8 thoughts on “Exactissimamente”

  1. maria, quer dizer o que cada um quiser. Por exemplo, para ti pode não dizer nada, e essa tua opinião é tão válida como outra qualquer. Para mim, fala do narcisismo que é tão evidente, patente e letal no campo das letras, e das artes em geral. O exemplo do documentário em causa, por contraste, remete para um uso da linguagem que atinge um valor estético real mas o qual nasceu espontaneamente de alguém que não queria ser vista como escritora ou artista. Pode-se dizer que surgiu de forma pura da necessidade de falarmos para contar a nossa experiência.

    Mas a prosa do Guerreiro é sofisticada e densa, pelo que começar por recusá-la dado que não se entrou no registo não tem nada de anormal ou errado.

  2. Valupi: conversa de chacha populista com roupagens pós-modernas. Não vi o filme e muito menos os versos da senhora. Mas tenho para mim que de boas intenções está o inferno cheio (como não souberam ver os neo-realistas). Ou seja, infelizmente, ou felizmente, a literatura “espontânea” raramente dá bons resultados. Quanto ao ego dos escritores, pois, geralmente é (embora não todos)

  3. de repente, percebi: a arte e a política são, tão para cada um, para o bem de todos. e quando quando assim não é, não há. ah! :-)

  4. :) Mas obviamente que também admiro quem faz versos nas barricadas (ou à sombra de um chaparro ou seja lá onde for). É que só posso mesmo achar bem.

  5. se embelezar a vida se resumisse a fazer versos, de facto só mesmo vendo chaparros e apanhando bebedeiras de azeite.
    que coisa básica, maria.
    viva a poesia do dia
    e do filme
    e da fotografia! :-)

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