«A misoginia e o machismo tóxico não nasceram agora, no século XXI e nas redes sociais; estão cheios deles a literatura, as coletâneas de jurisprudência, os códigos penais e civis. Estão cheios deles as famílias nas quais ainda se espera que sejam as meninas a “ajudar” a mãe — que é, ainda, na maioria das casas e casais heterossexuais, e por mais que trabalhe fora, quem se ocupa das chamadas “tarefas domésticas”. Estão cheios deles a música pop e o rap (ui, esse então) e o humor dos humoristas. Estão cheios deles as prédicas religiosas e os programas dos partidos e governos que escolhem a disciplina de Cidadania e a igualdade de género como alvos preferenciais (para depois se afligirem muito com a violência doméstica e as mulheres mortas, claro).»
comemoração dos 10 anos de ressaca patrocinada pela casa branca
https://x.com/VP/status/1909270949817438436
e a violência doméstica das ‘mulheres’ contra os ‘homens’ toda uma vida … impunemente?
A violência das ‘mulheres’ contra os ‘homens’ ainda não é muito pior, e não provoca ainda mais vítimas?
Porquê esse parcialismo e esse facciocismo feminista ao abordar esse comportamento humano de violência entre a espécie humana?
Quando, e em que época desde o aparecimento desse espécie dita ‘humana’, a violência de hoje é diferente e menor do que do passado? Ser mais noticiada nos media digitais do séc.XXI não significa ser maior ou menor, nem que os motivos para ocorrer sejam diferentes apenas por causa dos objectos e cenários serem os de cada época.
Esta opinião veiculada no Post é para debater o comportamento humano da violência, ou é para debater o feminismo contra o machismo, e vice-versa?
«A violência das ‘mulheres’ contra os ‘homens’ ainda não é muito pior, e não provoca ainda mais vítimas?»
Será possível explicar em dois ou três parágrafos legíveis, sem um lençol de bibliografia chatGPTiana, do que raio está a falar? O seu amor a gangsters e ditaduras ter-lhe-á dado a volta ao miolo?
Filipe Bastos,
A violência e as mulheres … Dita e escrita por elas:
— “Se a guerra dos sexos existe, os papéis são partilhados entre dois beligerantes, o homem e a mulher. O homem dominador e a mulher recriminadora não podem ser escrutinados um sem a outra. Entre o conflito e o mal-entendido, a relação entre um homem e uma mulher desliza. A separação do que ambos dizem é a causa de muitos mal-entendidos. A verdadeira Nora, aquela em quem Ibsen se inspirou, Laura Kieler, secretamente pede dinheiro emprestado para salvar seu marido professor; o divórcio surge desta discordância. Mas quem fez violência a quem? A resposta é delicada.”
(Geneviève FRAISSE, 1997, “Sob o olhar misógino de Strindberg, a figura de Nora”. Em “De la violence et des femmes”, dir. Cécile Dauphin e Arlette Farge, colec. Histoire – Biblioteca Albin Michel: Paris, p.187)
— “Ódios múltiplos e cruzados podem sempre ser reconstruídos sob a forma de ‘ódios ancestrais’. Nesses casos a ‘memória histórica’ serve apenas para fundar e instrumentalizar clivagens religiosas, diferenciações étnicas, etc., no contexto de uma produção política baseada em “etnogéneses” (no sentido usado por J.-F. Gossiaud e C. Samary, de um conceito etnográfico puramente político e administrativo). Estas etnogéneses têm pouco ou nada a ver com as realidades demográficas e sociológicas. E irão somente caricaturar a realidade, ou isolar certos aspectos. Nesses casos, o problema não existe, uma vez que os ódios coletivos (neste caso entre homens e mulheres) são construções semânticas. Que, apesar da sua artificialidade, retiram a sua consistência política da sedução sociológica da ideia de ameaça que se alimenta de histórias de crueldade.
Quanto mais artificialmente for definido o inimigo, mais mitológica é a mobilização das memórias históricas e mais a crueldade se torna o instrumento de inscrição de falsas categorias na realidade social. Sob certas condições, a definição oficial do inimigo muda de registo por fazer parte do vínculo genealógico. O uso político da tortura sexual está diretamente ligado a essa mudança de registo (às vezes não muito visível) no modo contemporâneo de fabricação de categorias identitárias coletivas.”
(Véronique NAHOUM-GRAPPE, 1997, “Estupros sistemáticos”. Em “De la violence et des femmes”, dir. Cécile Dauphin e Arlette Farge, colec. Histoire – Bibliothèque Albin Michel: Paris, p.181)
Filipe Bastos,
Ou seja, dito por outras palavras:
— Quantas vezes haverá violência e abuso sem motivo? E quantas, com motivo? Independentemente de o motivo ser o que for para cada um dos lados e dos casos?
