Lições do doutor putinista

«O caminho de escalada militar, em vez da via diplomática do calar das armas, irá sempre terminar numa desgraça maior do que aquela que pretende combater. Com a destruição da Ucrânia, ou pior ainda, se Putin for encurralado na escolha entre derrota ou subida ao patamar nuclear. Estamos a jogar póquer com o inferno. Os poucos que estudaram algo sobre a guerra nuclear, sabem que na primeira salva nuclear serão escolhidos países sem arsenal nuclear. Traduzo para português vernacular: se Putin tiver de escolher um alvo, Portugal é mais elegível do que a França ou a Grã-Bretanha, para já não falar dos EUA.»

Putinista pago pelo DN

Viriato Soromenho-Marques acumula ao ser doutorado em Filosofia, professor catedrático, Grande-Oficial da Ordem do Infante Dom Henrique, Grande-Oficial da Ordem do Mérito Empresarial e Prémio Quercus, a actual função de putinista pago pelo DN para alimentar a propaganda russa. É um exemplo de como os putinistas não são falhos de subida inteligência e sofisticado intelecto, tendo muito para ensinar aos infelizes que ainda não se converteram.

Atentemos nas lições do excelso doutor putinista:

O caminho de escalada militar” – Este vergonhoso caminho é o da Ucrânia e dos malditos países que lhe fornecem fisgas e pressões de ar para se defender. Na Rússia não há, nunca houve, nem haverá escalada militar. Isto porque Putin ama a paz. Foi assim que conseguiu invadir a Ucrânia sem escaladas militares, ensina o doutor putinista.

em vez da via diplomática do calar das armas” – Esta é a via que os ucranianos se recusam a aceitar, merecendo por isso tudo o que lhes está a acontecer e bem pior. Já Putin não está obrigado à via diplomática do calar das armas por uma óbvia e estupenda razão: ele não é ucraniano, é russo. Azarinho, ensina o doutor putinista.

irá sempre terminar numa desgraça maior do que aquela que pretende combater” – É o argumento que também foi utilizado para apelar à cedência a Hitler, quando este amigo começou a espalhar o seu amor pela paz nos anos 30. Mais vale aceitarmos a desgraça já consumada e entregar a Putin o que ele quiser, deixemo-nos dessas fantasias da liberdade, ensina o doutor putinista.

Com a destruição da Ucrânia, ou pior ainda, se Putin for encurralado na escolha entre derrota ou subida ao patamar nuclear.” – A Ucrânia vai ser destruída se continuar a ser ajudada para se defender, a sua salvação é render-se, garante. E Putin vai começar a disparar mísseis nucleares para todo o lado se tiver uma “derrota”. Ou seja, apesar de ser o invasor, Putin mesmo assim está disposto a iniciar uma guerra nuclear caso não o deixem ficar com o que lhe apetecer da Ucrânia, ensina o doutor putinista.

Estamos a jogar póquer com o inferno.” – O vício da jogatana, um vício exclusivamente ocidental, é que é a causa deste sarilho todo, não quem está pronto para abrir as portas do inferno. Cedam ao bluff, verguem-se à chantagem, ensina o doutor putinista.

Os poucos que estudaram algo sobre a guerra nuclear” – Não só foram poucos como não tiveram tempo ou pachorra para estudar o assunto com profundidade, ficaram-se pelo “algo”. E quem foram? O autor faz caixinha. Mas quantos foram? 3000, demasiados para acompanhar as suas opiniões mas afinal só 0.0000376% da população mundial? 300, imitando os espartanos de Termópilas em coragem e heroísmo? 30, número simpático para uma associação secreta dada a opulentos jantares? Ou apenas três, o Soromenho mais dois? O povo não está preparado para aceder a tais conhecimentos, ensina o doutor putinista.

sabem que na primeira salva nuclear serão escolhidos países sem arsenal nuclear.” – Apesar de o tal estudo ter sido restringido ao “algo”, mesmo assim deu para ficar a saber que num conflito nuclear há várias salvas, o que é estranhamente parecido com um bombardeamento convencional. Ainda mais curioso é a opção de se gastarem os primeiros mísseis onde não há nada que ameace o país atacante. Embora a lógica de tal estratégia escape à limitada inteligência do vulgo, seria temerário pôr em causa a sabedoria desses estudiosos e do seu precioso “algo”. “Do apocalipse nuclear sei eu e poucos mais”, ensina o doutor putinista.

Traduzo para português vernacular: se Putin tiver de escolher um alvo, Portugal é mais elegível do que a França ou a Grã-Bretanha, para já não falar dos EUA.” – Portantos, o número de países actuais varia entre 193 e 266. Destes, apenas 9 possuem armas nucleares. Donde, podemos imaginar a cena. Putin rodeado dos seus generais frente ao botão do Armagedão, meio confuso, sem conseguir escolher as coordenadas da primeira salva por ter entre 184 e 257 alvos possíveis. Impaciente, larga um “Черт возьми, какого хрена я выбираю?!” Silêncio pesado, angustiado. Ninguém arrisca dar palpites num momento tão crítico para a civilização, para a humanidade. Nisto, vindo do fundo da sala: “Manda meia dúzia deles para Portugal, caralho! Estive lá a passar férias há uns anos e fizeram-me comer um pastel de bacalhau com queijo da Serra que ainda me está a trabalhar na tripa.” Num conflito nuclear iniciado por birra de Putin ao não conseguir abarbatar a Ucrânia, os bifes, os avecs e os imperialistas americanos escapam intactos, ficam-se a rir. Alemanha, Itália e Espanha também parece que se safam. Portugal é que desaparece do mapa, ensina o doutor putinista.

180 thoughts on “Lições do doutor putinista”

  1. !ai! que riso, adoro. ó Val, estas coças de refinada sensibilidade, bom senso e humor e outras inteligências que tu consegues dar nas maleitas do mundo haviam de ser consideradas património imaterial da humanidade. e eu é que sei. mas eu acho que fica mais no ponto se em vez de dizeres pastéis disseres bolinhos de bacalhau, a fonética é mais gostosa. ora diz em alta voz e comprova.

  2. O que me admira é que esses pacifistas moderados nunca encaram, nem como hipótese, a possibilidade da Rússia retirar as suas tropas para fora do território ucraniano nas suas fronteiras reconhecidas antes da agressão. Não seria isto uma solução simples, rápida e eficaz, baseada no respeito do direito e das regras reconhecidas pela própria Rússia na altura ? Claro que não. Esta hipótese nem sequer é considerada, pois seria uma humilhação insuportável para Putin. E Putin, que em tudo o resto é uma joia duma pessoa, um moço educado, de espírito liberal, respeitador conhecido do pluralismo, com uma vida inteira dedicada ao respeito constante da democracia, não pode ser humilhado. Isto é um dado de base, inquestionável, que serve de ponto de partida para qualquer análise séria. Uma solução equilibrada, justa, de futuro, é uma solução que agrada a Putin. Isto nem se discute. Mas Zelenski e os Ucranianos, não poderiam ser levemente machucados pela invasão de partes do seu território nacional por um exército estrangeiro? Questão completamente ilegítima, pueril. Zelenski não conta porque i/ é um nazi, ii/ é um fantoche da Nato (a que não pertence, chiu, cala-te!), iii/ está a soldo dos americanos, iv/ é o rosto do imperialismo yankee que pode ser considerado como uma ameaça por Putin, e Putin não deve, em circunstância alguma, sentir-se ameaçado (ver acima). QOD.

    Boas

  3. este arrazoado foi todo para o valupi nos dizer que continua inflexivel contra a diplomacia e o diálogo? obrigado, pá, mas já sabíamos. ou não fosses tu um propagandista pago pelos USA para prejudicar o próprio país.
    alguém informe o chat-GPT que não é miguel esteves cardoso nem um marmelo qualquer, o valupi é um miguel de vasconcelos

  4. viegas,

    quando é que os usa colocam a hipotese de sair de cuba ou da siria? e quando é que israel coloca a hipotese de sair da palestina?
    ah, não podem! porque senão o teu mundo baseado em regras desmoronava

  5. teste,

    Calma, ainda vou em Caim e Abel. Ja chegamos a Cuba e à Siria. Quanto à Palestina, dei o exemplo da acção movida no TPI, mas salvo erro na altura tu disseste que era um atentado insuportavel à soberania dos Estados que podem sentir-se ameaçados…

    Boas

  6. eu sei, viegas

    tu ainda vais no incio da história. e é por isso que devias ouvir quem já leu e estudou a história toda. estraga um bocado a surpresa mas evita muitas decisões estúpidas, acredita.
    quanto a isso que falas, não me recordo, importas-te de colocar aqui o que eu disse? é que não és muito de confiança quanto a citações e reprodução das opiniões dos outros.
    olha, lembras-te de quando aqui garantias que a intervenção dos usa no afeganistão tinha sido legitimada pelo conselho de segurança? eu lembro.

  7. 1/ Acima é QED, não QOD

    2/ Refiro-me ao meu comentario noutro post onde homenageava a tua coerência acerca do mandato do TPI contra Putin. O paragrafo é este:

    “Mas é verdade que os nossos putinistas pavlovianos têm pelo menos o mérito da coerência. Lembro-me muito bem dos comentários aqui postados por eles quando a Autoridade Palestina (que é membro do TPI) moveu uma acção contra Israel por alegados crimes de guerra. Era então ouvi-los “atentado insuportável à soberania de Israël”, “manobra irresponsável”, “iniciativa perigosa e inadmissível”. Isto foi por volta de 2015, vou procurar os links para poderes ver…”

    Boas

  8. não percebi.

    referias-te a um comentario teu mas eu é que afirmei “que era um atentado insuportavel à soberania dos Estados que podem sentir-se ameaçados…”?
    afinal quem é que escreveu o quê? o melhor era mesmo tentares encontrar e copiares praqui para uma pessoa se poder defender ou explicar

  9. Pois, tens razão. Fiz confusão. Afinal não protestaste nada contra a iniciativa da Palestina de mover uma acção contra Israel por crimes de guerra em 2015. Foi o contrario. Estavamos de acordo na altura que era perfeitamente legitimo e que era até uma boa forma de denunciar a politica de agressão israelita, totalmente contraria ao direito internacional. So que agora estou um bocado perdido. Achas que é ilegitimo fazê-lo no caso dos crimes de guerra cometidos por Putin porque ?

    Boas

  10. esse senhor provavelmente , como qualquer pessoa realmente inteligente , não pertence a clubes nem é membro de nenhuma claque.
    e este aspecto do cv dele diz tudo : sendo membro do Conselho Científico da revista National Geographic, em Portugal.
    além de filósofo , observa a natureza.
    aprende com quem sabe da vida , Valupi.

  11. e ainda não percebi o objectivo da internacionalização desta guerra. é para aqueles que a gente sabe ficarem com tudo? a guerra serve de desculpa para levarem novamente as pessoas países à ruína? já vi este filme.
    não estou muito preocupada porque terá o mesmo fim de sempre , os maus vão pró “inferno” novamente , estúpidos , repetem as mesmas cenas à espera de resultados diferentes. mas penso que mesmo com o pessoal embrutecido como está pelo showbiz , não vão lá.

  12. Ousar lutar, ousar vencer, nem chinos, nem russos, nem “primos” americanos….
    Uma só solução…a FEDERAÇÃO EUROPEIA!

  13. Que miséria intelectual expõe no seu texto, sr. Valupi. Como o outro, segue o princípio de que “quem não é por si, é contra si”! Ao menos, podia explicar o que Ocidente deverá dizer aos familiares dos mortos ucranianos (os russos não contam…) se o seu país perder a guerra! Ou, essa é uma hipótese que nem passa pela sua cabecinha?!
    E, se tem filhos, ou idade para exercitar a sua própria valentia, ponderou a hipótese de ter de sair da poltrona e dar o corpo ao manifesto nesta miserável guerra “não provocada”?!
    Finalmente cultive os ideais democráticos que, por vezes, apregoa e respeite as opiniões dos outros.

  14. Já esperava essa resposta falha. Mas, perceba que o meu “post” não se dirigia à sua pessoa… Há muito que percebi os seus vieses…

  15. …essa de “vieses” no meu tempo chamava-se “pala da guita” e era pronunciada/usada pela chulagem/lumpen que circulava no Cais do Sodré, chulagem essa directamente fruto dum regime ditatorial fachistóide, cinzento e salazarento! Hoje ainda há resquícios desse tempo, mais finórios, ali para os lados de Bicesse/Quinta da Marinha…
    Volto a dizer (agora para o 1º andar)
    FEDERAÇÃO EUROPEIA JÁ!!

  16. JA, aconselhei-te a largar o vinho mas não a mudares de opinião. A tua opinião é preciosa. Bora lá dar-lhe atenção.

    Pareces sugerir que as invasões da Ucrânia por Putin (estão a ocorrer duas em simultâneo) foram “provocadas”. Gostava que partilhasses aqui o que sabes a esse respeito, para ver se consigo aprender alguma coisa contigo.

  17. a partir de agora tenho informações em primeira mão sobre o donbass… o meu sobrinho , 18 anos , arranjou uma russa do donbass para namorada. tudo o que os “putinistas” acham que se passou lá é correcto , e até mais. os russos , desde 2014 que são tratados como cidadãos de 2ª , têm inclusive dificuldades para receber a pensão , os reformados , como a avó dela. e , em 2012 a coisa parecia estar a compor-se , a compor-se tanto que os pais tencionavam regressar.
    e mais , o putin , não gostando dele , dizem ser menos mau do que todos os lideres que a rússia teve desde a urss. que é que sabem da rússia e do que lá se passou , seus alucinados russóbicos ?

  18. Tu ao menos não precisas de ser pago por ninguém, Valupi. Basta-te a recompensa da abundante ejaculação da tua própria estupidez, a autocontemplação satisfeitinha e umbiguista da tua requintada e requentada ignorância taxista, amancebada com uma má-fé rancorosa que nada fica a dever ao cadáver putrefacto da múmia de Boliqueime. O Putin encostado à parede lança-nos a todos no holocausto nuclear? Pois força nisso, malta! Bora encostá-lo à parede, queridos amigos da organização defensiva! E quem não salta é putinista, trumpista e bolsonarista! É patética a cegueira anti-“putinista” primária e sectária que te leva a adoptar com o entusiasmo e alegria dos néscios o “Viva la muerte!” dos falangistas. O abismo para onde os bandidos a quem acendes velinhas nos conduzem não passa, para ti, de pretexto para continuares a foçar alegremente numa orgulhosa e estilosa profundidade acéfala. Pois tenho novidades para ti, pá! A profundidade é tal que nem uma formiguinha recém-nascida e sem pernas consegue lá fugir da insolação.

  19. Sr. Valupi, há muito que me ensinaram que “Só aprende quem quer.”, e esse não é o seu caso; você é dos que sabe tudo, faz parte dos supostos “excepcionais”!… Que lhe faça bom proveito.

  20. A Tainha, digo:

    Gostava de poder gritar consigo o seu slogan, mas esta guerra matou-me a ingenuidade; foi peditório para que já dei! Neste momento bastava-me que essa gente trabalhasse a favor da PAZ!

  21. “Pareces sugerir que as invasões da Ucrânia por Putin (estão a ocorrer duas em simultâneo) foram “provocadas”. Gostava que partilhasses aqui o que sabes a esse respeito, para ver se consigo aprender alguma coisa contigo.”

