«O PCP não cedeu perante uma má proposta e o Orçamento foi rejeitado em novembro.»
Até 24 de Fevereiro de 2022, o PCP era o partido que mais eclécticas simpatias congregava em Portugal. Esse fenómeno começou com Carlos Carvalhas, uma escolha surpreendente para suceder a Álvaro Cunhal por não possuir as características leninistas que tinham estilizado a liderança do partido até então. Estávamos nos anos 90 e Carvalhas, com a sua retórica macia e resignada, simbolizou a “perestroika” possível na Soeiro Pereira Gomes. Depois chegou Jerónimo de Sousa, em 2004, e o partido rendeu-se estrategicamente a um novo marketing adequado ao absurdo do seu programa: começaram a apelar ao voto num comunismo pragmaticamente reduzido à sua expressão folclórica e a vender competência tecnocrática e integridade militante para manterem posições no mercado autárquico. Jerónimo foi uma escolha perfeita graças ao seu carisma hollywoodesco de “operário-agricultor”, era um português castiço com quem apetecia beber um copo e largar umas gargalhadas. Uma antítese de Cunhal para um novo posicionamento mediático nascido da dialéctica eleitoral. Os elogios correram fáceis e abundantes desde 2005, reconhecendo-se até a importância do PCP para conter extremismos e manter a paz social – muitos desses elogios vindos da direita que adorava o bloqueio do sistema partidário à esquerda e que, numa altura de desespero com a força política de Sócrates, chegou a admitir ir para o poder numa aliança com os comunistas. Pelo meio, a Festa do Avante evoluiu para ser uma etapa excêntrica do calendário e negócio dos festivais onde os direitolas faziam questão de ir como quem vai pela primeira vez ao jardim zoológico.
A seguir a Jerónimo, João Oliveira e António Filipe foram durante muitos anos igualmente o rosto da afabilidade e normalização do PCP, transformado numa peça indispensável de um regime que os comunistas vituperavam entre portas. O primeiro, reforçando o aceno rural, até missionário, adequado à envelhecida demografia eleitoral. O segundo, exibindo o heroísmo do trabalho, no caso parlamentar, que alimenta a mitologia da “pureza” do “povo comunista”. Mais recentemente, João Ferreira foi lançado para a ribalta de uma eventual sucessão de Jerónimo para se continuar a tentar estancar a perda de votos recorrendo a critérios que nada têm a ver com a ideologia ou um renovo programático e tudo com factores de apelo estético e atracção comunicacional. A aposta nele nasce de conseguir simular ser competitivo com eleitores que não queiram votar PS por razões conjunturais e hesitem entre o BE e o PCP. Foi assim que obteve um resultado anómalo nas últimas autárquicas, recolhendo votos só pelo boneco ser agradável à vista e da sua boca apenas saírem clichés que não assustavam ninguém.
Portanto, a forma como estas vedetas dos amanhãs que cantam se afundaram no putinismo extremo causou um choque que ultrapassa a questão da invasão russa da Ucrânia e põe em causa a relação de décadas entre o partido e a sociedade. Mais do que nos indignarmos com o espectáculo de obscena cumplicidade com o agressor, importa descobrir qual a causa para tão bizarro acontecimento, isso de ver o PCP a marchar ao lado do maior financiador de grupos da extrema-direita antidemocrática no mundo. Proponho como pista de investigação que se olhe para o dilema que o PCP enfrentou na votação do Orçamento para 2022. Lendo o artigo do António Filipe, de que cito o sofisma a que se agarraram bovinamente, percebe-se o que já se tinha percebido em Outubro: os comunistas foram para eleições porque não resistiram à pressão do BE, o qual com a sua visibilidade nos impérios de comunicação da direita conseguiu minar e destruir as frágeis resistências ao sectarismo que tinham permitido ao PCP ficar isolado na viabilidade de um Governo PS minoritário. Foi só isso, nenhuma de nenhuma preocupação com o “povo” e os “trabalhadores” contou para colocarem o interesse nacional acima e à frente do pânico identitário. Preferiram a irresponsabilidade de abrir uma crise política no meio de uma pandemia sem qualquer razão atendível. Daí, nessa ressaca – e no trauma eleitoral que se seguiu em Janeiro onde se materializou o começo da extinção parlamentar – terem entrado numa trágica deriva radicalizante, de sobrevivência em trincheira.
