Mafalda Anjos, há duas semanas, assinou um editorial onde se queixa dos malvados do Governo e dos malandros dos políticos, acabando a reconhecer que existe “uma intoxicação da opinião pública” que destrói a “moderação e a reflexão” e leva à tirania das “trincheiras“. Termina a jurar que com ela é diferente, visto ter “sentido de responsabilidade e dever cívico“, e ainda “coragem“. A peça está aberta: A degradação do ambiente político
Mafalda Anjos, por ser a actual directora da Visão, é uma das poucas pessoas em Portugal a ter grande poder editorial. A revista sai à maneira dela, para isso foi escolhida e será muito bem paga dada a importância e dificuldade do cargo, para mais num título que se pretende de referência no jornalismo. Donde, ver o seu compromisso com uma imprensa capaz de “apreciar“, “contextualizar” e “analisar” dá vontade de abrir um Dom Pérignon para celebrar efusivamente.
Só que há aqui uma chatice. Esta Mafalda Anjos é a mesma que fez isto: O hábito da pulhice. Imagino-a, nos dias e semanas seguintes à publicação, a sentir-se em êxtase com as consequências políticas e sociológicas dessa capa. Aliás, aposto os 10 euros que tenho no bolso como a considera a melhor capa da sua vida, desde Dezembro não adormecendo sem dar uma última mirada ao exemplar na mesinha de cabeceira. Estará ufana por ter aprovado, e quiçá concebido ou encomendado, uma das peças mais tóxicas alguma vez produzidas na comunicação social portuguesa — dada a sofisticação da deturpação feita às palavras e imagem de um primeiro-ministro em funções. O resultado pretendido foi unicamente o de atiçar os profissionais que vivem “do oportunismo e da exploração dos medos e ressentimentos momentâneos“, os que fazem política “à boleia da polémica que está nas trends do Twitter“, toda essa “opinião fácil, extremada, julgadora, cabalística e, na maior parte das vezes, irresponsável” que o editorial acima vitupera.
Conclusão? Os editorialistas são muito bem pagos, e alguém paga para que sejam estes.
a visão faz parte daquele pacote envenenado que o tio balsas deu ao delgado par aliviar os custos e endividamento da impresa. parece que coisa não está a correr bem, já vai em 11 milhões de prejuízo, mas todos os anos apresenta uns lucros marginais para os bancos justificarem o que lá metem. o papel da mafalda é dizer coisas que agradam por um lado ao benemérito balsemão, credores, anunciantes e pelo outro ao fisco, governo, gestores de subsídios, fundos para ajudar na crise e gajos que acreditam que aquilo é uma revista de esquerda.
há muitos, seu palerma
que pena não teres conseguido avisar o costa antes de ele aceitar a entrevista
e na semana passada falhou-te outra vez porque ele foi escrever ao observador
o gajo tem tanto azar
A Visão , revista de esquerda ?
Alguém anda a confundir filmes cómicos com desenhos animados…
a senhora usou photoshop ? inventou as palavras? malandra.
Começo a duvidar se o pseudónimo Valupi abriga uma só identidade. Com efeito, atendendo à qualidade e natureza dos textos que assina, não me parece despropositado pensar que há pelo menos dois “Valupi” que usam esse nome: um, o intelectual, o que pensa, o que dá o tópico e o outro(s), que gere o expediente do blog e responde às objecções dos seus leitores. O primeiro é inteligente, analítico, racional, em suma pensa bem, mesmo que dele se discorde; o segundo é básico e irracional naquilo que escreve e, mesmo ameaçando que desta vez é que vai abordar as questões que lhe são postas, é incapaz de dar réplica; em suma, não passa de um finório (suspeito que é apenas o “controleiro” da coisa, que por essas bandas também os há…). Admito que não basta o que acabo de dizer para dar consistência a esta minha tese! Mas, a verdade é eu nunca vi discorrer o primeiro “Valupi”, de modo sério, acerca da guerra: ameaças de que ia fazê-lo, muitas, passar à pratica é que não!
