Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Se embirra com o “sendo que”, vai adorar o “porque + substantivo/adjectivo”.
Val, vai deixar de usar o “sendo que” nos seus postes?
Vega9000, talvez nem consiga escrever sobre essa formulação, tal o nervoso.
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enapa, de que postes falas, campeão?
Alto lá, «sendo que» dá muito jeito. Substitui expressões mais longas, como: “e por falar nisto”, “e já agora, ressalvo que”, “e a propósito”, “no entanto, convém precisar que”, “mas não sei se sabiam que”, etc. Não desgosto, nada tem de errado e eu uso. Penso que está para ficar.
Há expressões bem mais absurdas. Olha esta: “Esta estrada vai ter (ou vai dar) aonde?” Dar? Ter? E esta: “Vou ter com ele às cinco”.
vale mais o contágio do bocejo: pelo menos é poético já que é alusivo ao sono. :-)
Penélope, e não estás sozinha nessa prática. Olha o que diz o livro de estilo do Público sobre a expressão:
Creio é que o António Guerreiro está a criticar outra coisa, tanto que ele tem o cuidado de referir que não coloca o problema na dimensão gramatical (saber se é bem ou mal usada). O que ele está a analisar é um certo uso social da expressão – e, quiçá, como desculpa, ou degrau, ou oportunidade, para reflectir sobre a linguagem mediatizada.
de 2014, temos os postes de 23/07, 21/03, 17/03, 12/02, pelo menos. há mais de outros anos, mas dá trabalho procurar e estou exausto, foi uma noite do cacete.
enapa, ah, campeão, não falhas! E a tua preocupação comigo é tocante. Como é que conseguiste essa proeza? Andaste a vasculhar nas prateleiras empoeiradas de bibliotecas esquecidas?
Só para dar um contexto à referência ao Livro de Estilo do Público, o que essa entrada assinala é o uso frequente e versátil da expressão. Quanto às questões de gosto (o “estilo”), isso é do domínio da liberdade dos escritores.
val, ah, meu maroto, a chamar-me campeão, como se o tamanho importasse e não soubesses que com o google tudo se pode escabichar.
já tenho mais um passatempo interessante. que livro tão fixe! estava a pensar que não é só a oralidade que apanha atalhos. mas, de facto, não vou muito com modas – muito menos com letras.
(gostava muito de voltar a receber comentários do aspirina)
Se embirra com o “sendo que”, vai adorar o “porque + substantivo/adjectivo”.
Val, vai deixar de usar o “sendo que” nos seus postes?
Vega9000, talvez nem consiga escrever sobre essa formulação, tal o nervoso.
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enapa, de que postes falas, campeão?
Alto lá, «sendo que» dá muito jeito. Substitui expressões mais longas, como: “e por falar nisto”, “e já agora, ressalvo que”, “e a propósito”, “no entanto, convém precisar que”, “mas não sei se sabiam que”, etc. Não desgosto, nada tem de errado e eu uso. Penso que está para ficar.
Há expressões bem mais absurdas. Olha esta: “Esta estrada vai ter (ou vai dar) aonde?” Dar? Ter? E esta: “Vou ter com ele às cinco”.
vale mais o contágio do bocejo: pelo menos é poético já que é alusivo ao sono. :-)
Penélope, e não estás sozinha nessa prática. Olha o que diz o livro de estilo do Público sobre a expressão:
http://static.publico.pt/nos/livro_estilo/nova/16s-palavras.html
Creio é que o António Guerreiro está a criticar outra coisa, tanto que ele tem o cuidado de referir que não coloca o problema na dimensão gramatical (saber se é bem ou mal usada). O que ele está a analisar é um certo uso social da expressão – e, quiçá, como desculpa, ou degrau, ou oportunidade, para reflectir sobre a linguagem mediatizada.
de 2014, temos os postes de 23/07, 21/03, 17/03, 12/02, pelo menos. há mais de outros anos, mas dá trabalho procurar e estou exausto, foi uma noite do cacete.
enapa, ah, campeão, não falhas! E a tua preocupação comigo é tocante. Como é que conseguiste essa proeza? Andaste a vasculhar nas prateleiras empoeiradas de bibliotecas esquecidas?
Só para dar um contexto à referência ao Livro de Estilo do Público, o que essa entrada assinala é o uso frequente e versátil da expressão. Quanto às questões de gosto (o “estilo”), isso é do domínio da liberdade dos escritores.
val, ah, meu maroto, a chamar-me campeão, como se o tamanho importasse e não soubesses que com o google tudo se pode escabichar.
já tenho mais um passatempo interessante. que livro tão fixe! estava a pensar que não é só a oralidade que apanha atalhos. mas, de facto, não vou muito com modas – muito menos com letras.
(gostava muito de voltar a receber comentários do aspirina)
Ocorreu-me o “desde logo”…
é sempre bom ter um post de bocejo. pra quem tenha insónias.
https://www.youtube.com/watch?v=-Tu2eZpA4yo
beetles e tédio: um dream team à moda dos franceses.:-)
Olinda, o botão Follow, por baixo de cada publicação, é suposto fazer isso mesmo.
sabia lá eu, sou trenga com esta coisas. :-) mas agora não mais me escapará!