E calhou ser Putin a oferecer-lhes essa barricada, para a qual saltaram alucinados e dispostos a defenderem a bandeira até ao último homem (ou mulher, mas o mais certo é que o último comunista seja macho, né?).
!ai! que riso, riso de tantas coisas boas escarrapachadas, ver o jerónimo com as suas el charro calçadas e a camisa transpirada, a beber umas cachaças perto do sítio dos leões, lá no zoo de lisboa, e a vender bilhetes para a festa do avante enquanto de repente, pum-pum-pum, espera um instante, temos fiesta e não são foguetes, !não acudam!, é o putin machão a foder o povão, não me preocupa, não, afinal carregamos essa bandeira, talvez seja herança, ou talvez não, só sabemos que estamos com ela até ao fim, com aputa de foda em vão.
“de ver o PCP a marchar ao lado do maior financiador de grupos da extrema-direita antidemocrática no mundo.” Leio e nem acredito… estas a ficar brutamontes e com vestigios graves de insanidade… o maior financiador dessas merdas e de outras maiores mora do outro lado do atlantico…ou andas a dormir??
“Mais do que nos indignarmos com o espectáculo de obscena cumplicidade com o agressor, importa descobrir qual a causa para tão bizarro acontecimento, isso de ver o PCP a marchar ao lado do maior financiador de grupos da extrema-direita antidemocrática no mundo”.
A causa para o “bizarro acontecimento” é fácil de ver. Ela reside num anti-americanismo e anti-ocidentalismo que são axioma ideológico daquele partido e justificação moral das conivências que o ligam a personalidades ou a movimentos políticos de perfil ideológico distinto do seu. E daí, a empatia nutrida para com o ativismo radical pró-palestiniano ou ditadores como Bashar-al-Assad e Vladimir Putin.
Aos olhos do PCP/PZP, o facto de se estar do lado “certo” da História é virtude que lava as nódoas existentes no currículo. Justificando-lhe até a inibição na crítica dos pecados existentes nos seus “aliados” de ocasião, em nome do princípios da “não-ingerência” e do respeito da “soberania dos povos”. Princípios esses, no caso da Ucrânia, postos na gaveta.
“… o maior financiador dessas merdas e de outras maiores mora do outro lado do atlantico…ou andas a dormir??”
a dormir andas tu. o trump era só o cabeça de cartaz, quem financia é o putin.
cale-se imediatamente, brutacidade Manuel, que vem a ser isto, o Valupi dorme com as fadinhas e por isso é que acorda Príncipe. !ai! que riso
E depois, vêm pobres espíritos como o do “Manuel”, que despejam a azia do seu putinismo ofendido, julgando-se acordados.
O twiter do Almíscar
Um oligarca americano, de nome Musk, que é o nome de testículo em persa e se refere, segundo a Wikipédia, ao perfume extraído dos testículos do veado almiscarado, secada ao sol, sobre uma pedra quente ou submergindo-os em azeite quente, parece que comprou a rede socia Twiter e pretende abri-la ainda mais ao discurso do vale tudo. Do mundo a preto e branco, de luta entre deuses e diabos. Entrar na corrida que já está curso como doutrina oficial: ou estás com deus ou com o diabo. É assim que se reina nas oligarquias.
O sucesso desta ideologia, ou doutrina, é visível no bombardeamento a que somos sujeitos. Por mim ou contra mim. Os oligarcas como o tal que tem nome de perfume de testículos de cervos esfregam as mãos. (Sabe-se lá onde), Os deuses e os diabos também. Quer os deuses quer os diabos sabem que o nem uns são deuses por serem bons, nem outros diabos por serem maus, mas por terem ideia diferentes de paraíso e de inferno. António Guterres, acabou de dizer isso em Moscovo. Há visões diferentes do que se passa na Ucrânia.
O tal Musk quer que essas visões diferentes se traduzem numa guerra sem quartel no Twiter, tal como no FB e nas Tvs O seu lucro vem dela, da guerra entre crentes de que o oposto o seu deus é o inimigo do diabo, sendo este o deus dos outros, e não dos que fazem perfume com os testículos dos veados, como o nome parecia indicar.
