Lapidar

14 thoughts on “Lapidar”

  1. Muito gosta o volupi do PML, a.k.a. o Cabeça de Porco.

    Então o chuleco xuxa da Câmara de Loures disse, segundo li agora, que se deve despejar os moradores de casas municipais que tenham cometido crimes, referindo-se especificamente aos recentes tumultos. Depois, para limpar-se, disse que se referia apenas a “casos transitados em julgado”.

    A malta que andou a incendiar carros e contentores pode assim ficar descansada: à velocidade média da Justiça nacional, mesmo que sejam condenados devem ter casa até 2040… ou mais.

    Os protestos até podem ser justos; mas porque é que prejudicam sempre os mesmos – pessoas pobres ou remediadas que têm o azar de viver e trabalhar onde ‘protesta’ a malta? Porque nunca é a mansão ou o Mercedão do Salgado a arder? Ou do 44? Ou de tantos outros pulhíticos e mamões?

  2. se os vândalos estivessem presos, durante muito tempo não teriam necessidade nenhuma de ter casa

  3. Não, Valupi; não lapidar; não exactissimamente.
    Aqui põe-se a mesma atual e inquietante discussão da “liberdade de expressão” acerca das redes sociais, nos jornais, nos parlamentos, na rua, em qualquer situação.
    Pode um jornal, por vingança, revanchismo ou ideologia perseguir um indivíduo com mentiras, invenções, insinuações para desfazer-lhe o carácter e arruinar-lhe a vida face à sociedade dos seus concidadãos fazendo dessa pessoa um preso e quase um pária sem-abrigo? Pode o Ventura chamar ladrões aos deputados do PS em pleno Parlamento insultando, comulativamente, todos os portugueses que votam nesse partido? Pode um Blog consentir todo o tipo de discurso de ódio nos seus conteúdos, nas suas páginas?
    Pode ou deve um indivíduo beneficiado com uma casa de renda social com obrigação de preservar e conservar essa casa, sob anonimato, vir para a rua incendiar carros e eventualmente provocar danos graves nas casas de outrem e até nos vizinhos?
    A opinião de PML, neste caso, vale tanto como as afirmações que faz no ‘eixo do mal’ e tal qual aquelas que lá proferiu um dia: “…mas sei que Cavaco Silva foi o melhor primeiro ministro que Portugal já teve e que Passos Coelho será sempre melhor primeiro ministro que Sócrates.”
    Aliás, as opiniões do quarteto do eixo do mal são já requentadas e irrelevantes quase como quem opina à lua tal como o terceto dos fedorentos.

  4. jose neves, estás a enterrar-te nas areias movediças do populismo de extrema-direita. Onde é que está o Estado de direito, a fundamental decência, os ideais do PS desde Mário Soares, e até o mero bom senso nessa adesão ao discurso do Chega, que é o que está em causa no episódio?

  5. num estado de direito os cabrões que fizeram isto eram todos condenados por tentativa de assassinato e iriam passar pelo menos 20 anos numa casinha com grades.

    https://www.dn.pt/3850760593/tiago/

    e qualquer cadastrado , ofensor da ordem social e do estado de direito , não deveria ter direito a quaisquer ajudas estatais. emigre e vá trabalhar.

  6. «…e até o mero bom senso nessa adesão ao discurso do Chega, que é o que está em causa no episódio?»

    Valupi, aqui a minha opinião é dialética e sobretudo estou pensando independentemente do que está em causa no episódio, e muito menos do Chega ou outra qualquer ideologia fascista; estou pensando na ideia e não no facto episódico de coincidir com o que ‘faz’ ou ‘diz’ o Chega que é tudo e o seu contrário. Independentemente do que está em causa no episódio penso, idealmente, que há semelhança de situação com o problema da discussão que se trava atualmente com a ‘liberdade de expressão’ que ninguém consegue discernir, com exatidão filosófica, onde acaba e onde começa.
    Nem pouco mais ou menos penso como a yo que faz continuamente o discurso de ódio contra a democracia e o ‘Estado de Direito’ e, logo, aí acima, invoca o mesmo Estado de Direito contra os cabrões que fazem isto e aquilo.
    Só no plano das ideias posso meter-me em areias movediças; pela dúvida cartesiana.

