O espectáculo decadente que PSD e CDS estão a dar, levando o Governo para uma inacreditável crise de confiança no meio de uma extraordinária crise histórica, é o corolário de uma cultura partidária onde vale tudo menos respeitar Portugal e os portugueses. Quando podiam ter defendido o País numa altura de sistémica fragilidade a que não se poderia fugir, nem se poderia ter evitado, preferiram usar essa situação para interromperem uma legislatura que ainda nem tinha chegado a meio. Queriam ser eles a mandar, a fazer os grandes negócios que a entrega de Portugal aos estrangeiros iria proporcionar. E assim montaram uma estrangeirinha que passou por mentirem com quantas promessas tinham na campanha eleitoral. Naturalmente, logicamente, obviamente, não podem confiar uns nos outros. Conhecem-se de ginjeira.
“Queriam ser eles a mandar, a fazer os grandes negócios “, ou seja o rotativismo, que já vem do tempo da Monarquia.