinião geral dos comentadores, que fizeram do sócrates um modo de vida e que todos os dias desculpam o governo actual com asneiras do sócras, é que a entrevista não trouxe nada de novo e que o gajo só falou do passado. agora que o gajo se defendeu já não presta, são coisas do passado.

  2. a arrogância do sócras é responder quando as entrevistadeiras o querem calar ou não dar as respostas que as assopradeiras de aurícular queriam ouvir.

  3. Arrogância nesta terra de “faz de conta” é, enfrentar os acusadores, não fugir à luta politica e confrontar os “lacaios” que abundam na comunicação social, com a sua subserviência e incompetência. Em síntese é ter coluna vertebral de “Homo sapiens” e não a gelatina moldável que é apanágio dos subservientes ocupem eles os cargos que ocuparem. Desde Presidente da Republica, a Presidente da Comissão Europeia, a Ministro das Finanças e a um alegado lº. Ministro.

  4. Estou convencido que para aquela (enorme) parte da opinião pública que, não podendo analisar os detritos que flutuam no Caneiro da Manhã, os toma por pepitas de ouro algo embaciadas, a revelação decisiva terá sido esta: para realizar o seu projecto sabático em Paris, Sócrates contraiu um empréstimo atravé da sua única conta bancária.

    Uáu, a surpresa! Então e os roubos e as malandrices e os enormes offshores?! Então tantos informadores honestos e tantos meios de comunicação vigilantes cheios de informações comprometedoras, e nem um para amostra vem desmentir o malandro?!

    O pormenor mais picaresco não pode deixar de ser o cantinho discreto que o referido caneiro matinal dedica hoje, praticamente às escondidas, ao seu assunto noticioso favorito da última década! Já o Jornal de Notícias, por exemplo, dedica um bom título de cacha alta à opinião de Sócrates sobre o lixo jornalístico, aliás expressa com educação, contenção e verdade.

    Meter anos e anos de campanhas avassaladoras e ininterruptas de destruição de carácter num chinelo, com meia dúzia de palavras bem colocadas, é obra.

    Não concordo com várias opiniões de Socrátes, mas parece-me óbvio que a sua vitória, moral e efectiva, por K.O. ao primeiro round, sobre os seus detractores, é absoluta.

    Sinceros parabéns, e esperemos que o modo acrítico como a população portuguesa costuma ouvir e interiorizar a informação sobre ela despejada por alguma gente sem princípios nem escrúpulos comece a mudar.

  5. Val

    Acho que Sócrates não disse nada de novo. Assumiu o aumento da dívida em 20 mil milhões, facto negado, sempre, pelos janízaros no blogue e que o joaopft tentou explicar com um gráfico logarítmico o contrario. ehehehh
    Para mim esteve bem nas criticas a Cavaco. Já tive, também, a oportunidade de escrever aqui, as razões que me levaram afastar de Cavaco. Precisamente isto. Quem não se sente, não é filho de boa gente.

  6. Este blog é autêntico serviço público. Depois de “maiêutica”, hoje é “lhaneza”. Quem ler o Valupi, sai daqui erudito.

  7. E ainda faz falta referir a miserável introdução do orelhas de abano laranja (J. Rodrigues dos Santos) com a exibição de gráficos martelados de forma a não permitir ver a abismal diferença antes e depois da crise, de forma a induzir as pessoas de que tudo foi negativo na governação de Sócrates. O acólito do orelhas, comentador encomendado supostamente economista assético, mais não fez que corroborar os gráficos manipulados cumprindo aquilo que alguem lhe encomendou. Vendidos, gente sem espinha e sem caráter. Gente de merda…