    Já aqui te foi explicado 500 vezes, pá! Ou 502, não sei bem. Mas continuas a fingir que não leste. O próximo Nobel da Desonestidade Intelectual não te escapa!

  22. ignorarem tudo o que os russos do donbass passaram e passam , para lá empurrados por acontecimentos como guerras mundiais e desagregação da urss , e que fizeram do donbass a zona mais desenvolvida de ucrânia , é de gente de má fé e que não procura informar-se. só sabem o que lhes põem no prato para engolirem.
    foram os russos do donbass que fizeram daquilo uma zona disputada , e não querem ser parasitados e desrespeitados por ucranianos. têm todo o direito á auto determinação. quem fez daquilo o que é foram eles.

  23. «O caminho de escalada militar, em vez da via diplomática do calar das armas, irá sempre terminar numa desgraça maior do que aquela que pretende combater.»

    Esta é uma recomendação à rendição ucraniana sem condições tão vil que, descaradamente, pretende esconder o que declara tão aberta e claramente; só mesmo um tipo estúpido como este Soromenho pensa que engana alguém com argumentos de sopeira putinista
    Mais uma vez o putinismo tenta esconder a única e verdadeira escalada militar que constituiu a invasão militar da Ucrânia pelo exército russo contra todos os desmentidos mentirosos de que se tratavam de manobras militares apenas. Os putinistas começam sempre a discussão acerca desta guerra com uma mentira inicial a partir da qual, dessa falsa premissa, retiram as conclusões absurdas acerca do assunto tal como faz este marmelo VS-M o tal que se bateu descaradamente a ministro do Seguro, o amigo dos empresários e adversário de Costa no PS, e como não o conseguiu a frustração de grande intelectual académico sem sucesso leva-o a produzir insanidades como este artigo. Diga-se que desde sempre este Viriato, falso guerrilheiro, querendo ter ideias baseadas na história, tal como faz o Cor. Matos Gomes, distorce ou inverte a dita história para retirar opiniões erradas, oportunistas e estúpidas como esta de agora.
    Toda esta tonta intenção deliberada de meter medo ao mundo e, agora, aos portugueses em especial é a mesma que apregoa que a Rússia não pode perder a guerra dado que é uma superpotência nuclear porque, caso encurralada, disparará foguetes nucleares sobre tudo que mexe; primeiro, Medvedev, o indomável mongol russo acabava num instante com a Europa com foguetes sobre Berlim, Londres e Paris e, supõe-se, sobre Washington; segundo, agora, este Viriato informa-nos que afinal serão os portugais do planeta os primeiros a desaparecer do mapa.
    Supõe-se, portanto, que só depois de ver o holocausto sobre os países pobre-diabos e sua reação de mortos é que se irá dedicar a olhar para os vivos que lhe podem ripostar de igual modo, não é ó Soromenho espertalhaço? Ou quererá estes servil putinista dizer-nos que extintos os países pobre-diabos, empecilhos deste mundo, estarão criadas as condições para repartir o mundo entre russos, chineses e americanos?
    Mas não são precisos apenas dois para dançar o tango? Quem, depois, ficará de fora?

  24. O Valupi continua firme no seu apoio ao regime nazi-fascista da Ucrânia, legitimando os ataques do governo ucraniano à parte da sua própria população que escolheu de sua livre vontade não aceitar o regime imposto pelos EUA à margem da ordem jurídica estabelecida pela constituição da Ucrânia. Para o Valupi os Ucranianos que merecem a sua consideração e cujos direitos vale a pena respeitar são apenas os daqueles ucranianos que querem pertencer à U.E. ou pelo menos gozarem dos maravilhosos proveitos de um qualquer acordo comercial com esta magnifica associação de Estados. Os outros ucranianos, que preferem manter os seus laços ancestrais e milenares com a Rússia são sub-humanos que podem ser obliterados livremente pelas forças armadas ucranianas, armadas, treinadas e financiadas pela NATO. Valupi, és um nazi desavergonhado, ainda que inconsciente. Cá estarei para me regozijar da derrota, que é certa, das forças nazis que defendes, certo de que isso contribuirá para a tua reeducação. Estou certo de que podes ser uma pessoa melhor.

  25. “O caminho de escalada militar, em vez da via diplomática do calar das armas, irá sempre terminar numa desgraça maior do que aquela que pretende combater.»
    qual é a sua dúvida em relação a isto , José? acha que a rússia se vai render por causa do palavreado oxidental ? ó pá.
    e não há qualquer falsidade na motivação russa de proteger a população russa do donbass dos ataques dos ucranianos. os ataques foram e são reais. estão documentados. são factos , não invenções.

  26. Ó Neves, agora que já és um pobre palhaço, além de aldrabão e vigarista, o que é que gostavas de ser quando fores grande? Um palhaço pobre? Um palhaço rico? Cheira-me que nunca passarás de palhaço de merda,

  27. “So que agora estou um bocado perdido. Achas que é ilegitimo fazê-lo no caso dos crimes de guerra cometidos por Putin porque ?

    Boas”

    estás mesmo. onde é que eu disse que era ilegitimo?

  28. ontem gritou-se “paz, pão, habitação” pelas ruas de lisboa.

    valupi à janela: paz? devem ser putinistas

  29. Perdão, estão aqui a dizer-me que não há a certeza sobre se é o Neves ou o Broas. A única certeza é que, seja ele qual for, está de saias… e não é um kilt.

  30. No Aspirina B,, dantes valia a pena ler os posts e ignorar os comentários. Agora, vale a pena passar por aqui só para procurar e ler o Camacho e o teste. Quase tudo o resto é lixo.

  31. O exemplo de como funciona uma quinta de Trolls, os argumentos são iguaizinhos não havendo distinção ou individualidade, mera propaganda. Para quem se bate por uma suposta libertação esta opção pelo idêntico deixa adivinhar o pior.
    Ressalva para o Kim Kamacho que constitui um exemplo muito particular, a sua radicalização parece ter a ver com a falta do soma ideológico RT cuja toma diária conseguia equilibrar o seu desejo pelo paraíso real em troca de.uma existência narcotizada mas com sentido. A degradação da linguagem e o descontrolo emocional foi já bem estudado por Antonio Damásio, equivalendo neste caso o caso da barra que atravessa o cérebro de Phineas Gage ao choque sofrido pela supressão das ondas de transmissão do canal russo. O facto de neste caso se trocar uma presença (a barra) por uma ausência (RT) quer dizer nada, o que é certo é que ficou tão apanhado que para compensar os cada vez maiores sentimentos de agressividade para com o insuportável mundo que o rodeia apostou inconsciente-mente (claro) na criação de falsas memórias: exemplo, o choro compulsivo diante do televisor aquando do ataque as torres gémeas.
    É um grande prazer estar a viver nesta época em que tantas obras distópicos se materializam, umas com atraso outras com avanço, e onde no meio não mora nenhuma virtude.

  32. ei! oh, estrumeira
    agora para fazeres jus ao nome cagas de jacto? deve estar com diarreira. toma os comprimidos.

  33. Há mais, amigo Lucas: o DS, o jp, outros/as de que agora não me lembro e, last but not least, o Lucas Galuxo. Não serão muitos, os irredutíveis gauleses, mas chegam para manter activas as defesas da aldeia, estragando a digestão e inseminando o juízo às bem-comportadas mas fracamente treinadas legiões do império romaricano. Quer dizer, aqui pela Lusitânia não são bem legiões, aquilo é mais uma tropa fandanga com a recruta tirada na ‘Farinha Amparo’, fraquita das pernas e da pontaria, vesgos na maioria.

  34. Gomorrastrume, continuas a invocar o meu santo nome em vão e até agora só escapaste ao corisco que tenho preparado para te enfiar pelos cornos abaixo e pelo cu acima porque a corruptela do bendito nome me tem perturbado a calibração da pontaria. Mas não perdes pela demora. Não sei se já compraste pára-raios, mas olha que só os comprados na loja do chinês evitam que sejas transformado numa estátua de sal. Tenho uma parceria com o Xi Jiping e os yuans dã-me jeito para comprar melões. E pilhas para o lança-coriscos, claro!

  35. Joe Strummer : de facto, o proprio dos conspiracionistas é confundirem argumentos e anatemas, e também viverem na obsessão de arranjar mais um pedaço de madeira a que se agarrar : Espera ai, tenho um primo que conhece alguém que viu o urso, e ele diz que temos razão !

    Teste, para que não te falte nada, eis o teu comentario de 17/03 às 18h58, reagindo à noticia do mandato de captura do TPI contra o Putin por alegados crimes de guerra :

    “é espectacular como os defensores do império e da justiça absolutista apresentam a dualidade de critérios como exemplo da superioridade das suas posições.
    é patológico e quase demente, mas tão engraçado.”

    https://aspirinab.com/valupi/vamos-la-a-saber-231/

    Aos costumes. Brados e insultos = aos milhares. Argumentos = 0.

    Boas

  36. O Kim Kamacho passa de perseguido do Império romano a uma parceria com o Pinguinhas, de um complexo de cerco ao abraço ao Imperialismo.
    Fonix que panca do caralho, daqui a pouco está a chorar pelos mortos americanos no Iraque.

  37. viegas,

    onde nesse comentário é que digo que é ilegitimo acusar o putin de crimes de guerra, importas-te de esclarecer?
    começo a ficar convencido que o português não é a tua lingua materna… aliás só isso pode explicar que tenhas lido a informação da wikipedia acerca do ataque ao afeganistão e tenhas concluido que foi legitimado pelo conselho de segurança da onu.

  38. ah esqueci-me de acrescentar, viegas, que

    mentiras tuas só sobre este assunto, neste fórum e até hoje= infinito

  39. “os defensores do império e da justiça absolutista”

    e para que não te falte nada, estes “os defensores da justiça absolutista” és tu, como já aqui deste bastas provas

  40. teste,

    O teu mal é acreditares que as pessoas são diminuidas mentais como tu. Pus o link. O sentido do teu comentario é transparente e basta qualquer um ir ler. Continuamos alias à espera do desenvovimento do que dizes aqui en cima. Portanto, defendes agora que a iniciativa do mandato de captura foi boa e que devemos todos facilitar o inquérito do TPI sobre Putin ? Se o disseres claramente, admitirei sem dificuldade o meu engano…

    Boas

  41. O Broas acordou, acordou e cagou! Acordou e cagou e nem o rabo limpou! Foi mamar salgadinhos e nem as mãos lavou! E o fedor que larga nem o vento o levou!

  42. e qual é o sentido do meu comentário, ó grandioso psicanalista à distância?
    és de rir, viegas. sentes-te tão humilhado por aquilo que passaste às minhas mãos que agora te entreténs a lançar-me armadilhas para te poderes vingar e depois desesperado acusas-me de cair nelas mesmo que lá não encontres de mim qualquer vestígio.
    portanto, o que é evidente no meu comentário é o regozijo com que te vejo a laudar a acusação ao putin pelos mesmos crimes de guerra perpetrados pela nato naqueles sitios todos de que já aqui falamos tantas vezes e que defendes como legitimos. como também espero já estar muito claro, eu não considero que uma justiça que isenta o soberano das sanções que aplica a todos os outros seja uma verdadeira justiça. tu discordas, e chamas a isso liberalismo, o que me parece de uma ignorância politica e historica atroz.
    defendo exactamente que a iniciativa foi boa e deviamos todos ajudar o tpi a faciliar o inquérito sobre o putin! mas não defendo só isso! defendo que essas acusações e esses inquéritos sejam aplicados a todos os governantes americanos. tu defendes isso?
    facilmente encontrarás aqui comentários meus a pedir a expropriação de todos os iates de todos os milionários americanos que ajudaram ou beneficiaram com as invasões de iraque e afeganistão bem como a apreensão das suas contas. tu defendes isso?
    eu defendo que foi o comportameto dos usa, nato e se quiseres do ocidente durante as decadas em que a sua hegemonia militar e economica foi inquestionavel que permitiu que a russia fizesse o que fez na ucrania. tu defendes isso?
    para acabar, se me acusas de putinista por não querer ajudar a facilitar os inquéritos, como classificarias esta posição do pentágono:

    https://www.theguardian.com/world/2023/mar/08/pentagon-international-criminal-court-russia-war-crimes

    e agora vou para um pic-nic e so volto mais logo, porque tu vais ficar a tarde toda pra tentares em vão responder aos argumentos que aqui elenquei

  43. pic-nic no sentido que a sociedade europeia do inicio do sec. XIX dava ao termo, claro: vou com uns drogados foder pro monte
    toca a aproveitar, malta
    depois com a chuva ácida já não vai ser possivel

  44. “defendo exactamente que a iniciativa foi boa e deviamos todos ajudar o tpi a faciliar o inquérito sobre o putin! mas não defendo só isso! defendo que essas acusações e esses inquéritos sejam aplicados a todos os governantes americanos. tu defendes isso?”

    OK. Muito bem. Pela parte que me toca, defendo sem qualquer hesitação que os inquéritos devem estender-se a todos os casos suspeitos de crimes de guerra e de crimes contra a humanidade, incluindo os EUA, e Israel. Alias não encontraras, nem aqui nem em lado nenhum, comentario meu “aprovando” as aventuras US no Afeganistão ou no Iraque (pos-2001). Encontraras apenas afirmações, que mantenho, que dizem que os EUA alegaram então circunstâncias que estão muito longe de ter um equivalente no caso da Russia em 2022 (aprovação do CS das NU, apoio internacional, ausência de reivindicações territoriais sobre os territorios alvo, etc.). Mas sempre pensei, e continuo a pensar, que esses aventueirismos eram perigosos e contraproducentes, como se verifica hoje. E a mesma coisa aplica-se ao caso da Siria, e a tantos outros.

    Tudo isso apenas leva a condenar com a maxima firmeza a agressão russa de 2022 e, em coerência com esta condenação, a apoiar tudo o que vai no sentido da reposição do direito internacional. Sem esquecer o mandato de captura, e repara que o TPI dificilmente poder ser acusado de estar a soldo da NATO ou dos EUA…

    Ah e leva também, porque apesar de tudo, eu costumo debater de boa fé, a cumprir o que prometi : afinal, eu estava enganado, aprovas o mandato do TPI.

    Boas

  45. Viegas, não interessa a só a posição perante os conflitos mas como se utiliza essa posição. Se se usa a posição para condenar todos os conflitos, cada um em seu tempo, ou se usa uma posição passada para não condenar o conflito atual, pelo menos claramente valendo-se da equivalência. Na segunda hipótese a equivalência visa branquear o conflito atual, e pasme-se também os conflitos anteriores, já que se equivalem.
    A consequência de uma ausência de leis e regras que o TPI, tarde ou cedo, aplica, é uma espécie de nihilismo que é o preâmbulo de novos totalitarismos. Muitos clamam por isso.

  46. Joe Strummer,

    O perigo de que falas não existe.

    Ninguém condena “todos os conflitos”. Isto seria a mesma coisa do que condenar “todas as agressões” recusando-se a encarar que umas podem socorrer-se da legitima defesa e que a agressão do grunho que viola uma mulher não é equivalente à agressão da mulher que, para se defender, lhe da um um pontapé onde ele merece.