Carlos Matos Gomes
nessa história falta o sexy Cunhal , que recolhe admiração em muitos lados e cujo funeral fez o soares ficar roxo de inveja ( até se candidatou a presidente novamente na esperança de morrer em funções e fazer um ainda mais brilhante funeral – que não fez , coitado ) , o que espelhou o respeito que lhe tinham. e têm.
e para mim , todos os que não marchem com o ogres soros e lda , marcham bem.
avante , camaradas , contra os ogres marchar , marchar.
A ler:
https://www.dn.pt/opiniao/o-pcp-e-mesmo-putinista-14802263.html?fbclid=IwAR3OLMLJ3KHsjmo53BKKzKdDVbSykdObPfSvPOu-d4l3MlcAXSFifAC_zsw
é verdade , quando é o soros a financiar o caos nas sociedades a malta anti putin que vinca bem o que putin supostamente financia , não denuncia o soros porque ? porque na comunicação merdial global ninguém dá o pontapé de saída , dado não interessar aos seus donos que se publicite o que anda o financiador mor a fazer ? ah , já sei , isto , do soros financiar é teoria da constipação , já o putin financiar é a mais pura das verdades porque vem na tv e jornais.
omg , só visto , nenhum et vai acreditar se lhe contar.
Manuel Pacheco, largue o cheiro dos testículos de veado e veja a coisa como o dinheiro enquanto distracção: a influência de um homem que entende o funcionamento interior da humanidade e pode bloquear a entrada, no mundo livre, daqueles que atentam contra a liberdade – como putin e putinistas. isso sim, são testículos de cheirar e de lamber. !ai! que riso
O PZP é hoje um partido de funcionários, não se podem demarcar das orientações do comitê central pois isso vai implicar voltar à fábrica ao campo ou ao escritório.
Outros polulam na CGTP e nas poucas câmaras que mantém como suas.
Liberdade ou pensamento livre para aqueles lados não existe.
Para que não haja dúvidas, funcionários do partido, pagos pelo partido, direta ou indiretamente.
-> Europeus-do-sistema: um bando de hipócritas!
-> Patriotas ucrânianos: um bando de parvos!
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A guerra da Ucrânia é MAIS DO MESMO:
– têm sido muitas as guerras pensadas no sentido de, no caos, no final, as mais variadas riquezas ficarem na posse da alta finança (nomeadamente, na posse de multinacionais Ocidentais).
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Se estivessem, realmente, interessados em paz, os europeus-do-sistema não bloqueavam a introdução da Taxa Tobin: muitas guerras tinham sido evitadas; de facto:
– a Taxa Tobin seria utilizada para que fossem empresas autóctones, e não multinacionais Ocidentais, a explorar as suas riquezas.
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Zelensky (e seus boys) são boys das negociatas das multinacionais Ocidentais.
—> Já há muito tempo: a NATO não é uma aliança defensiva.. é um instrumento de cidadania de Roma…
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Zelensky (e seus boys) estiveram em conluio com ‘gurus’ da NATO… quando estes andaram a fazer ameaças/provocações à Russia:
-> secretário geral da NATO: «a Russia vai ter cada vez mais NATO nas suas fronteiras».
-> outros ‘gurus’: «a globalização vai entrar pela Russia a dentro» (multinacionais a comprar…).
etc
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O hipócrita Ocidental andou a ameaçar, e a provocar, a Russia no sentido se intervir…. anda a mandar armas para a Ucrânia…
resultado:
– as armas da NATO vão expulsar os russos da Ucrânia.
– tal como sucedeu em muitos outros territórios… as principais riquezas da Ucrânia vão passar para as mãos de multinacionais Ocidentais!
– para melhor rentabilizar os seus investimentos, as multinacionais vão exigir substituição populacional…
e… os europeus-do-sistema vão acusar os patriotas ucrânianos de «racistas/xenófobos».
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Mais:
– o hipócrita Ocidental bloqueia a investigação à forma como chegam armas a ‘grupos rebeldes’, que não possuem fábricas de armamento… e cujas guerras/revoluções são usadas para destituir «governos não-amigos» (não interessados em vender)
Sim:
-> O hipócrita Ocidental está preocupado é em acusar/ silenciar (com a acusação de serem racistas/xenófobos) os Identitários que dizem o óbvio:
– «os países que fazem chegar armas a ‘grupos rebeldes’ é que têm de pagar a ajuda aos refugiados».
