Nas mesmas declarações em que afirmam que o Governo deve ser remodelado, elementos do CDS presentes na reunião da comissão política do partido afirmam também que uma crise no executivo neste momento seria tudo menos desejável (Telmo Correia). A isto chama-se pressão insuportável sobre a outra força da coligação, então não? E o que dizer da exigência de substituição de Álvaro Santos Pereira e Miguel Relvas mas não a de Vítor Gaspar? Se acham, como dizem, que a austeridade foi longe demais e as medidas governamentais descuraram a economia, parece-me que o responsável por isso tem a cara do Ministro das Finanças, ou não? Olhando para as contas públicas, que satisfação traria aos portugueses e que frescura traria ao Governo a substituição de duas anedotas (sim, motivo para saírem, embora devessem ir acompanhados pelo líder do bando) e a manutenção do ministro que até agora decidiu a política orçamental e o modo de execução do Memorando? Gostais dele, senhores?
tirando o da saúde ninguém sabe o que anda a fazer e vão deixar uma bela herança para nos coçarmos nos próximos 15 anos.
Penélope,
é tudo paleio para entreter o zé pagode e desviar as atenções da cabeça perdida com que este governo está.
Será que a saída do Relvas e do Preira iriam adiantar algo ao descabelado apertar do cinto exigido pelo Gaspar e sustentado pelo Coelho?
Será que é nas relações com a AR que está o problema, ou será na falta de efiiência de um ministro sem dinheiro e sem ideias?
Este é mais um exercício de desgaste em que o CDS é mestre. Cansa o parceiro, respira um pouco mais à vontade, mas deixa ficar o essencial na mesma!