    O que eu, e muitos outros, condenamos, é antes “todos os ilicitos internacionais”. O direito internacional é incipiente, precario, imperfeito, mas ainda assim não é equivalente a zero. No caso da agressão russa, não existem, nem de perto nem de longe, argumentos juridicamente audiveis para justificar a posição russa. Alias, o que é muito significativo, a Russia é a primeira a recusar a hipotese de submeter o diferendo a um tribunal internacional… Dito isto, é um facto que os EUA, e que Israel, e que outros, agiram no passado, e mesmo no passado muito recente, no total desprezo do direito internacional. E’ também um facto que, ao revês dos ideais da Carta das Nações Unidas (largamente escrita por eles), os EUA, a França e outros, continuam a recusar a competêntencia universal do TIJ. Isto é de lamentar. Digo mais, a agressão russa mostra porque é crucial haver respeito do direito internacional por todos…

    Visão idealista ? Nem por isso. O TIJ existe. O presidente é americano, o vice-presidente é russo. O tratado sobre o TPI foi assinado pelos EUA e pela Russia (mas não ratificado, até hoje). Um mundo de paz não existe sem direito e, a menos que baixemos os braços e que aceitemos a guerra como uma fatalidade (caso em que se torna mais dificil condenar a invasão da ucrânia), não temos senão projectar-nos num mundo regido pelo direito. Lembrete : a agressão armada foi declarada ilicita pela primeira vez, em direito internacional, em 1928. Logo a seguir houve a segunda guerra, é certo. Mas alguém duvida que o recurso à guerra é menor no mundo de hoje do que no mundo anterior a 1928 ?

    Boas

  47. “não temos senão como projectar-nos num mundo regido pelo direito” desculpa outras gralhas.

    Boas

  48. Viegas, eu chamo conflitos aos ilícitos perpetrados pelos EUA e Rússia, e a defesa é no contexto puramente argumentativo.

    Sou um pouco mais cético o mundo vai ser bipolar ou multipolar e isso envolve uma diferença de valores que se refletirão na área do direito e organizações de carácter internacional.Estamos num ponto de viragem, esta guerra é só o início.

  49. OK, Joe,

    Repara que nem todos os conflitos em que os EUA participaram podem ser qualificados de ilicitos. A primeira guerra do Golfe, por exemplo, foi levada a cabo com um mandato claro do CS das NU, em reacção a uma agressão ilicita indiscutivel e objecto de condenação quase unânime. Ninguém hoje contesta sériamente este ponto. Isto para lembrar que, parecendo que não, o direito permite operar distinções e chegar a conclusões que, sem ser plenamente satisfatorias (nunca o são, nem sequer a nivel interno), constituem no entanto uma base solida para uma coexistência em paz.

    O que me admira é ver como as pessoas se recusam a aceitar este facto a nivel internacional, quando o fazem sem dificuldades a nivel interno. So para efeitos pedagogicos, vamos tentar transpor para nivel interno (ou seja, aplicados a um caso de agressão julgado por um tribunal nacional) alguns dos argumentos que por aqui se vão ouvindo referentes à agressão da ucrânia:

    1. Certo meretissimo, mas o assassino da Madddie continua impune até hoje, então porque é que eu não poderia também agredir livremente ? ha aqui uma obvia violação do principio de igualdade…
    2. Agredir, agredi, meretissimo, mas ela provocou-me, mexendo à minha frente no sutiã que comprou com o dinheiro que um primo meu lhe deu. Um homem não é de ferro !
    3. Eu não comecei, meretissimo, quem começou foi ela, ao ir falar com aqueles trastes que ha anos olham para mim de soslaio. E não é para um homem sentir-se ameaçado? Ou sou suposto ficar a ver isto de braços cruzados!
    4. Foi para bem dela, meretissimo, ela da pancadas nas proprias coxas, que até ficam vermelhas. Eu so la pus a mão para aliviar a dor dela. O resto foi por arrastamento.
    5. Qual lei ? As leis são feitas apenas para proteger os ricos e os poderosos. A nos, pobres, resta-nos apenas como opção desrespeita-las. Não temos outra escolha. Quando a lei passar a dizer que eu posso fazer o que quero, então passarei a cumpri-la, pode ter a certeza.
    Etc.

    Estamos a falar de apelo à paz, não é? Ora bem, a verdadeira e genuina preocupação pela paz consiste em persuadir as partes em conflito a deixar de reger a sua conduta em função apenas da sua intima convicção do que é o Bem e o Mal, para passarem a referir-se a uma norma exterior, independente, objectiva, inspirada pela justiça, não a Justiça com maiuscula que ocorrera no dia do Juizo Final, mas a justiça com minuscula, que começa sempre por exigir a paz. E’ a isso mesmo que convida a regra de direito, uma regra que, nas mais das vezes, foi invocada no passado por ambas as partes, e que sofreu interpretações suficientes para poder ser delineada com rigor e precisão. Isto aplica-se claramente ao instituto da legitima defesa, tanto a nivel interno como a nivel internacional.

    E se ha uma coisa que é mais do que certa neste caso, é que a posição russa NAO se consegue apoiar na legitima defesa, nem de perto nem de longe. Nem na legitima defesa, nem em qualquer norma ou principio de direito internacional que goze de aceitação geral…

    Boas

  50. Viegas, tenho a impressão que ainda não te consegui transmitir o que queria dizer no meu primeiro comentário.

    Mas adiante, o ok da ONU à guerra contra o Iraque baseou-se em falsas provas e não tomando em consideração os relatórios apresentados pelo Hans Blix. Isto conduziu a uma perda de legitimidade que as potencias aproveitam a seu bel prazer. O que é a ONU e as instâncias internacionais senão um equilíbrio entre poderes? O que digo é que essa visão unipolar e do direito internacional que reflecte um momento no tempo dos equilíbrios entre potências tende a desvanecer-se pois o que a Rússia pretende com esta guerra não é só conquistar a Ucrânia mas acelerar e precipitar a entrada da China num novo eixo. Este novo eixo terá uma concepção de soberania totalmente diferente, como já se vê e não haverá chão para acordos internacionais e leis como até hoje. Essa tua interpretação dos princípios de Justiça em que eu me revejo, não terão valor universal, os acordos serão mínimos para que se evite uma guerra nuclear mas não os suficientes para evitar uma cisão entre cultura jurídicas e concepções do estado de direito diametralmente opostas.

  51. Julgo que percebo o que tu queres dizer, mas creio que te enganas, pelo menos em parte.

    Não existe grande perigo de mudarmos de paradigma, como defendes, porque a Russia e a China são os primeiro interessados no respeito do principio de soberania. Sempre estiveram. Não te esqueças que uma das reivindicações da China foi a revogação dos “tratados desiguais”. E’ hoje pacifico que os tratados impostos à China no século XIX foram-no por coacção (logo, em violação da sua soberania e dos principios do direito internacional). Foi o que conduziu, entre outras coisas, ao retrocesso de Macau e de Hong-Kong. Portanto é perfeitamente possivel ter um dialogo com a China a partir de uma noção comum de soberania. E com a Russia também. As regras juridicas não caem do céu. Geralmente, vão buscar a sua legitimidade à historia e ao facto de terem sido invocadas por todos os sujeitos de direito. Vista deste ângulo, a soberania ainda tem um futuro bastante razoavel à sua frente. Alias, quando a Russia invadiu a Ucrânia, ela não procurou legitimar a agressão pretendendo que a obrigação de respeitar a soberania teria deixado de vigorar. Antes procurou sustentar que estava apenas a proceder a uma “operação” provisoria (subentendido : justificada por necessidade) e procurou ludibriar o mundo dizendo que a “guerra” ja existia antes da sua intervenção, e que ela apenas veio contribuir para proteger interesses legitimos. Falacias, que não teriam qualquer hipotese de ser aceites por um tribunal independente (tanto que não o foram perante o TIJ), mas que se baseiam à partida, e isto importa muito, numa aceitação do quadro juridico a que me refiro.

    As mesmissimas observações podem aplicar-se aos EUA. Sabemos hoje que os pretextos invocados para as operações militares no Afeganistão e no Iraque assentavam em grande parte em falacias. Repara no entanto que as regras aceites e invocadas na altura pelos EUA são as mesmas que as que eu invoco e nunca estiveram postas estão em causa, o que esta em causa são as justificações factuais que eles apresentaram para acionar as regras. Como sabes, esta é precisamente a razão pela qual eles não ratificaram (até hoje) o acordo sobre o TCI, sabendo perfeitamente que se exporiam a acções judiciarias em que têm muito a perder…

    Mas vamos ao importante : dizes, e com razão, “O que é a ONU e as instâncias internacionais senão um equilíbrio entre poderes?”. Certissimo, mas a mesma coisa pode ser dita dos sistemas juridicos nacionais. Eles também assentam num equilibrio entre poderes, e muitas das suas regras encobrem injustiças. No entanto, ninguém duvida que estamos melhores com eles do que sem eles. Estamos melhores com um sistema juridico imperfeito, do que sem qualquer sistema juridico, à exclusiva mercê da lei do mais forte. Isto por uma razão simples: num sistema juridico, ainda que imperfeito, é sempre possivel trabalhar para uma melhoria das normas, no sentido duma aproximação progressiva em direcção a um sistema mais proximo da perfeição. Onde não ha sistema juridico, este trabalho é impossivel… Ora o que acontece a nivel de uma nação, acontece também ao nivel da comunidade internacional.

    Portanto eu percebo o que queres dizer, mas julgo que não ha grande perigo de voltarmos à China que os Portugueses encontraram no século XVI, onde apenas se concebiam relações com o imperador no modelo das relações de vassalo a suserano. O segredo é começarmos por respeitar as regras que achamos comodo invocar. O que esta ligado a outro velho principio “Tu patere legem quam ipse fecisti”. Donde as minhas criticas aos EUA, e a todos aqueles que justificam o atropelo do direito com o argumento que eles estão “no campo do bem”. Criticas que mantenho, mas que apenas me levam a condenar com a maior firmeza a invasão russa e a apoiar tudo o que vai no sentido na reposição do direito internacional, que ainda é a base mais solida que possamos imaginar para uma paz duradoira.

    Boas

  52. Viegas, a questão não é de paradigma mas epistêmica, estrutural e em várias áreas, não só no direito .

    A noção de soberania é totalmente diferente entre a concepção ocidental e a China e a Rússia. O blood and soil Russo por exemplo opõe-se à legitimidade dos estados. É tudo uma questão de blocos. E não vale a pena estarmos com grandes definições do que é e o que significa o direito, que todos partilhamos, quando o que interessa é a dinâmica do que se desenrola perante nós.

    “Certissimo, mas a mesma coisa pode ser dita dos sistemas juridicos nacionais. Eles também assentam num equilibrio entre poderes,”

    Não podia estar mais de acordo a questão é transnacional e perpassa todas as democracias, e não só no sistema jurídico. A luta não é só na Ucrânia, ou entre blocos, é no seio das democracias, que por serem regimes abertos estão mais sujeitas a desinformação e a manipulação tendo em vista o desequilibrio do sistema. Para que serve tanta propaganda, afinal?

    Paz ?
    https://m.youtube.com/watch?v=Nv2GgV34qIg

  53. OK,

    So não te sigo sobre a questão da soberania. O respeito da soberania e as suas implicações é uma questão classica em direito internacional publico e não existem divergências fundamentais a este respeito entre o que se escreve aqui e o que defendem os Chineses ou os Russos. A não ser nas margens (ha sempre pequenos atritos), no essencial e, nomeadamente, quanto ao respeito da integridade territorial, ao respeito das fronteiras, ao respeito das aguas territoriais, ao respeito do espaço aéreo, ao respeito das missões diplomaticas, ao respeito da soberania sobre os recursos naturais, ao respeito da lei nacional no territorio e em relação aos nacionais, não existem graves divergências entre a concepção russa, a concepção chinesa, e a concepção “ocidental”.

    Sobre a questão, ppodes consultar, por exemplo, as publicações da academia de direito internacional da Haia, onde são convidados a lecionar os professores mais reputados de todos os paises (China e Russia incluidos) e de todas as tendências politicas,. Vais verificar que não existem grandes duvidas acerca do que seja o respeito da soberania e das suas implicações.

    https://www.hagueacademy.nl/publications/page/4/

    Mas qualquer manual sério de direito internacional publico fala das concepções dos grandes paises e descreve os pontos de convergência acima expostos. Isto não impede que possam existir noutros aspectos fortes divergências politicas, culturais e civilizacionais entre o “ocidente” (seja la o que isso for) e outras tradições. Mas existem principios comuns, nos quais todos se reconhecem, e que chegam amplamente para instaurar um direito internacional suficiente para suportar um mundo em paz. A soberania que a China invoca para impedir a ingerência de potências estrageiras, por exemplo no (contestado) caso do Tibete, é a mesma soberania do que a soberania que a Ucrânia se queixa de ver violada pelos Russos…

    Podemos sempre ser mais ou menos pessimistas, mais ou menos optimistas. Mas isso não nos deve, nunca, levar a desprezar as regras que existem, ou a considerar que elas são uma minudência. Esta advertência vale para todos as partes, sejam quais forem as intenções. Alias, vistas por dentro, as intenções são sempre boas e puras… Portanto afrontemo-nos, sem ilusões, mas mesmo a guerra carece de regras. Alias, por isso mesmo é que existe um “direito da guerra”, que agora mesmo a Russia foi acusada de violar (na sua vertente “ius bello”, e tomaramos nos que todos os ucranianos fossem isentos de criticas nesse aspecto, sabemos que não são, infelizmente).

    Pelo menos é o que penso.

    Boas

  54. Mas em todo o caso, obrigado pelo Bill Evans, lindo e, no que me diz respeito, uma boa conclusão…

    Boas

  55. Porque será que os adeptos da “derrota da Rússia ( não putinistas e não pacifistas, portanto ) custe o que custar”, não pegam na caçadeira e num saco de cartuchos e vão, juntamente com as respectivas familias, dar uma ajuda aos ucranianos em Bakhmut, em nome de um módico de coerência com tão nobres propósitos ? Será cobardia ?

  56. nem penses que me vou por a ler esses lençois. por isso vai so resposta ao comentário que me é dirigido

    “Alias não encontraras, nem aqui nem em lado nenhum, comentario meu “aprovando” as aventuras US no Afeganistão ou no Iraque (pos-2001).”

    humf…

    “Encontraras apenas afirmações, que mantenho, que dizem que os EUA alegaram então circunstâncias que estão muito longe de ter um equivalente no caso da Russia em 2022 (aprovação do CS das NU, apoio internacional, ausência de reivindicações territoriais sobre os territorios alvo, etc.).”

    não as acho assim tão diferentes, como deves imaginar.
    o que o cs da onu aprovou esteve muito longe do que foi a ocupação do afeganistão durante 20 anos, e indo por aqui podemos tb discutir as reivindicações territoriais (aceitarias que q a russia ocupasse kiev durante 20 anos?), e o apoio internacional que, tal como no caso do iraque, foi baseado em mentiras só torna esse ponto mais escabroso. a isto acrescem as legitimas preocupações de segurança da parte da russia (sei que é ponto contestado, mas eu considero-o comprovadíssimo. acho que a nato ser de facto – não de nome, não de missão, não de intenção – uma organização defensiva é opinião que desqualifica qualquer um que a exprima em voz alta), que no caso do afeganistão ou iraque, os usa nem sequer podiam alegar. mas adiante, já sabemos todos isto, está na wikipedia.