  8. O regresso do “Menino de Ouro ou do Animal feroz:
    Como era de esperar regressou em grande. Mesmo com dois entrevistadores que por tudo e nada o interrompiam ou não o deixavam acabar a resposta porque lhe faziam outra e mesmo assim dava água pela barba, como se costuma dizer, a Victor Gonçalves e Paulo Ferreira. Com isto não quero dizer que os entrevistadores não o contrariassem. Devem-no fazer. Mas quando fazem perguntas devem deixar o entrevistado responder.
    Que se desiludem os politólogos que achavam que José Sócrates ia ali para ajustar contas com António José Seguro ou alguns membros do Partido Socialista. O interesse dele era demonstrar o quanto foi enxovalhado pela direita e alguma esquerda portuguesa. Que alguns que não são nenhuma referência, caso Morais Sarmento, para atirar pedras. Não se lembra do seu passado!
    O que os comentadores políticos queriam era que que José Sócrates fosse para ali continuar a levar “porrada” como aconteceu nestes dois anos. Por isso lembro os escritos de Emilce Shrividya Starling.
    “Havia, em um campo, uma grande e venenosa cobra. Ninguém se atrevia a passar por ali, pois ela mordia a todos. Um dia, um santo passou por aquele caminho e a cobra preparou –se para mordê-lo. Porém, quando se aproximou do santo, perdeu toda a sua ferocidade e foi dominada pela doçura e suavidade do Yogue. Vendo-a, o sábio lhe disse: “Bem, minha amiga, pensas em morder-me? Envergonhada, a cobra nada replicou. Então, o sábio prosseguiu:” Ouça, amiga: não tornes a fazer mal a ninguém para o futuro”. E o sábio seguiu seu caminho e a cobra concordou com suas palavras e passou a viver sem morder e sem molestar a ninguém.” Com o tempo, todas as pessoas da vizinhança chegaram à conclusão de que a cobra perdera seu veneno e de que já não era perigosa; e assim começaram a maltratá-la. Jogavam pedras nela, puxavam seu rabo sem piedade; estava quase morta e seu sofrimento não tinha fim.
    Era isto que os tais comentadores políticos queriam que José Sócrates continuasse a fazer. Só que que quem não se sente não é filho de boa gente.
    “Felizmente, tornou a passar o sábio pelo mesmo caminho, e vendo a triste condição da serpente, tão maltratada, ficou muito comovido e lhe perguntou a causa deste sofrimento.
    “Santo Mestre— respondeu a cobra— isto é devido a que não faço mal a ninguém, desde que me deste vosso conselho. Mas, ai! as pessoas são tão cruéis!”
    O sábio, então lhe disse: “Minha amiga, eu simplesmente te aconselhei que não mordesses a ninguém; porém não te disse que não os assustásseis. Mesmo que não devas morder a nenhuma criatura, contudo deve se defender e manter as pessoas à distância, atemorizando-as com teus silvos!”
    A cobra seguiu as instruções do santo e compreendeu que é importante se defender. Quando alguém passava, levantava a cabeça e silvava; evidentemente, ninguém se aproximava e as crianças e os adultos pararam de perturbá-la e a cobra recuperou a saúde e a paz.
    Julgo que com esta entrevista José Sócrates conseguiu demonstrar à maioria dos portugueses que a maioria das afirmações que lhe fazem e ao seu governo não passa de embustes. Que falar é fácil mas o mais difícil é o demonstrar. O mais bonito é que há dias ouvi Almerindo Marques, num inquérito às Parcerias Públicas Privadas, dizer que o que está em primeiro lugar é provar as afirmações que se fazem. Disse que certas acusações lhe fazem lembrar a inquisição. Não basta acusar. É preciso provar. E, estas palavras eram dirigidas ao Tribunal de Contas e até hoje não ouvi ou li por parte do tribunal algo a desdizer Almerindo Marques.
    Era o que o PSD e CDS queriam e querem fazer a José Sócrates. Só que este pode estar calado durante dois anos mas não se acobarda. Que o diga Cavaco Silva. A noite para o lado de Belém deve ter sido mal dormida. Mas não foi pelo que José Sócrates disse: foram os remorsos de consciência.
    É como diz o sábio no conto Emilce Shrividya Starling: “Minha amiga, eu simplesmente te aconselhei que não mordesses a ninguém; porém não te disse que não os assustásseis.

  9. Sócrates mostrou mais uma vez porque é admirado por uns e odiado por outros. Aliás, a direita que votou em Cavaco repetidas vezes vê em Sócrates o inimigo maior, tal como se consegui constatar nos debates pós-entrevista.

