Mar da Tranquilidade

Estou muito tranquilo

Passos Coelho a 23 de Março, declarando ter dado o tal empurrão para que Portugal deixasse de estar à beira do abismo

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O pedido não deve ser encarado como um fim de linha ou um acto de desespero, é antes o primeiro passo para não mascarar a realidade, enfrentar os problemas e poder encontrar, através das eleições, aqueles em quem confiaremos.

Passos Coelho a 6 de Abril, descrevendo as razões que o levavam a estar muito tranquilo quando decidiu lançar Portugal na bancarrota

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18 thoughts on “Mar da Tranquilidade”

  1. …mas ainda assim, quando alguém insiste muito em realçar a sua honestidade, é porque não está muito seguro dela, o mesmo se passa com a tranquilidade. Quanto mais ele se afirma tranquilo mais nós ficamos inquietos, portanto.

  2. …claro que essa “tranquilidade” está condenada. Se perder as eleições, porque sendo assim, perde o pote tão desejado; se ganhar também, porque depois vai ter de “descalçar a bota”, segundo as suas próprias elegantes e digníssimas palavras…

  3. pois eu acho do mais caridoso que há desligar a máquina a um moribundo comatoso. aquilo nem é vida nem é nada com os monitores sempre a apitar e os enfermeiros num corropio e a família sempre aflita , caramba. enterre-se. talvez qualquer coisa boa nasça por cima da campa . com o adubo adequado e jardineiros experientes , quem sabe ?

  4. Um país não se pensa dessa forma, eutanasia, com pontos de interrogação.
    Talvez se não se interrompessem os cuidados paliativos o paciente recuperasse, não o saberemos.
    Depois de morto pelo tranquilo das avenidas e seus múltiplos candidatos a sucessores, só mesmo numa de ressuscitação. E é esse um milagre que nem a senhora do(s) Passos lhe vale.
    A gaita é que o moribundo ainda vai ter uma palavra a dizer acerca do tratamento que melhor lhe serve…

  5. O problema da sua teoria, caro eutanasia, é que esta gente não anda a brincar com a própria vida. Andam a brincar às “eutanásias” com a vida dos outros.

  6. eutanasia, cá estás tu outra vez. enterra-te tu, já que gostas da perspectiva. Afinal de contas, já fedes. Mas antes de te enterrares, diz lá quais são os jardineiros experientes que propões? (já sei: sem resposta, não é? afinal, o que te interessa mais uns cadáveres a fazer-te companhia? afinal, são só pessoas…)

  7. dado o estado anoréctico do paciente , sem carne nenhuma nos ossos , talvez as larvas e parasitas sófregos se ponham ao fresco ou morram de fome…cheirosa/o eddie. e possam aparecer outros bichos que não vivam dos outros e trabalhem o que comem.

  8. eutanásia, então e a resposta? (não tens, não é?)

    Já agora; não resisto: é “sôfregos”; “fome cheiroso” não existe e eddie é pra Edward (masc) edie, para Edith (fem).

    Quanto ao resto, como sempre, é completamente vazio.

  9. aspirina não ! em doses excessivas tem uma data de efeitos secundários. acho que até dá para morrer.

  10. edie, “descalçar a bota”? Mortinho por isso está ele. A ideia é aproveitar a crise para refazer o país, e o estado social, segundo um modelo muito diferente do que temos agora. Ainda não foram eleitos, mas já começam a preparar caminho. Por exemplo, que é que achas que isto significa?

    Como dizem os americanos, “never waste a good crisis”.

  11. opções, eutanásia. Eu prefiro a azia ao vazio, perante o vómito que me põem na mesa.
    Mas vazio é espectável, de alguém que pede a morte.

  12. não te preocupes com o expectável , segue a regra do teu chefe : eu percebi o conteúdo , que é que a forma interessa? :))) talvez se estivessemos numa qualquer coisa em que a ortografia e gramática fosse assim pedra basilar , né?

  13. Vega, sem novidade. O público está condenado, os grupos económicos das escolas privadas impacientam-se, mas ainda falta ganhar as eleições.
    (o jornalista é que ficou um bocado baralhado:”O diploma, aprovado com os votos a favor do PSD, CDS-PP, PCP e BE e contra do PS e do BE”)

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