    “Mas sempre pensei, e continuo a pensar, que esses aventueirismos eram perigosos e contraproducentes, como se verifica hoje.”

    aqui só dizer que acho que continuas a não perceber o essencial: neste caso, aventureirismo é infinitamente mais perigoso, tanto o do putin como o da nato. e não é pelas barreiras geográficas de autoproteção não.

    “Tudo isso apenas leva a condenar com a maxima firmeza a agressão russa de 2022 e, em coerência com esta condenação, a apoiar tudo o que vai no sentido da reposição do direito internacional. Sem esquecer o mandato de captura, e repara que o TPI dificilmente poder ser acusado de estar a soldo da NATO ou dos EUA…”

    impecável e tal. mas aqui também tens de notar uma coisa muito relevante, muitissimo, talvez a mais deste comentário, nomeadamente, que por muitas declarações inflamadas que tu ou eu façamos, a russia foi efectivamente sancionada e agora acusada, os tais bens foram aprendidos e os iates expropriados, mas nos outros casos nada aconteceu até hoje, nem se prevê que venha a acontecer num futuro próximo. o que é que isso te diz, viegas? não te merece nenhum comentário legal, nenhuma reflexão humanista?

    “Ah e leva também, porque apesar de tudo, eu costumo debater de boa fé, a cumprir o que prometi : afinal, eu estava enganado, aprovas o mandato do TPI.”

    só te fica bem.
    até jazz

  57. teste,

    Dizer que os argumentos dos EUA, apesar de insuficientes, eram bastante mais sérios do que os invocados pela Russia hoje não tem nada a ver com uma aprovação das operações dos EUA. Julgo que uma criança de 8 anos é capaz de compreender isto.

    Quanto ao resto, não retiro nada do que disse e até acrescento o seguinte : se uma condenação de Putin por crimes de guerra abrir caminho para novas investigações do TPI e para condenações por crimes de guerra cometidos por responsaveis US, Israelitas, ou por outros, serei o primeiro a aplaudir, e longe de ser o unico. Da-te jeito não leres os comentarios acima, mas neste ponto posso resumi-los facilmente : em direito interno, estarias disposto a aceitar que a circunstância que existem criminosos que não foram perseguidos nem condenados por um determinado crime deve servir como desculpa para quem é acusado de cometer o mesmo crime? Claro que não…

    Boas

  58. ja falamos disso, viegas.
    respondo-te como sempre respondi se estarias disposto a aceitar que determinados actos só eram crimes, ou só eram sancionados como crimes, quando praticados por uma determinada classe social, nacionalidade ou categoria humana. obviamente que não? mas não é isso que estás a aceitar ao concentrar todo o teu desejo de justiça neste caso e deixares os restantes para as calendas? tu achas que se a nato vencer – o que quer que isso signifique – a russia na ucrânia vai começar a respeitar o direito internacional, é isso?
    vá, não faças de nós burros.

    ps – acho as justificações utilizadas pelos usa para os casos que falaste muito mais fracas que as da russia neste, talvez ainda estejas a considerar as justificações dos usa que se vieram a comprovar serem mentiras (e uso este termo porque quem as proferiu sabia serem mentiras), mas é escusado discutir mais este ponto.

  59. este meu ultimo comentário foi um crime de guerra contra as vírgulas.
    apresento desde já as minhas desculpa as Tribunal Comentarial Internacional

  60. Estas atarantado, teste, e é pena, porque a coerência até te assentava bastante bem. Repara em duas coisas simples :

    1/ Constatar que existem crimes impunes não equivale a afirmar que eles deixaram de ser crimes, nem a defender que os criminosos não deviam ser sancionados. Muito menos equivale a dizer que os crimes so são crimes quando praticados por pessoas apanhadas e sancionadas. Isto também esta ao alcance de uma criança de 8 anos. Concentra-te um bocado, vais acabar por la chegar…

    2/ A condenação por crimes, ou por ilegalidades, não impede o discernimento nem leva necessariamente a misturar tudo. Os EUA, nas duas operações mencionadas acima, procuraram apoiar-se no CS das NU e, num caso, conseguiram-no, podiam na altura prevalecer-se de um ataque ao seu territorio, não tinham nenhumas ambições territoriais nos ditos paises, nem nunca foram suspeitados de querer anexar os territorios dos Estados em causa (Afeganistão ou Iraque). No caso da invasão da Ucrânia em 2022, a Russia não pode prevalecer-se de circunstâncias comparaveis, nem de perto nem de longe. Portanto, como vês, nem toda a realidade pode ser reduzida a uma coboiada simploria a preto e branco. Mas isto nunca impediu nem deve impedir ninguém de censurar firmemente as violações do direito. Todas elas.

    Boas

  61. Broas, essa diarreia imparável vai deixar-te desidratado. Bebe água, muita água, mas também podes entrar em modo ecológico e beber o teu próprio mijo, aquele que mijas de cima da burra e te encharca botas e pantalones. Entretanto, também podes inscrever-te num curso de alfabetização para adultos para evitares figuras tristes. É que a vacuidade da verborreia juridiquenta torrencial não consegue esconder o facto de que não passas de um pobre analfabeto complexado e pretensioso, a armar ao pingarelho. Capisce, “meretissimo”? “Meretissimo”?! “MERETISSIMO”?!?!?! Foda-se, estás a precisar de umas reguadas, e não são poucas!

  62. sim, é verdade, é “”meritissimo e não “meretissimo”, calinada minha, réguada merecida. Corrija-se.

    Boas

  63. Também não é “meritissimo”, pá, mas sim “meritíssimo”. Tal como não é “réguada”, mas sim “reguada”. Cada cavadela sua minhoca, aproveita para ires à pesca. Vendes o peixinho nos salõezinhos onde petiscas os salgadinhos e compras umas botinhas extra, para alternares com as mijadas. Olha, também podes dizer que és refugiado ucraniano, para ganhares um curso de alfabetização à borla.

  64. Sobre a soberania das nações europeias estamos conversados. Sobre a soberania dos espíritos livres dos homens livres, eis um princípio de conversa:
    ________________________

    “(…) A União Europeia, uma entidade que vinha desde o final da II Guerra a fazer o seu caminho mais ou menos autónomo, reconhecendo que a Europa deixara de ser o centro do mundo em boa parte pelas suas guerras civis — duas guerras mundiais só no século XX — e que seria sensato aceitar um equilíbrio de poderes entre os europeus, defrontou sempre um inimigo concreto: os Estados Unidos. Vários dirigentes americanos perguntaram ao longo dos anos o que era isso da Europa, se tinha telefone. Os Estados Unidos nunca aceitaram uma entidade política soberana europeia! E é esta recusa de aceitar a soberania da União Europeia e de cada um dos seus estados que determina e explica a política americana desde as primeiras tentativas de criar mecanismos de integração política, social e económica, a CECA, o Mercado Comum, a CEE. Quanto a deixar que a soberania europeia dispusesse de um aparelho militar que sustentasse as suas políticas, nem pensar! A relação dos EUA com a Europa foi sempre de tipo colonial! (…) Que os Estados Unidos tenham lançado um poderoso bombardeamento de manipulação a bramar que a Rússia invadira um país soberano (no caso liderado por uma oligarquia que eles lá haviam colocado) faz parte do modo de exercer o poder totalitário: o que é permitido ao senhor não o é ao servo! (…) A aceitação do facto teve e tem como consequência que os europeus se habituaram à servidão. Nenhum político europeu chega a um lugar relevante se não jurar fidelidade ao Padrinho. (…) A soberania é um dos conceitos com que eles humilham os europeus, como o dono de um cão faz atirando um pau para ele ir servilmente buscar e trazer-lhe à mão. Para os Estados Unidos, Cuba, Granada, o Chile, o Brasil, o Iraque, o Afeganistão, a Líbia não têm direito a soberania. São invadidos ou sabotados. Já a Ucrânia foi elevada à qualidade de soberania absoluta e inviolável. (…) Atacaram a soberania da Alemanha (um aliado), destruindo-lhe uma infraestrutura essencial, que o estado alemão havia decidido construir e, mais ainda, porque estava no caminho, atacar a soberania de outro estado europeu, a Suécia, realizando uma sabotagem nas suas águas territoriais e, mais ainda violando a soberania europeia e o seu modo de vida, causaram deliberadamente um desastre ambiental de dimensões desconhecidas e que ninguém, nem os serviçais locais, os ribeirinhos do Mar Báltico, se atrevem a reclamar, nem num murmúrio. (…) Todas as pessoas e todas as entidades recebem o tratamento que deixam que lhes façam. Os dirigentes europeus, no caso o chanceler alemão e a presidente da Comissão Europeia, se tivessem uma gota de caráter teriam respondido a Joe Biden quando ele proibiu a entrada em funcionamento do gasoduto Nord Stream 2, a 7 de Fevereiro de 2022, na Casa Branca, na cara de um servo chamado Sholz e este pobre diabo alemão ficou mudo – como o genro que vive à conta da mulher e apanha um raspanete do sogro –, e a soberania europeia ficou como o gasoduto: em estilhaços. Perante esta abdicação (humilhante) nenhum dos grandes atores da cena internacional terá, doravante, qualquer consideração pela UE. A irrelevância europeia, que se traduz também em negócios, em criação de riqueza, em participação nos grandes projetos do futuro foi a enterrar com o senhor Sholz a fazer de gato pingado e a dona Ursula a fazer de beata que lê os responsos fúnebres. O que se esperava que alguém que fosse mais que uma lesma dissesse a Biden seria: É um assunto que me diz respeito. Eu também não me pronuncio sobre a exploração que o seu governo faz de petróleo no Alasca, nem das consequências da produção através das rochas oleosas. A Alemanha respeita a soberania dos EUA e exige que os EUA respeitem a nossa soberania. Elementar. Há poucos dias, numa visita a Washington, a senhora que faz em Bruxelas o papel de moço de recados que Zelenski representa em Kiev agradecia a Biden ele ter mandado para a Europa o gás e o petróleo resultante do caríssimo processo de fracking que substituiu o barato russo, esquecendo-se de dizer que ao dobro do preço e a que custos ambientais! A União Europeia, entidade soberana, com alguma autonomia no mundo terminou quando uma unidade da US Navy’s Diving and Salvage Center colocou os explosivos C4 junto ao pipeline, em águas territoriais suecas. Sabe-se hoje através da recente publicação da investigação do jornalista Seymour Hersh que o planeamento da operação começara nove meses antes: «A decisão de Biden sabotar os pipelines foi tomada depois de nove meses de reuniões secretas no Conselho Nacional de Segurança em Washington para definir a melhor maneira de atingir o objetivo. Desde sempre a questão não foi SE a missão deveria realizar-se, mas como a realizar sem evidências flagrantes dos autores.» Interrogado sobre as consequências de uma crise de energia na Europa, o ministro Americano dos negócios estrangeiros, Blinken, respondeu: “Foi uma tremenda oportunidade para de uma vez por todas afastarmos a dependência dos europeus da Rússia!” Mais recentemente, Victoria Nuland, uma oficial da CIA que coordenou o golpe em Kiev que levaria Zelenski ao poder, a que declarou perante as dúvidas do embaixador americano a propósito da posição europeia: «Quero que a UE se foda!» e é hoje subsecretária de estado, expressou a sua satisfação pelas notícias da sabotagem do pipeline. “ A Administração está muito feliz por saber que o Nord Stream 2 é agora um bocado de ferro velho no fundo do mar!” É com estes sérios defensores da soberania dos outros estados que estamos a defender a soberania do Zelenski na Ucrânia. A União Europeia está no mesmo fundo do mar e nas mesmas condições do ferro velho do Nord Stream 2.”
    ________________________

    Aqui:
    https://estatuadesal.com/2023/03/18/o-dia-em-que-a-uniao-europeia-acabou-22-de-setembro-de-2022/

    Ave Cæser! Morituri Europas te salutant!

    Ou, em europeu bruxeliano:

    Slava borreguini! Méééééé!

  65. viegas,

    continuas a mentir-te e a mentir-nos descaradamente. desta vez, não tens qualquer possibilidade de emenda. isto já só pode ser do foro psiquiátrico.
    e é pena porque até pareces meio esperto, capaz de aprender uns truques novos

  66. Nihil novi. Diversões sobre tipografia e outras asneiras, essencialmente baseadas na reproduução servil da propaganda russa sem qualquer valor acrescentado (a tirada sobre soberania é de antologia, abram um manual de direito publico, ou de introdução ao estudo do direito, ou mesmo de iniciação à ciência politica, qualquer um, até pode ser em russo ou em chinês ! as 10 primeiras paginas chegam e sobram para perceber o grau de disparate do arrazoado aqui em cima)= aos pacotes. Argumentos de fundo = 0. Continuem assim, no fundo, é o que melhor assenta ao vosso tipo de inteligência.

    E agora, basta de tempo perdido com retardados e com fanaticos obcecados com a sua cruzada idiota…

    Boas

  67. eu já abri esses manuais todos e continuo a achar que o tpi entrou em fase de decadência , como todas as instituições humanas, e que faz seleção de “criminosos ” como todas as instituições de justiça humanas , desde a polícia aos juízes. o resto : diversões sobre tipografia e outras asneiras, essencialmente baseadas na reproduução servil da propaganda americana sem qualquer valor acrescentado

  68. Ao menos esse não é pago por mim (para escrever nos jornais, entenda-se), como um “jornalista” da Antena 1 que passou quinze dias a “entrevistar” os gajos do Donbass, e hoje foi “entrevistar” um iraquiano vítima dos americanos de Abu-Ghraib.

  69. A Yo costuma apresentar argumentos mais sérios.

    1/ O TPI foi criado em 2002, é um bocado cedo para falar em decadência, não acha ? Repare que os EUA não ratificaram o tratado até hoje. Portanto defender que o Tribunal é um agente da propaganda americana é um argumento que, quanto muito, pode voar uns centimetros por cima do balcão da tasca, pouco mais… Mais informação aqui : https://www.icc-cpi.int/news/situation-ukraine-icc-judges-issue-arrest-warrants-against-vladimir-vladimirovich-putin-and Os factos alegados são relativos ao rapto de crianças ucranianas e à sua reeducação forçada como “russas”.

    2/ Os tribunais portugueses são instituições humanas. Concorda com certeza com esta afirmação. A Yo defende que estariamos melhor sem eles e que todos os réus podem legitimamente recusa-los e furtar-se às penas que eles pronunciam ? Acredita que o pais estaria melhor se entregue à lei do mais forte, ou acha que os tribunais podiam facilmente ser substituidos por comissões populares constituidas exclusivamente por leitores do blogue estatua de sal?