Aliás, este tópico hoje aberto, se qualquer contestação merecer resposta, há-de confirmar esta minha observação; aguardemos.
Ainda, quando em penso em Valupi como uma personalidade una vem-me logo à mente o dever de gritar: Valupi, Mafalda Anjos, Luís Rosa e quejandos, a mesma luta!…
Dito isto, declaro que:
– hoje tirei o dia para picar o sr. Valupi;
– sou muito teimoso;
– deteste sonsos, principalmente os que se disfarçam de bem pensantes;
– penso e falo só em português;
– não sei outras línguas;
– qualquer tradução que eu use é da responsabilidade do google tradutor.
Assim, para fazer a vontade ao sr. Valupi ainda pensei gastar um euro na assinatura do “Die Zeit”, mas depois pensei: esse euro faz-me falta para tomar um café e, de qualquer modo, não vai valer-me de nada, pois vou ter como resposta que eu não falo alemão, e que assim não vale! (aprendi com a experiência do sr. MRocha; que também me permitiu perceber como se publicitam competências: não sei se repararam que Valupi lê em alemão, por isso é que se considera o fiel depositário das palavras de Merckel).
Mas eu, que como já disse, sou muito teimoso, vou socorrer-me das palavras de outro, não sei se “putinista” (fico à espera da suprema qualificação do sr. Valupi), e aponto à seguinte fonte:
https://mearsheimer.substack.com/p/the-darkness-ahead-where-the-ukraine
Para facilitar ao Valupi a classificação da pessoa em causa copiei da Wikipédia:
“John J. Mearsheimer (Brooklyn, Nova York, 14 de dezembro de 1947) é um professor de ciência política e teórico das relações internacionais norte-americano ligado à Universidade de Chicago, conhecido por seu livro A Tragédia da Política das Grandes Potências (The Tragedy of Great Power Politics, em inglês) lançado em 2001, sobre o realismo ofensivo.
Graduou-se na Academia Militar dos Estados Unidos em 1970 e serviu por 5 anos como Oficial da Força Aérea Americana, chegando ao posto de capitão.
Mearsheimer é também co-autor (com Stephen Walt) de The Israel Lobby and U.S. Foreign Policy[3] (“O Lobby de Israel e a Política Externa dos Estados Unidos”), de 2007.[4][5]
Seu livro de 2011 Why Leaders Lie: The Truth About Lying in International Politics (Por que os Líderes Mentem: A Verdade sobre a Mentira na Política Internacional) foi descrito como um catálogo das “mentiras que as nações contam umas às outras”.[6] Numa entrevista ao The Boston Globe, o entrevistador resumiu o comportamento dos políticos, segundo o livro, nos seguintes termos: “Minta seletivamente, minta bem e sobretudo seja bom no que você faz”. Mearsheimer concordou: “Sim. Fico triste em dizer que é verdade”.[7]”
Ora, escreveu o dito senhor (vai em inglês – na esperança de que o destinatário perceba a língua – e e em português com as condicionantes na tradução que atrás referi).
“Há uma razão final pela qual um acordo de paz duradouro não é factível. Os líderes russos não confiam nem na Ucrânia nem no Ocidente para negociar de boa fé, o que não significa que os líderes ucranianos e ocidentais confiem em seus equivalentes russos. A falta de confiança é evidente de todos os lados, mas é especialmente aguda da parte de Moscou por causa de um conjunto recente de revelações.
(There is a final reason why a lasting peace agreement is not doable. Russian leaders do not trust either Ukraine or the West to negotiate in good faith, which is not to imply that Ukrainian and Western leaders trust their Russian counterparts. Lack of trust is evident on all sides, but it is especially acute on Moscow’s part because of a recent set of revelations.)
