Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
O terrorismo é uma invenção europeia e tem séculos. Esse cartoon dirige-se a maluquinhos.
Na minha noção de culpa também há vontade e livre-arbítrio, caso contrário seria impossível a aplicação da Justiça. Ainda não se levam os animais a tribunal, pois não?
Continuo sem entender a tua posição.
Tocante.
Invenção europeia? Que eu saiba Deus dinamitou, ou lá que raio fez ele, a Torre de Babel.
Valupi, independentemente das razões que a isso levaram, os maus, os terroristas, eram sempre eles, os outros, tal qual como os violadores eram sempre os desconhecidos e as casas eram trancadas com medo do que vinha de fora. Temos vindo a aprender que não é assim, não temos?
Teresa, continuas num registo críptico. Afinal, há ou não há inocentes para ti? É que é só isso que está em causa, seja lá qual for o crime. Neste caso, os noruegueses que manifestaram a sua dor na rua, empunhando flores, não me parecem culpados. Os que morreram e ficaram feridos nos ataques também não. Assim, é neste grupo que me revejo, a que me sinto pertencer. E este grupo, nestas circunstâncias, não se confunde com os outros, aqueles que causaram a dor agora expressa desta forma ou que a validam por actos, palavras e omissões.
era só o que faltava viver com medo dentro de casa ou na rua só porque andam, por aqui e acolá, mascarados de gente, monstros à solta que, por falta de coragem de se massacrarem e brutalizarem, projectam a sua monstruosidade nos outros – o suicídio deveria ser uma prática estimulada pela legislação: evitaria, certamente, a confusão dos conceitos de culpado e inocente.
houvesse mais noz no que é ser humano e as flores haviam de andar felizes nos campos e nos jardins.
Grande sabedoria mostrada pelo povo norueguês. Ao ódio responde-se assim…
e também há os “eles”? Olha que até o Dr. Jekil e o Mr.Hyde eram uma só pessoa…
Teresa, o Dr. Jekil e o Mr. Hyde eram uma só pessoa mas não consta que fossem anacoretas.
portanto, eles andam aí, no meio de nós… Eles são nós…
Mas qual o teor da tua objecção, que me está a escapar?
O teu nós. Percebo que queiras dizer que “nós todos somos noruegueses” mas deixa no ar a divisão maniqueísta entre nós, os bons, e eles, os maus…
(estás a ver? se fosse no G+ podia editar o meu comentário e tirar aquele espaço que ficou a mais…)
Aqui também dá para editar comentários.
Mas continuo sem entender. Para ti não existem eles, maus, não bons?
Aqui a edição é ditatorial…
(‘brigada, gaijo)
É mais o contrário, tenho pouca fé na existência de bons não maus.
Então, daí decorre que, para ti, todos são culpados até prova em contrário.
Culpados de serem maus? A tua noção de culpa é diferente da minha, na minha há vontade, livre arbítrio…
O que para mim decorre é que não há uma fronteira definida entre nós e eles.
Já agora, viste este cartoon?
http://cdn.someecards.com/someecards/usercards/1311454464182_2099999.png
O terrorismo é uma invenção europeia e tem séculos. Esse cartoon dirige-se a maluquinhos.
Na minha noção de culpa também há vontade e livre-arbítrio, caso contrário seria impossível a aplicação da Justiça. Ainda não se levam os animais a tribunal, pois não?
Continuo sem entender a tua posição.
Tocante.
Invenção europeia? Que eu saiba Deus dinamitou, ou lá que raio fez ele, a Torre de Babel.
Valupi, independentemente das razões que a isso levaram, os maus, os terroristas, eram sempre eles, os outros, tal qual como os violadores eram sempre os desconhecidos e as casas eram trancadas com medo do que vinha de fora. Temos vindo a aprender que não é assim, não temos?
Teresa, continuas num registo críptico. Afinal, há ou não há inocentes para ti? É que é só isso que está em causa, seja lá qual for o crime. Neste caso, os noruegueses que manifestaram a sua dor na rua, empunhando flores, não me parecem culpados. Os que morreram e ficaram feridos nos ataques também não. Assim, é neste grupo que me revejo, a que me sinto pertencer. E este grupo, nestas circunstâncias, não se confunde com os outros, aqueles que causaram a dor agora expressa desta forma ou que a validam por actos, palavras e omissões.
era só o que faltava viver com medo dentro de casa ou na rua só porque andam, por aqui e acolá, mascarados de gente, monstros à solta que, por falta de coragem de se massacrarem e brutalizarem, projectam a sua monstruosidade nos outros – o suicídio deveria ser uma prática estimulada pela legislação: evitaria, certamente, a confusão dos conceitos de culpado e inocente.