Se em todas as narrativas, casos e estatísticas que nos põe à frente dos olhos conseguir responder a estas duas perguntas, e conseguir estabelecer entre elas a relação comportamental, então, sim. Saberemos dizer alguma coisa de substancial e pertinente sobre o assunto.
Quem tem razão, Malthus ou Hobbes? O ser-humano (masculino, feminino, não-binário, transgénero, LGBT+, hermafrodita, etc.) é intrinsecamente mau e cruel? Ou essa crueldade e malvadez é provocada por viver em sociedade, já que nasce natural e puro?
E os animais e as plantas?
E as partículas subatómicas dentro do núcleo dos átomos?
Foi Deus ou algum profeta ou ente divino que fez aquilo que os ‘humanos’ designam por ‘Bem e Mal’? Ou foi a Natureza agnóstica e ateia? Então, quem tem a ‘culpa’, e que solução se pode dar ao problema?
«Quantas vezes haverá violência e abuso sem motivo? E quantas, com motivo?»
V. lê-se a si mesmo? Violência e abuso com motivo?
O homem é geralmente mais forte, mais agressivo e mais violento que a mulher. Não sendo culpa dele, é ainda a nossa herança animalesca, é ainda assim o indiscutível autor de 90% a 95% dos crimes violentos: homicídio, violação, agressão, etc. – contra mulheres e (mais ainda) contra outros homens. Grande parte do que chamamos civilização é reprimir esta violência.
Sim, há também mulheres violentas, cruéis, velhacas, manipuladoras, chantagistas, tudo de mau; mas é um facto que têm de lidar com um mundo onde podem ser a qualquer momento e em qualquer lado agredidas, abusadas, subjugadas ou mortas quase sempre por um homem, ou grupo de homens. As leis, as religiões, as sociedades, tudo até há pouco estava contra elas.
Podemos filosofar sobre o bem e o mal, mas é daqueles prazeres só disponíveis a quem não leva pancada todos os dias, como tantas mulheres pelo país e pelo mundo – tal como só quem não leva bombas russas no focinho gosta de filosofar sobre ‘a quem pertence a Ucrânia’. A realidade material parece ser algo que lhe escapa, não é, IMP? Olhe que isso tem bom remédio.
Filipe Bastos,
1 – É você próprio que responde à questão.
Ao dizer que a violência é tanto das mulheres como dos homens.
Obviamente.
Como poderia ser diferente se ambos são seres-humanos? Por trás da violência há os motivos que a desencadeiam. Não se sabe o que é mais violento, se um acto físico ou um acto de traição e agressão moral e psicológica durante anos a fio, quer seja feito por um lado ou pelo outro.
O Filipe Bastos diz que sabe o que é mais violento. Mas isso, na opinião daquelas autoras que citei e de muitas outras pessoas tanto masculinas como femininas (e de outros pseudo-géneros), é uma ingenuidade e um erro.
Logo, as queixas são uma estratégia política de pressão e violência para ver se conseguem vantagem. É uma manipulação como dizem as autoras que citei.
2 – Quanto à Ucrânia, obviamente, que é uma terra da Rússia desde há centenas de anos. Tal como a Beira ou o Alentejo são distritos de Portugal, que era o que a Ucrânia era dentro da Rússia até ao «tratado invasor e ladrão da Nato de 1991».
E sobre quem deitou primeiro as bombas, todo o mundo viu que foi a Ucrânia. Desde a anexação (legítima, porque senão 1640 em relação a 1580 em Portugal também não seria legítimo) da Crimeia pela Rússia.
Foi uma anexação sem recurso a bombardeamentos, luta ou mortes. Pois 99% da população era russa, e foi-lhe roubada aquela terra em 1991 sem que fossem consultados (tal com a população portuguesa em 1580).
A seguir, durante 8 anos, impunemente, o regime da Ucrânia (instigado pelo eixo franco-alemão e pelos EUA) respondeu com bombardeamentos à população do Donbass, tendo obrigado 1.600 milhões de pessoas que lá viviam a terem de fugir, matando e torturando pessoas indefesas, destruindo casas e infra-estruturas (tal como se pode consultar nos ‘Relatórios da ONU’, e as imagens das TV’s mostraram).
Os ‘Acordos de Minsk’, que a Rússia aceitava (e que a Nato e a «UE» traíram e não cumpriram ao armarem o regime de Zelensky à socapa e expandirem a Nato até às fronteiras da Rússia, como disseram publicamente Merkel e Hollande) não implicava sequer a cedência dos territórios do Donbass à Rússia.