A fonte do problema é o que aconteceu nas negociações sobre o Acordo de Minsk II de 2015, que foi uma estrutura para encerrar o conflito no Donbass. O presidente francês, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel, desempenharam o papel central na concepção dessa estrutura, embora tenham consultado extensivamente Putin e o presidente ucraniano, Petro Poroshenko. Esses quatro indivíduos também foram os principais atores nas negociações subsequentes. Há pouca dúvida de que Putin estava comprometido em fazer Minsk funcionar. Mas Hollande, Merkel e Poroshenko – assim como Zelensky – deixaram claro que não estavam interessados em implementar Minsk, mas viram nisso uma oportunidade de ganhar tempo para a Ucrânia fortalecer suas forças armadas para que pudesse lidar com a insurreição no Donbass. …
Como disse Merkel ao Die Zeit , foi “uma tentativa de dar tempo à Ucrânia… para se tornar mais forte.”, it was “an attempt to give Ukraine time … to become stronger.”)
(The source of the problem is what happened in the negotiations over the 2015 Minsk II Agreement, which was a framework for shutting down the conflict in the Donbass. French President Francois Hollande and German Chancellor Angela Merkel played the central role is designing that framework, although they consulted extensively with both Putin and Ukrainian President Petro Poroshenko. Those four individuals were also the key players in the subsequent negotiations. There is little doubt that Putin was committed to making Minsk work. But Hollande, Merkel, and Poroshenko – as well as Zelensky – have all made it clear that they were not interested in implementing Minsk, but instead saw it as an opportunity to buy time for Ukraine to build up its military so that it could deal with the insurrection in the Donbass.
Da mesma forma, Poroshenko disse: “Nosso objetivo era, primeiro, parar a ameaça, ou pelo menos atrasar a guerra – garantir oito anos para restaurar o crescimento econômico e criar forças armadas poderosas”.
(Similarly, Poroshenko said, “Our goal was to, first, stop the threat, or at least to delay the war — to secure eight years to restore economic growth and create powerful armed forces.”)”.
À sua inteligente consideração, sr. Valupi.
O crocodilo não pratica a farsa, não engana ninguém, pois para ele as lágrimas são sentidas e verdadeiras ao contrário da crocodila&cª. para quem as lágrimas são verdadeiramente o “hábito da pulhice” ou a tentativa de racionalizar a falsidade para lhe dar ares de verdade e enganar leitores ignorantes enquanto agrada o dono para ser bem paga.
São tão retrógrados que continuam desejando, talvez que através da atual novidade do IA , regressar ao tempo pré-Galileu da imobilidade.
JA, podes continuar a despejar propaganda putinista nestas caixas de comentários até que o Inferno congele, que não pagas mais por isso. Antes passares aqui os teus dias a teclar do que ires para a rua incomodar quem passa.
Quanto às declarações de Hollande e Merkel que trouxeste por veres nelas algo muito importante para as tuas crenças, continuas a admitir que não as conheces na versão original e contextual. Vou tentar, em três pinceladas grossas, explicar-te qual é o problema para os teus argumentos que daí decorre.
Primeiro, enquanto não as conheceres não sabes se as versões que te estão a servir são correctas. Ou seja, não sabes se falta alguma palavra, ou há palavras a mais, ou se a tradução é a que oferece mais credibilidade.
Segundo, ao não conheceres das entrevistas ou discursos o que foi dito antes e depois das passagens seleccionadas para a propaganda putinista, ficas sem poder entender o sentido adequado de quem falou pois te falta o contexto completo. Com certeza não terás dificuldade em perceber porquê, perspicaz como és.
Terceiro, ao te recusares a encontrar as declarações originais, mostras que não estás preocupado com a verdade. O que te interessa é só a confirmação das tuas crenças, o que leva a estares reduzido a ser um fantoche da propaganda putinista.