    3/ Mas num aspecto a Yo não deixa de ter razão. Contrariamente ao que eu escrevi acima, não basta “abrir” um manual qualquer. E’ preciso também lê-lo, ou pelo menos as primeiras paginas…

    Boas

  70. claro que não estaríamos melhor sem eles , mas que fazem uma “seleção” dos puníveis , ninguém pode negar. está mais que estudado. manual de criminologia de costa andrade e figueiredo dias.
    e o mesmo se passará nas instituições internacionais : o que está em cima é como o que está em baixo…

  71. Pois, noutros termos os EUA, e talvez também o complô judeo-maçonico (mas não sera a mesma coisa ?), são os culpados por tudo o que acontece de mau à face da terra. Quando a Yo acabar de ler o Costa Andrade e o Figueiredo Dias – cuja a leitura se recomenda, isto não esta em causa – talvez valha a pena dar uma pequena revisãozita ao K. Popper…

    Boas

  72. hahahahahah,

    A Russia acabou de anunciar um inquérito criminal contra três magistrados do TPI por terem emitido um mandato de captura contra pessoas que são “notoriamente inocentes” ! Exactamente a mesma reacção do que a da administração Trump ha uns anos atras, quando o TPI pretendeu investigar crimes de guerra cometidos por Israel e pelos EUA. Isto também vem explicado no Figeiredo Dias, cara Yo ?

    Boas

  73. Olha Valupi, vai para o caralho que te foda que este teu exercício no insulto de uma pessoa que te é muito superior mete nojo. Fode-te, e se tens dúvidas pergunta que eu ajudo.

  74. Grande procurador! Se continuar a trabalhar bem (o próximo deve ser o Medvedev, depois talvez o Stravinsky, o Tchaikovsky ou o Tolstoy, a título póstumo) pode ser que afaste o risco de o acusarem de pecados iguais aos que levaram o mano pedófilo ao chilindró. Pelo menos por uns tempos. Sempre que o risco regresse, pois haverá certamente novo servicinho à espera de Sua Excremência. Ele sabe bem que “se non è vero, è bene trovato”, que o império não dorme e que a realidade é uma cena que ao titereiro não assiste. Força na caneta, Karim, antes que te partam as canetas!

  75. A asneira é tanta que achei que não valia a pena, mas em “Cedam ao bluff, vergam-se à chantagem, ensina o doutor putinista”, talvez fosse boa ideia optares por “verguem-se”.

    Não tem qualquer importância, mas não fico bem comigo próprio se continuar a fingir que não vi. Assim ficas com a forma perfeitinha, imaculada, já que o conteúdo é trampa. Escusas de agradecer.

  76. está errado o que diz, Joaquim Camacho: vergam-se está em perfeita harmonia, em tempo verbal, com o cedam – de outra forma teria de ser cedem e verguem-se. (ora essa)

  77. Olhe que não, Olinda, olhe que não, o imperativo do verbo vergar é mesmo “verguem”. Ha disparates que chegam nos comentarios do camacho para que nos dispensemos de o criticar quando ele esta certo…

    Boas

  78. vou-me sentar à espera da reação internacional perante o discurso do ungido pelos deuses ministro israelita. suponho que haverá uma onda gigantesca de repúdio…
    sr. putin , porque não usa o argumento da rus de kiev e fica com a ucrânia toda?

  79. nem Rússia, nem a China, nem a Índia, nem, tão pouco, os Estados Unidos, entre muitos outros, reconhecem o Tribunal da Treta

    Ucrânia também não ratificou nem reconhece o TPI.

    E :
    O TIP pode atuar quando o individuo acusado é nacional de um País-Parte ou de qualquer nação que aceite a jurisdição do Tribunal;
    As regras do TIP são válidas quando o crime tiver ocorrido em algum País-Parte;
    O Tribunal pode exercer suas funções no território de qualquer outro Estado desde que acordado especialmente entre as partes.

    portanto , o que raio de jurisdição tem o tpi entre o que se passa na rússia e ucrânia , João?

  80. Yo, a resposta à sua pergunta encontra-se seguindo o link que coloquei ali em cima. Os paises que não são parte no tratado inicial podem aceitar a competência do tribunal numa base ad hoc, e a Ucrânia fê-lo varias vezes, antes mesmo da invasão de 2022 (de memoria). Obviamente que este ponto foi considerado antes da emissão do mandato.

    Boas

  81. Quanto ao facto dos responsaveis eleitos recentemente em Israel serem umas bestas sanguinarias, estamos todos de acordo, creio. E creio que também quanto à reacção da administração Trump às iniciativas do TPI ha uns anos atras. Devo dizer que a reacção russa de hoje, colando-se a este “precedente”, sendo obviamente cinica, não deixa de ser esperta… Esperteza saloia, mas esperteza ainda assim…

    Boas

  82. Não acertas uma, Broas juridicoiso. Acordas pra cagar, falhas a sanita e cagas o pavimento. Há na prolífica exibição da tua vacuidade pingarelhenta “disparates que cheguem” e não “disparates que chegam”.

  83. Ao Cor. Matos Gomes, ao Soromenho-Viriato, ao general Branco, aos putinistas residentes e outros intelectuais putinistas oportunistas,
    Exmos. Senhores anti-democráticos,
    Desde a invasão da Ucrânia, primeiro perpetrada depois desmentida e por fim concretizada pelo mesmo Putin sob o argumento, ora de libertação de nazis, ora de que é território russo, ora de defesa dos russófonos e agora de que querem desmantelar a Rússia e sempre porque os americanos e a Nato são uns bandidos salteadores de diligências, exterminadores de índios e por fim invasores e conquistadores da terra e do cosmos, a minha opinião mantém-se sempre a mesma: mesmo qualquer uma democracia deficiente é, sob o ponto de vista intelectual e dialéctica de discussão de ideias, da liberdade de opinião, expressão e acção, anos-luz melhor do que qualquer ditadura e muito mais ainda do que o terror do totalitarismo de presidentes reis-vitalícios, versões de deus na terra tipo Ele, disse; Ele, escreveu; Ele, ditou; o livrinho vermelho (verde, amarelo ou às riscas) d’Ele diz, etc., ou coisa semelhante própria da omnipotência divina.
    Estes senhores putinistas russos ou jimpinguistas chineses desde a dita invasão que escrevem sobre o terror americano e acerca do seu combate ao outro lado oposto e equivalente na sua ambição de potência dominante sobre a terra. Começaram por desenhar o seu pró-putinismo, especialmente o Cor. Matos Gomes, exaltando o banditismo histórico dos americanos e para tal foi aos factos históricos desde os gregos e distorceu-os ou inverteu-os a seu bel-prazer para justificar a mensagem pré-estabelecida, preconceituosa, putinista.
    Certamente, criticado por quem sabe, começou a ter mais cuidado com as comparações históricas invertidas de sentido e deu, ultimamente, em dedicar-se mais exclusivamente a demonstrar as manigâncias americanas de engano e manipulação do mundo e especialmente da Europa da qual apelida os dirigentes de cretinos para baixo. Logo aqui dá para desconfiar, então numa população de 450 milhões de pessoas e milhares de académicos estudiosos sérios ninguém sabe pensar bem senão ele, o Cor. de Cav.ª e estes senhores defensores de regimes totalitários e terroristas? Sim, porque, para um Democrata convicto e conhecedor da história da humanidade e da evolução filosófica das ideias qualquer regime totalitarista de partido único, presidente vitalício e não eleito democraticamente é um regime ilegítimo, ilegal, corrupto, oligárquico e tirânico em toda a sua organização constitucional e regimental.
    Basta reparar no recente exemplo da ligação amiga entre terroristas conseguida pela China, a Arábia Saudita e o Irão que, o mesmo é dizer, entre o terror de Tienanmem, o terror do assassinato de jovens por não usarem o hábito segundo o cânone ditado pelo aiatola e o terror da teocracia wabita da Arábia Saudita que manda serrar, literalmente, sem mais nem menos, os jornalistas que não se submetem ao regime ou ao príncipe. Para alem de tal acordo subentender-se como estratégia da China para cercar a Índia com quem disputa fronteiras desde a independência desta.
    Os putinistas citados, especialmente os intelectuais, referem sempre e apenas as atrocidades doas americanos e escondem as do lado oposto; acerca das atrocidades dos regimes totalitários e terroristas não falam; são mudos, cegos e sem memória acerca do tipo de regime tirânico desses estados nem piam; da questão da liberdade de opinião e expressão nesses países também nem piam, sobre o acordo histórico Stalin-Hitler para invasão e repartição fifty-fifty da Polónia seguido do massacre de Katyn (que só recentemente reconheceram ter cometido) nada de nada é jamais referido e muito menos a ajuda de material militar que os próprios americanos deram ao regime stalinista para aguentar o avanço do von Paulus e depois derrotá-lo; tudo isso é um buraco negro inacessível para os putinistas.
    Ainda assim, o pior de tudo, é que conhecendo tudo isto que escamoteiam nos seus comentários querem-nos empurrar para debaixo do chapéu nuclear russo-chinês que estes detém e dirigem em proveito de sua própria estratégia de países imperiais concorrentes dos USA. Quer dizer, propôem que abandonemos o chapéu americano para nos abrigarmos no chapeu oposto dos regimes totalitários. Sim, é evidente que qualquer coabitação entre Europa e Rússia ou China será sempre uma relação entre o lobo e o cordeiro onde qualquer lei de coabitação será sempre a leio do mais forte ou da selva. Pense-se, na tentativa da chanceler alemã Merkel de relacionar-se europeiamente com Putin através dos negócios “baratos” do gás e do petróleo e outros, no que deu. Putin, de cofres cheios de marcos e euros alemães armou-se até aos dentes, ou pensou que sim, e iniciou o seu sonho de restabelecer a antiga URSS e, segundo deu a entender, também Suécia e Finlândia faziam parte do projecto. Para tal, e como experimentação, arrasou a Chéchénia e colocou lá um sátrapa, arrasou parte da Síria e deixou lá o sátrapa herdeiro vitalício, invadiu a Crimeia e, claro, anexou-a sem oposição e, pensando estar tudo à mão de obter facilmente, iniciou o avanço em direcção à Europa com a invasão da Ucrânia. Se a tentativa pega, provavelmente, só pára com o abraço russo à totalidade europeia e, eventualmente com a tentativa chinesa de dar abraçar o resto do planeta. Porque o totalitarismo, segundo Harendt, necessita para sobreviver de estar sempre em acção como movimento de massas que é e manter essas massas ideologicamente fixadas e submetidas.
    A Europa submetida ao urso russo, penso, seria rapidamente transformada na “Grande Bielorrúsia” com vários sátrapas, à imitação do actual presidente bielorruso.
    Os punistas, talvez predispostos a ser sátrapas russos, terminam sempre a ladainda habitual sem se referirem, minimamente, ao depois, ao futuro; que tipo de Europa é possível sob a pata russa ou chinesa? Acerca desta questão essencial para nós, dizem nada.

  84. Ó neves, não te cansas de ser burro e ignorante? Se escreveres só duas linhas, a uma média de três asneiras por linha, ficamos om meia dúzia, até dá para aguentar. Mas se a porra da diarreia te dá para 500 linhas, afogas o pessoal com 1500 bojardas! É um massacre, pá! Desde que Deus Nosso Senhor lhe deu para afogar aos milhares os cabrões dos súbditos do faraó que não se assistia a uma coisa assim! Essa merda é genocídio, ó medalha de ouro da estupidez e analfabrutice! Põe-te a pau com o TPI. Mas, principalmente, tem dó, pá, a começar por ti próprio! É que, no lamentável espectáculo que dás, não há sumério que te valha!

  85. camachito, quando te acontece dares dois zurros de seguida mais ou menos felizes, devias ter o bom senso de voltar para a casota. Em “ha disparates que chegam” o indicativo é perfeitamente normal e inteiramente correcto. O conjuntivo so seria obrigatorio se o verbo procurasse exprimir uma eventualidade, uma acção não realizada, ou irreal, ou uma mera possibilidade, ou ainda uma realidade duvidosa, ou condicional, ou um mero desejo. Por exemplo se eu tivesse escrito “não ha disparates que cheguem”, provavelmente o conjuntivo seria apropriado. Acontece que os disparates a que me refiro estão mesmo nos teus comentarios, às carradas. Portanto estou a falar da realidade, de uma coisa que aconteceu. Logo, o modo indicativo é perfeitamente apropriado : “Ha disparates que chegam nos comentarios do camacho para que nos dispensemos de o criticar quando ele esta certo…”

    Experimenta ficar calado um bocado, vais ver que o mundo entra logo em harmonia.

    Boas

  86. Sempre que armas ao pingarelho sai merda, Broas juridicoiso, e nas subtis nuances das coisas da língua acertas tanto como nas juridiquices, ou seja: nada.

    Ora toma lá e só não digo “vê se aprendes” porque sei que a única coisa que alguma vez aprendeste foi a comer salgadinhos e beber vermutes:

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-sintaxe-de-chegar/33324

    E tens aqui mais uma lista bem generosa:

    https://www.google.com/search?q=%22problemas+que+cheguem%22&client=tablet-android-samsung-ss&sxsrf=AJOqlzVS4QF7jbyptciHwnPAkATEimM5NQ%3A1679353151030&ei=P-UYZOC4Ab6qxc8PhuCxgAQ&oq=%22problemas+que+cheguem%22&gs_lcp=ChNtb2JpbGUtZ3dzLXdpei1zZXJwEAM6CggAEEcQ1gQQsAM6BwgjELACECc6CgghEKABEMMEEAo6BwghEKABEApKBAhBGABQkhFYkkxgzFxoAXAAeACAAbUBiAGOBpIBAzAuNZgBAKABAcgBBsABAQ&sclient=mobile-gws-wiz-serp

    Ou achas que toda esta gente está errada e, em vez de “Já TENHO problemas que cheguem”, devia escrever e dizer “Já TEREI, OU PODEREI TER, problemas que cheguem”? Acreditas mesmo que o TENHO pretende “exprimir uma eventualidade, uma acção não realizada, ou irreal, ou uma mera possibilidade, ou ainda uma realidade duvidosa, ou condicional, ou um mero desejo”? Imagino a tua mãezinha, orgulhosa, a ver-te marchar na parada no juramento de bandeira: “O pelotão inteiro leva o passo trocado, o meu querido filho é o único com o passo certo!”

  87. Ignorante e relapso…

    Explica la, oh palhaço, qual é a relação entre a nossa questão, que versa sobre uma hesitação entre “ha disparates que chegam” (no indicativo) e “ha disparates que cheguem” (no conjuntivo), e o problema tratado no ciberduvidas que citas, que diz respeito a uma hesitação entre duas proposições no conjuntivo “ja tenho problemas que cheguem” e “ja tenho problemas que chegue” ?

    As duas questões não têm absolutamente nada a ver uma com a outra :

    O que explica o ciberduvidas é que, entre as duas conjugações, ambas no conjuntivo (o indicativo seria “chega” e não “chegue”), a unica correcta é a primeira porque o sujeito do verbo, no caso, são “os problemas. Logo tem que ser “cheguem” (presente do conjuntivo no plural) e não “chegue” (presente do conjuntivo no singular).

    No nosso caso, a questão não é saber se o verbo deve ser conjugado no singular ou no plural, mas se é obrigatorio usar o modo conjuntivo (“ha disparates que cheguem”), como tu defendes, ou se o modo indicativo (“ha disparates que chegam”) é apropriado, como sustento que é. A resposta é a que dei no meu comentario acima: na medida em que não estou a falar de uma eventualidade, mas de disparates reais, que foram escritos, é perfeitamente admissivel usar o indicativo.

