Se o João Miguel Tavares elogia, como hoje, os telejornais da Manuela Moura Guedes em 2009, acusando Sócrates de ter querido acabar com a liberdade jornalística ao “exterminar o espaço noticioso mais influente do país“, convém alguém mostrar-lhe a figura ridícula e o espectáculo penoso que essa mulher faz/dá agora na SIC uma vez por semana. A sério que esta mulher era um baluarte da qualidade jornalística? Como explicar então a “degradação”? Foi o Sócrates? Foi o trauma? A CMTV de hoje não será mais o equiparável daquele “espaço”? Receio bem que seja hoje “o mais influente”…
Este colunista é de facto tão ridículo e tão bom como a senhora Guedes. A verdade, ó Tavares, é que a qualidade não se perde e, a partir de certa idade, não se ganha.
Assim, talvez em homenagem ao dia das bruxas, a paranóia deste caluniador do Público leva-o hoje a “soltar mesmo a franga”, fazendo o pleno dos seus fantasmas:
“A opção estava muito longe de ser evidente, mas sendo ela tão evidente para tantos portugueses, eu não percebo como é que as mesmas pessoas que hoje têm tantas certezas sobre o futuro do Brasil tinham tão poucas certezas sobre o Portugal de 2009, quando José Sócrates tinha acabado de exterminar o espaço noticioso mais influente do país, estava a tentar comprar o canal de televisão mais visto de Portugal, tinha sob o seu controlo a CGD e o BCP (do BES ainda não se sabia a missa a metade), fazia o que queria na PT, era acusado de corrupção no caso Freeport, tinha atrás de si um rasto infindável de suspeitas nunca justificadas, perseguia professores por causa de anedotas, processava jornalistas por dá cá aquela palha, tinha os serviços secretos na mão, namorava Hugo Chávez e Khadafi, espalhava insultos e grosserias através de blogues amigos e ministros desbocados (hoje grandes referências institucionais da nação), manipulava informações via Câmara Corporativa, controlava a ERC de forma obscena, colocava o arquivador-mor na Procuradoria-Geral da República, e por aí fora.”
Ena pá! Sim senhor. Vivemos numa ditadura implacável e ninguém deu por nada.
a qualidade […] a partir de certa idade, não se ganha
Pois. Uma verdade cruel.
Nos pontos indicados estamos muito melhor do que em 2009! Há muito mais pluralismo na media e menos xungaria, temos a banca em mãos nacionais e não controlada por chineses, espanhóis ou especuladores de ocasião, A PT, a Cimpor, a EDP, a REN, a Fidelidade, entre outras… estão contribuindo com dividendos e alavanca tecnológica para a economia portuguesa e não para o Partido Comunista Chinês ou para as Forças Armadas da Turquia, a Líbia é um país próspero , sem a anarquia de outrora, a Venezuela idem! Sócrates foi um corrupto ladrão, beneficiou a indústria papeleira que hoje é quase a única coisa que brilha na Bolsa portuguesa, empurrou o país para esse crime das energias renováveis, deu continuidade decisiva a esse desastre do Alqueva, e tantos projectos malignos, o Magalhães, copiado nos EUA, o Simplex, autoestradas que deram qualidade de vida e colocaram no mapa do turismo regiões remotas do interior, Novas Oportunidades para adultos, Escolas de primeiro mundo,… Um bandido! Precisavamos de governantes como João Miguel Tavares e Manuela Moura Guedes. Esses sim, mostram qualidade e integridade no trabalho que fazem, não mamam na teta do populismo fácil e da memetização de chavões odiosos!
Lucas Galuxo.
cuidado que o Tavares ainda é capaz de acreditar !
Nada mais posso dizer que tão bem dito seja.
Lucas Galuxo sabe sintetizar.
São mesmo duas criaturas medonhas de cabeça doente e, muito muito muito feias.