Pensar pela própria cabeça é difícil, daí os invasores da Ucrânia te servirem a papinha mental pronta a engolir.
eu não sei onde vão buscar estes biqueirões, como diz o meu pai, para altos cargos em jornais e revistas e televisões. mas hão-de vir de um catre qualquer – catre de motel de luxo, obviamente. a mofo cheira ela, amofodeu-lhe. !ai! que riso
“Costa, vai a Évora”
Não foi e não houve problema…
Sobre o comentário de Valupi às 15:49.
Dado que as declarações de Merkel , Hollande e Pereshenko foram amplamente difundidas e comentadas na imprensa internacional nos termos em que JA as transcreve, pergunto: se não tivessem correspondência na intenção com que foram proferidas, não teria havido algum tipo de desmentido dos seus autores ? Alguém deu por ele? Não ? Devemos então concluir que a imprensa de referência está controlada por putinistas ?
Quanto à insistência no “contexto”: eu percebo o ponto, que é o seguinte: Merkel deixa subentendido que se não houvesse acordo ( Minsk ) a Rússia invadiria a Ucrânia logo no dia seguinte, e é nessa suposta suposição que fundamenta a decisão de assinar um acordo de fazer de conta. Mas como essa teoria só transparece à posteriori, qual a prova do algodão para aferir se se tratava de um convicção em contexto ou de mera justificação para gerir danos de imagem face aos desenvolvimentos posteriores ? A manutenção e desenvolvimento dos acordos de cooperação bilateral que entretanto manteve com a Rússia, apontariam em que sentido ? Ou há alguém com um módico de honestidade intelectual que acredite que a Alemanha continuou a investir em projetos como os do Nort Stream para “dar tempo à Ucránia para se fortalecer “?
PS: se o comentário em causa estivesse assinado pela Mafalda Anjos, seria mais fácil de entender – a senhora é paga.
Parece
Caro sr. Valupi, em primeiro lugar quero dizer-lhe que, como eu esperava confirmar, agora posso considera-lo uma entidade múltipla. Assim, por facilidade de comunicação, permita-me que o trate apenas por sr. Pseudónimo. É que,
se fosse o Valupi sóbrio e inteligente, que escreveu o tópico original, diria agora que J.J. Mearsheimer é
um declarado putinista e explicaria as razões da sua afirmação. Podia até nem se dar ao trabalho de me facilitar a vida, dando-me a sua versão dos factos e a tradução da entrevista de Merckel (assim ao estilo professoral: – trabalha coirão que é assim que podes aprender!), mas não deixaria que os seus créditos intelectuais lhe caíssem na lama. Mas, esse Valupi já estará longe, esgotou-se no próprio acto de escrever a matriz, delegando o resto no bronco de serviço aos comentários.
Como lhe disse, sr. Pseudónimo, hoje tenho todo o tempo do mundo para dialogar consigo e se você é uma pessoa benfazeja, na sua natureza diversa, conforme o que apregoa, permita-me que lhe tome mais um tempinho, fazendo, também eu o papel de chico-esperto: diga-me, em resposta simples, ao seu estilo de sim ou não: J.J.Mearsheimer é putinista?
Grato pelo seu bom coração, “pela boca morre o peixe”. Desculpe qualquer coisinha!
Sr. MRocha estou de acordo consigo quando fala em controle de danos de imagem por parte de Merkel, mas também aí pode afirmar-se que “pela boca morre o peixe”, sendo que tais declarações servem elas próprias para mostrar a confusão estratégia em que a UE entrou. Contudo esse não é o cerne da discussão com o Sr. Valupi.
O Valupi tem uma paciência do cara…, perdão, de um santo mártir, para aturar e dar palco e espaço a maduros que parece não fazerem a menor ideia do que estão a querer impingir-nos (talvez porque não perceberam o que leram – isto admitindo que leram ) enquanto martirizam as teclas.
Em tempo e a despropósito da “papinha mental pronta a engolir “.