  10. Val,
    neste país responder à direita e um insulto! Quando ofendidos deveriam todos portar-se como bons católicos e dar a outra face, uma e outra vez até arranjar problemas de pescoço, no fim agradecer e ir embora satisfeitos por só terem apanhado bofetões.

  11. FV:
    Realmente senti nojo do José Rodrigues dos Santos: cobarde, se quer ir á luta política que publicamente assuma as sus simpatias e ideologias, para que quem o ouça possa estar esclarecido sobre o campo político em que se situa. É um direito que lhe assiste.

  12. Caro Bento,

    Comparado com o memorando da troika que este Governo desenhou e implementou (indo mais além), de facto o PEC IV parece uma Aspirina (antianalgésico, pirético e inflamatório).

  13. josé rodrigues dos santos está mais atento ao seu mercado literario que lhe compra ” a filha do capitaõ” e toda a merda que veio a seguir.como jornalista,é um bom papagaio mas a entrevistar é um autentico desastre.os entrevistadores de socrates,não deixavam socrates terminar a sua ,saltando de imediato para a pergunta seguinte.parecia o ultimo concurso do malato,em que o concorrente tinha que responder a vinte perguntas em 30 segundos.nada vai ficar como antes, e as pessoas que acreditam que para se liderar um pais tem que se ter carisma,e um forte dose de combatividade, vão aguardar ansiosamente semana a semana pelo homem que pode restituir a esperança a este pais.

  14. Sou mui Amiga da lhaneza e dos Amigos dela :)

    Gostei muitíssimo de a rever e escutar na pessoa de Sócrates.

    Fica-se com uma sensação de ter uma janela escancarada depois de largo tempo ‘amofado’.

    Será uma Primavera socrática?! ;)

  15. “As coisas que se aprendem com Sócrates.”

    não tenha dúvidas e desta vez os comunas foram poupados ao sacrifício, quando abrir a boca sobre a escumalha comuna até o pote das cinzas do cunhal racha.

  16. Afinal a montanha pariu um rato.

    O gajo não aprendeu nada de novo nos estudos de Paris.

    Talvez ele ainda tenha ensinado alguma coisa aos Franceses.

  17. @Francisco Rodrigues e restantes carneiros:

    ” ‘O que disse José Sócrates de novo? Quatro coisas. 1) Fez o mais violento ataque em democracia a um Presidente da República, culpando-o diretamente pela crise política que levou à queda do anterior Governo e à atual solução governativa. Ninguém o tinha dito com tanta brutalidade. Ninguém tinha dito que foi ele a mão por trás do arbusto. Ninguém tinha dito que foi ele o patrono da crise política e desta solução governativa, com a qual está completamente comprometido.

    2) Sublinhou que o PEC IV tinha o apoio do BCE, do Conselho Europeu e da Comissão Europeia. Não era claro para toda a gente embora a irritação de Angela Merkel com o chumbo do PEC IV constitua uma possível confirmação. Isso não quer dizer, como é evidente, que o PEC IV seria o buraco da agulha por onde escaparíamos sem ter de pedir um resgate ao FMI. Mas que havia apoio da União ao PEC IV, lá isso havia.

    3) Nas parcerias público-privadas, uma das principais acusações que lhe faziam, Sócrates lembrou que das 22 PPP existentes só 8 lhe podem ser atribuídas. E que recebeu encargos de 23 mil milhões com as PPP, que reduziu para 19 mil milhões quando deixou o Governo. Os números são oficiais, estão nos Orçamentos do Estado – e contrariam o discurso que tem sido feito sobre esta matéria.

    4) No que toca ao memorando, recusou que o que está em prática tenha sido o documento que assinou. Disse que já houve sete mudanças e que muitas medidas – subida do IVA para a restauração e para a energia, corte de meio subsídio de Natal logo em 2011 e confisco dos dois subsídios à função pública em 2012 – não estavam no documento original, o que é verdade. Se se podia fugir a elas ou seguir outro caminho, é outra discussão que o ex-primeiro-ministro defende, ao dizer ao Governo para parar de escavar o buraco da austeridade.

    Na entrevista à RTP-1, Sócrates ajustou contas com o passado e reivindicou o direito a defender a sua versão dos acontecimentos e a ser comentador televisivo, tanto mais que, lembrou, quatro ex-líderes do PSD tem espaços desse tipo nas televisões.’

