The Angry Silence_Guy Green
[em exibição numa Netflix perto de si]
A tradição do realismo social na cinematografia britânica pode ser um refrigério para quem desespere com o panorama da ficção fílmica e televisiva actual. Em The Angry Silence, junta-se a relevância política e psicológica das temáticas tratadas com a arte de contar uma história. Mas que história é essa?
Nesta obra polémica no Reino Unido aquando do seu lançamento, 62 anos passados, há uma narrativa de superfície que opõe os interesses sectários de agentes sindicalistas aos interesses capitalistas do patronato. Ninguém se salva nos dois lados, mundos antagónicos em constante queda para a exploração mútua. Adentro deste cenário desenrola-se outra narrativa, profunda e envolvente, onde se dramatiza o direito à diferença, à individualidade – isto é, onde o herói representa o fundamento principal da democracia liberal, o supremo inimigo de todas as tiranias: a liberdade.
Por mim, ligando-o à experiência própria, escolho ver este filme como um portentoso e intemporal manifesto contra o assédio moral. A “banalidade do mal”, a passividade colectiva que permite as violências quotidianas de alguns, não foi um fenómeno que se esgotou na Alemanha nazi. É algo que está presente urbi et orbi, em todos os tempos e potencialmente com todos os rostos pois está inscrito no tribalismo, na antropologia.
A cobardia é aconchegante e cautelosa, odeia quem vence o medo.
que pobreza franciscana.
“os interesses sectários de agentes sindicalistas aos interesses capitalistas do patronato.”
sectários? e os do patronato não são sectarios?
“mundos antagónicos em constante queda para a exploração mútua”
exploração mutua? em que medida o sindicalista explora o patrão?
“Adentro deste cenário desenrola-se outra narrativa, profunda e envolvente, onde se dramatiza o direito à diferença, à individualidade – isto é, onde o herói representa o fundamento principal da democracia liberal, o supremo inimigo de todas as tiranias: a liberdade.”
o direito à liberdade absoluta é o supremo inimigo de todas as tiranias ou é a propria definição de tirania?
estás a um passo de deixar de ver tv. também comecei assim , sem paciência para os actuais..
só vejo filmes do tempo da maria cachucha , de momento estou a rever o maigret , antes vi o xirloque todo.
o que eu esperei por uma cineterapia tua.
e agora eu preciso de ver, quero tanto. mas não tenho netflix. e se houver no youtube? vou procurar.
“A cobardia é aconchegante e cautelosa”
mandamos armas pra ucrânia mas depois não os aceitamos na UE,
bate certo.
quanto ao tema , isso resolve-se com o tal distributivismo , o sistema económico que se baseia na ideia que a liberdade é indissociável da propriedade , logo , o que deverá existir é o maior núnero possível de pessoas com o seu próprio posto de trabalho , pequenos e médios empresários. titãs económicos jamais deverão existir.
nem socialistas nem capitalistas , nada de concentrar propriedade no estado nem em empresas mega , distribuir!!!
https://archive.org/details/the-angry-silence-1960
não quero que lhe falte nada , olinda , tome lá o filme
!ah!, só vi agora, andava a procurar mas só aparecia cenas. muito, muito, obrigada. um beijinho, yo.
dêm-me a liberdade, sociedade de tiranos!
consegui ver até 1:28, não avança mais. custou-me perceber tudo, não tem legendas, mas como os olhos também percebem e a música ajuda a perceber correu tudo bem. adorei as diferentes narrativas por dentro da narrativa como se houvesse sempre, e há, um olho de judas à espreita para espreitar o próprio judas – animal que só descansa, incansável, quando nos faz mal. o medo é apenas filho da barbárie, escudo protector, compreendo-o, embalo-o, até adormecer para sempre. adorei, adorei, adorei
em portugal sindicato é conotado com comunismo, no resto do mundo a conotação é mafia.
pronto , olinda , não me dirá que não percebe español , pois não?
https://cuevana2.la/pelicula/the-angry-silence-3839951/
este link é pró Valupi
https://www.plex.tv/
free free montes de filmes
perceber tudo na perfeição, yo, percebo em português que é a minha língua para pensar com todas as particularidades que ela tem. pensar em português é diferente, é-me melhor, é como quero.
Sra. yo, entrei no link para ver o filme em espanhol, subscrevi com mail e senha, mas apareceu-me um alerta a vermelho informando que o site é altamente perigoso, oferecendo alternativa de “voltar”, Foi o que fiz. Agradeço-lhe na mesma.
são sites que não pagam protecção à mafia dos sindicatos cibernéticos, quando são aquerosos à pesca da tua senha bancária não mostram alertas nem falam em altamentes. normalmente a alternativa “voltar” na linguagem da pirataria quer dizer “aceitar”. não deixa de ser curioso estares preocupado com pirataria quando pretendes aceder a conteúdos piratas.
escusas de agradecer.
desculpe , Fernando , já percebi que o cuevana é pirata. mas o que está em inglês é legal.
“no resto do mundo a conotação é mafia”
heheheheh a fora como algumas pessoas alardeam a sua ignorânica é espectacular