E a narrativa da “ordem internacional baseada em regras” argumentada para condenar a invasão, será o quê ? Haverá ingenuidade capaz de assimilar que chegamos ao “fim da história” da geoplolitica ? Que as fronteiras existentes são as definitivas e que o mundinho tal qual o conhecemos hoje se manterá imutável ad aeternum ? Como é que ainda há quem acredite que não são os interesses dos poderosos quem escreve as regras e que elas serão reescritas sempre que novos poderes se impuserem? Se amanhã Daniel Ortega assinasse um acordo de cooperação militar com a China, incluindo a instalação de bases na Nicarágua, haverá mesmo quem pense que haveria alguma “regra” na “ordem internacional” que impedisse os marines de aterrar em Managua logo neste fds ?
MRocha, apreciei o teu comentário onde reconheces que o sentido das palavras de Merkel é defensivo e não ofensivo. Ou seja, ela refere-se a uma situação de emergência, após a anexação da Crimeia pela Rússia, onde a intenção de conquistar território para a glória de Putin já não era uma suspeita, era um facto. Donde, caso a Ucrânia quisesse ter uma possibilidade qualquer de resistir à provável invasão completa teria de negociar um tipo de cedência da sua soberania sobre o território já perdido para a Rússia. Repara: tu concordas que o contexto remete para a ideia que a Ucrânia faz um acordo antecipando que ele irá ser violado num futuro próximo pelo invasor Putin, não que a Ucrânia tentou ganhar tempo para se armar e concretizar o genial plano de invadir a Rússia e roubar-lhe território.
Depois acrescentas processos de intenções, mas mais uma vez acenas que reconheces ter sido a estratégia de Merkel (portanto, da União Europeia) a de tentar garantir a paz na Europa através de negócios gigantes com a Rússia, dessa forma contendo o apetite imperialista de Putin. Em suma, pareces-me saudavelmente confuso.
__
JA, podes estrebuchar à-vontade que o teu estatuto permanece sem alteração: continuas a ser um fantoche putinista enquanto não começares a pensar pela tua própria cabeça.
!ah! mas então isso quer dizer que a cabeça do JA, rachadinha, é filha de putin. !ai! que riso
«tu concordas que o contexto remete para a ideia que a Ucrânia faz um acordo antecipando que ele irá ser violado num futuro próximo»
Não, rapaz, não concordo. Questiono se seria uma convicção em contexto ou uma desculpa à posteriori. No mais fabricas cenários com base em processos de intensões que não tens como demonstrar. Facto são as declarações. E a demonstração de que a hipocrisia não é monopólio de ninguém .
O que aceito sem discussão é outra coisa: a Rússia só não bloquearia a adesão da Ucrânia à NATO se não pudesse, pela simples razão de haver limites para aquilo que as grandes potências estão dispostas a tolerar, exatamente como têm feito os USA por todo o mundo sempre que são postos em causa os seus interessas. Podemos gostar ou odiar, mas é da vida! Partir daí para dividir o mundo em “bons” e “maus” já é doutra esfera. Podemos chamar-lhe ingenuidade, estupidez, ou má-fé, conforme os casos, e não são sinónimos. Obviamente que quando a suposta argumentação estabelece como prioridade denegrir o oponente, ou responde a alhos com bugalhos, como foi o caso do dominio da lingua de Goethe, isso entra noutro campeonato.
Concluindo, e parafraseando Carlos Matos Gomes: vassalos, seremos; mas não havia necessidade de sermos ridículos!
MRocha, conversar com fanáticos é demorado. No caso do teu fanatismo, foi preciso esperar vários meses para passares do nível de alemão de praia para o contexto das declarações de Merkel.
Agora vens com a NATO. Tenho uma novidade para ti: a Ucrânia não faz parte dessa organização defensiva, mas se já lá estivesse não haveria assassinos de Putin a destruírem esse país e a matarem a sua juventude ou quem calhe.
