Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Não percebo, a intenção é mostrar que o autor do boneco ignora o que seja uma relação de inclusão ?
joão, será? Explica lá melhor a tua objecção. Estou certo de que vai valer a pena.
há contradição substancial em termos de lógica clássica, binária, porque o que se sabe que se sabe (x) não pode estar contido no que se sabe que não se sabe (y); no universo do que se sabe, sabe-se o que se sabe e sabe-se o que não se sabe como dois domínios disjuntos.
mas filosoficamente funciona bem, estimula o pensamento, e já viste Valupi o lugar relegado ao sapiens sapiens, um mísero x,
O sapiens sapiens é o x da questão, precisamente.
Havera algo que sabes que sabes (x) e que saibas que não sabes (y) ? So se fôr o que tu sabes que sabes que não sabes. Mas então, havera algo que sabes que não sabes (y), que não seja algo que sabes que sabes que não sabes (x) ?
Ha muitos paradoxos com essas proposições, mas não percebo a ideia de os ilustrar com conjuntos inclusivos.
Não me parece corresponder a nada de intuitivo : as pessoas pensam intuitivamente que x e y são separados, e não incluidos um no outro (o que pensam é que são menos as coisas que sabem que sabem, do que aquelas que sabem que não sabem, etc., mas isso é diferente). E não traduz correctamente o paradoxo logico que se procura pôr em evidência.
A não ser que me tenha escapado alguma coisa…
joão, o que te está a escapar é o humor. Isto é uma caricatura, uma gozação com os diagramas, logo não estamos condenados à lógica aristotélica.
No entanto, e levando a sério a seriedade que trazes, teríamos de conceber relações de participação entre os 3 grupos em causa. E como o fazer se eles não possuem identidade substantiva? Do que se trata é de uma relacionação entre estados relativos a um mesmo sujeito, incluindo um meta-estado que transcende os dois restantes. Logo, o que a caricatura descreve é um horizonte epistemológico adentro de uma ontologia. Uma banalidade kantiana, pois.
O problema é partir do princípio que isto é um diagrama de V. e não me parece ser esse o caso. O Y é um donut onde encaixa o X e o Z é um donut onde encaixa o Y.
Exactamente, primo. Embora me pareça que o autor está mesmo a gozar com os diagramas de Venn. No entanto, a tua leitura é lógica (até literal).
Percebo o que diz o João Pedro da Costa mas, se fôr um grafico em Donut, apenas reflete a forma banal de conceber as coisas. Onde esta a piada ? So tem piada se houver intersecções (ou inclusões, mas como elas não são validas…).
Ou então a piada é mesmo essa, a ambiguidade entre os dois tipos de diagramas ? Nesse caso, escapou-me por completo, mas la esta, não sou utilizador habitual…
Bom, definitivamente, apesar de toda a minha boa vontade, sou hermético ao boneco.
Mas sou sensivel à rima…
I wouldn’t have sad it better myself! (But then, I’m blonde…)
So darn blonde, I wrote “sad” instead of “said”.
eu acho que aquilo é mesmo diagramas de inclusão, feitos para lançar a confusão, mas é interessante porque num certo sentido é verdade, mesmo aquilo que sabemos que sabemos reporta-se a um domínio mais vasto que só podemos enunciar como aquilo que sabemos que não sabemos, e mesmo isso está dentro de uma nuvem de que nem nos apercebemos directamente, pois que é o que nem sabemos que não sabemos, a indeterminação absoluta. Eu gosto.
Eu passo a explicar este desenho com um caso concreto relativo aos crentes no socretinismo: X-Sócrates; Y-esquerda moderna; Z-impostura e aldrabice. Portanto, a impostura contém a esquerda moderna que contém o Sócrates. Ora, «Sócrates» é aquilo que os sócretinos (apenas cretinos, não esquecer) conhecem do Pinto de Sousa; «esquerda moderna» é aquilo que os socretinos conhecem do Pinto de Sousa, mas desconhecem que é a direita neoliberal de sempre; «impostura e aldrabice» é aquilo que os socretinos desconhecem do Pinto de Sousa e que nunca vão conhecer (pois são tapados). Portanto, este desenho mais do que ter a ver com a naturaza humana, tem que ver com a imbecilidade dos socretinos.