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Os boys e girls do cidadanismo de Roma que se entendam!…
—> LIBERDADE/DISTÂNCIA/SEPARATISMO DESSE PESSOAL:
-> separatismo-50-50: Separatismo Identitário.
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O cidadão de Roma XX-XXI continua igual ao cidadão de Roma de há 2000 anos atrás:
– é o velho discurso de ódio cidadanismo de Roma, isto é, o discurso de ódio tiques-dos-impérios, isto é, ódio à existência de outros, isto é, o ódio à existência de povos autóctones dotados da Liberdade de ter o seu espaço e prosperar ao seu ritmo.
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O cidadanismo de Roma XX-XXI está, hipocritamente, travestido de ‘ combate ao racismo e xenofobia’.
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Sim:
– Os Identitários reivindicam Libetdade/Distância/Separatismo do europeu-do-sistema; por motivos óbvios:
-> NA ORIGEM DA NACIONALIDADE ESTEVE O IDEAL DE LIBERDADE IDENTITÁRIO:
– «ter o seu espaço, prosperar ao seu ritmo».
Não foi:
– o ódio tiques-dos-impérios!…
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O que há a dizer aos boys e girls do sistema é simples e óbvio:
– DEVOLVAM TERRITÓRIOS/RIQUEZAS ROUBADAS A POVOS AUTÓCTONES!
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SEPARATISMO 50-50:
– os globalization-lovers, UE-lovers, etc, que fiquem na sua (possuem imensos territórios ao seu jeito)… respeitem os Direitos dos outros… e vice-versa.
sep-50-50, está com um grande problema e isso merece a intervenção do Nev !ai! que riso
https://www.youtube.com/c/Catfish/featured
bem , se pensarmos que durante o covid os estados apoiaram as empresas a troco de compromissos ( não despedirem ninguém ,manter o mesmo número de empregados , manter os pagamentos ao estado em dia e bla bla)e que se não os cumprirem terão de devolver tudinho ; se pensarmos que a triplicação dos custos da energia ( eu pagava o kw a 14 cêntimos , passou para 37.5 cêntimos e 46 cêntimos -ladrões!!!!!!-) vai levar a que , por não poderem fechar , contraiam empréstimos para fazer face a despesas correntes ( um erro descomunal) com a posterior e consequente falência , temos que essa hipótese dos ogres ficarem com tudo por tuta e meia após esta velhacaria e aldrabice dos aumentos ” porque sim , apetece-me” , parece bastante provável.
já pensei nisso : empobrecer-nos artificialmente com o aumento exagerado e sem razão de custos para nos roubarem. o modus operandi é histórico , não o mudam.
A ler:
https://www.dn.pt/opiniao/o-pcp-e-mesmo-putinista-14802263.html?fbclid=IwAR3OLMLJ3KHsjmo53BKKzKdDVbSykdObPfSvPOu-d4l3MlcAXSFifAC_zsw
Artigo a ler, não pelas razões de quem o recomenda (“Manuel Pacheco”), nem pelo suposto mérito do seu autor: o escriba Pedro Tadeu.
Tadeu, um putinista malgré soi e hipócrita que nas suas intervenções televisivas se priva de ser tão descarado como é quando escreve no DN. Recordem-se as palavras de apreço com que, numa recente intervenção televisiva, ele qualificou os discursos de Zelensky e de Santos Silva na Assembleia da República, disfarçando, deste modo, hipocritamente, a aversão que por eles nutre.
Não venho por aqui há muito, mas leio o blog todos os dias. Os comentários esparvoados deixaram de me interessar. Não os leio ponto e. Só quero deixar aqui bem claro que detesto Putin e a elite que o rodeia. Considero esta guerra uma invasão estudada mas que saiu furada. Sei que a Ucrânia está neste momento a sofrer uma guerra por delegação. O objectivo é a Europa (NATO+UE) e os EUA (NATO). Quanto ao que se passa cá dentro, o descalabro do PCP, a análise do Valupi está perfeita e , sem ainda ter lido os comentários dos tresloucadinhos do costume, imagino a brotoeja que a análise provocou. Qualquer dia escrevo de novo só para sentir o peso dos ideólogos de serviço.