    Nicolau Santos, no Expresso”

  18. @ Bento: É assim pá, ó Sócrates sempre se preocupou em educar carneiros como tu, a tal areia na engrenagem que não deixa que o país avance.

    PA-CTO-DE-ESTA-BI-LI-DA-DE-E-CRES-CI-MEN-TO.

    Qual das palavras não entendes?

    Agora imagina o que não aprenderias se em vês de cagares postas de pescada fosses ler o PEC IV e o Memorandum V.1 até ao V.7!

    O problema é que isso para ti é era uma espécie harakiri, portanto é que continuas assim, um ignorante que bota faladura por tudo e por nada!

  19. Des(Atento)

    És um desonesto intelectual. Vê lá se ganhas juízo e relê o que escreveste! Depois as palavras de Sócrates, não estão escritas em nenhuma Bíblia, não temos de as considerar como ” a verdade “.
    Agora estou a trabalhar, mas mais logo conversamos.

  20. “Depois as palavras de Sócrates, não estão escritas em nenhuma Bíblia, não temos de as considerar como ” a verdade “.

    as palavras do sócras não estão escritas na bíblia, mas não falta muito, pois os documentos sagrados do governo gaspar atestam o que ele afirmou. se não acredidas vai ver o filme, se quiseres o link, procura-o. mas mesmo que não fosse assim, quem é que certifica verdades no país? o honesto cavaco, a seriíssima manela, o impoluto relvas, o sincero coelho ou tamém foi o jeropingado do pcp que ficou com o franchising da verdade para portugal e ilhas adlacentes? ganha juízo, oh tolinho! a credibilidade constrói-se com provas dadas, não é questão de fé ou predestinação de ungidos tipo gaspar & trocados.

  21. Ignatz

    Vai-te entretendo a ler a “Bíblia” e o des(Atento) a comer merda às colhers

    Em declarações aos jornalistas, na Assembleia da República, Luís Menezes afirmou que os dados sobre as PPP apresentados por José Sócrates em entrevista à RTP, na quarta-feira, são “mentira” e “um verdadeiro embuste”.

    Invocando números dos Orçamentos do Estado para 2005 e para 2012, Luís Menezes alegou que “em 2005 os encargos com as PPP eram de cerca de 16 mil milhões de euros, e em 2012 esse valor foi de quase 33 mil milhões de euros”, concluindo: “O que aconteceu nos últimos seis anos de governação socialista foi uma quase duplicação dos encargos dos portugueses em PPP”.

    Em entrevista à RTP, José Sócrates reclamou que os seus executivos deixaram menos encargos futuros com PPP do que os que tinham herdado do Governo PSD/CDS-PP chefiado por Pedro Santana Lopes.

    O ex-primeiro-ministro disse que os encargos líquidos para futuro com PPP em 2005 eram de 23 mil milhões de euros e em 2012 tinham descido para 19 mil milhões de euros.

    No que respeita às chamadas SCUT (autoestradas sem custos para o utilizador), José Sócrates reclamou ter herdado encargos de 10 mil milhões de euros e referiu que em 2012, depois de terem sido colocadas portagens nalgumas dessas vias, o seu valor tinha passado para 4 mil milhões de euros.

    Segundo Luís Menezes, os números referidos pelo ex-primeiro-ministro “estavam errados”.

    “Os encargos líquidos com as parcerias público-privadas (PPP) não foram de 23 mil milhões de euros em 2005, segundo disse o engenheiro José Sócrates. Foram de 15.911 milhões de euros”, contrapôs.

    “Para além disso, os encargos líquidos com as SCUT no Orçamento de 2005 não eram de 10 mil milhões de euros, segundo diz o engenheiro José Sócrates, eram de 15 mil milhões de euros. Os números que foram ditos, independentemente de serem corrigidos para cima ou para baixo, estavam todos mal”, advogou.

    Luís Menezes considerou que “não vale a pena andar a brincar com os números, dizer que os encargos são líquidos ou ilíquidos, porque o facto de haver encargos líquidos é porque houve portagens, e no fim esta factura de 16 mil milhões de euros é paga sempre pelos mesmos, os contribuintes, ou por impostos, ou por portagens”.