Falta só dizer uma coisa: como diz o diagrama, a reunião entre X, Y e Z é «shit». Ou seja, «shit» é um tipo chamado Pinto de Sousa que os socretinos conhecem por «Sócrates», que os aldraba dizendo que é de esquerda, e que é um impostor que eles desconhecem.
joão, embirraste com o boneco. Talvez porque haja algo que te irrite à volta do boneco. Mas não passa de um boneco.
__
Blond, “have sad it” é poesia em estado puro.
__
z, é isso mesmo.
Incontestavel que embirrei. O que esta à volta do boneco so pode ser o que não sei que sei. Deveras irritante, sabê-lo e não saber que o sei. E agora que o dizes, foi exactamente o que me irritou, tratar-se apenas de um boneco…
Valupi, pá, deixas-te de «falar» comigo?
Diz qualquer coisa, que eu tenho uma garrafa de vinho à tua espera! ehehhehehehheheheh
«deixas-te», não, «deixaste». Anda daí beber uns copos, pá! ehehehhehehheh
a natureza humana ? ávida de poder , dinheiro e honrarias. o bom governante ? aquele que lhe põe um freio : zero tolerância com corrupção , zelador que os valores que vigoram sejam cumpridos por todos sem excepção , que procura que ricos e pobres sejam para aí 10% da população e os outros 90% , remediados ( classe média , portugal , em que percentagem já vais? 40% ? , 50%?) . é só ler maquiavel , que é muito mais do que ” os fins justificam os meios” , para ver como somos mesmo mal governados. desde quando é que não sei , pelo menos desde 1975.
Mmmmmmh,
Não percebo, a intenção é mostrar que o autor do boneco ignora o que seja uma relação de inclusão ?
joão, será? Explica lá melhor a tua objecção. Estou certo de que vai valer a pena.
há contradição substancial em termos de lógica clássica, binária, porque o que se sabe que se sabe (x) não pode estar contido no que se sabe que não se sabe (y); no universo do que se sabe, sabe-se o que se sabe e sabe-se o que não se sabe como dois domínios disjuntos.
mas filosoficamente funciona bem, estimula o pensamento, e já viste Valupi o lugar relegado ao sapiens sapiens, um mísero x,
O sapiens sapiens é o x da questão, precisamente.
Havera algo que sabes que sabes (x) e que saibas que não sabes (y) ? So se fôr o que tu sabes que sabes que não sabes. Mas então, havera algo que sabes que não sabes (y), que não seja algo que sabes que sabes que não sabes (x) ?
Ha muitos paradoxos com essas proposições, mas não percebo a ideia de os ilustrar com conjuntos inclusivos.
Não me parece corresponder a nada de intuitivo : as pessoas pensam intuitivamente que x e y são separados, e não incluidos um no outro (o que pensam é que são menos as coisas que sabem que sabem, do que aquelas que sabem que não sabem, etc., mas isso é diferente). E não traduz correctamente o paradoxo logico que se procura pôr em evidência.
A não ser que me tenha escapado alguma coisa…
joão, o que te está a escapar é o humor. Isto é uma caricatura, uma gozação com os diagramas, logo não estamos condenados à lógica aristotélica.
No entanto, e levando a sério a seriedade que trazes, teríamos de conceber relações de participação entre os 3 grupos em causa. E como o fazer se eles não possuem identidade substantiva? Do que se trata é de uma relacionação entre estados relativos a um mesmo sujeito, incluindo um meta-estado que transcende os dois restantes. Logo, o que a caricatura descreve é um horizonte epistemológico adentro de uma ontologia. Uma banalidade kantiana, pois.