«a Ucrânia não faz parte dessa organização defensiva ( da NATO )»
Pois, sim, querido ! Eu também não sou casado com a senhora com quem durmo há 25 anos.
E quanto à parte “defensiva” logo me dirás que raios esteve essa “organização” a defender no Afeganistão.
Relativamente ao meu fanatismo, como já te disse, ataques pessoais, só aceito pessoalmente . E também sabes onde os podes verbalizar presencialmente.
Sr. Pseudónimo minor (Valupi-2), a sua confusão é tal, que facilmente o leva a mania das grandezas, arrogando-se já o poder de conceder “estatutos”! Pela minha parte, registo mais esta sua tirada fascistoide e tenho o gosto de poder contribuir para desmascarar esta sua faceta. Afinal, continua a ser difícil esta luta pela liberdade, num tempo em que é mais complicado
detectar onde o seu inimigo se acoita (mesmo que apenas nas ideias mais simples). Para o “Botas” o lema era “quem não é por mim é contra mim”. No seu caso o princípio é o mesmo, só que finge que gosta de discutir! Nem percebe o modo rasteiro como cacareja! Pela minha parte, já pouco mais podendo fazer, atribuo-me o dever da luta cívica pelos ideais luminosos de ABRIL!
E, então, Mearsheimer
é putinista? Sim, ou não?
MRocha, irei lá ter. Vai abrindo o garrafão.
__
JA, não estamos em Abril. Está difícil acertares uma hoje.
Abril é coisa que pouco lhe diz , não é? Tão, inteligente se quer e nem entende que a luta pela liberdade é sempre actual, como bem se prova pelo que se passa á nossa volta. É esse seu lado vesgo que não o deixa ver quão próximo se posiciona de Mafaldas e que tais, levando-o aos mesmos caminhos! Com ideias tão modernas, deve ser das borbulhas intelectuais que ainda o afetarão !
E o Mearsheimer é putinista, ou não?
Desculpe, mas se você pode riscar o disco, eu também posso. Como lhe disse, hoje tirei o dia para o aborrecer! Se não aguentar, faça, abertamente, de “Botas”, risque-me do seu pedaço.
Não esquecer o “Memorando de Budapeste” de 1994
Por exemplo, aqui: https://www.brookings.edu/articles/why-care-about-ukraine-and-the-budapest-memorandum/
“…In the 1994 Budapest Memorandum, the United States, Russia, and Britain committed “to respect the independence and sovereignty and the existing borders of Ukraine” and “to refrain from the threat or use of force” against the country. Those assurances played a key role in persuading the Ukrainian government in Kyiv to give up what amounted to the world’s third largest nuclear arsenal, consisting of some 1,900 strategic nuclear warheads…”
Coitada da Olinda, no meio de tanto tiroteio, nem com o cavalo acabará por casar.
Assim sendo, resta-lhe ficar com o Dr. Doxey e entrar no negócio do elixir.
são divertidíssimos: o MRocha, incapaz de chamar à senhora com quem dorme há vinte e cinco anos minha mulher – refere-se a ela como uma mera almofada de palha onde deita os cornos, como se fosse a mesma coisa, e propõe um duelo ; o outro, JA, compara a guerra de putin à revolução dos cravos chamando-lhe liberdade.
acabei de meter mais uma ficha nos carrinhos de choque. !ai! que riso
é as lágrimas da crocodila e a risada aguda e alta das hienas “dominadas” -:)
Estás te a esquecer que uma das principais razões da guerra foi a falta de neutralidade da ucrania. Tu atiras: “mas um povo nao pode autodeterminar se quer desenvolver relaçoes com o “ocidente” e pertencer as suas organizações?” ; a resposta é não. há um exemplo aqui ao lado que é a catalunha.
DEsvalorizas a instabilidade que o gigantesco alargamento da nato em 2004 causou. a Russia sempre manifestou preocupações com isso.
