Do céu vem a sanidade e a esperança

Rússia anuncia novos voos espaciais partilhados com os EUA, SpaceX de Elon Musk também fará parte. A Rússia anunciou novos voos espaciais partilhados com os Estados Unidos para 2025, ano em que um astronauta norte-americano seguirá para a Estação Espacial Internacional (EEI) numa nave Soyuz e um cosmonauta russo numa cápsula Crew Dragon. Mesmo com a guerra na Ucrânia, os dois países mantêm a cooperação institucional.

2 thoughts on “Do céu vem a sanidade e a esperança”

  1. Ou seja, é como no Tratado de Tordesilhas.

    E, mostra que a Rússia venceu, ao continuar a ser um parceiro.

    ISTO É, neste braço-de-ferro recente, após este episódio entre a Nato e a Rússia a pretexto dos desgraçados (russos e não-russos) que viviam na Ucrânia (quais cordeiros sacrificados na pira da ilusão), episódio no qual a Nato acreditou que podia derrotar a Rússia, tudo vota ao normal. Ao equilíbrio de duas forças que percebem que não se conseguem derrotar mutuamente.

    Tal como o Impronuncialismo disse desde o início (quando nos apelidavam de pró-russos, por terem sido convencidos pela Nato que derrotavam a Rússia), quem pagou esta luta entre opostos em permanente conflito foi quem vivia na Ucrânia (através de um comediante nazi contratado pela CIA).

    E agora, fingem que se alegram por tudo voltar ao «como antes» (ao «normal»). Como se nada tivesse acontecido, e não houvesse a destruição e morte como consequência. Dizendo, por entre um suspiro de enfado, que são «danos colaterais». Que é a Vida.

  2. Sanidade e Esperança?

    OU, A VIDA REPETE-SE?

    Repete-se, AGORA, subjugada e repetida pelo regime da ‘Democracia’. Que não é senão, mais um nome das dezenas que já deram ao mesmo regime de ‘Sempre’.

    Estavam «os ricos da Rússia» e «os ricos dos EUA» (e outros) a perder dinheiro. E, resolveram pôr fim à coisa. Juntaram os trapinhos, fazem um satélite em comum, dão as coordenadas aos exércitos de ambos os lados que se matam no terreno, e metem o lucro da venda de armas (e de outras substâncias) ao bolso.

    Assim funciona o regime que a populaça venera, e pelo qual é oprimida e subjugada.

    Em 2024, a Física, diz isso da seguinte forma: [MIP* = RE]. Isto é, “o quântico aumenta a possibilidade dos jogadores fazerem batota” (T. Vidick, 2024, “Complexidade e Intrincação Quântica”, p.108). Por outras palavras:  (’n’ ½)  max { (2n, ½), 22(n)}, sendo [MIP* = RE  MIP = NEXP  IP = PSPACE  NP].

    OU SEJA, continua tudo a ser como no ‘Auto da Lusitânia’: “Todo-o-Mundo mente, e Ninguém diz a verdade”.

    Hoje, estão os «ricos da Rússia» e os «ricos dos EUA», tal como estava o Gil Vicente, em 1531, quando estava a curtir a inspiração de um bagaço (hoje, diz-se ‘shot’) numa tasca do Rossio, em plena época dos ‘Descobrimentos’. E tal como estava o Pessoa a inspirar-se na ‘Mensagem’, através de um absinto no Martinho-da-Arcada: “Minha loucura, outros que me a tomem / Com o que nela ia. / Sem a loucura que é o homem / Mais que a besta sadia, / Cadáver adiado que procria?”).

    Nesta ‘Casa dos Horrores e dos Terrores’, que o Humano construiu para si, a questão da Liberdade é, hoje, como o Impronuncialismo diz:
    — O horror de «viver no Social» (por ex., a obrigatoriedade de viver numa terreola como a de Walz no Nebraska, ou numa outra qualquer aldeia ou comunidade noutro lugar qualquer) é exactamente igual ao terror de «viver no Individual» (por ex., num bairro urbano, numa cidade de milhões de miscigenados à força). O horror de «ser Pobre» é exactamante igual ao terror de «ser Rico». O horror de viver no tempo parado da «Paz» é exactamente igual ao terror do tempo de «Guerra». O horror de não querer ter um «Género» é exactamente igual ao terror de ter de ter outro. O horror da solidão (i.e., só conseguirmos ouvir a nossa voz, aquela que não se cala cá dentro) é exactamente igual ao terror da vozearia da festa (i.e., sermos obrigados a rir, a cantar, a comemorar, e a chorar quando os outros estão a fazer isso). O horror de «ser tudo Falso» (i.e., de nos servirmos da modéstia para nos evidenciar, da humildade para conquistar, da virtude para oprimirmos, da verdade para enganar, da certeza para iludir, da dúvida para penetrar) é exactamente igual ao terror de «ser tudo Verdadeiro» (i.e., de se acreditar que há uma verdade e uma certeza absoluta). O horror de querer ser «Diferente» é exactamente igual ao terror de ser obrigado a ser «Igual». O horror de querer «Ser» é exactamente igual ao terror de querer «Não-Ser». E assim sucessivamente.

    O problema não é ser dos ‘Pró-‘ ou ser dos ‘Contra-‘. O problema é esses terem roubado a Liberdade aos seres-humanos que não são nem de ‘Uns’ nem dos ‘Outros’.

    Todos falam desses dois lados (esquerda/direita; sim/não), opostos, isomorficamente simétricos, em permanente conflito. Esses dois lados são apresentados como o tudo, e o espaço todo da Vida. Nos Media, e nos espaços opinativos, só falam desses dois rebanhos. Com isso, com essa escolha, assassinam e roubam a Liberdade dos outros humanos, que não querem ter nada a ver com esses dois rebanhos de facciosos, que reduzem a Vida a uma luta permanente entre duas cegueiras estúpidas.

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