O problema é partir do princípio que isto é um diagrama de V. e não me parece ser esse o caso. O Y é um donut onde encaixa o X e o Z é um donut onde encaixa o Y.
Exactamente, primo. Embora me pareça que o autor está mesmo a gozar com os diagramas de Venn. No entanto, a tua leitura é lógica (até literal).
Percebo o que diz o João Pedro da Costa mas, se fôr um grafico em Donut, apenas reflete a forma banal de conceber as coisas. Onde esta a piada ? So tem piada se houver intersecções (ou inclusões, mas como elas não são validas…).
Ou então a piada é mesmo essa, a ambiguidade entre os dois tipos de diagramas ? Nesse caso, escapou-me por completo, mas la esta, não sou utilizador habitual…
Bom, definitivamente, apesar de toda a minha boa vontade, sou hermético ao boneco.
Mas sou sensivel à rima…
I wouldn’t have sad it better myself! (But then, I’m blonde…)
So darn blonde, I wrote “sad” instead of “said”.
eu acho que aquilo é mesmo diagramas de inclusão, feitos para lançar a confusão, mas é interessante porque num certo sentido é verdade, mesmo aquilo que sabemos que sabemos reporta-se a um domínio mais vasto que só podemos enunciar como aquilo que sabemos que não sabemos, e mesmo isso está dentro de uma nuvem de que nem nos apercebemos directamente, pois que é o que nem sabemos que não sabemos, a indeterminação absoluta. Eu gosto.
Eu passo a explicar este desenho com um caso concreto relativo aos crentes no socretinismo: X-Sócrates; Y-esquerda moderna; Z-impostura e aldrabice. Portanto, a impostura contém a esquerda moderna que contém o Sócrates. Ora, «Sócrates» é aquilo que os sócretinos (apenas cretinos, não esquecer) conhecem do Pinto de Sousa; «esquerda moderna» é aquilo que os socretinos conhecem do Pinto de Sousa, mas desconhecem que é a direita neoliberal de sempre; «impostura e aldrabice» é aquilo que os socretinos desconhecem do Pinto de Sousa e que nunca vão conhecer (pois são tapados). Portanto, este desenho mais do que ter a ver com a naturaza humana, tem que ver com a imbecilidade dos socretinos.
Falta só dizer uma coisa: como diz o diagrama, a reunião entre X, Y e Z é «shit». Ou seja, «shit» é um tipo chamado Pinto de Sousa que os socretinos conhecem por «Sócrates», que os aldraba dizendo que é de esquerda, e que é um impostor que eles desconhecem.
joão, embirraste com o boneco. Talvez porque haja algo que te irrite à volta do boneco. Mas não passa de um boneco.
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Blond, “have sad it” é poesia em estado puro.
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z, é isso mesmo.
Incontestavel que embirrei. O que esta à volta do boneco so pode ser o que não sei que sei. Deveras irritante, sabê-lo e não saber que o sei. E agora que o dizes, foi exactamente o que me irritou, tratar-se apenas de um boneco…
Valupi, pá, deixas-te de «falar» comigo?
Diz qualquer coisa, que eu tenho uma garrafa de vinho à tua espera! ehehhehehehheheheh
«deixas-te», não, «deixaste». Anda daí beber uns copos, pá! ehehehhehehheh
a natureza humana ? ávida de poder , dinheiro e honrarias. o bom governante ? aquele que lhe põe um freio : zero tolerância com corrupção , zelador que os valores que vigoram sejam cumpridos por todos sem excepção , que procura que ricos e pobres sejam para aí 10% da população e os outros 90% , remediados ( classe média , portugal , em que percentagem já vais? 40% ? , 50%?) . é só ler maquiavel , que é muito mais do que ” os fins justificam os meios” , para ver como somos mesmo mal governados. desde quando é que não sei , pelo menos desde 1975.