    Podes submeter a questão ao ciberduvidas ou a qualquer especialista, vais ver que ele me da razão. A tua argumentaçéao apenas revela o que és : um reles manipulador de links que esta convencido que as pessoas não vão verificar e que se deixam impressionar com bazofia!

    Boas

  88. Ó analfaburro pretensioso (e não “oh”), se tivesses feito o que dizes (verificar os links) e soubesses ler não bolçavas mais esta bojarda: «porque O SUJEITO do verbo, no caso, SÃO “OS PROBLEMAS. Logo tem que ser “cheguem”».

    Porque o que está na merda do link, burro do caralho, é isto: «O verbo chegar deverá estar no plural em concordância com O SEU SUJEITO, QUE É O PRONOME RELATIVO QUE. Este pronome tem como antecedente o nome problemas, que se encontra no plural.»

    E mais à frente: «3. Em suma, com verbos, QUE é invariável (não é um pronome relativo), logo, não é o sujeito do verbo chegar. Com nomes, QUE é semanticamente variável (é um pronome relativo), logo, É O SUJEITO do verbo chegar.»

    Ou seja, o que se lê no link é que o sujeito é ‘QUE’ e não ‘OS PROBLEMAS’, como tu “leste”. Além do défice cognitivo, tens um défice de reguadas que não é brinquedo, burrico cegueta.

    A tua bojarda deixaria de o ser se tivesses escrito, por exemplo, «”Há nos comentários do camacho disparates que chegam “PARA ENCHER UMA PISCINA”», por exemplo. Ou seja, se o verbo ‘chegar’ fosse transitivo e não intransitivo, como no caso em apreço.

    Se um dia voltasses à escola, analfabroas burricalho, estavas era SUJEITO a chumbar a Português em qualquer grau de ensino. E os merdosos PREDICADOS com que vens para aqui épater le bourgeois de nada te serviriam. A tua sorte é os salõezinhos onde enches a barriguinha de salgadinhos e arrotas vacuidades juridiquentas serem frequentados por idiotas pretensiosos tão analfas como tu, com uma mão assaltando os canapés e com a outra masturbando-se uns aos outros. Vai-te foder!

  89. so vim aqui ver se o TPI já emitiu os mandatos de captura pro bush pro obama pro biden e pro nethaniau,
    já? ainda não? então, volto já porque deve estar quase quase

  90. Burro és tu, e ignorante ainda por cima.

    O que esta no teu link não responde de maneira nenhuma à dificuldade que levantaste, nem muito menos permite afirmar que “ha asneiras que chegam” era incorrecto. O resto são as tuas parvoices do costume. Nem és capaz de perceber que quem escreve com um teclado AZERTY (o meu caso), esta impedido de usar alguns acentos nesta caixa de comentarios e vê-se forçado a expedientes como o “Oh” e outros parecidos.

    A tua atitude não mereceria dois segundos de atenção, não se desse o caso de ser bem reveladora da tua personalidade. Da mesma forma que os teus links manhosos aqui em cima não respondem minimamente à questão (questão que tu proprio levantaste, lembro), a tua resposta é uma mmuito boa ilustração da maneira como funcionas: despachas referências às carradas, todas completamente fora do tema e a desproposito, na esperança de que as pessoas vão pensar que elas corroboram as tuas asneiras. Infelizmente para ti, as pessoas sabem ler e qualquer um pode muito facilmente, gastando apenas uns minutinhos, verificar a tua burrice. Neste caso como em tantos outros. Alias, afinal de contas, semmpre continuas a defender que “ha asneiras que chegam” era incorrecto ? Estas disposto a submeter a questão ao Gueguês, ou a qualquer pessoa que sabe um bocado de gramatica?

    Garganta, apenas. Como de costume.

    Não sei bem porque razão teimas em passar os teus dias nesta caixa de comentarios a fazer figura de urso. Falta de amigos, ocio forçado, desespero perante a tua vida de mediocre reformado? Ou, se calhar, recebes algum estipêndio por isso? Não sei, nem quero saber. Mas uma coisa é mais que certa, ja demonstraste sobejamente que os teus vaticinios não valem um corno. Limitam-se a reproduzir de forma acéfala, propaganda alheia, que não tem ponta por onde se lhe pegue e que tu proprio te revelas totalmente incapaz de compreender.

    E agora, chega mesmo de tempo perdido com um retardado como tu.

    Boas

  91. eu só cá vim dizer ao Joaquim Camacho que o dicionário pediu-me para lhe dizer que ter e ser carácter se conjuga à minha moda. e que vai fazer uma festa e não o vai convidar porque tem selos nas ceroulas e nas células. bem visto, o Joaquim Camacho tem celoulas carimbadas a feder. !ai! que riso

  92. Broas adiantado mental, querido burricalho. Ficas tão zangadito quando és apanhado com as calças na mão, amorzinho! E que prolífica diarreia, carago! Mas olha que não é por continuares a berrar que era preto o cavalo branco de Napoleão que a alvura histórica do bicho deixa de ser um facto. E também de nada te serve guinchares até à apoplexia que o cavalo afinal era um burro, analfa dos salgadinhos. Era mesmo um magnífico corcel o bicho onde Napoleão assentava o cu e o único burro que por aqui anda és tu.

    Tão burro, tão burro que nem percebe como são inconciliáveis duas descargas quase contíguas da diarreia que lhe tingiu as cuecas. Eizi-as:

    1 — “Alias, afinal de contas, semmpre continuas a defender que “ha asneiras que chegam” era incorrecto ? Estas disposto a submeter a questão ao Gueguês, ou a qualquer pessoa que sabe um bocado de gramatica?”

    2 — “E agora, chega mesmo de tempo perdido com um retardado como tu.”

    Comeké, adiantado mental? Chega de tempo perdido com um gajo a quem desesperadamente fazes perguntas? Olha que o osso de frango que tens entalado no cu não é culpa minha! Escolhesses melhor o que engolias, pá!

  93. Joao Viegas,

    Se, antes de abrires esse garrafao de vinho, estudares com atencao o link do Ciberduvidas, teras de concluir forcosamente, que o Camacho ali acima pelas 21h09m de 21-03-2023 esta completamente certo.
    Acho melhor pores a viola no saco.
    Ja escreveste disparates QUE…. cheguem.

    Broas.

  94. Lowlander,

    Acreditando que possas não ser um clone do idiota, respondo-te que as tuas referência horarias estão erradas, mas, se quiseres, volta a por aqui em baixo o link e explica la onde é que ele da razão ao bruto, para a malta se rir um bocado…

    Boas

  95. obrigada pela explicação , João. o sue me ocorre é como o direito internacional permite que uma nação esteja à porta, sem entrar nem sair , de uma instituição internacional. pelo que diz , não é a 1º vez que a ucrania recorre ao tpi , ora , não se percebe porque não assina o tratado e não o reconhece , se recorre a ele na boa. de que tem medo?
    por outro lado , quando se trata de um comportamento recorrente coo o da ucrania , o tpi deveria só meter o nariz , se o reconhecessem.
    muito dúbio , o tpi.

  96. Yo,

    OK. Repare que, nesse aspecto, a situação do TIC é parecida com a do TIJ. Um Estado pode aceitar a competência do TIJ apenas para um determinado litigio, ou para determinadas questões, sem aceitar a sua competência obrigatoria para todos os litigios. Foi o que sucedeu nos casos opondo a França à Nova Zelândia acerca dos testes nucleares, e também no caso do litigio entre os EUA e a Nicaragua ja aqui referido, e ainda no caso dos reféns US no Irão (iniciado por uma queixa dos EUA).

    No caso do TPI, é obvio que, por enquanto, a iniciativa é audaciosa e tem poucas perspectivas de ter resultados concretos. Mas é cedo para apreciar as consequências. Estas bem poderiam acabar por ser um reforço do TPI. Como disse acima, houve ja no passado queixas no TI relativas a crimes de que são responsaveis agentes de Israel e agentes dos EUA, o que levou às ameaças do grunho do John Bolton…

    Boas

  97. isto o melhor era não dar em nada.
    até porque se os crimes de guerra dos usa e israel não serem considerados pode acabar em reforço do TPI, se calhar se o TPI não acusasse a russia também saia reforçado!
    ao fim ao cabo, quanto menos actuar ou quanto mais parcial for nessa actuação, mais o TPI ganha credibilidade.
    está fácil de ver!

  98. Bolas sairam mal os acronimos, correcção :

    OK. Repare que, nesse aspecto, a situação do TPI (Tribunal Penal Internacional, criado em 2002) é parecida com a do TIJ (Tribunal Internacional de Justiça, previsto na Carta das Nações Unidas). Um Estado pode aceitar a competência do TIJ apenas para um determinado litigio, ou para determinadas questões, sem aceitar a sua competência obrigatoria para todos os litigios. Foi o que sucedeu nos casos opondo a França à Nova Zelândia acerca dos testes nucleares (1974), e também no caso do litigio entre os EUA e a Nicaragua ja aqui referido, e ainda no caso de 1980 dos reféns US no Irão (iniciado por uma queixa dos EUA).

    No caso do TPI, é obvio que, por enquanto, a iniciativa é audaciosa e tem poucas perspectivas de ter resultados concretos. Mas é cedo para apreciar as consequências. Estas bem poderiam acabar por ser um reforço do TPI. Como disse acima, houve ja no passado queixas no TPI relativas a crimes de que são responsaveis agentes de Israel e agentes dos EUA, o que levou às ameaças do grunho do John Bolton…

    Boas

  99. Joao Viegas,

    Tens razao foi as 3h09 e nao as 21h09m.
    De resto, nao prestas atencao, insistes no vinho e isso nao e vida rapaz.
    Ate eu, que so ca vim ver a bola e acho gramatica uma boa trampa de tema para estudar consigo chegar ao que o Camacho te esta a tentar ensinar…

    Diz o link la de cima do Ciberduvidas:
    ‘O verbo chegar deverá estar no plural em concordância com o seu sujeito, que é o pronome relativo que.’

    ‘Em suma, com verbos, que é invariável (não é um pronome relativo), logo, não é o sujeito do verbo chegar. Com nomes, que é semanticamente variável (é um pronome relativo), logo, é o sujeito do verbo chegar.’

    Ha um outro link do Ciberduvidas especificamente dedicado ao uso do conjuntivo e que o Camacho aflora brevemente no seu comentario 20 DE MARÇO DE 2023 ÀS 23:17 (ves? copy/paste para nao te amofinares com os deslizes na numeracao)

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/o-uso-do-conjuntivo/9690

    ‘O facto de os livros dizerem que o conjuntivo «é o modo que nos apresenta os factos incertos e não reais» é muito certo, mas como doutrina geral. Há, porém, aquele caso particular, em que se emprega o conjuntivo, mesmo em casos reais, quando expressos em oração substantiva dependente duma que exprima um sentimento ou uma apreciação, que se expresse referentemente ao próprio facto em causa.’

    Na tua bacorada “ha asneiras que chegam” QUE e sujeito numa frase completa (oracao? estarei a empregar o termo correctamente? nao interessa, adiante…).
    Assim sendo, o verbo Chegar na tua bacorada cumpre os requesitos necessarios de ser “expresso em oração substantiva dependente duma (o resto do teu comentario) que exprima um sentimento ou uma apreciação, que se expresse referentemente ao próprio facto em causa.”

    Para que o indicativo fosse a conjugacao correcta do verbo Chegar terias de alterar a frase conforme o Camacho exemplificou no comentario de 21 DE MARÇO DE 2023 ÀS 3:09 (ves? copy/paste para nao te amofinares com os deslizes na numeracao)

    Concluindo e repetindo.
    Mete a viola no saco.
    Ja disseste bacoradas QUE…. cheguem.

    Broas

  100. Broas, amorzinho juridicoiso, estás todo mijadinho. É “ohbvio” que tens de pedir um subsídio extraordinário para fraldas, querido, ou nunca mais te convidam para os canapés.

  101. o tij julga conflitos entre estados, que podem resolve-los de outra maneira , como a diplomacia. ou a guerra. o tpi manda prender pessoas…é completamente diferente. a ucrania não pode pedir ao tpi constantemente que prenda pessoas sem reconhecer o tpi.. acho eu.

  102. Joao Viegas,

    PS
    Se o vinho ainda nao te toldou a vista completamente, repararas que as alteracoes a frase sugeridas pelo Camacho no comentario de 21 DE MARÇO DE 2023 ÀS 3:09 (ves? copy/paste para nao te amofinares com os deslizes na numeracao) alteram o sujeito da frase.

    Broas

  103. Lowlander,

    Excerto crritico da tua citação “O verbo chegar deverá estar no plural” : na minha frase, o verbo esta incontestavelmente nu plural (“ha disparates que chegam”), so que no conjuntivo. Portanto o que diz o ciberduvidas nesse link é interessante mas não resolve a questão.

    O outro link que citas também não é decisivo : na frase, não estou a necessariamente a procurar dar uma apreciação ou uma mera opinião minha, posso estar a afirmar o que constatei, nesse caso o indicativo é apropriado. Repara que eu nunca disse que o uso do conjuntivo seria inconcebivel, digo apenas que o uso do indicativo é apropriado ao que eu quis dizer e correcto gramaticalmente.

    “- Importas-te de ir ver ao armario se ha pratos que cheguem para todos ?
    – Fui ver, podes estar descansado, ha pratos que chegam para todos…”

    Creio que podes, tu, arrumar a tal viola no tal saco…

    Boas

  104. Ou mais claramente ainda :

    “– Fui ver, podes estar descansado, ha pratos que chegam e sobram…”

    Como pareces ser uma pessoa cordial, daquelas que debate com o seu interlocutor na perspectiva de aprenderem ambos alguma coisa, vou admitir que a duvida é legitima e que ela vem do uso do pronome relativo “que”, porque ele esta muitas vezes associado ao conjuntivo (“quero que ele coma”, “rezo para que ele apareça”). No entanto o pronome “que” pode perfeitamente ser usado numa proposição indicativa : “vejo que chegaste”, “ouço dizer que estas zangado”.

    Boas

  105. o viegas é um nazi… da gramática.
    e tal como os originais, comporta-se como um fanático agarrado a uma mitologia equivocada e capaz de destruir tudo à sua volta antes de reconhecer que está errado.

  106. Joao Viegas,

    Nao chega ainda?
    “- Importas-te de ir ver ao armario se ha pratos que cheguem para todos ?
    – Fui ver, podes estar descansado, ha pratos que chegam para todos…”

    Ponto 1: a tua bacorada original nao foi um “ha asneiras que chegam para (…)” foi um “ha asneiras que chegam PONTO FINAL” – e alias este o ponto geral que o Camacho faz quando te sugere a formulacao alternativa para corrigir a bacorada.

    Assim sendo, e correndo o risco de soar repetitivo, mas conforme o Camacho te tenta explicar, nessa frase, QUE e o sujeito da frase, consequentemente o verbo Chegar e intransitivo na frase. Isto e, um verbo SEM complemento. E portanto precisa ser conjugado no conjuntivo.
    O facto da tua justificacao coxa ir a correr buscar complementos imaginarios deveria soar alarmes na tua cachola encharcada em tintol. Obviamente o vinho faz-te mouco…

    Ponto 2: do ponto 1 segue logicamente que aquilo que escreveste:
    “- Importas-te de ir ver ao armario se ha pratos que cheguem para todos ?”
    E mais uma bacorada de cagar a rir. Sendo certo que QUE nao e o sujeito da frase, e portanto o verbo chegar pode agora ser conjugado transitivamente ou intransitivamente, SE A TUA ESCOLHA e pela conjugacao intransitiva “CHEGUEM” entao o complemento “para todos” e uma redundancia. Verborreia. Asneira. Bacorada.