  7. «Pode um jornal, por vingança, revanchismo ou ideologia perseguir um indivíduo com mentiras, invenções, insinuações para desfazer-lhe o carácter e arruinar-lhe a vida face à sociedade dos seus concidadãos fazendo dessa pessoa um preso e quase um pária sem-abrigo?»

    Se lêssemos isto noutro blog ou a outro personagem que não o jose neves poderíamos interrogar-nos sobre quem seria o infeliz pária. Estando nós aqui, deve estar a falar do 44: do país coveiro, ingenheiro sanitário domingueiro, mafioso sucateiro e turista panel…parisiense, certo?

    Nisso está em sintonia com o volupi; onde vocês discordam é no Cabeça de Porco – o volupi perdoa-lhe as loas ao Passos e à Múmia porque sabe que são apenas para manter a imagem ‘isenta’ deste porquinho sabujo – e na “fundamental decência” que devemos a quem tenta queimar vivo um condutor de autocarro que calha a passar. Ó jose, então não vê o que está em causa no episódio?

    O que está em causa, jose, é que o Chega diz. Acha que é o condutor queimado? Os danos aos bairros e carros de gente pobre que não tem como repará-los? A crescente desigualdade, impunidade e podridão do regime? Acha? Ah, que diria o grande Mário Chulares desse populismo!

  8. Vou tentar explicar, então, mais perceptivelmente.
    No plano das ideias, logo racional e consequentemente também no plano ideológico e político, argumento que há semelhança de situação de pensamentos na discussão entre que limites pode e deve a Democracia tolerar a designada “liberdade de expressão” perante discursos de ódio e os limites entre os quais deve a Democracia tolerar o comportamento de alguém que, para mais, sendo beneficiário social da Democracia age no intuito de a destruir.
    Este é o meu argumento à disposição da dialética.

  9. jose neves, não vejo aí nenhum argumento. O caso remete para um autarca do PS que nas palavras, na pose, na expressão e no contexto político assume o discurso de ódio, ostracização, violação do Estado de direito e transgressão constitucional. Isso gerou protestos de figuras representativas do PS, não foi um episódio irrelevante ou nascido de desinformação ou calúnias.

    É disso que se fala, não de abstracções em analogia como estás a teclar.

  10. abstracções é cagar lérias e especulações sobre cenas desconhecidas e cujo conhecimento será divulgado às mijas durante o processo de investigação, construção da acusação e sentença, 5 a 6 anos de acordo com o ritmo de trabalho da corporação judicial.

    1 – as casas da câmara de loures tem contratos de arrendamento que estipulam direitos e deveres que aparentemente podem ser considerados inconstitucionais. cumpre aos tribunais decidir o que se aplica e julgar de acordo.

    2 – o presidente de loures já esclareceu que é o tribunal que decide.

    3 – o problema da habitação do agregado familiar tem de ser tido em consideração e não podem ser postos no olho da rua, caso o arrendatário deixe de reunir as condições contratuais.

    4 – mesmo que seja julgado culpado e ou cumpra pena de prisão não poderá ser impedido de frequentar a casa da família durante ou depois do cumprimento da pena.

    portanto deixem de dar gaz ao bexiga de loures porque a direita agradece bués.

  11. Não leio jornais há anos e quase não vejo televisão nem faço uso do ‘internetês’ pelo que só no telejornal das 8h00 atrás tive conhecimento que tal caso nasceu de uma proposta do Chega que o Leão levou a peito e que no seu contexto “assume o discurso de ódio, ostracização, violação do Estado de direito e transgressão constitucional.”
    Realmente o Leão podia levar o assunto para uma discussão séria e aberta no partido ou junto da comunicação social, fora do contexto de uma proposta política do Chega. Não o fez, cometeu um erro mas lá por isso não merece ser ‘queimado’ na praça pública do internetês e muito menos pelo PLM que tem muitas telhas de vidro no seu telhado.

  12. Já tinha sugerido e destacado o comportamento bipolar do comentador PLM. Cansaco ou reflexo incontrolável de um videirinho ambicioso capaz de dizer e desdizer factos e ilaccoes com um descaramento
    insustentavel e inaceitavel a muitos titulos?!.A brincar já ” pediu “emprego a Guterres e lambeu as botinhas salazarentas do Prof Marcelo, sem ser a brincar. Mas incensar Cavaco e Passos Coelho em toda a extensäo
    politica, social e moral, era o escandalo diletante que agrava a sua credibilidade perigosamente tresmalhada e canhestra.Niet

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