«"Nós não estamos a perceber bem qual é a lógica disto", começa por referir Manuel Ramos Soares. "Se nos querem empurrar para um momento de crispação e de conflito institucional entre os juízes e o poder político nos próximos anos, numa altura em que vão estar em julgamento processos muito importantes, nós achamos que é muito negativo e vamos resistir até ao último momento. Mas a ideia com que ficamos é que estão a querer empurrar-nos para isso", aponta o presidente da ASJP.
Questionado se os grandes processos em curso, como o da Operação Marquês, podem sair afetados, Manuel Ramos Soares diz que não. Ainda assim, fica a advertência: "Vamos ter em julgamento um conjunto de processos em que se põe no banco dos réus pessoas que têm ou tiveram responsabilidades políticas importantes. Era bom para o processo, para a imagem da justiça e para a perceção social que os nossos concidadãos têm sobre o trabalho dos políticos e dos juízes, que houvesse paz e tranquilidade. Era muito simples: bastava que se sentassem a falar de forma aberta e honesta".»
Valupi,
Bem que podias começar a colher sensibilidades sobre quem será o próximo alvo das corporações. Agora que já têm em carteira dois ministros, aceitam-se apostas sobre quem será o seguinte. O teu post sugere que poderia ser a MJustiça. Mas, por mim, punha as minhas fichas no MSaúde. Afinal até já temos o caso das criancinhas nos contendores do H S João. Isto com mais um jeito até se compõe.
Dêem-lhes dinheiro.
Dêem-lhes um bom aumento e os problemas resolvem-se de uma penada.
Baixem-lhes o salário.
E 20 chicotadas.