    Essa viola precisa mesmo de ser ensacada com urgencia.
    Ja disseste bacoradas QUE… cheguem.

    Broas.

    PS
    Vou almocar. Nao sei porque, apetece-me leitao…

  107. Broas, amorzinho cordial, transitivo ou intransitivo, eis a questão, que varres para debaixo do tapete porque és aldrabão. Isto digo eu, que cordial sou apenas quando não lido com um parvalhão.

  108. Joao Viegas,

    Bolas! Es atrasado mental ou estas a gozar comigo?

    “vejo que chegaste”, “ouço dizer que estas zangado”.

    ‘Em suma, com VERBOS, que é invariável (não é um pronome relativo), logo, não é o sujeito do verbo chegar. Com nomes, que é semanticamente variável (é um pronome relativo), logo, é o sujeito do verbo chegar.’

    E preciso um desenho?

    Broas

  109. O facto do verbo ser intransitivo não muda absolutamente nada :

    “Ha sons que ecoam”
    “Ha palavras que magoam”
    “Ha sinais que não enganam”
    “Ha problemas que incomodam”
    etc.

    Acho que percebi o que estas a pretender demonstrar, so não percebi, nem tu pelos vistos, onde é que a tua tese se pode socorrer dos dois links do ciberduvidas que citas…

    Queres um bocado de viola com o teu leitão ? E ja agora, cuidado, se no restaurante te disserem que meia-dose cotsuma chegar, isto não significa que ela é suficiente para alimentar todos os clientes…

    Boas

  110. Em contrapartida tens razão quando distingues o valor de “que” como pronome (caso em que é sujeito) e “que” como relativo. So que isto não nos ajuda puto a resolver a questão.

    Boas

  111. Joao Viegas,

    Fonix precisa de um dicionario e de parar de beber com urgencia, isso faz mal ao teu figado e esta a perturbar o meu almoco.

    “Ha sons que ecoam” – transitivo (ecoam onde? o que?)
    “Ha palavras que magoam” – transitivo (magoam quem? o que? onde?)
    “Ha sinais que não enganam” – transitivo (enganam quem? o que?)
    “Ha problemas que incomodam” – transitivo (incomodam o quem? o que? quando?)

    Broas

  112. Lowlander,

    Afinal sempre és um clone do outro idiota. Disfarçaste bem. Ora bem, o pedido é devido :

    Priberam
    Intransitivo : 1. Que ocorre sem nenhum tipo de complemento (ex.: esse uso intransitivo do verbo é bastante comum). […]

    “intransitivo”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/intransitivo [consultado em 21-03-2023].
    https://dicionario.priberam.org/intransitivo

    Mais do que “verbos intransitivos” ha “formas (ou usos) intransitivos” (ha verbos que têm um uso transitivo e outro intranstivo, por exemplo o verbo “ser”, ou ainda o verbo “apanhar). Todos os exemplos que dei são formas intransitivas :

    “Ha sons que ecoam” (não pede complemento, directo ou indirecto, para formar uma frase perfeita)
    “Ha palavras que magoam” (não pede complemento, directo ou indirecto, para formar uma frase perfeita)
    “Ha sinais que não enganam” (não pede complemento, directo ou indirecto, para formar uma frase perfeita)
    “Ha problemas que incomodam” (não pede complemento, directo ou indirecto, para formar uma frase perfeita)

    Queres os exemplos da escola:

    “Ha homens que morrem”
    “Ha pessoas que chegaram”
    “Ha ursos que andam”
    “Ha meninos que brincam”
    “Ha ciclistas que caem”

    etc.

    Boas

  113. Joao Viegas,

    Expandindo e concluindo:
    Se o verbo e conjugado transitivamente entao e bacorada gramatical conjuga-lo sem complemento como nas bacoradas sortidas acima.

    Voltando a tua bacorada original.
    O meu tropego amigo Viegas das Broas ou bem que queria falar de uma real presente “or whatever” asneirada do Camacho em cujo caso teria de ter conjugado o verbo Chegar de forma transitiva, alterando o sujeito da frase e enchendo o chourico do texto com o necessario complemento, ou, o meu pandego amigo Joao das Broas estava um bocado preguicoso aquela hora nao lhe apetecendo escrever aquela algarviada toda de complementos e sei la mais o que, em cujo caso, tem de se sujeitar ao SUJEITO QUE da frase e conjugar de forma correcta o verbo Chegar intransitivamente no conjuntivo.

    Fora isto, so me estas a dar musica. E a sujar o chao com borras de vinho.
    Nao me alegras.
    Mete a viola no saco, ja disseste bacoradas QUE… cheguem

    Broas.

  114. Já há Chega que chegue.
    Move on.

    Embora a linguagem seja uma questão importante, porque a estrutura linguística comporta uma relação de poder, certas discussões lembram o acessório (forma) sobre o fundamental (conteúdo).
    O recetor quando bem intencionado corrige o erro porque o texto é “dele”, se não o faz há um julgamento que também deve ser valorado.

    Fazer disto uma disputa é promover as forças reacionárias.

  115. Broas, o Feirante, aos pulinhos no atrelado, atroando os ares e electrizando a assistência:

    “Senhoras e senhores, meninas e meninos, estimados clientes! Eu não estou aqui para enganar um ou dois! Eu estou aqui para enganar todos ao mesmo tempo, que é para isso que a fábrica me paga! Comprem, meninas, comprem, as meias da marca ‘Corona’, que tapam da ponta dos pés até às bordas da co… mprem!

  116. Perdão, saiu incompleto. É assim:
    _________________________

    Broas, o Feirante, aos pulinhos no atrelado, atroando os ares e electrizando a assistência:

    “Senhoras e senhores, meninas e meninos, estimados clientes! Eu não estou aqui para enganar um ou dois! Eu estou aqui para enganar todos ao mesmo tempo, que é para isso que a fábrica me paga! Comprem, meninas, comprem, as meias da marca ‘Corona’, que tapam da ponta dos pés até às bordas da co… mprem, meninas, comprem!

  117. Apoios das tuas asneiras no Ciberduvidas= 0
    Consistência das tuas elucubrações = 0

    Uma frase com um verbo intransitivo não pode ser conjugada no indicativo ?!? Onde é que viste isto ?!? Dei-te inumeros exemplos em contrario aqui em cima… Frases inteiramente correctas gramaticalmente.

    EAfinal, és o idiota do camachito disfarçado com um nickname da treta. Devia ter calculado…

    Boas

  118. Olha que não, queridinho, olha que não! Tenho pelos lowlanders, meus queridos compatriotas, um enorme e justíssimo respeito (que não tenho por ti), mas sou um highlander. E do alto da minha montanha, entre outras coisas, mijo-te em cima. Nada que se compare com as raquíticas mijadelas de cima da burra em que te especializaste, pá. É outro campeonato, outra divisão, topas? E a acústica montanheira, carago?! Auf dem Gebirge hat man ein Geschrei gehört, e por lá (cá) a tua zurraria soa a peidos de ratito.

  119. lowlander,

    o viegas não passa disso. está constantemente a mudar aquilo que afirma para ver se nessa iteração tem razão. queres um exemplo? quando disse que o conselho de segurança tinha autorizado o ataque dos usa ao afeganistão e depois quando lhe mostraram que estava a dizer um disparate, passou a dizer que tinha autorizado à posteriori, como se tal coisa fosse possivel e à revelia do que está no texto dessa resolução do conselho de segurança.
    é uma táctica desonesta de discussão

  120. Joao Viegas,

    Haver exemplos ha.
    Mas enquanto escrevias a tua regurgitacao de 21 DE MARÇO DE 2023 ÀS 12:53 (ves? copy/paste para nao te amofinares com um deslize nos numeros) nao se te afigurou que o verbo Chegar estava la enfiado um bocado a martelada?

    Vamos la a ver se me explico de forma compreensivel para alcoolicos:

    “Ha pessoas que chegaram” – bolsas tu…

    Tambem poderias ter experimentado “Ha pessoas que chegam” – funciona igual.
    Tens razao meu pandego, e indicativo, e intransitivo (aparentemente pelo menos, ja la vamos…). YASS!!! TOUCHE!!!

    Mas…. acalma-te la um pouco, poisa o copo de vinho um segundo….
    Sera que esta a transmitir a mesma mensagem que “Ha pessoas que cheguem”?
    Ou, sera que… tem la calma! Escuta! Presta bem atencao! o vinho nao vai a lado nenhum.
    Sera que um transmite o acto de aproximar ou movimentar algo (chegam) ao passo que o outro transmite o acto de ser suficienciente (cheguem)?

    “Afenal”…. estas a querer educar-me sobre onde fica a beira da estrada ou onde fica a Estrada da Beira? Misterio Scooby Doo…

    Alias, sera que nao estas a escrever outra grande bacorada ao fim e ao cabo?
    Isto porque, como o QUE nessa frase NAO E SUJEITO, podes escolher conjuga-lo transitiva ou intransitivamente, e, sem te dares conta, “afenal” conjugaste o verbo Chegar transitivamente sem necessidade de complemento?

    Misterio Scooby Doo!!!

    https://www.conjugacao.com.br/regencia-do-verbo-chegar/

    Broas

  121. Isto realmente esta tornar-se ridiculo. A diferença entre “chegaram” e “chegam” é de tempo (pretérito/presente), não de modo. E a diferença entre “chegar (ser suficiente)” e “chegar (vir, dar entrada)” é semântica, não tem nada a ver com o modo. Nada disso responde à questão. Ma fé não puxa carroça !

    Enfim, o Strummer é que tem razão adiante. Move on. A lista dos comentadores desta caixa que eu considero de ma fé e pouco recomendaveis esta sempre a evoluir. Não no bom sentido, infelizmente. E’ provavel que eu conste da mesma lista para outros. So be it. Contrariamente a alguns que por aqui andam, a minha vida não é isto.

    Boas

  122. em memória da invasão do iraque, e para aqueles que não tiveram a a oportunidade de assistir a isso, segue um fio sobre a boa fé dos nossos liberais de pacotilha e os valores que supostamente defendem.

    https://twitter.com/NicholasGuyatt/status/1637840296569438215

    as minhas desculpas por ser em inglês e relativo a comentadores/jornalistas de outros países mas é apenas pra servir de exemplo. por cá limitaram-se a seguir pacovia e acriticamente o guião e, como conclui o autor do fio, “a cair pra cima” – significando alguém que é recompensado profissionalmente pela sua incúria ou incompetência profissional. (se quiserem saber mais sobre este fenomeno, o livro manufacturing consent é muito informativo)

    ps – entretanto, o tpi já fez sair a acusação sobre os israelitas e americanos ou ainda está a ver se fica mais reforçado?

  123. Joao Viegas,

    Isto e de cagar a rir realmente…

    Com que entao quando bolsaste:

    “Ha pessoas que chegaram” – estas-me a dizer que estavas “apenas” a conjugar o preterito o verbo Chegar no modo “foram suficientes”???
    Entao porque e que o verbo haver esta no Presente?
    Adiante entao, corrijamos entao:

    “Houve pessoas que chegaram, ou seja, pessoas suficientes”

    Isto fara sentido?
    Ou sera que o que faz sentido com esta conjugacao TRANSITIVA seria:

    “Houve pessoas que chegaram, ou seja, pessoas que vieram de outro sitio para aqui”

    Sera que, numa conjugacao INTRANSITIVA “Houve pessoas que CHEGASSEM, ou seja, pessoas suficientes” e que seria a conjugacao correcta?

    MISTERIO SCOOBY DOOOBY DOOOO!!!

    Broas

  124. Lowlander,

    As hipoteses de estares aqui de boa fé são a meu ver irrisorias, mas ainda assim uma pequena precisão : o que esta em causa, desde o inicio, é o MODO no qual o verbo “chegar” foi conjugado na minha frase. O parvalhacho pretende que, na minha frase, é errado usar o modo indicativo (“ha asneiras que chegam”) e que a unica forma correcta é usar o conjuntivo (“ha asneiras que cheguem”).

    Como disse, duvido que estejas a procurar fazer outra coisa do que barulho de claque, mas se por acaso querias dizer alguma coisa de relevante, convinha que se relacionasse com a questão discutida, e não com qualquer outra, que tu la entendes.

    Boas

  125. Addenda tirada do primeiro site de gramatica que me chegou à tecla ( https://ensina.rtp.pt/explicador/tempos-e-modos-verbais/ ) :

    “O modo é a categoria gramatical que exprime a atitude (de certeza, de dúvida, de suposição, de ordem, etc.) da pessoa que fala em relação ao facto que enuncia. Em português, distinguem-se os seguintes modos:

    Indicativo – exprime uma ação factual, uma certeza.
    Ex.: A Mariana faz um bolo todos os sábados.

    Conjuntivo – exprime uma ação não factual, hipotética.

    Valores:
    – dúvida: Talvez a Mariana faça um bolo no sábado.
    – desejo: Seria tão bom que a Mariana fizesse um bolo!
    – condição: Se a Mariana fizer um bolo, a irmã convidará alguns amigos. […]”

    Boas

  126. “Contrariamente a alguns que por aqui andam, a minha vida não é isto.”

    Ninguém diria, broas, ninguém diria!

  127. props para o argumento do “a nossa unica escolha é entre sermos subordinados aos americanos ou sermos subordinados aos russos e chineses e eu por mim sou o primeiro a louvar os nossos lordes do outro lado do atlântico que por enquanto ainda só destroem as nossas infraestruturas energéticas, sabe-se lá o que aconteceria se ficássemos nas mãos dos outros” que, no meio da Grande Guerra do Intransitivo do Verbo Chegar, passou desapercebido.

  128. Joao Viegas.

    Kamarada, amigo, palhaco, pandego e tropego.
    Vamos la a ver, uma vez mais!

    A bacorada original foi esta:

    “Ha disparates que chegam nos comentarios do camacho para que nos dispensemos de o criticar quando ele esta certo…”

    Proferira na regurgitacao de 20 DE MARÇO DE 2023 ÀS 17:56 (ves? copy/paste para nao te amofinares com um deslize nos numeros)

    So ha duas hipoteses aqui amigo:

    1) Ou tu estas a alegar sem, sem te rir, que usaste o verbo Chegar, na forma transitiva para transmitir a ideia que, os disparates do camacho, aproximam-se de nos, leitores, nos comentarios, com o objectivo que nos, leitores, deixarmos de o criticar quando esta certo,
    Ideia fabulastica, sem duvida, e ate gramaticalmente correcta, ve la! Mas que peca por nao aderir muito bem com a realidade, a ver, NAO E:

    1.1 – nem coerente com todo o tom embriagado dos teus comentarios antes e depois desta bacorada,
    1.2 – nem com o tom ebrio do proprio comentario em que isto aparece,
    1.3 – nem tampouco com a defesa tropega por ti montada a posteriori

    2 – OU…. OU…. OU….
    A ideia que querias transmitir era de que os disparates do camacho nesta caixa de comentarios, sao suficientes, por si so, para atrair todo o tipo de criticas por parte dos leitores e que, portanto, nao e necessario criticar tambem quando ele esta certo.
    Esta ideia tem uma unica vantagem que e a aderencia com a realidade empirica. O resto e so problemas. Para comecar nao e fabulasticamente inspirada por vapores etilicos como a outra.
    Mas acima de tudo, o seu maior problema na nossa conversa presente e que conjugaste o verbo Chegar DE FORMA ERRADA PORQUE REQUERE UM USO INTRANSITIVO DO VERBO CHEGAR QUE SO OCORRE NO CONJUNTIVO!