é inegavel que a russia seja culpada da guerra, acho é que não podemos ignorar que outros países desempenharam um papel na escalada de tensões.
a russia teve o principal papel no começo da guerra.
o que seria uma questão regional escalou significativamente. neste momento, a nato está só a prolongar a dimensão da guerra e a torná-la uma questão existencial para a russia, o maior país do mundo. Na questão da catalunha, os “fracos” perderam. a ucrania ,lamentavelmente para eles, é a catalunha.
Só para concluir, tu não reparas que todo o teu argumento assenta em especulação e às vezes com uma ironia de algum mau-gosto: ” não que a Ucrânia tentou ganhar tempo para se armar e concretizar o genial plano de invadir a Rússia e roubar-lhe território.”
Olinda já pensaste que há milhões de mulheres que gostam de ser tratadas assim ? – estou só a imaginar..
tu gostas de parecer mais “pura” do que os outros, mas revelas mts vezes certas obsessões e complexos um bocado esquisitos.
Repara, agora ao escrever isto pensei, ” esta frase tem dois nomes de géneros diferentes, o adjetivo no final deve concordar com qual deles ? para ti isto é análise profunda, cada um com a sua panca.
ao mesmo tempo es sensivel e implacável, acho isso muito fascinante. devias, para teu bem, moderar em algumas coisas ( sobretudo nas negativas) e não seres tão inabalável em algumas coisas que acreditas.
não trago nada de jeito, mas a tua disposiçao para tentar compreender a guerra como um todo está ao nivel disto:
https://cnnportugal.iol.pt/videos/pode-ser-uma-questao-de-espionagem-e-de-seguranca-nacional-mafalda-anjos-sobre-as-ligacoes-russas-no-pais/6275878a0cf26256cd229cc5
No link deixado às 2:21 pelo Eduardo Ricardo, que nos oferece D. Mafalda Anjos a desbobinar sobre a Ucrânia, e comparando-o com a pensância valupiana, percebemos que a aversão à Moscóvia é a mesma, o primarismo ignorante é igual e a necessidade de saber mais causadora de urticária, no mínimo, ou de um furúnculo crónico no cu, no máximo. Les beaux esprits se rencontrent, Mafalda e Valupi são irmãos espirituais. A aversão do Valupi à madama é, assim, legítimo motivo de perplexidade. O melhor mesmo é que se deixem de fingimentos, dêem cambalhotas na palha juntos, procriem em abundância e alimentem patrioticamente as trincheiras do cabo da Roca com numerosa e bem municiada prole. A organização defensiva agradece e a Moscóvia treme! Brrrrrrrrrr!
vai ser o titulo do próximo post sobre a direita decadente e os meios de comunicação domesticados
Thats all falks!, Eduardo Ricardo e yo e milhões de mulheres e homens: !ai! que riso
Gerontocracia soviética:
https://twitter.com/WallStreetSilv/status/1684272379424301073?s=20
A burricância ignorante armada ao pingarelho.
https://youtu.be/b9434BoGkNQ
já tinha reparado que os sonsos têm em comum a visão afunilada sobre o conflito. no fundo nem sequer pensam no assunto, mantêm a opinião “certificada” como boazinha com medo de levarem com pedras. sonsos e covardes.
Eduardo Ricardo, a “falta de neutralidade” quer dizer o quê? Aguardo a tua clarividente explicação.
Para falares da invasão pela Rússia da Ucrânia, país soberano, tens de passar na Catalunha, comunidade autónoma da Espanha? Diria que não estás procupado com a destruíção da Ucrânia e matança da sua gente a mando de Putin, estás é em modo de passeio.
A mando de Putin tambem morrem muitos russos. Estou muito preocupado com a destruição da Ucrânia e dos milhares de mortos e feridos. Por isso sou contra o envio de armamento para a ucrania que mais tarde ou mais cedo irá cessar. E já que isso será certo, mais vale parar de enviar armas agora. É que a teoria de “enfraquecer a Rússia” (que só por si expõe um lado sombrio dos EUA) é só isso, uma teoria que só especula. A guerra está é a endurece los. A mim parece me óbvio.