Os da ‘UE’ e da Nato riram-se da Rússia sobre os ‘Acordos de Minsk’, continuaram a fornecer armas para o regime da Ucrânia continuar o ataque às populações indefesas do Donbass.
Logo, o uso de bombas e tortura começou pela Ucrânia (apoiada pela «UE» e Nato), não começou pela Rússia.
3 – O invasor são ambos, pelas razões históricas que referi. Tal como Portugal pode ser considerado o invasor da Espanha em 1640 (e nesse caso o tempo é maior, pois de 1580 a 1640 é mais tempo do que de 1991 a 2022).
4 – Se no caso português o tempo de reaver o que era do Povo Português (1640-1580=60 anos) é maior do que o da Rússia (2022-1991=31 anos), então, qual o critério da legitimidade de Portugal ser um país e uma nação soberana e independente?
Será que a «UE» não está a usar este truque, de valer uma coisa mais recente sobre uma coisa mais antiga (1143, 1385, 1640), para se preparar fazer a anexação de Portugal ou um distrito ou região de Portugal à «UE» como fez através de um regime avençado e instigado como o de Zelensky? Com que ligitimidade Portugal pode impedir isso, se agora apoiou a Ucrânia de Zelensky e apoiou o uso militar (em vez de ter tido uma posição de pacifismo e neutralidade, que defendiam Portugal num caso idêntico no futuro)?
Acorde Filipe Bastos.
E acordem todos os que, traindo Portugal e o critério da legitimidade da sua independência e soberania de 1143, apoiam o actual regime da Ucrânia e o método de invasão e anexação que a «UE» e Nato fizeram através dele.
Parecem meninos de escola, ou fãs a bater palmas aos gritinhos num concerto pop … Triste demais.
O tempo irá pôr esses factos ainda mais evidentes do que agora.
Ó Imp , a violência exercida pelas mulheres sobre os homens raramente será de índole física , ainda que exista, com recurso a venenos e tal. a mais das vezes é psicológica e se se sentem violentados é porque sois fracos e facilmente manipuláveis : agradeçam à mamã.
«É v. próprio que responde à questão. Ao dizer que a violência é tanto das mulheres como dos homens»
IMP, v. treslê, baralha e volta às suas diatribes, que parecem cada vez mais alucinadas. Há várias formas de violência, mas dar no focinho, violar e matar é território quase exclusivamente masculino. 90% a 95% da violência do mundo provém de homens. Isto é evidente até para uma criança.
Tem razões de queixa pessoais contra mulheres? Bem-vindo ao clube: todos já sofremos chatices, negas, rejeições, maldades maiores ou menores de mulheres na nossa vida. Mas nunca, salvo raros e extremos casos, corremos o risco de violência ou morte. Elas correm. Experimente vestir-se de mulher – se já não o fizer, claro – e sair à noite ou expor-se online. Logo vê o que lhe acontece.
Sobre a Ucrânia ainda pior: v. não consegue ou (provavelmente) não quer perceber que nada justifica a agressão a outro país e as incontáveis tragédias que isso traz. Sim, o Zelensky é um fantoche corrupto, a Ucrânia foi e é usada pela canalha americana, yada yada; mas o agressor continua a ser o gangster a quem v. lambe o rabo. E justificar isso com historietas de há 800 anos é obsceno.
essa do ‘física’ e do ‘mais forte’ …
1 – Essa do ‘física’ e de ‘o mais forte’ parece uma história da carochinha.
É o queixume que Geneviève Fraisse referiu em 1997, na citação que mencionei (“Sob o olhar misógino de Strindberg, a figura de Nora”. Em “De la violence et des femmes”, dir. Cécile Dauphin e Arlette Farge, colec. Histoire – Biblioteca Albin Michel: Paris, p.187).
1.1 – Hoje quantas não são mais fortes fisicamente do que eles? E as transgénero, não-binários, e outras semelhamtes?
1.3 – O que não é ‘físico’ no ser-humano, seja de que género for, incluindo a dor psicológica e mental? O cérebro e o seu funcionamento não são uma coisa tão física como as mãos e os pés?
2 – Sobre a Ucrânia, qual é o país que não se serviu da agressão para se legitimar como país?
Uma sociedade de lobos, abelhas, leões, formigas, até bactérias e vírus, … não é assim que legitimam o seu território e a sua pertença ao grupo social?
2.1 – Naquela terra, que é tanto ucraniana como russa, não é o Povo de ambos os lados que quer a guerra. Pois têm famílias em comum há dezenas de anos de um e do outro lado das trincheiras.