    As hipoteses: sao duas.
    O misterio: Scooby Dooby Dooo!!!
    A solucao: larga o vinho Viegas das Broas.

    Broas

  129. tanta discussão, caramba. tudo fica resolvido com o verso ser: o Joaquim Camacho é um disparate pegado. !ai! que riso

  130. “REQUERE UM USO INTRANSITIVO DO VERBO CHEGAR QUE SO OCORRE NO CONJUNTIVO”

    Presumo que quiseste escrever “requer”. Mas requer porquê ? Onde é que esta escrito que o uso intransitivo do verbo chegar no sentido que mencionas requer o conjuntivo ? Contraexemplos encontram-se aos molhos:

    “Ja chega de parvoices.” (forma intransitiva, modo indicativo)
    “Para levantar esta pedra, duas pessoas chegam.” (forma intransitiva, modo indicativo)
    “Eu vi que os argumentos chegavam.” (forma intransitiva, modo indicativo)
    “Eu defendo que os argumentos avançados não chegam.” (forma intransitiva, modo indicativo)
    etc

    Tudo frases em que o verbo é usado de forma intransitiva e conjugado no modo indicativo. E tudo frases perfeitamente correctas. O conjuntivo so é requerido quando o que se exprime implica uma noção de eventualidade (ex : “duvido que os argumentos avançados cheguem”).

    Bem vejo que estas cheio de vontade de ter razão, mas não vejo o que possa fazer por ti. A não ser, olha queres inverter os papeis ? Passas a defender que “disparates que chegam” é correcto e eu contesto, pode ser ? Assim ficas contente, podes levar a bicicleta…

    Boas

  131. Viegas das broas:

    “Ja chega de parvoices.” (forma intransitiva, modo indicativo) –
    ERRADO – forma transitiva complemento “de”

    “Para levantar esta pedra, duas pessoas chegam.” (forma intransitiva, modo indicativo)
    ERRADO – forma transitiva complemento “para”

    “Eu vi que os argumentos chegavam.” (forma intransitiva, modo indicativo)
    ERRADO – se no sentido “suficiente” o verbo e transitivo e falta ai um complemento para a frase fazer sentido, senao la voltamos ao velho absurdo do sujeito afinal estar a ver argumentos aproximarem-se

    “Eu defendo que os argumentos avançados não chegam.” (forma intransitiva, modo indicativo)
    etc
    ERRADO – se no sentido “suficiente” forma transitiva e falta ai um complemento para a frase fazer sentido, senao la voltamos ao velho absurdo do sujeito afinal nao estar a observar os argumentos avancados aproximarem-se

    Broas

  132. Joao das Broas,

    “Tudo frases em que o verbo é usado de forma intransitiva e conjugado no modo indicativo. ”

    Tudo frases em que te trocas todo com os conceitos de transitivo, intransitivo
    e regencias do verbo Chegar.

    Ja disseste disparates QUE…. cheguem

    Broas

  133. Ha disparates que chegam ao bilião nos comentários …prontos , acrescentem bilião , céu , inferno qualquer coisa e façam as pazes-

  134. Vejo que afinal tu não sabes o que significa “intransitivo”… Pus la em cima a definição. Trata-se de um verbo que pode ser usado numa frase sem complementos, directos ou indirectos, sem que a frase fique imperfeita. E’ claramente o caso das frases que mencionei, todas elas. Qualquer uma se poderia facilmente encontrar num livro impresso sem que isso cause espécie a ninguém. Ca vão outras:

    “Ja chega.”
    “Dois centimetros chegam.”
    “As acções adquiridas chegam.”
    “Ele disse que era preciso insistir, mas eu respondi que chegava”.

    Na definição do dicionario Priberam para o uso intransitivo do verbo chegar encontras o seguinte:

    verbo intransitivo

    1. Vir.
    2. Dar entrada em.
    3. Atingir, alcançar, durar até.
    4. Ir, prolongar-se, ir ter, ir dar.
    5. Tocar.
    6. Aproximar-se.
    7. Ascender, importar.
    8. Bastar.
    9. Ir até ao ponto de.
    10. Subir até.
    11. Acercar-se.
    12. Começar.
    13. Conseguir.
    14. Ser bastante alto para.
    15. Dar pancadas em, bater, surrar.
    “chegar”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/chegar [consultado em 21-03-2023].

    No nosso caso, é obvio que estamos a usar o verbo no sentido de “bastar”. Podes substituir um verbo pelo outro em todas as frases que cito, e vais ver que também obténs frases gramaticalmente perfeitas. Enfim, não sabes o que estas a dizer, provaste de forma clara que não estas aqui a procurar debater, nem aprender, mas apenas para fazer claque ao triste imbecil do camicho, que estava e continua a estar encostado às tabuas, mas que pelos vistos deve apresentar contas ao serviço a quem lhe paga para trolar neste blogue.

    E’ pena…

    Boas

  135. e o resto das acusações tpi quando é que cheguem? o nosso MNE devia insistir neste ponto

  136. há , neste momento , disparates que chegam para encher um manual , não é preciso a olinda dizer mais nenhum. pronto.

  137. Encostado às tábuas, moi, Broas juridicoiso aldrabão?! E o que dizes a nomear aí “quem lhe [me] paga para trolar neste blogue”? Para criatura juridiquenta até ao enjoo, campeão ainda mais enjoativo do respeitinho serôdio pela lei e pela ordem, praticas o crime de difamação com extraordinária (aliás extra ordinária) ligeireza. Acreditarás, provavelmente, e provavelmente ingenuamente, na acientífica tese “A mim ninguém me enraba porque eu ponho o cu no chão!”, mas olha que não, parvalhão, olha que não. O chão não é para aqui chamado e o mais provável é que nem cueca de aço te safe de uma endoscopia ad hoc aos entrefolhos. Voltando à tua heróica declaração de que, “Contrariamente a alguns que por aqui andam, a minha vida não é isto”, olha que disfarças muito bem. O que já não consegues disfarçar é a inacreditável estupidez em que foças minuto sim, minuto sim, sem minimamente te aperceberes disso. Beijinhos, estúpido da quinta casa.

  138. Joao Viegas,

    Entao agora redundas em aldrabice aldrabice?
    O proprio link da priberam que providencias te desmente.
    Ora vejamos entao o que la se le….
    Aquilo que citas sim senhor…

    Mais esta perolazinha…

    VERBO TRANSITIVO
    16. Aproximar, mover para perto.
    17. Ser suficiente para algo ou alguém (ex.: esta comida não chega para tantos convidados). = DAR

    verbo pronominal
    18. Aproximar-se; vir ter a.

    “chegar”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/chegar [consultado em 21-03-2023].

    “No nosso caso, é obvio que estamos a usar o verbo no sentido de “bastar”.”
    Podes substituir um verbo pelo outro em todas as frases que cito, e vais ver que também obténs frases gramaticalmente perfeitas. ”

    Obvio so para aluados como tu.
    O sentido das tuas bacoradas sempre foi “suficiente para”. Em mais de 100 comentarios nunca ninguem, incluindo tu Joao das Broas o desmente.
    Agora ja te da jeito um sentido diferente?
    Mais, “substituir um verbo pelo outro” foi precisamente o que eu fiz a tua bacorada em comentarios varios (scroll up) com resultados obviamente absurdos dada a forma ERRADA como conjugaste o verbo.

    Relembro a bacorada inicial:

    “Ha disparates que chegam nos comentarios do camacho para que nos dispensemos de o criticar quando ele esta certo…”

    Estas mesmo a dizer-me, sem te rires, que posso substituir ali “chegam” por “bastam” e a frase faz todo o sentido???
    Que alias, hilariantemente seria “yet again” bacorada igual (com moscas diferentes), porque o sujeito QUE obriga ao uso do conjuntivo “bastem” do verbo “Bastar”. hehehhe
    Fonix! Isto de proposito nao ficava tao hilariante.

    Isto e um fartote de rir por onde quer que eu pegue nesta trampa.
    E que os dicionarios virtuais ate la tem escarrapachado nas conjugacoes presente do conjutivo destes verbos:
    QUE eu (baste) (chegue);
    QUE eles (bastem) (cheguem)

    Como diria o Ricardo Araujo Pereira “baralha, baralha, baralha e sai a sempre a carta ESTUPIDO”

    Broas

  139. é uma questão de vírgulas ou de travessas:

    há disparates, que chegam nos comentarios do camacho, para que nos dispensemos de o criticar quando ele esta certo
    ou
    há disparates – que chegam nos comentarios do camacho – para que nos dispensemos de o criticar quando ele esta certo

    o sentido altera completamente se

    há disparates que cheguem nos comentarios do camacho para que nos dispensemos de o criticar quando ele esta certo

    (mas ambos os sentidos estão certíssimos: os disparates do camacho chegam e sobram)

  140. “Ha disparates que bastam nos comentarios etc.” Exactamente. O verbo “bastar” e o verbo “chegar” podem perfeitamente conjugar-se no indicativo, mesmo quando assumem uma forma intransitiva. Pretendes o contrario, mas revelas-te completamente incapaz de explicar a tua posição de forma construida, e também te revelas incapaz de citar uma so gramatica, ou um so gramatico, Ciberduvidas, Priberam, ou outro qualquer, que defenda a tua tese bacoca.

    Ja percebemos ao que vens. Escusas de perder o teu tempo e o teu latim. Pode ser que tenhas convencido alguém nesta caixa, mas quanto a mim, apenas demonstrate 1/ que não sabes ler, nem perceber as explicações do ciberduvidas 2/ que não fazes a mais palida ideia do que seja um modo, e muito menos ainda do que seja o modo conjuntivo 3/ que ignoras também o que seja um verbo ou uma forma intransitiva 4/ que estas aqui apenas para fazer horas, respondendo ao que te da jeito, ignorando o que te incomoda 5/ que adoptas os trejeitos idiotas do capacho e estas, tal como ele, apostado, não em esclarecer o quer que que seja, mas apenas em baralhar, para ver se iludes um ou outro papalvo.

    A tua mãe que te ature. Aprendi pouca coisa contigo. Apenas que ha pessoas com quem não vale mesmo a pena conversar. Ja o sabia…

    Ciao

  141. Olinda,
    Le o que escrevi 21 DE MARÇO DE 2023 ÀS 16:25

    Joao Viegas,
    Amigo, Kamarada, Palhaco

    Como disse ja la bem bem para cima, so ca vim ver a bola e nao sou reclamo qualquer especialidade no assunto. Isto como preambulo que largo da mao o verbo “Bastar” porque nao tenho pachorra para ler sobre esse e, de resto, e tergiversacao. O fulcro aqui e o verbo “Chegar”

    Agora quanto ao verbo Chegar quanto mais links sigo, teus do Camacho ou da Maria Cachucha mais me convenco que tu laboras, clara e risivelmente em bacorada monumental. E tao transparentemente obvio que so da para rir com as tuas defesas contorcionistas. Fizeste-me o dia, doi-me a barriga.

    Bolsa entao o Joao das Broas:

    “O verbo “bastar” e o verbo “chegar” podem perfeitamente conjugar-se no indicativo, mesmo quando assumem uma forma intransitiva.”

    E meridianamente obvio que o verbo Chegar PODE ser conjugado no indicativo, mais ainda, PODE ser tambem conjugado de forma intrasitiva no indicativo.

    “Pretendes o contrario,”
    Como dizem os putos hoje em dia: “Pics, or it didn’t happen.”

    O que eu pretendo, e irei repetindo alegremente ate Damasco enquanto nao me deres luz, o que pretendo, isso sim, e que o verbo “Chegar” NAO PODE ser usado intransitivamente no indicativo COM o sentido de “suficiente para” QUANDO O SUJEITO da frase e QUE conforme tua bacorada original.

    Relembrando a bacorada original (nunca cansa):

    “Ha disparates que chegam nos comentarios do camacho para que nos dispensemos de o criticar quando ele esta certo…”

    Ate a Olinda (medicao proxy da magnitude da bacorada) percebe que para a tua frase estar gramaticalmente (ou sintaticamente? sei la!) correcta, o seu sentido teria de ser um completo absurdo no contexto de TODO o teu discurso que a envolveu/envolve.

    Relembro o absurdo risivel, que seria , todavia, gramaticalmente correcto:

    “1) Ou tu estas a alegar sem, sem te rir, que usaste o verbo Chegar, na forma transitiva para transmitir a ideia que, os disparates do camacho, aproximam-se de nos, leitores, nos comentarios, com o objectivo que nos, leitores, deixarmos de o criticar quando esta certo,
    Ideia fabulastica, sem duvida, e ate gramaticalmente correcta, ve la! Mas que peca por nao aderir muito bem com a realidade, a ver, NAO E:

    1.1 – nem coerente com todo o tom embriagado dos teus comentarios antes e depois desta bacorada,
    1.2 – nem com o tom ebrio do proprio comentario em que isto aparece,
    1.3 – nem tampouco com a defesa tropega por ti montada a posteriori

    2 – OU…. OU…. OU…. (…)”

    Broas

  142. “Aprendi pouca coisa contigo. Apenas que ha pessoas com quem não vale mesmo a pena conversar. Ja o sabia…”

    o viegas até nas despedidas dramáticas e emocionadas consegue ser incoerente e ilógico. que puto de artista

  143. Já agora convem verificar como estão a decorrer as medidas que a Rússia está a tomar para o esforço de paz.
    Os jovens russos recebem uma ordem de mobilização juntamente com o diploma, obviamente para reforçar os esforços de paz na linha da frente.
    https://twitter.com/ChrisO_wiki/status/1637869043884384297?t=qUQmKIxT7LYR3mn1e18qYw&s=19

    E quanto à “desnazificação”?
    https://twitter.com/Sputnik_Not/status/1629166514598457344?t=NlIpWkzaByn8XEhhsuZR4w&s=19

    Como diz Andrei Kozirev, ex-ministro Negócios Estrangeiros de Yeltsin:
    “That’s what Russia doesn’t do. Russia doesn’t repent. It hasn’t really for Stalinism or for cutting a deal with Hitler. Instead, it blames Ukraine for Nazism, which is ridiculous.”
    https://newlinesmag.com/reportage/russias-ex-foreign-minister-on-his-totalitarian-country/

    Quanto à visita de Putin a Mariupol, este vídeo explica a farsa.
    https://twitter.com/Maks_NAFO_FELLA/status/1637568398719582209?t=xX73RvvxXPJFxW9jX5Gs1Q&s=19

    A cimeira com a Rússia foi uma ida aos saldos para o Pinguinhas. Só não foi proclamado Czar da Rússia porque não quis, a Rússia é um Júnior partner da aliança.

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