    O vice-presidente da bancada social-democrata defendeu que “a verdade é só uma: as parcerias PPP no tempo do anterior Governo socialista aumentaram 16 mil milhões de euros para os portugueses”, concluindo: “Respeitamos a opinião de todos e queremos ouvir a opinião de todos, não aceitamos é que se brinque com os números e que se minta aos portugueses”.

    Na documentação distribuída pelo PSD à comunicação social, que indica como fonte a página 89 do relatório do Orçamentos do Estado para 2005 e a página 123 do relatório do Orçamento do Estado para 2012, é feita uma comparação dos “encargos futuros com PPP rodoviárias” neste período de tempo.

    Segundo essa documentação, em 2005 os “encargos brutos” com estas parcerias eram de 15.911 milhões de euros, todos correspondentes a impostos, e em 2012 de 32.538 milhões de euros, dos quais 14.502 milhões correspondentes a impostos e 18.036 correspondentes a portagens.

  22. Ignatz

    Estas a ver o rapaz, também, está ligado ao mesmo ramo do Sócrates. Não podia haver melhor elemento para falar com a maior probidade das PPPs de Sócrates.

  23. Des(Atento)

    Tal como tu e o Ignatz, este Nicolau Santos, também, deve ter ficado, ontem, em estado catatónico ao ouvir o Sócrates. Está habituado a ser embarretado, por isso foi na conversa do Sócrates sobre as PPPs.
    Em relação ao PEC4 e o facto de afirmar, ser novidade que o BCE e a Angela Merkel apoiavam, só mostra que é outro des(atento) como tu. O sultão passou a campanha eleitoral de 2011, toda, com esta narrativa.
    Por fim, para quem dizia que o PEC4 não era nenhuma salvação, bastou o sultão dizer que era, para tu mudares logo de opinião. Depois os outros é que vão atras da carneirada. Não passas de um carneiro tótó!

  24. oh xico! tive a pachorra de ver o vídeo do económico costa, na realidade o gajo não diz nada de novo à marrativa de direita ou contradiz os números apresentados pelo sócras. não percebo porque insiste num pedido de desculpas por parte do sócras quando ele e o resto da canalha jornalista deveriam estar muito agradecidos pelo que fez pelo país. a batota é tanta que já andam a fazer programas para martelar os resultados da banhada que a direita levou ontém.

  25. Ignatz

    A direita levou uma banhada? Quem levou uma banhada foi o Seguro. O sultão mostrou quem é o líder natural do PS.
    Quanto ao pedido de desculpas, não vejo porque razão, Sócrates, deveria pedir desculpa. Foi a votos e os portugueses disseram que dispensavam os serviços dele. Mostrou dignidade na saída. Agora de ajustar contas com Cavaco, acho que fez bem em relação à história das escutas.

  26. O mais divertido na narrativa do Costa do Económico, que também fui ver, é que parece pensar que se Sócrates usou a palavra «narrativa» é porque acha que não há narrativas verdadeiras e narrativas falsas e que é tudo igual ao litro.

    Já o ex-espião Pacheco Pereira, para fugir com o rabo à seringa, se bem o percebi, optou por opinar que quem usa a palavra «narrativa», desde logo só pode estar, por implicação, a fazer um relato ficcional e não um relato verídico, o que pode muito bem explicar a divergência da sua narrativa das escutas (a Sócrates, e não a Cavaco) com do outro deputado, aliás comunista e nada amigo de Sócrates que também espiou e não viu nada de especial.

    E a isto está reduzida a lógica e a cabecinha dos analistas sem outra narrativa para além da do Regresso do «Napoleão do Crime», em vias de se transformar no «Titã do Pecado Verbal» ou no «Príncipe das Trevas do Comentário Político»… ah, esperem aí que parece que o Correio da Manha descobriu agora que ele comprou, se é que não roubou, um Mercedes…

    Enfim, corre à boca pequena que até o Lobo Mau Xavier da Quadratura fugiu para a sua toca só para não ter que comentar a semana política. Mas pode ser só uma narrativa…

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