2.2 – Quem quer a guerra são «os 5% de cada lado que mandam nos 95% da população». Exactamente como cá, e em todo lado deste actual Mundo. Pois, nesse fazer e prolongar a guerra, esses 5% ganham as suas fortunas e aumentam o seu poder sobre os Povos.
2.3 – E ainda vêm para aqui cantar hossanas aos belicistas e militaristas, sejam eles da Nato, da «UE», da Rússia, ou de qualquer outro lado?
2.4 – Até lhes batem palmas na Assembleia da República, todos de pé. Os comentadores generais e coronéis das TV’s, até se babam a falar. Os montenegros e pedrosnunosantos até mostram o rabo e curvam-se como néscios, em directo, à Nato e «UE». Um dia hão-de fazer o mesmo a Portugal, depois queixem-se do critério para a legitimidade que agora andaram a defender para a Ucrânia. Triste demais.
3 – Portanto, se queremos debater todas estas questões (género, guerra, violência, soberania, independência, identidade, o «querer ser isto, ou aquilo», etc.), não teremos forçosamente de passar para outro nível lógico e para outras premissas a um nível mais abstracto, subjectivo e ideológico?
3.1 – Não teremos forçosamente de abandonar o nível em que pomos os fenómenos, comportamentos e eventos dentro da prisão de uma estrutura cognitiva «opositiva, inversa, isomorficamente simétrica» (masculino/feminino, mal/bem, certo/errado, esquerda/direita, sim/não, 0/1, etc,)?
4 – LOGO, ao fazê-lo, ao termos de tomar essa decisão, caímos na obrigação de decidir se estamos a falar de «aquilo que o ser-humano é actualmente no seio da Natureza»; ou, se estamos a falar de «um ser-humano que não existe, que desejaríamos que fosse aquilo que gostávamos» (quiçá, sonhando que um dia virá, do além, numa manhã de nevoeiro, por entre as brumas da vitória marchando contra os canhões).
Porque senão, misturamos alhos com bugalhos, e nunca saímos do mesmo sítio.
” Sim, o Zelensky é um fantoche corrupto, a Ucrânia foi e é usada pela canalha americana, yada yada; mas o agressor continua a ser o gangster a quem v. lambe o rabo. E justificar isso com historietas de há 800 anos é obsceno. ”
… e eu a pensar que a culpa era do sócras e dos mamões xuxas, afinal parece que há um gangster suspeito de agredir um fantoche corrupto.
«Hoje quantas não são mais fortes fisicamente do que eles?»
Está seriamente a sugerir que uma quantidade significativa de mulheres são mais fortes que os homens? Alguma vez entrou num ginásio ou viu uma competição desportiva? Não sei mesmo em que mundo vive. Parece-me que tenta justificar a violência de todas as maneiras.
«Naquela terra, que é tanto ucraniana como russa, não é o Povo de ambos os lados que quer a guerra.»
Se vê isso como pode continuar a branquear o gangster que manda na Rússia, que explora e mata russos e ucranianos? Sim, corra-se com o corrupto Zelensky, mas o Putin é bem pior. A implosão da URSS gerou o maior saque da era moderna, e esse FDP é o ápice da podridão.
…«e eu a pensar que a culpa era do sócras e dos mamões xuxas»
Pois é, merdolas: nem todos os males do mundo vêm do Largo da Rata ou do 44. Comparado ao gangster Putin, este é um inofensivo trafulha de aviário. Só arruinou o país.
E os xuxas não são mamões, ou poucos o são; já lhe expliquei a diferença. Mamão é o Salgado, o Amorim, o Azevedo, o Ulrich, o Bava, o Mexia… ou a máfia da banca, as seguradoras, as construtoras, a energia, as PTs e Vodafones, as Galps e BPs, a saúde privada… os que mamam mesmo em grande, de maneira global, estrutural, e que mandam nisto tudo. Os xuxas só xuxam e chulam.
Um raro 44 lá rouba uns milhões, ao nível dum pequeno mamão; mas roubar não é propriamente mamar. O Araújo Pereira ou qualquer futeboleiro médio são mais mamões que ele; não precisam de roubar. São-lhes depositados obscenos milhões nas contas em troca duns pontapés ou palhaçadas, tudo legal, sem terem de sujar a mãe ou explicar-se a juízes. Percebe a diferença?
” Percebe a diferença? ”
claro que percebo, tia! até deu direito a corrigir o tiro e a várias declarações de princípios, meios e fins. tás a fazer pugressos, já entendes metade das asneiras que escreves.
https://www.youtube.com/watch?v=SAQBHqJnLvA
é por não termos força física para enfrentar um homem que tivemos de desenvolver outras “qualidades” para dar cabo deles -:) manha , astucia , montes de coisas beras.
o Imp foi ao chão -:) quem terá sido a megera?