Eu não estou é preocupado se kerson, zaporijia, donestks, luganks (lamento pela ortografia errada) fazem parte da Rússia ou da Ucrânia ou se são independentes. Isso a mim não me diz nada.
Quando falo da neutralidade ucraniana tenho que te pedir um favor. Tenta compreender o lado russo e toda a psicologia que afeta os russos. Desde a maneira como olham para a segurança e para a identidade.
“Para falares da invasão pela Rússia da Ucrânia, país soberano, tens de passar pelo Condado Portucalense, pertencente ao Reino de Leão?”
“Para falares da invasão pela Rússia da Ucrânia, país soberano, tens de passar por Portugal, pertencente de jure à União Ibérica, governada pelos reis de Espanha?”
“Para falares da invasão pela Rússia da Ucrânia, país soberano, tens de passar por Angola, Moçambique e Guiné, províncias ulltramarinas portuguesas? Diria que estás demasiado procupado com a ocupação e destruição das províncias ultramarinas de Angola, Moçambique e Guiné e matança da sua gente a mando do Portugal soberano de Salazar e Caetano, que não punham lá os pés nem em modo de passeio.”
E, logo por acaso, não fosse o Reino de Espanha não ter forças militares suficientes para lidar simultaneamente com as veleidades independentistas de Portugal e da Catalunha e ter optado por fixar as garras na segunda, azar de que beneficiou o primeiro, hoje teríamos a felicidade de viver em “Portugal, comunidade autónoma da Espanha”, olhando com inveja para a República da Catalunha, membro de direito da Organização das Nações Unidas e, quiçá, da União Europeia, fidelíssima colónia do indispensável e excepcional império dos Estados Unidos da América. Oh yeah!
Eduardo Ricardo, estás a dizer que não se deve ajudar a Ucrânia a defender-se do atacante e invasor por causa da psicologia e identidade dos russos.
Isso faz de ti um aliado de Putin, em versão choné.
mais valia o Eduardo Ricardo ser flautista medieval, esse choné. e mais coisas. !ai! que riso. mas agora tenho de dormir a correr para chegar a amanhã.
Depois de umas atléticas braçadas na piscina olímpica da narrativa, nada como uma boa chuveirada de realidade para não ficar com os tomatinhos encarquilhados. Aí vai água:
https://youtu.be/hatraUs9cYY
Eduardo Ricardo, estás a dizer que não se deve ajudar o Iraque a defender-se do atacante e invasor por causa da psicologia e identidade dos Americanos.
Isso faz de ti um aliado de Bush, em versão choné
o jp mas eu nunca usei o argumento “os Eua invadiram o Iraque logo a russia tem legitimidade para invadir a ucrânia”. Ainda que aceite do ponto de vista russo esta comparação como não sendo de todo uma falsa comparação … (sim, aceito por que eu sou um “putinista” etc)
o ponto não é esse. que eu saiba o iraque não partilha fronteiras com os EUA. epá mas para o teu argumento partilha. porque o teu argumento é uma mescla de coisas q não têm nada a ver umas com as outras e depois fazes perguntas que sinceramente não sei responder.
Os Eua demoraram 20 dias a neutralizar o iraque, como seria sequer imaginável alguém apoiar o Iraque contra tamanho poder ? e o facto de eu perguntar isso, significa que sou um aliado de bush ?
Eduardo estava a ser irónico, usando o argumento do val.
Só tenho pena, de não haver este levantamento moral na altura. Aplicar um sem numero de sanções, congelar bens americanos e utiliza-los para reconstruir o Iraque, emitir mandado de captura do então presidente George Bush.
Ás tantas podia (ou não) servir de dissuasor desta invasão á Ucrânia pelos Russos.
Ah desculpa lá, não sabia q também eras putinista